Janeiro é o mês dedicado a alertar a sociedade como um todo da importância de prevenir a saúde mental. Existem diversos tipos de transtornos mentais, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), eles geralmente são caracterizados por uma combinação de pensamentos, percepções, emoções e comportamento anormais, que também podem afetar as relações com outras pessoas. Entre os transtornos mentais, estão a depressão, o transtorno afetivo bipolar, a esquizofrenia e outras psicoses, demência, deficiência intelectual e transtornos de desenvolvimento, incluindo o autismo. A campanha Janeiro Branco busca a promoção de saúde mental por meio de estratégias para que o adoecimento emocional seja prevenido, conhecido e combatido em todos os campos. Saúde mental e a pandemia da Covid-19 É inevitável falar sobre a Covid-19 quando o assunto é saúde mental. Todos, de alguma forma, sentiram os impactos da pandemia e tiveram que se acostumar com as drásticas mudanças, as inúmeras restrições e, em meio a tudo isso, buscar um equilíbrio entre a adaptação da nova rotina de vida e a insegurança dos números da pandemia, que ainda crescem exponencialmente a cada dia ao longo desses dois anos. No mundo, quase 1 bilhão de pessoas vivem atualmente com transtorno mental. Entre elas, 3 milhões morrem todos os anos devido ao uso nocivo do álcool e uma a cada 40 segundos por suicídio. Essas mortes ocorrem, muitas vezes, por algum transtorno que a pessoa nem sabe que tem e a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que, com os reflexos da pandemia, esses números devem piorar. Efeitos colaterais Estudos e pesquisas sobre os efeitos colaterais da pandemia da Covid-19 multiplicam-se em toda parte do mundo e suas conclusões revelam um dos mais importantes desafios para a atual humanidade: cidadãos comuns, autoridades e instituições sociais devem desenvolver estratégias públicas e privadas para proteger, fortalecer e promover a saúde mental das pessoas. Segundo a OMS, a pandemia interrompeu serviços essenciais de saúde mental em 93% dos países do mundo e, ao mesmo tempo, intensificou a procura por esses mesmos serviços. No Brasil, de acordo com uma pesquisa do Instituto FSB Pesquisa, 62% das brasileiras e 43% dos brasileiros afirmaram que a saúde emocional ‘piorou’ ou ‘piorou muito’ durante a pandemia. Outro estudo, desenvolvido pelo Instituto Ipsos e encomendado pelo Fórum Econômico Mundial, concluiu que 53% dos brasileiros achavam que sua saúde mental “tinha piorado bastante no último ano”. Em um recente estudo realizado pela FIOCRUZ e outras seis universidades nacionais, enquanto 40% da população brasileira apresentava sentimentos frequentes de tristeza e de depressão, outros 50% da mesma população apresentava frequentes sentimentos de ansiedade e de nervosismo. Em relação às faixas etárias iniciais da vida, uma pesquisa conduzida pelo UNICEF/Gallup mostrou que 22% dos adolescentes e jovens brasileiros de 15 a 24 anos se sentem deprimidos ou têm pouco interesse em ‘fazer coisas’. Outras doenças Os impactos do estresse causado pela pandemia também podem se desdobrar em outras doenças. Segundo uma pesquisa feita na Faculdade de Medicina da Universidade Harvard, Estados Unidos, situações estressantes provocam uma produção excessiva de glóbulos brancos no organismo. Essas células, que fazem parte do sistema imunológico, quando produzidas em excesso, podem se acumular nas paredes das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo e favorecendo a formação de coágulos – elevando, assim, o risco de doenças cardiovasculares. De forma resumida, o estresse também pode levar a um infarto ou a um acidente vascular cerebral (AVC). LEIA TAMBÉM: O mal que o estresse causa ao coração. A importância da campanha pela saúde mental A campanha Janeiro Branco é dedicada a mostrar que a vida humana está estruturada com base em questões mentais, sentimentais, emocionais e comportamentais. Sendo assim, é preciso se dedicar aos cuidados com a mente assim como com o corpo, para não se tornar vítima de si mesmo. Os transtornos mentais representam hoje um dos principais desafios para os órgãos de saúde. Estima-se que 30% dos adultos em todo o mundo atendam aos critérios de diagnóstico para algum transtorno mental. Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Medicina Social, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro mostra que, no Brasil, os transtornos depressivos e ansiosos correspondem, respectivamente, pela quinta e sexta causa de anos vividos com incapacidade. Janeiro Branco 2022 Em 2022, a campanha Janeiro Branco chega à sua 9ª edição e faz um alerta à humanidade: em tempos de prolongada pandemia, de crises sanitárias, sociais, políticas, ecológicas e econômicas em escala global: “O Mundo Pede Saúde Mental”. Estudos recentes - e produzidos por diferentes tipos de instituições sociais em vários países do mundo - chamam a atenção para o importante desafio que a humanidade não pode mais desprezar: é urgente a criação de uma cultura da saúde mental em meio a todas as relações das quais os seres humanos participam. Fontes: Organização Mundial da Saúde (OMS) Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) Site Janeiro Branco – www.janeirobranco.com.br
A três dias do Natal, pacientes e acompanhantes já vivenciaram nesta quarta-feira o clima e espírito natalinos, no Austa Hospital. Todos foram surpreendidos com a visita de Papai Noel e Mickey Noel, que levaram carinho e esperança a vários setores, presenteando com biscoitos temáticos. Como em todos os anos, os profissionais do Austa Hospital empenharam-se para proporcionar alegria aos pacientes e compartilhar com eles momentos de pura felicidade e harmonia. Veja as fotos!
