No calendário multicolorido da saúde e prevenção a doenças, março ganha duas cores. “Março Lilás”, como é batizada a campanha de conscientização sobre o câncer do colo de útero, terceiro tumor maligno mais frequente entre as brasileiras, e “Março Azul Marinho”, que dá nome ao movimento também de conscientização sobre outro tipo de câncer, o do colorretal. Também porque os dois tumores têm dias dedicados a eles no mês. O Dia Nacional de Prevenção ao Câncer do Colo de Útero é 26 de março e, no dia seguinte, é o Dia Nacional de Combate ao Câncer de Colorretal. Como em todas estas campanhas coloridas, o AUSTA participa ativamente, levando informação à comunidade. É o que você encontra a seguir, primeiro sobre o câncer de colo de útero e, rolando mais abaixo, sobre o câncer colorretal. CÂNCER DO COLO DO ÚTERO Terceiro mais incidente na população feminina (excetuando-se os casos de câncer de pele não melanoma), o câncer do colo do útero respondeu por mais de 16,6 mil novos casos, ano passado, segundo estimativas do Inca – Instituto do Câncer. Também chamado de câncer cervical, ele é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano - HPV (chamados de tipos oncogênicos). A infecção genital por esse vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Como prevenir o câncer do colo do útero? A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV). A transmissão da infecção ocorre por via sexual. Assim, o uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal. Exame Papanicolau descobre facilmente Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou ou Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica desse exame. Além do exame de Papanicolau, há outros procedimentos para diagnosticar o câncer, como: Exame pélvico e história clínica; Colposcopia; Biópsia. O que aumenta o risco de ter câncer do colo do útero? Início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros; Tabagismo; Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais. Sinais e sintomas do câncer do colo do útero É uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas em fase inicial. Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais. Tratamento do câncer do colo do útero O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico. Entre os tratamentos para o câncer do colo do útero estão a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. CÂNCER COLORRETAL Entre 2020 e 2022, mais de 40 mil brasileiros e brasileiras devem ter este tumor, prevê o Inca. O câncer do intestino grosso, também chamado câncer de cólon e reto, ou câncer colorretal, é, portanto, um dos tumores de maior incidência na população. Ele abrange os tumores com início no intestino grosso, especificamente nas regiões chamadas de cólon, reto e ânus. Se o câncer se formar a partir de um pólipo pode se desenvolver na parede do cólon ou do reto ao longo do tempo. A parede do cólon e do reto é composta de várias camadas. O câncer colorretal começa na camada mais interna (mucosa) e pode crescer através de uma ou todas as camadas. Quando as células cancerígenas estão na parede do cólon ou do reto, podem crescer nos vasos sanguíneos ou vasos linfáticos. A partir daí, elas podem ir para os linfonodos próximos ou outros órgãos. Câncer colorretal é doença silenciosa Na maioria das vezes, ele não apresenta sintomas em seu estágio inicial. Quando se manifestam, os principais são sangramento nas fezes, alteração do ritmo intestinal, dor ou desconforto abdominal, tumoração abdominal, perda de peso sem causa aparente, entre outros. Prevenção O ideal é, a partir dos 50 anos, fazer alguma forma de rastreamento, que pode ser pesquisa nas fezes. Se der positivo, a recomendação é fazer uma colonoscopia. Quanto mais cedo é diagnosticado, maiores as chances de cura da doença (entre 90% e 95%). Algumas atitudes colaboram para afastar o risco de ter este tumor, que incluem seguir uma dieta rica em fibras, com frutas, verduras e legumes, pobre em carnes vermelhas e gordura animal e praticar atividades físicas. Álcool, tabagismo e obesidade também potencializam os riscos. Como é o tratamento do câncer do colorretal? Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discute com o paciente as opções de tratamento. Um fator a considerar para a escolha dos tratamentos a serem utilizados, inclui considerar os benefícios de cada opção de tratamento contra os possíveis riscos e possíveis efeitos colaterais. Existem várias maneiras de tratar o câncer colorretal, dependendo do tipo e do estágio da doença. Tratamentos locais - tratam o tumor sem afetar o resto do corpo, como cirurgia, radioterapia, ablação e embolização. Esses tratamentos são mais propensos a serem úteis para cânceres em estágio inicial, embora também possam ser usados em algumas outras situações. Tratamentos sistêmicos – usam medicamentos que são administrados por via oral ou diretamente na corrente sanguínea. Dependendo do tipo de câncer colorretal, diferentes tipos de terapias podem ser usadas, por exemplo, quimioterapia, terapia-alvo ou imunoterapia. Fontes: Inca – Instituto do Câncer, www.agenciabrasilia.df.gov.br, revista Isto É, Instituto Oncoguia.
