De acordo com a Sociedade Brasileira do Diabetes, atualmente, mais de 13 milhões de pessoas vivem com diabetes no Brasil, e esse número está crescendo. “Os fatores de risco para diabetes estão muito relacionados com os hábitos de vida. A obesidade é um fator de risco importante, porque o pâncreas, que produz a insulina joga o açúcar para dentro do corpo. Então, se o peso da pessoa for menor, ele tem que produzir uma quantidade menor de insulina. Quanto maior for a pessoa, maior o seu peso e mais o pâncreas terá que trabalhar”, explica Lucas Motta Fernandes, geriatra do Austa Clínicas. O médico completa, “Quanto mais o pâncreas tiver que trabalhar, assim como qualquer máquina que precisa trabalhar muito, maior será sua chance de falhar e, nesse caso, da pessoa ter o diabetes. Por isso a obesidade é um fator de risco importante. Inatividade física, não dormir bem, estresse, também atrapalham, mas os principais fatores de risco vêm da alimentação, obesidade e falta de atividade física”. Os riscos do diabetes Uma das características do diabetes é que, por ter um início silencioso, muitas vezes o diagnóstico demora, o que pode levar ao aparecimento de complicações. “O diabetes, principalmente no adulto e no idoso, é uma doença que começa silenciosa, não apresenta muitos sintomas. O diagnóstico basicamente é feito por exames laboratoriais, em check-ups de rotina, que é importante o paciente realizar com frequência. Quando o diabetes começa a apresentar sintomas, a pessoa percebe um aumento de sede, vontade de urinar e perda de peso, o que já são sinais de falência pancreática. O diabetes também pode levar a um evento em órgão alvo, como um infarto, AVC e uma alteração de função renal”, esclarece o geriatra. O corpo de quem tem diabetes não produz insulina (hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue) ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. Com a insulina, o corpo consegue utilizar a glicose que vem através dos alimentos, no caso do diabético, o organismo não fabrica insulina e não consegue utilizar a glicose adequadamente, o nível de glicose no sangue fica alto e, se o quadro permanecer por longos períodos, pode causar danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos. Tratamento do diabetes A base do tratamento do diabetes é uma alimentação saudável, exercício físico e perda de peso. “Essa é a parte mais importante e mais difícil de ser feita, porque depende muito do paciente e de grandes mudanças nos hábitos de vida”, explica Lucas Motta Fernandes. Em relação a parte medicamentosa o médico ressalta, “Existem várias medicações novas, por via oral, por exemplo. Se compararmos com 15 anos atrás, as medicações estão muito mais avançadas, mesmo assim, às vezes, não dá para tratar só com medicação, temos que usar insulina. Precisamos eliminar este mito de que a insulina é algo ruim, ela é um medicamento excelente, que salva muitas vidas todos os dias, precisa ser usada”, finaliza o geriatra. Fonte – Sociedade Brasileira de Diabetes
Pneumonia é uma doença infecciosa que atinge os pulmões, após a entrada de bactérias ou vírus no sistema respiratório. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, no Brasil, anualmente, são registrados cerca de 900 mil casos de pneumonias. Ela é a quarta doença que mais mata no Brasil, sendo que a maior parte das vítimas tem mais de 65 anos. Os principais sintomas da pneumonia são: febre alta; tosse; alterações da pressão arterial; mal-estar generalizado; falta de ar; náuseas e vômitos; secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada; toxemia (danos provocados pelas toxinas carregadas pelo sangue); prostração (fraqueza); calafrios e tremores; dor no peito que piora com a respiração; e em casos graves, os lábios e unhas podem ficar roxos por falta de oxigênio no sangue e pode haver confusão mental. Diagnóstico e Tratamento O diagnóstico da pneumonia é feito por histórico clínico, exame físico e complementares, como a radiografia de tórax. Quando diagnosticada precocemente, a pneumonia pode ser tratada mais facilmente, e curada. O tratamento da pneumonia requer o uso de antibióticos, repouso e ingestão de líquidos. Casos de menor gravidade podem ser tratados em casa. Os mais graves precisam de internação hospitalar. Prevenção e fatores de risco Além de idosos e crianças, também estão mais expostas ao risco da pneumonia pessoas com doenças que levam ao comprometimento do sistema imunológico, como o câncer, AIDS e o diabetes. Outros fatores de risco são: fumo: provoca reação inflamatória que facilita a penetração de agentes infecciosos; álcool: interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do aparelho respiratório; ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a infecção por vírus e bactérias; resfriados mal cuidados; e mudanças bruscas de temperatura. Para evitar a pneumonia é preciso: parar de fumar e consumir bebidas alcoólicas; manter o ar-condicionado limpo; e não se expor as variações bruscas de temperatura. Também faz parte da prevenção a vacina contra pneumonia, para maiores de 60 anos. Já a vacina contra a gripe reduz a incidência da gripe e também os índices de mortalidade por pneumonia. Consulte o seu médico regularmente. Clique aqui e acesse outras notícias sobre prevenção no Blog do AUSTA. Fontes – Sites: Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde; Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia; Sociedade Mineira de Pneumologia e Cirurgia Torácica; R7; e Portal Brasil (Governo do Brasil).