Ao longo do ano, buscamos diversas formas para nos manter saudáveis. Entre elas estão a prática de atividade física, exames e consultas de rotina, uma alimentação saudável e balanceada, entre outros. Mas, com as festas de Natal e Ano Novo vêm as tentações: alimentos gordurosos, excesso de açucares, de bebidas alcoólicas e exposição ao sol do verão em praias e clubes. É difícil evitar alguns desses malefícios para a saúde em meio a toda diversão e comemoração, mas com algumas dicas é possível se manter saudável também nessa época do ano. Podemos deixar a ceia agradável e saborosa, sem prejudicar a saúde, com algumas pequenas adaptações, por exemplo. Confira 6 dicas para se manter saudável no final do ano Evite carnes temperadas e embutidos As famosas aves de Natal, em sua maioria, já vêm temperadas de fábrica. Estes alimentos costumam ser ricos em sódio, além de outras substâncias sintéticas, como aditivos alimentares, corantes, aromatizantes, conservantes e produtos que realçam o sabor. Dê preferência por carnes sem temperos prontos, faça seu próprio tempero com produtos naturais. Aquela farofa deliciosa não pode faltar na ceia de Natal, mas podemos substituir os embutidos – como o bacon, que por ser rico em gordura saturada, quando em excesso, está associado à obesidade e à hipertensão arterial – pela amêndoa, que além de ser fonte de vitaminas e fibras, reduz os níveis do colesterol ruim e eleva o colesterol bom no sangue. Cuidado com o excesso das Oleaginosas As famosas sementes de cascas duras, consumidas amplamente no Brasil e no mundo, como amêndoas, avelãs, castanha-do-brasil, castanha de caju, macadâmia e noz, são consideradas saudáveis, pois têm grande quantidade de gordura poli-insaturada e altos teores de antioxidantes, proteínas, minerais e fibras. Mas seu consumo em excesso pode gerar ganho de peso. Então, cuidado com a quantidade! Modere o consumo de bebidas alcoólicas e refrigerantes O Natal e o Ano Novo acontecem em pleno verão no Brasil, por isso as bebidas reinam durante as festas. O alto teor calórico dos refrigerantes e o álcool dos vinhos e espumantes aumentam o risco de doenças cardiovasculares e, por isso, devem ser consumidos com moderação. Uma ótima opção para substituir essas bebidas são os drinks de frutas não alcoólicos e sucos naturais, que refrescam e são saudáveis. Açúcar: fuja desse vilão O excesso de açúcar pode resultar em diabetes, obesidade e aumentar o nível de triglicérides, ou seja, está associado a três fatores de risco que podem desencadear doenças cardiovasculares. É inevitável, o açúcar com certeza estará presente na sua ceia, seja no famoso panetone ou na rabanada, nas tortas, em sorvetes, em bebidas e até na uva passa. Nesse caso, uma boa dica é evitar sobremesas industrializadas, dar preferência para as frutas e sempre buscar a moderação. Faça você mesmo Mais do que substituir produtos industrializados e ultraprocessados, as confraternizações de final de ano são uma excelente oportunidade para botar a mão na massa e preparar os alimentos em casa, em família. Nada melhor do que saber exatamente quais produtos foram usados, de que forma foram preparados e poder adaptar algumas receitas para tornar sua ceia ainda mais saudável. Cuidado com o sol É importante tomar sol com responsabilidade, principalmente nessa época em que se inicia o verão. Queimaduras e doenças de pele podem ser evitadas com o uso de protetor solar. Também é importante usar chapéu, guarda-sol, óculos escuros e evitar a exposição ao sol das 10h às 16h. Nestes horários, os raios UVB (responsáveis pelas queimaduras) são mais intensos. Cuidar da hidratação também é uma dica muito importante. A água compõe grande parte do nosso corpo e o desajuste entre a perda de água e sua reposição pode levar a quadros de desidratação. Dezembro Laranja: mês de conscientização do câncer de pele. CLIQUE AQUI!
