Silenciosa e progressiva, a osteoporose é uma das doenças mais comuns do envelhecimento e, ao mesmo tempo, uma das mais perigosas. Caracterizada pela perda de massa e qualidade óssea, ela deixa os ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas, muitas vezes provocadas por traumas leves que, em uma pessoa saudável, não causariam lesão. A data, celebrada em 20 de outubro, chama atenção para a importância da prevenção e também para os avanços no tratamento, que hoje conta com o apoio da tecnologia, como a cirurgia robótica, que tem o potencial de devolver a mobilidade e qualidade de vida aos pacientes após fraturas causadas pela osteoporose. De acordo com o Dr. Fábio Stucchi Devito Filho, ortopedista e especialista em Cirurgia do Quadril do Austa Hospital, a doença costuma ser descoberta apenas após a primeira fratura. “A osteoporose é uma doença silenciosa. O paciente não sente dor nem percebe sintomas até que ocorra uma fratura, geralmente em vértebras, punho ou quadril”, explica. O diagnóstico tardio é um dos grandes desafios no enfrentamento da doença. Por isso, o médico destaca a importância do acompanhamento médico regular, especialmente entre mulheres após a menopausa, quando a perda hormonal acelera a perda óssea. “O ideal seria atuar de forma preventiva, identificando precocemente os pacientes de risco para evitar que cheguem ao estágio de fratura. Consultas regulares e check-ups reduzem significativamente o risco de complicações e perda funcional”, reforça. Entre os fatores de risco estão o sedentarismo, a baixa ingestão de cálcio e vitamina D, o tabagismo, o consumo excessivo de álcool e o uso prolongado de corticoides. A prevenção, segundo o especialista, inclui uma combinação de bons hábitos. “Atividade física regular, alimentação equilibrada com proteínas e cálcio, exposição solar adequada e acompanhamento médico são fundamentais para preservar a saúde óssea ao longo da vida”, orienta o ortopedista. Tecnologia aliada à Cirurgia Ortopédica Embora a osteoporose não tenha um tratamento cirúrgico específico, as fraturas causadas pela doença frequentemente exigem intervenção. Uma das mais comuns é a fratura de quadril, que pode demandar a colocação de uma prótese. “Quando o osso está muito fragilizado, o procedimento cirúrgico é indispensável para devolver estabilidade e mobilidade ao paciente. No Austa, contamos com tecnologias avançadas que tornam essas cirurgias mais seguras e precisas”, explica o Dr. Fábio. Entre os recursos disponíveis está o ROSA® Hip, sistema robótico que auxilia o cirurgião no posicionamento da prótese com extrema precisão, garantindo melhor alinhamento e recuperação funcional. “A cirurgia robótica oferece mais segurança e resultados mais previsíveis, mesmo em pacientes com ossos enfraquecidos. Além disso, utilizamos implantes e materiais de última geração, que favorecem uma recuperação mais rápida e estável”, complementa. O Austa Hospital também dispõe de instrumentais específicos para correção de fraturas em ossos osteoporóticos, que exigem técnicas diferenciadas para garantir fixação segura e duradoura. Para o Dr. Fábio, o avanço tecnológico tem sido um grande aliado da ortopedia moderna, mas a conscientização continua sendo o primeiro passo. “A melhor forma de combater a osteoporose é com prevenção e diagnóstico precoce. Quando a fratura acontece, a cirurgia pode devolver a autonomia, mas cuidar da saúde óssea desde cedo é o que realmente faz a diferença na qualidade de vida”, conclui.
Saúde que conecta empresas e pessoas O Outubro Rosa é um mês dedicado à conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Mais do que uma campanha, é um movimento que reforça o cuidado com a saúde da mulher e incentiva empresas e instituições a promoverem ambientes de trabalho mais saudáveis. Com esse propósito, realizamos uma ação especial na Conebel Ambev, empresa cliente que conta com a Austa Clínicas como operadora de plano de saúde para seus colaboradores. A iniciativa contou com uma palestra voltada à prevenção e ao diagnóstico precoce, levando informação de qualidade e estimulando a adoção de hábitos de autocuidado. Além de fortalecer a cultura de prevenção, a ação destacou o papel estratégico das empresas na promoção de saúde e bem-estar no ambiente corporativo. Estar presente no dia a dia das empresas parceiras faz parte da nossa forma de atuar. Mais do que oferecer cobertura de saúde, construímos jornadas de cuidado contínuo, contribuindo para o bem-estar das pessoas e para a sustentabilidade dos negócios. 💗 Prevenir é um ato de força.
