De acordo com a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, o índice de doenças respiratórias aumenta em 40% durante o outono e inverno. Com a chegada da nova estação cresce o registro de doenças infecciosas, inflamatórias e alérgicas transmitidas pelo ar. Um dos motivos é que, com temperaturas mais baixas, as pessoas optam por ambientes fechados, facilitando a contaminação. Outras razões para aumentar o problema são: diminuição da umidade relativa do ar e quedas bruscas de temperatura. Entre as principais enfermidades estão a gripe (que é mais grave e altamente contagiosa) e o resfriado. Também são mais comuns os quadros de otite, bronquite, asma, sinusite, rinite, conjuntivite, faringite e até pneumonias. As crianças estão entre os que mais sofrem, assim como os idosos. Mas os chamados adultos jovens também podem ser infectados. Um estudo da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, feito com 161 crianças da educação infantil, revelou que 43% dos alunos apresentavam pelo menos um vírus em seu aparelho respiratório nessa época do ano. Além do maior registro de casos, as doenças também se apresentam mais graves. Basta estar atento e verá um número maior de pessoas com tosse, espirros e coriza. Além disso, quem fica doente pode apresente mal-estar, dor de cabeça e no corpo, febre e dificuldade para respirar. Diante de sintomas, idosos, adultos ou crianças devem procurar ajuda médica antes de se medicar. Cuide-se para evitar as doenças respiratórias Para evitar ficar doente, ou agravar quadros alérgicos, tome os seguintes cuidados: Mantenha as vacinas sempre em dia; Evite locais fechados e com grandes aglomerações de pessoas; Sempre que possível, deixe janelas abertas para que o ambiente fique arejado; Mesmo com temperaturas mais baixas lembre-se de beber água e se hidratar; Lave as mãos constantemente, especialmente ao frequentar locais públicos; Mantenha uma alimentação saudável e balanceada; Com a baixa umidade do ar espalhe toalhas molhadas pelo ambiente; Em dias de temperaturas baixas use agasalhos adequados; e Quem tem alergia deve se manter afastado de carpetes, cortinas e bichos de pelúcia. Fontes – sites: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (link – Pneumoblog); Terra (link – Saúde); Revista Crescer (link – Saúde); R7 (link – Saúde); Mais Equilíbrio (link – Saúde); e Mulher.com (link – bem-estar)
Aos 82 anos e com doença cardíaca, não podia fazer esforço nem cavalgar. Após passar por cirurgia inovadora, ganhou mais tempo para cuidar da terra e brincar com o bisneto Matéria publicado no Jornal Diário da Região por Millena Grigoleti - Clique aqui para ver a notícia Foto: Johnny Torres 16/3/2018 O agricultor Arlindo Alizon, de 82 anos, estava ansioso para ver o bisneto Isac, de 2 anos, e mal pode esperar dar um mês da cirurgia cardíaca pela qual passou nesta quarta-feira, 14, no Austa, em Rio Preto, para poder cavalgar. Dois dias depois da operação, na sexta, pôde ter alta e voltar para casa em Olímpia para brincar com o pequeno, de quem deve acompanhar o desenvolvimento graças à maior expectativa de vida dada pela técnica inovadora realizada pela primeira vez em Rio Preto em alguém que não tinha válvula no coração. Arlindo não tinha indicação para uma cirurgia cardíaca comum, por isso teria de deixar para sempre os cavalos de lado - a doença que possuía não permite esforços físicos. O idoso tinha estenose aórtica, ou seja, o estreitamento da válvula que impedia o sangue de circular adequadamente. O problema de calcificação aórtica atinge sobretudo idosos, provocando dor no peito, desmaio, falta de ar e morte súbita. Estima-se que 5% das pessoas com mais de 60 anos desenvolverão a doença. Em Rio Preto, isso representa uma população de 3,2 mil pessoas. Do total de doentes, cerca de 30% não terão indicativo para a cirurgia tradicional, em que o peito é aberto e é preciso interromper os batimentos cardíacos. A operação convencional requer coração aberto, sendo necessária a esternotomia (abertura do osso esterno, que fica na frente do músculo cardíaco), em que o peito é separado para o procedimento. O TAVI é a sigla em inglês para implante percutânea de válvula aórtica, indicada para quando o paciente corre risco ao fazer a cirurgia tradicional de implante de válvula. O procedimento comum é arriscado para alguns públicos devido à idade, peso ou doenças prévias, como câncer, problemas renais ou pulmonares. São duas formas de fazer o TAVI, ambas pouco invasivas. A que foi utilizada em Arlindo é fazer uma incisão de milímetros na virilha, pela qual passa um cateter que leva a nova válvula, que é feita de pericárdio bovino e importada dos Estados Unidos, para o local onde há o estreitamento e a implanta ali. A outra é através de um pequeno corte no peito, por onde entra o cateter. Embora ofereça riscos, a técnica cirúrgica minimiza os riscos de complicações, pois