O transplante de medula óssea pode beneficiar o tratamento de cerca de 80 doenças em diferentes estágios e faixas etárias. O fator que mais dificulta a realização do procedimento é a falta de doador compatível, já que as chances de o paciente encontrar um doador compatível são de 1 em cada 100 mil pessoas, segundo o Ministério da Saúde. É importante destacar também que o doador ideal (irmão compatível) só está disponível em cerca de 25% das famílias brasileiras. Para 75% dos pacientes, é necessário identificar um doador alternativo no Brasil ou até mesmo no mundo. Por isso, é importante reforçar esta corrente, pois quanto maior o número de doadores cadastrados, maiores são as chances de pacientes conseguirem transplante com rapidez. O que é o Redome? O Redome – Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea – foi criado em 1993, em São Paulo, para reunir informações de pessoas dispostas a doar medula óssea para quem precisa de transplante. Desde 1998, é coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), no Rio de Janeiro. Com mais de 4 milhões de doadores cadastrados, é o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo. Anualmente são incluídos mais de 300 mil novos doadores no cadastro do Redome. Para saber mais sobre o Redome acesse o site. CLIQUE AQUI! O que é medula óssea? É um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecido popularmente por “tutano”. A medula óssea desempenha um papel fundamental no desenvolvimento das células sanguíneas, pois é lá que são produzidos os leucócitos (glóbulos brancos), as hemácias (glóbulos vermelhos) e as plaquetas. Os leucócitos são os agentes mais importantes do sistema de defesa do nosso organismo, nos defendem das infecções. Pelas hemácias, o oxigênio é transportado dos pulmões para as células de todo nosso organismo e o gás carbônico é levado destas para os pulmões, a fim de ser expirado. As plaquetas compõem o sistema de coagulação do sangue. Para quais indicações se utiliza o transplante de medula óssea O transplante de medula óssea é uma modalidade de tratamento indicada para doenças relacionadas com a fabricação de células do sangue e com deficiências no sistema imunológico. Os principais beneficiados com o transplante são pacientes com leucemias originárias das células da medula óssea, linfomas, doenças originadas do sistema imune em geral, dos gânglios e do baço, e anemias graves (adquiridas ou congênitas). Outras doenças, não tão frequentes, também podem ser tratadas com transplante de medula, como as mielodisplasias, doenças do metabolismo, autoimunes e vários tipos de tumores. Fevereiro é o mês dedicado ao diagnóstico precoce da Leucemia. SAIBA MAIS! Como é realizado o transplante de medula óssea? Existem dois tipos de transplante de medula óssea: alogênico e autólogo. Transplante alogênico é aquele no qual as células precursoras da medula provêm de outro indivíduo (doador), de acordo com o nível de compatibilidade do material sanguíneo. A primeira opção é sempre pela medula de um irmão. Se o indivíduo não tem irmão ou este não é compatível, também se verifica a compatibilidade com a mãe e o pai. Se não há um doador aparentado com boa compatibilidade, procura-se um não aparentado compatível. Este tipo de transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea obtidas do sangue de um cordão umbilical. Transplante autólogo é aquele no qual as células precursoras da medula óssea provêm do próprio indivíduo transplantado (receptor). As células da medula ou do sangue periférico do próprio paciente são coletadas e congeladas para uso posterior. Esse tipo de transplante é usado basicamente para doenças que não afetam a qualidade da medula óssea, ou seja, aquelas que não têm origem diretamente na medula ou quando a doença já diminuiu a ponto de não ser mais detectada na medula (estado de remissão). Como se tornar um doador? Procure o hemocentro do seu estado e agende uma consulta de esclarecimento ou palestra sobre a doação de medula óssea. É necessário apresentar o documento de identidade. O voluntário à doação irá assinar um termo de consentimento livre e esclarecido e preencher uma ficha com informações pessoais. Será retirada uma pequena quantidade de sangue (10ml) do candidato a doador. O seu sangue será analisado por exame de histocompatibilidade (HLA), um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que vão ser cruzadas com os dados de pacientes que necessitam de transplantes para determinar a compatibilidade. Os seus dados pessoais e o tipo de HLA serão incluídos no Redome. Quando houver um paciente com possível compatibilidade, você será consultado para decidir quanto à doação. Por este motivo, é necessário manter os dados sempre atualizados. Para seguir com o processo de doação são necessários outros exames para confirmar a compatibilidade e uma avaliação clínica de saúde. Somente após todas estas etapas concluídas o doador poderá ser considerado apto e realizar a doação Fonte: Redome - Inca