Entrevista com o cardiologista Prof. Dr. Adalberto M. Lorga Filho O coração funciona como uma espécie de bomba que garante o impulsionamento do sangue para todo o corpo e a frequência desse bombeamento é fundamental para que o oxigênio e os nutrientes sejam distribuídos e atendam às necessidades do organismo. Quando ocorre uma mudança na frequência do ritmo de bombeamento, os batimentos cardíacos ficam desordenados, às vezes mais lentos ou mais rápidos, e a essa variação se dá o nome de arritmia. Na entrevista com o cardiologista Prof. Dr. Adalberto M. Lorga Filho, responsável pelo Setor de Arritmia Clínica, Eletrofisiologia e Estimulação Cardíaca do Instituto de Moléstias Cardiovasculares (IMC) e do Setor de Eletrofisiologia do Hospital de Base da Faculdade de Medicina de Rio Preto (FAMERP), vamos saber mais sobre a doença, seus sintomas e tratamentos. O que é Arritmia Cardíaca? Arritmia é um termo genérico e abrangente que engloba qualquer tipo de variação anormal do ritmo cardíaco. Como o paciente desenvolve a Arritmia Cardíaca? As arritmias cardíacas podem ser secundárias a problemas cardíacos prévios como infarto, insuficiência cardíaca e doenças congênitas cardíacas. Também podem ser decorrentes de alterações elétricas primárias do coração, algumas vezes de origens genéticas e outras que não apresentam causas especificas, sendo chamadas de idiopáticas. Quantos tipos de Arritmias existem? Quais são os principais? Temos muitas formas de arritmias, mas basicamente elas se dividem em Bradiarritmias (arritmias que provocam o alentecimento dos batimentos cardíacos) e as Taquiarritmias (arritmias que aceleram os batimentos cardíacos de forma anormal). O que caracteriza a Arritmia? Arritmia de forma geral é caracterizada por qualquer alteração anormal do ritmo cardíaco. Quais são os sintomas? O quadro clínico das arritmias pode variar muito, desde formas assintomáticas até causarem morte súbita como sua primeira manifestação. Normalmente os sintomas mais frequentes relacionados às arritmias são palpitações, cansaço, tonturas, ameaça de desmaios e menos frequentes os desmaios, os quais apresentam maior gravidade. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico, quando o paciente apresenta sintomas, deve ser realizado pelo médico através de uma avaliação clínica detalhada e confirmada com exames indicados para cada caso. Entre os exames para diagnóstico, o principal ainda é o Eletrocardiograma. Entretanto, exames como Holter, teste de esforço e até exames mais invasivos como o Estudo Eletrofisiológico, quando corretamente indicado, contribuem muito para o diagnóstico. Nos pacientes assintomáticos as arritmias podem ser diagnosticadas nas avaliações e exames de rotina. Quais os tipos de tratamento e qual a diferença entre eles? O tratamento das arritmias varia muito e nem sempre estão correlacionados com sintomas. Alguns pacientes assintomáticos apresentam riscos e devem ser tratados independente dos sintomas. Quando há necessidade de tratamento, o que nem sempre é necessário, o tratamento pode ser realizado com remédios, mudanças de hábitos de vida, ablação por cateter (tratamento indicado para algumas arritmias que aceleram o coração, um mapeamento elétrico do coração realizado por cateteres que são introduzidos pelas veias e permitem a identificação e eliminação do circuito ou foco da arritmia), implante de dispositivos como Marcapasso (nos casos de coração muito lento) e desfibrilador (para prevenção de morte súbita em pacientes com alto risco de arritmias malignas). Quais as possíveis complicações? As complicações relacionadas ao tratamento dependem do tipo de terapêutica indicada. O ideal é que os pacientes com arritmias sejam avaliados por especialista devidamente habilitados pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas e Sociedade Brasileira de Cardiologia. Uma vez bem indicado o tratamento, a relação risco/benefício será sempre muito mais favorável ao benefício. Apesar de que em qualquer tratamento instituído sempre haverá algum risco, mesmo