o paciente fica menos tempo no hospital. Enquanto com a cirurgia tradicional o tempo de recuperação é de sete a dez dias internado, com o TAVI passa para três a cinco dias - Arlindo ficou ainda menos. Como é feita apenas uma incisão, e não um corte no peito, diminui o risco de quadro infeccioso. O tempo sob anestesia também é menor: de no mínimo três horas para uma hora e quinze minutos. Mais tempo de vida A cirurgia possibilitou maior tempo de vida para Arlindo. A partir do início dos sintomas, o tempo médio de vida é de dois a três anos sem a operação. Para quem, como ele, não podia passar pela cirurgia tradicional devido à idade avançada, não há tratamentos que resolvam o problema, pois a estenose é um algo mecânico que não pode ser efetivamente tratado com remédio. O agricultor gostou da cirurgia. "Não senti nada, um procedimento muito legal, muito bom mesmo. Tomei anestesia geral, quando falou que acabou eu até assustei." Apaixonado pelo campo, trabalha desde os 7 anos. "O finado meu pai gostava de duas coisas, era café e gado." Conta que parou de trabalhar não faz muito tempo, mas mesmo assim não abandona a propriedade onde cultiva cana. "Eu ainda vou para lá, mexo. Os caras plantam alguma coisa estou de cima olhando, ajudando a fazer alguma coisinha. Monto em um trator, roço. Não sou desses caras entregues, faço minhas coisas", orgulha-se. A mulher, dona Vicentina, de 75 anos, tem que frear a vontade de Arlindo trabalhar, junto com o médico, que o alertou que sem a cirurgia e fazendo esforço físico o idoso podia ter problemas. "Eu sou meio abusado, italiano com espanhol. Uma coisa está desorganizada a gente corre para organizar", brinca. Arlindo é pai de quatro filhos e avô de nove netos. Após dois dias no hospital, estava muito ansioso para voltar para casa. Deseja também visitar o sítio, coisa que não faz há três meses. "A vida inteira trabalhei com sítio. Eu gosto, é meu prazer, fui criado lá." O agricultor lembra que tem que fazer repouso. "Foi um procedimento muito especial, não estou sentindo nada. Gostei demais porque é uma coisa muito boa que veio." Entenda O que é a estenose? A estenose é um problema que causa o estreitamento da válvula aórtica. Pode ter causas reumática e congênita, mas a principal é a degenerativa, causada pela idade. Estima-se que 5% das pessoas acima de 60 anos tenham uma calcificação da válvula, o que dificulta a circulação sanguínea. Os sintomas são dor no peito, desmaio e falta de ar. O paciente pode ter um mal súbito e falecer. O tratamento mais eficaz é a cirurgia, pois como o problema é mecânico não pode ser efetivamente tratado com remédios. Como é a cirurgia realizada? O TAVI é a sigla em inglês para implante percutâneo de válvula aórtica. O procedimento pode ser feito de duas maneiras. A primeira, que foi realizada em Rio Preto, é por meio de uma incisão na virilha, pela qual é introduzido o cateter que vai até o coração e implanta a válvula, feita de pericárdio bovino e importada dos Estados Unidos. Na segunda, os médicos fazem uma pequena incisão no peito e introduzem o cateter por ela. Qual o diferencial do TAVI? Alguns pacientes não têm indicação para cirurgia tradicional, como os muito idosos, com problemas renais ou pulmonares, muito magros, ou que já tenham tido câncer ou acidente vascular cerebral. A nova técnica permite fazer um corte menor no paciente e deixá-lo sob anestesia por menos tempo. Com isso, o tempo de recuperação é menor e a pessoa fica menos tempo no hospital, diminuindo o risco de infecções. Diferente da cirurgia tradicional, não é preciso paralisar o coração (por meio de circulação extra corpórea) para colocar a válvula. No TAVI isso é feito com o órgão em funcionamento. Custo é maior, mas compensa Segundo os hemodinamicistas Márcio Santos e Antônio Hélio Pozetti, a cirurgia TAVI custa mais, mas se for observado o valor global - levando-se em conta o tempo de internação e as complicações decorrentes de um procedimento convencional - o valor compensa. "Os dispositivos têm se tornado cada vez mais seguros, os resultados cada vez melhores e encorajadores, então antes o procedimento que era feito para os pacientes de alto risco começou a ser feito para os de risco moderado e a tendência é que evolua e se torne no futuro a escolha para o tratamento da estenose", acredita Pozetti. Também fazem parte da equipe os médicos Luiz Antonio Gubolino e Luciano Trindade. Mesmo sendo menos invasiva, é preciso o mesmo acompanhamento de uma cirurgia tradicional, segundo Santos. É preciso também uma retaguarda hospitalar. Para o caso de algo dar errado e ser necessário abrir o paciente, por exemplo, um centro cirúrgico deve estar disponível. "No dia existia uma mobilização. Centro cirúrgico, anestesista, quatro hemodinamicistas, cardiologia com o ecocardiograma", diz Pozetti. Em Rio Preto, uma cirurgia similar já havia sido feita no Hospital de Base, mas em um paciente que já tinha uma válvula e foi preciso trocar. Pela primeira vez a técnica foi em um paciente que iria implantar a prótese pela primeira vez. (MG)