No Austa Hospital, o Dia das Crianças ganhou cor, alegria e novas formas de cuidado. Entre giz de cera, música, sorrisos e desenhos, o hospital transformou o ambiente de internação em um espaço de brincadeira e acolhimento, mostrando que o tratamento também pode ser vivido com leveza e imaginação. A ação apresentou o livro de colorir do Austa, desenvolvido especialmente para os pequenos pacientes. As ilustrações mostram o cotidiano do hospital de forma lúdica e convidam as crianças a enxergarem o ambiente do tratamento com mais leveza e alegria. Segundo Helid Savazate, enfermeira coordenadora do Bloco Infantil do Austa Hospital, a ação reflete o compromisso contínuo da instituição com a humanização do cuidado. “A humanização é um tema muito importante dentro do hospital. A gente busca constantemente oferecer um ambiente menos traumático para a criança. Aqui no Austa Hospital, esse trabalho acontece durante todo o ano. E hoje, de forma especial, realizamos uma festa para o Dia das Crianças, com entrega de livrinhos de colorir, giz de cera e algumas guloseimas, para tornar o ambiente mais leve, que é a forma como a criança leva a vida”, explica Helid. O clima de descontração também contagiou os profissionais de saúde, que entraram na brincadeira e trocaram os uniformes sérios por meias coloridas e divertidas, reforçando a leveza e a proximidade que marcam o cuidado no dia a dia do hospital. O impacto da ação pôde ser sentido também pelas famílias. A enfermeira Vilmara Marques da Silva, mãe da pequena Sofia, que está internada no hospital, conta que o momento fez diferença no dia da filha: “Ela estava tristinha, e na hora que viu a atividade, mudou completamente. Os cadernos, os desenhos, tudo deixou o dia dela mais alegre. Isso é sensacional para a gente”, disse Vilmara. Mais do que uma comemoração, a iniciativa reforça a importância de olhar para o cuidado de forma integral, considerando também o bem-estar emocional das crianças e de suas famílias. O Austa Hospital agradece a todos os profissionais e parceiros que contribuíram para tornar este dia especial e reafirma sua missão de colocar o ser humano no centro do cuidado.
No mês em que se celebra o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, o Austa Hospital reforça a importância de colocar o paciente e sua família no centro do cuidado, priorizando dignidade, autonomia e qualidade de vida desde o diagnóstico de uma doença grave. Sob coordenação da Dra. Andreia de Paula, o hospital conta com a única equipe de Cuidados Paliativos entre os hospitais particulares de São José do Rio Preto, um serviço pioneiro que se consolidou como referência regional em assistência integral e humanizada. “Cuidado paliativo é um ato de humanização na saúde. Ele valoriza a autonomia e o bem-estar do indivíduo, independentemente do estágio da doença. Desde 2017, fortalecemos protocolos, realizamos educação continuada e mostramos às famílias a importância desse cuidado desde o diagnóstico”, afirma a Dra. Andreia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os cuidados paliativos são uma abordagem que busca melhorar a qualidade de vida de pacientes adultos e crianças e de suas famílias que enfrentam doenças que ameaçam a vida, prevenindo e aliviando o sofrimento por meio da avaliação cuidadosa, identificação precoce, tratamento da dor e outros sintomas físicos, psico-espirituais e socias. Para a Dra. Andreia, o acompanhamento deve começar logo no diagnóstico, sempre que o paciente apresentar sofrimento ou perda de qualidade de vida. “Ao contrário do que muitos imaginam, cuidado paliativo não é só para o final da vida. É para o início. Cuidamos de pacientes que estão vivendo e sofrendo, e quanto mais cedo estabelecemos o vínculo, mais efetivo é o cuidado”, explica. Embora frequentemente associados ao fim da vida, os cuidados paliativos ainda enfrentam resistência e desinformação. O foco do cuidado paliativo é guarantor autonomia, dignidade e qualidade de vida aos pacientes, seus familiares e cuidadores. É proporcionar vida aos dias, independente da fase da doença: desde o diagnóstico até a fase final”, reforça a Dra. Andreia. Para reduzir esse estigma, a equipe passou a adotar a denominação ‘Equipe de Suporte e Controle da Dor’, que reflete com precisão o propósito do trabalho. “Hoje, temos um índice de melhora da dor e da falta de ar superior a 90% entre nossos pacientes. Isso representa um ganho real de qualidade de vida”, enfatiza a médica. Protocolos e equipe especializada O Austa Hospital possui protocolos e diretrizes formais para identificar e acompanhar pacientes que necessitam dessa abordagem. A identificação pode ocorrer tanto na emergência quanto durante a internação. “Usamos um protocolo internacional chamado SPICT (Supportive and Palliative Care Indicators Tool — Ferramenta de Indicadores de Cuidados de Suporte e Paliativos), desenvolvido pela Universidade de Edimburgo, que auxilia na identificação de pacientes com indicação para cuidados paliativos. Associado ao SPICT, também utilizamos a chamada ‘pergunta surpresa’ que é estabelecida em literatura: “ Você acredita que o paciente pode morrer nos próximos seis meses a um ano? “. Se a resposta for SIM, ele tem indicação de cuidados paliativos. A partir daí, nossa equipe é acionada e realizamos a abordagem”, detalha a médica. Além do atendimento diário, o hospital realiza treinamentos regulares com os colaboradores para ampliar o conhecimento e reduzir o estigma em torno do tema. “Fizemos recentemente um treinamento sobre hipodermóclise, que é uma técnica de administração de medicamentos e hidratação por via subcutânea, indicada para pacientes muito frágeis ou com dificuldade de acesso venoso. Também estamos promovendo capacitações sobre quando e como acionar a equipe de cuidados paliativos. Esses treinamentos são contínuos e têm grande adesão dos profissionais”, relata. Compromisso com o acesso universal Neste ano, o tema do Dia Mundial dos Cuidados Paliativos é “Alcançar a promessa: acesso universal aos cuidados paliativos”, reforçando o compromisso global de ampliar esse tipo de assistência. O Austa Hospital, por meio de sua equipe especializada, tem trabalhado para garantir que cada vez mais pacientes tenham acesso a esse cuidado essencial. “Quando começamos, atendíamos um paciente por mês. Hoje, acompanhamos de três a cinco pacientes diariamente. Isso mostra como o entendimento e a valorização dos cuidados paliativos cresceram dentro do hospital e entre as famílias”, conclui Dra. Andreia.