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Alimentação saudável no fim de ano: nutróloga da Austa Clínicas orienta que o equilíbrio é a chave para aproveitar as festas com mais saúde

As festas de fim de ano são tradicionalmente marcadas por encontros, celebrações e mesas fartas. Ceias, confraternizações e eventos sociais costumam vir acompanhados de um aumento no consumo de alimentos ricos em gorduras, açúcares e bebidas alcoólicas. Embora esse cenário faça parte da cultura desse período, os excessos repetidos podem trazer impactos importantes para a saúde, especialmente quando não há atenção aos limites do próprio corpo. Segundo a Dra. Marcela Mascaro Fachini, Nutróloga da Austa Clínicas, o efeito vai muito além do ganho de peso. “Durante as festas, esse excesso pode causar mais do que alguns quilos a mais. O corpo pode ficar mais inflamado, o fígado trabalha em sobrecarga, o inchaço aumenta e o controle do açúcar no sangue fica prejudicado”, explica. Ela destaca ainda que muitas pessoas relatam piora do sono e aumento do cansaço nos dias seguintes às comemorações. Para quem já possui predisposição genética ou alterações metabólicas, como resistência à insulina ou dislipidemias, esses efeitos tendem a ser ainda mais evidentes. “Por isso, o cuidado vai além da estética: é uma questão de saúde e bem-estar”, reforça a médica. Emoções, rotina intensa e escolhas alimentares O fim de ano também é um período de maior carga emocional e mudanças na rotina, fatores que influenciam diretamente a relação com a alimentação. A combinação entre ansiedade, compromissos e longos períodos em jejum ao longo do dia pode favorecer exageros nas refeições noturnas. De acordo com a Dra. Marcela, algumas atitudes simples ajudam a reduzir esse risco. “Não passar o dia inteiro sem comer, manter boas fontes de proteína nas refeições e beber água ao longo do dia ajudam a evitar exageros à noite”, orienta. Dormir bem e fazer as refeições com mais atenção, sem pressa, também contribuem para um melhor controle da fome e da ansiedade. “Quando o corpo está mais equilibrado, a ansiedade diminui e fica mais fácil fazer boas escolhas, mesmo em momentos de confraternização”, acrescenta. Estratégia no prato faz diferença Manter uma alimentação saudável durante as festas não significa abrir mão dos pratos tradicionais. O segredo está na forma como eles são consumidos. A orientação, segundo a especialista, é pensar em equilíbrio e estratégia. “Não é preciso cortar tudo. O ideal é montar o prato com estratégia: começar pelas proteínas, incluir legumes ou saladas e deixar os pratos mais calóricos em porções menores”, explica a Dra. Marcela. Comer com calma, saborear os alimentos e evitar repetir várias vezes são atitudes que ajudam a reduzir o impacto dos excessos. Ela ressalta que o problema, na maioria das vezes, não está em uma refeição específica. “O problema não é comer o prato típico, e sim exagerar na quantidade e na frequência ao longo de vários dias seguidos”, alerta. Atenção ao consumo de álcool Outro ponto que merece atenção no fim de ano é o consumo de bebidas alcoólicas, que tende a aumentar nesse período. O excesso pode contribuir para desidratação, inchaço, sobrecarga hepática e sensação de mal-estar no dia seguinte. “O principal cuidado é a moderação”, afirma a nutróloga da Austa Clínicas. Entre as recomendações estão intercalar o consumo de álcool com água, evitar beber de estômago vazio e respeitar os próprios limites. “Cada pessoa reage de um jeito ao álcool, então respeitar os próprios limites é essencial”, completa. Prevenção como aliada da qualidade de vida Para a Austa Clínicas, a promoção da saúde passa pela informação e pela prevenção, especialmente em períodos mais desafiadores para a rotina alimentar. Pequenas escolhas feitas de forma consciente ajudam a reduzir riscos e permitem que as festas sejam aproveitadas com mais disposição e bem-estar. Adotar uma postura equilibrada, sem radicalismos, é um passo importante para começar o novo ano cuidando do que mais importa: a saúde.