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Oftalmologia estima-se que, no Brasil, 985 mil pessoas sejam portadoras de glaucoma. “O glaucoma é uma doença que tem poucos sintomas. Uma vez não diagnosticado, e não tratado, ele conduz a uma perda visual inicialmente periférica. Continuando a evolução da doença e não havendo um tratamento efetivo, o final é mesmo a perda visual total, a cegueira. O glaucoma é segunda principal causa de cegueira irreversível no mundo”, alerta o oftalmologista do Austa, José Renato Duarte. A doença é responsável por 12,3% dos casos de perda de visão em adultos. A prevalência aumenta com a idade. Estima-se que atinja entre 1% e 2% na população geral, chegando a 6% e 7% após os 70 anos. Existem alguns grupos onde o glaucoma é mais comum. “Eu destaco a hereditariedade, a história de família. O glaucoma é mais comum quando você tem um parente de primeiro grau, pai, mãe ou irmão, com a doença. Ele se torna 10 vezes mais frequente nesse grupo. Negros também tem uma importância grande, o glaucoma é mais agressivo no negro. E também mais frequente nos hipertensos e nos míopes”, explica José Renato. Prevenção do Glaucoma A melhor forma de prevenir o glaucoma é mantendo uma rotina de consultas oftalmológicas. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia recomenda consultas anuais a todos que já têm 40 anos ou mais. Quem tem histórico familiar deve fazer consultas menos espaçadas. “Na consulta, de um modo simples e indolor, podemos medir a pressão intraocular, que é o principal fator de risco para o desenvolvimento do glaucoma. E analisar o fundo de olho, que é onde tudo acontece. A consulta de rotina e a disseminação de informações, através de campanhas, são as melhores formas de se prevenir o dano visual por glaucoma”, aconselha o oftalmologista do Austa. Tratamento O tratamento vai do mais simples ao mais complexo. O padrão envolve o uso de colírios, que baixam a pressão do olho. “Não havendo efetividade, existem alternativas, que são bem realizadas. Seriam elas: o tratamento a laser (trabeculoplastia), o SLT. Não havendo indicação ou sucesso, tem a cirurgia convencional (trabeculectomia). E nos casos onde a doença não respondeu bem as terapêuticas anteriores, tem o implante de válvulas (Ahmed). Todos os tratamentos tem por objetivo a redução da pressão intraocular, para evitar o dano ao nervo óptico”, finaliza José Renato Duarte. Fonte – Portal da Sociedade Brasileira de Glaucoma [vc_video link="https://www.youtube.com/watch?v=BKG_GwEjOIY" title="Glaucoma - Sintomas, Diagnósticos e Tratamento"]
Campanha “Diga não à desnutrição hospitalar” é lançada nesta terça-feira (22), no Hospital AUSTA, em Rio Preto. O foco da campanha é alertar os profissionais dos hospitais desde o diagnóstico precoce da desnutrição até o tratamento. No país um em cada três pacientes internados em instituições de saúde sofre com a desnutrição. Há quatro anos o Serviço de Nutrição e Dietética (SND) do AUSTA já avalia o risco de desnutrição nos pacientes, estratificando os níveis de assistência e traçando indicadores detalhados para compará-los mês a mês e tomar as ações necessárias. “Participar desta campanha é muito importante porque nos dará a oportunidade de aprimorar ainda mais as nossas ações e conscientizar os profissionais da nossa instituição da gravidade da desnutrição hospitalar”, afirma o médico cardiologista Mário Jabur Filho, diretor presidente do Grupo AUSTA. A taxa de desnutrição no Brasil varia entre 20 e 60% em adultos hospitalizados, sendo que durante a hospitalização esta condição pode piorar progressivamente, principalmente em idosos e pacientes críticos. “A nutrição é fundamental no tratamento, junto com o tratamento clínico é quem vai dar sustentação ao sucesso desse tratamento. Os estudos científicos mostram o quanto é importante a gente prevenir a desnutrição e também tratar, porque a gente já recebe muitos pacientes já desnutridos no hospital”, disse Juliana Fagali, nutricionista e coordenadora do Serviço de Nutrição e Dietética. Ao adotar a campanha, o hospital irá disseminar, em todas as áreas, a existência deste problema de saúde pública para que atuem de forma a reduzir cada vez mais os casos de desnutrição hospitalar. “Desnutrição no Brasil é um problema de saúde pública e essa população num determinado momento vem pro hospital, então enquanto hospital, nós temos que ter essa preocupação de não colaborar com a progressão dessa destruição”, destacou Maristela Maricato de Souza, gerente assistencial do AUSTA. Além do hospital rio-pretense, a campanha também conta com o apoio de algumas grandes instituições de saúde do país, como Hospital Albert Einsten e Hospital do Coração, de São Paulo, o Hospital Mater Dei, de Belo Horizonte, e o Hospital de Brasília, entre outros. Por Priscila CARVALHO em http://dhojeinterior.com.br/campanha-visa-diminuir-incidencia-de-desnutricao-hospitalar/ Confira matéria no Diário da Região: https://www.diariodaregiao.com.br/_conteudo/2018/05/cidades/saude/1107519-combate-a-desnutricao-hospitalar.html