O AUSTA hospital, com o apoio da AUSTAclínicas e AUSTA ocupacional, realiza a Sipat – Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho, de 12 a 16 de março. Tendo como tema principal “Seu Maior Patrimônio é a Vida... Sua Maior Proteção é a Prevenção”, esta edição 2018 da Semana levará importantes informações e aprendizado aos colaboradores do Grupo AUSTA não só restritas ao ambiente de trabalho, mas também fora dele. “Como ressalta o tema principal, o AUSTA quer o bem estar de nossos colaboradores”, afirma Márcio Albano da Silva, presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). A diversidade de temas marca esta Sipat 2018, que envolve desde a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis até direção defensiva, passando por ergonomia, saúde mental e sustentabilidade. Nesta segunda-feira, na ação intitulada “Dia Saudável”, a prevenção das infecções sexualmente transmissíveis será o foco do cipeiros que, em mesas colocadas em pontos estratégicos do AUSTA hospital, AUSTAclínicas e USI AUSTA, irão abordar os colaboradores e lhes entregar kits com orientações, nos três turnos de trabalho. Terça-feira, a engenheira ambiental Larissa Siqueira, do Grupo Faria, um dos três palestrantes convidados pelo AUSTA, falará sobre “Sustentabilidade” em dois horários: das 10h às 11h e das 15h às 16h. Todas as palestras acontecerão no anfiteatro do AUSTA. Quarta-feira, a “Saúde Mental” é tema da palestra que o psicólogo e consultor Rafael Primo ministrará em três horários: 9h30 às 10h30, 15h às 16h e 19h30 às 20h30. Quinta-feira, pausa para as palestras, mas com outra ação muito importante. Profissionais da UNIP circularão pelo Grupo AUSTA orientando os colaboradores sobre as posições ergonomicamente corretas a adotar durante as atividades de trabalho. Além destas valiosas informações para se evitar problemas ergonômicos, eles entregarão folders sobre o assunto. A Sipat 2018 chega ao fim na sexta-feira com a palestra do engenheiro civil Pedro Romeiro, coordenador do Departamento de Educação para o Trânsito da Prefeitura de Rio Preto, que abordará a “Direção Defensiva”, das 10h às 11h e das 15h às 16h. A Diretoria do Grupo AUSTA e os membros das CIPAs esperam que os colaboradores participem desta Semana, ficando atentos à programação, dia a dia.
A morte de humanos e macacos causada por febre amarela deixou a população em alerta. Na área rural o contágio é feito especialmente pela picada do Haemagogus, que se alimenta do sangue de humanos e animais. Na área urbana a transmissão da febre amarela é feita pelo mosquito Aedes aegypti. Ou seja, os macacos são tão vítimas como os humanos, por isso não devem ser mortos. Em 2017 também houve um surto da febre amarela, mas o pior registrado pelo Ministério da Saúde aconteceu em 1980. Febre Amarela Os principais sintomas da doença são: início súbito de febre; dores nas costas e cabeça; náuseas; vômitos; fadiga e calafrios. Já no quadro mais grave ela atinge órgãos como o fígado e rins, com febre alta, icterícia, urina escura, dores abdominais, sangramentos na boca, nariz, olhos ou estômago, podendo levar a convulsões, coma, morte. Por isso, diante da suspeita da febre amarela, procure o atendimento médico o quanto antes. Tratamento Não existe um medicamento que seja especifico para os casos de febre amarela. O que se trata são os sintomas causados pela doença. Quem apresentar diagnóstico da doença deve fazer repouso e manter-se hidratado, especialmente se tiver quadro de vômitos. Prevenção A forma mais eficiente de evitar a contaminação pela febre amarela é a vacinação. É importante seguir a orientação do Ministério da Saúde que ressalta: quem já foi vacinado com a dose padrão uma vez não precisará recebê-la novamente. A Organização Mundial de Saúde recomenda, desde 2014, apenas uma dose da vacina contra a febre amarela. Mas apenas em abril de 2017 o governo brasileiro decidiu adotar a norma. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não recomenda a vacina para pessoas com doenças que baixam a imunidade (lúpus, câncer e HIV, etc), nem para menores de seis meses, maiores de 60 anos, grávidas e alérgicos a gelatina e ovo. Se você está entre esse público, siga a orientação do seu médico. Na área urbana, como medida preventiva, vale investir no combate ao mosquito Aedes aegypti. Por isso siga as orientações: não deixe água parada; elimine recipientes que possam acumular água; limpe as calhas; lave com bucha a vasilha de água do seu animal de estimação; mantenha a caixa d’água bem fechada; coloque areia vasos com plantas e elimine os pratinhos. Consulte sempre um médico e siga suas orientações. Fontes – Portal da Saúde (Ministério da Saúde) e Portal Brasil (link – Saúde).