que mínimo. Por isso é muito importante o tratamento ser realizado por equipe especializada e em local adequado e bem equipado. Uma das complicações conhecidas que devemos evitar, principalmente com o tratamento com remédios, é a ocorrência de arritmias às vezes mais graves que a que está sendo tratada, causadas pelo uso incorreto de alguns medicamentos antiarrítmicos. É possível prevenir a Arritmia? Sim! Muitas das arritmias são adquiridas com o tempo e secundárias ou facilitadas por doenças pré-existentes como hipertensão arterial, diabetes, infartos, etc. A maioria das medidas sabidamente saudáveis para manutenção de uma vida regrada previnem ou reduzem os riscos de ocorrência dessas arritmias. Já outras arritmias, as quais os pacientes já nascem com elas, essas a prevenção é menos eficiente e o tratamento deve ser realizado assim que indicado.
O AUSTA hospital, de São José do Rio Preto (SP), recebeu o selo Covid Free, em reconhecimento por boas práticas preventivas para enfrentamento do novo Coronavírus, atestando, assim, que a instituição possui ambiente seguro e segue padrões nacionais e internacionais estabelecidos em manuais da certificação. O Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde (Ibes) conferiu o selo Covid Free ao constatar que o AUSTA hospital atua para oferecer ambiente seguro a todos os pacientes, acompanhantes e pessoas que passam pelo centro médico, assim como também a seus profissionais e prestadores de serviços. “Adotamos normas sanitárias internacionais, adaptamos o hospital para atender todos os requisitos necessários e assegurar risco mínimo de transmissão às pessoas que necessitem estar no ambiente hospitalar. Esse tipo de reconhecimento muito nos orgulha. Somos um dos dez hospitais do Brasil a receber este selo”, declara o presidente do Grupo AUSTA, o médico cardiologista Mário Jabur Filho. Certificação É mais uma certificação a atestar a segurança da instituição, que já tem a Acreditação ONA com Excelência – nível 3, o mais alto concedido pela Organização Nacional de Acreditação, entidade não governamental e sem fins lucrativos que certifica a qualidade de serviços de saúde no Brasil, com foco na segurança do paciente. O AUSTA hospital tem a ONA desde 2017. Em 2019, conquistou o mais alto nível (3), reconhecido pelo Ministério da Saúde e pela Sociedade Internacional de Qualidade em Cuidados de Saúde (ISQua – International Society for Quality in Health Care), associação parceira da OMS (Organização Mundial da Saúde). O Hospital, portanto, estava bem preparado para os desafios impostos pela pandemia, a partir do ano passado, e adotou medidas para garantir ainda mais a segurança do seu ambiente. Segurança Dentre as medidas, o AUSTA tornou-se, em setembro, a única instituição da região noroeste paulista a ter uma unidade totalmente dissociada do hospital, dedicada exclusivamente ao tratamento de pacientes com síndromes respiratórias, entre elas a covid-19. “No AUSTA hospital, os profissionais médicos podem sentir segurança para internar seus pacientes. Este certificado sinaliza que os protocolos de segurança exigidos internacionalmente para conter a disseminação do vírus são cumpridos”, explica Ana Cláudia Dias, gerente de Qualidade do hospital. Para conceder o selo Covid Free Excelente, o Ibes realizou minucioso processo de análise do AUSTA hospital, que compreendeu duas etapas: diagnóstico e certificação. Práticas preventivas Durante o diagnóstico, foram avaliados 115 itens, em diversos setores, todos em conformidade com o que preconiza o Manual de Boas Práticas Preventivas para o Enfrentamento do Coronavírus, desenvolvido pelo Comitê Científico do Ibes, composto por profissionais especializados no sistema de saúde, baseado em referências científicas mundiais adaptadas à realidade brasileira. Entre muitos itens, foram avaliados, no hospital, distanciamento físico, higiene e limpeza, equipamentos de proteção, monitoramento de saúde, deveres e direitos dos colaboradores, treinamentos, comunicação e planos de emergência.