Cardiologista do IMC recomenda fazer check-up de fim de ano

O fim de ano é o momento em que as pessoas avaliam a vida e traçam novos objetivos. Grande parte delas, no entanto, se esquece de pensar no principal: a saúde. As festas e o ritmo acelerado do dia a dia provocam estresse ainda maior e impõem riscos ainda maiores ao coração. “É normal que, envolvidas pela alegria do momento de virada do ano, as pessoas se descuidem da saúde. Por isso, realizar o check-up cardiológico e buscar manter hábitos saudáveis, enquanto se evita os que prejudicam a saúde, são atitudes fundamentais, ressalta o cardiologista Luciano Miola, diretor médico do Instituto de Moléstias Cardiovasculares – IMC, de Rio Preto. Estudos médicos justificam o cuidado nesta época do ano. Pesquisa internacional publicada na revista americana Circulation demonstrou que a mortalidade cardíaca (infartos e emergências cardíacas) nos Estados Unidos atinge o pico no Natal e Ano Novo, com um aumento de cerca de 4,65% nas mortes cardíacas no período de Natal–Ano Novo comparado ao esperado se não houvesse feriado. "No check-up, podemos diagnosticar doenças do coração mesmo antes dos sintomas aparecerem e tratá-las ainda no início, quando o controle da doença é melhor e as chances de obtermos resultados positivos são maiores", afirma o cardiologista do IMC. O cardiologista realiza uma avaliação clínica completa, que inclui o histórico, a rotina e os hábitos do paciente e vários exames preventivos como esteira, medida da pressão arterial, hemograma, colesterol total, HDL, triglicérides, LDL, proteína C reativa ultrassensível, ácido úrico, exame de função renal, ureia, creatinina, eletrocardiograma normal, eletrocardiograma de esforço, ecocardiograma e exames de imagem. "Como um dos principais centros de referência no tratamento de problemas cardiovasculares no interior paulista, o IMC de Rio Preto possui equipe multiprofissional e infraestrutura completas para realizar o check-up cardiológico e, caso se diagnostique alguma doença, tratá-la", pontua o direto médico da instituição. Cardiologista orienta sobre o que evitar nas festas de fim de ano Dr. Miola recomenda cuidar da alimentação, evitando comidas gordurosas e salgadas, além consumir álcool com moderação ou, se possível, evitá-lo. “Muita gente exagera, então deve-se controlar a ingestão de bebida alcoólica. Beber muita água é fundamental. O melhor também é comer frutas, legumes e carnes magras”, ressalta o cardiologista. Associado à dieta saudável e balanceada, a prática de atividade física regular é essencial. “Nesta época de festas em que as pessoas alteram sua rotina, dão uma pausa no trabalho e até viajam, muitas param ou diminuem muito a atividade física. Elas devem ter disciplina e manter”, afirma Dr. Miola. Outro descuido comum, segundo o cardiologista, é a pessoa esquecer ou até deixar de tomar a medicação, o que colabora para aumentar ainda mais o risco de problema cardíaco. “As pessoas não devem deixar de tomar a medicação, independentemente de que tenham ingerido um copo de cerveja ou champanhe”, salienta o médico. Check-up cardiológico é ainda mais importante acima dos 40 anos Segundo Dr. Miola, o consenso na medicina preconiza que, a partir dos 40 anos, fazer o exame uma vez por ano é imprescindível, pois é a partir desta faixa etária que aumenta a incidência das doenças cardiovasculares. O cardiologista salienta que há pessoas, no entanto, que devem iniciar o check-up ainda mais cedo, caso um dos pais ou irmãos tenha tido precocemente doença coronária. "Devemos ficar ainda mais atentos se o paciente possui pai ou irmão, enfim, parente de primeiro grau, do sexo masculino com menos de 55 anos de idade e do feminino com menos de 65 anos, que tenha tido infarto, morte súbita ou foi submetido a angioplastia com stent ou cirurgia cardíaca de revascularização do miocárdio (ponte safena ou ponte mamária", destaca o especialista do IMC. Segundo ele, estas condições são os maiores fatores de risco para a doença coronária, cuja manifestação pode ocorrer antes, justificando a necessidade de se fazer check-up ainda jovem e se preocupar com o controle dos fatores de risco mais precocemente, logo no início da fase adulta.

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