O Grupo AUSTA realiza, nesta terça-feira (23), a partir das 19 horas, mais uma live do projeto AUSTA ao vivo, com o tema "Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)". Para oferecer ao público ampla visão do TEA, o AUSTA reunirá na live profissionais de três áreas e que atuam junto ao autista: a neuropediatra Amabily Gabriely Ruza Rocha, a psicóloga Débora Benfatti e a terapeuta ocupacional Bruna Fornazari. A transmissão será pelas redes sociais Facebook e Instagram e pelo canal no YouTube. Clique para ter acesso: facebook.com/AUSTAhospital facebook.com/austaclinicas instagram.com/grupoausta/ youtube.com/c/tv-austa AUSTA ao vivo Lançado ano passado, o projeto "AUSTA ao vivo" reúne, em lives nas redes sociais, profissionais para debater temas que promovam a saúde, conscientizando as pessoas para cuidarem de si. "Através da interação com o público online, aproveitamos o alcance significativo das redes sociais para levar informação segura e de qualidade ao número máximo de pessoas", afirma Luciana Rocha, gerente de Marketing e Comunicação do Grupo. No Brasil, os dados ainda são muito limitados, mas informações do Censo Escolar mostram que o número de alunos com autismo que estão matriculados em classes comuns no Brasil aumentou 37,27% entre os anos de 2017 (77.102) e 2018 (105.842). Objetivos O papel dos três profissionais desta live é fundamental para o desenvolvimento da pessoa com a TEA e seu bem estar. A médica faz avaliação criteriosa do paciente, suas habilidades potenciais e suas dificuldades e conta com a parceria de equipe multidisciplinar, que envolve psicóloga e terapeuta ocupacional, que a estimulam. As profissionais também orientam e acolhem a família nesta caminhada. "Queremos, em última análise, que a pessoa com o Transtorno do Espectro Autista tenha uma vida mais tranquila, independente e saudável", sintetiza a terapeuta ocupacional. Saiba mais sobre a TEA De acordo com a ONG Autismo e Realidade, o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) reúne desordens do desenvolvimento neurológico presentes desde o nascimento ou começo da infância. São elas: autismo infantil precoce, autismo infantil, autismo de Kanner, autismo de alto funcionamento, autismo atípico, transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação, transtorno desintegrativo da infância e a Síndrome de Asperger. Há dois critérios para o diagnóstico do TEA: déficit na reciprocidade socioemocional (seja na comunicação não verbal ou na interação social) e presença de comportamentos restritos ou repetitivos. A diferença entre os transtornos é o grau, dentro do espectro autista, já que é possível ter pessoas com TEA com apenas pequenas dificuldades de socialização até indivíduos com afastamento social, deficiência intelectual e dependência de cuidados ao longo da vida. Sintomas Geralmente, uma criança do espectro autista apresenta os seguintes sintomas: Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual, expressão facial, gestos, expressar as próprias emoções e fazer amigos; Dificuldade na comunicação, optando pelo uso repetitivo da linguagem e bloqueios para começar e manter um diálogo; Alterações comportamentais, como manias, apego excessivo às rotinas, ações repetitivas, interesse intenso em coisas específicas, dificuldade de imaginação e sensibilidade sensorial (hiper ou hipo). Fonte: www.autismoerealidade.com.br