A primeira semana de fevereiro foi marcada pela "Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência" - Blog Austa

19/02/2024

A primeira semana de fevereiro foi marcada pela “Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência”

No Brasil, de 1º a 8 de fevereiro é a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, instituída pelo Estado, médicos e entidades para chamar a atenção de uma questão social e de saúde relevante. No Brasil, um em cada sete bebês é filho de mãe adolescente. A cada hora nascem 48 bebês, filhos de mães adolescentes, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria.
Além dos empecilhos sociais pelos quais passa a jovem gestante, existem também riscos à sua saúde e à do bebê, como a pré-eclâmpsia e a eclampsia, ressalta o ginecologista e obstetra Ricardo Garcia, do corpo clínico do Austa Hospital, de Rio Preto. “Quando a gravidez acontece na adolescência, existem chances maiores de prematuridade e baixo peso no nascimento. A taxa de mortalidade entre filhos de mães muito jovens é bastante alta”, afirma o médico.
A taxa mundial de gravidez adolescente é estimada em 46 nascimentos para cada 1 mil meninas de 15 a 19 anos, segundo dados da ONU. Já no Brasil, em cada 1.000 partos, 68 são de adolescentes, ou seja, um número 48% maior do que a média do mundo. O último levantamento do Ministério da Saúde revela que, em 2020, cerca de 380 mil partos foram de mães com até 19 anos, o que corresponde a 14% de todos os nascimentos no Brasil.
A gestação não planejada na adolescência pode resultar da falta de conhecimento da adolescente sobre sua saúde, sobre as consequências na sua vida, bem como ao acesso limitado aos métodos contraceptivos eficazes. Das gravidezes que ocorrem na adolescência, 66% são não intencionais, o que significa que a cada 10 adolescentes que engravidam, 7 referem ter sido “sem querer”.
Segundo Dr. Ricardo, é fundamental que a adolescente tenha acesso e acompanhamento ginecologista. “Normalmente, já na primeira consulta, o médico acolhe a paciente, conhece a sua história, avalia sua saúde e fornece informações sobre os cuidados relacionados à vida sexual”, afirma.
O ginecologista é o profissional qualificado para orientar a paciente sobre os diferentes métodos contraceptivos eficazes adotados atualmente, tais como preservativo (“camisinha”), pílula anticoncepcional, implantes (DIU hormonal, de cobre e implante subcutâneo), pílula do dia seguinte e métodos naturais, como a tabelinha.
“A camisinha, por exemplo, além de ser o método mais comum, é uma das melhores formas de prevenção, pois pode ser adquirida gratuitamente em postos de saúde, possui eficácia de quase 100% e também previne contra doenças sexualmente transmissíveis”, pontua o ginecologista do Austa Hospital.
Segundo o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), das 7,3 milhões de meninas e jovens grávidas no mundo, 2 milhões tem menos de 14 anos. Essas jovens apresentam várias consequências na saúde, educação, emprego, nos seus direitos e na autonomia na fase adulta ao terem filhos tão cedo. As taxas de morbimortalidade são elevadas e chegam a 70 mil mortes de adolescentes por problemas na gravidez ou no parto. Entre as causas de maternidade precoce estão os elevados índices de casamentos infantis, organizados pelas próprias famílias, a extrema pobreza, violência sexual e falta de acesso aos métodos anticoncepcionais.
Adolescentes mães tendem a abandonar os estudos para criarem seus filhos, e têm três vezes menos oportunidades de conseguirem um diploma universitário, segundo o relatório do UNFPA e ganham em média 24% a menos do que mulheres da mesma idade sem filhos, segundo o mesmo estudo.

Compartilhe no Facebook Compartilhe no Whatsapp Compartilhe no Twitter

12 de agosto

Quatro em cada 10 brasileiros têm colesterol elevado

Dia 8 de agosto é o Dia Nacional de Combate ao Colesterol, composto gorduroso cujos níveis altos são uma das principais causas de grave problema de saúde pública no país. Quatro em cada dez brasileiros adultos têm colesterol elevado, conforme dados do Ministério da Saúde, o que significa que quase 20 milhões de pessoas têm esta condição, com risco importante de ter algum problema de coração ou do sistema circulatório a qualquer momento. Em níveis elevados, o colesterol é um dos grandes responsáveis pelas doenças cardiovasculares, principais causas de mortalidade no Brasil. Mais de 380 mil brasileiros morrem por ano vítimas de problemas no coração e artérias importantes do nosso corpo. A médica endocrinologista Mariana Mendes, do IMC – Instituto de Moléstias Cardiovasculares, de Rio Preto, considera o Dia Nacional oportunidade para as pessoas saberem mais sobre como prevenir o acúmulo deste composto gorduroso no sistema circulatório arterial e como é o diagnóstico e tratamento. O conhecimento é fundamental, pois em média, são mil mortes por dia. “As pessoas precisam estar cada vez mais conscientes de que há maneiras de controlar e diagnosticar o colesterol elevado no sangue, uma das principais causas de do infarto e acidente vascular cerebral (AVC)”, afirma Dra. Mariana. O colesterol é essencial para a saúde do organismo, sendo utilizado na produção de hormônios esteroides, vitamina D, bile e formação de membranas celulares. O problema, segundo a endocrinologista, está relacionado aos níveis elevados de colesterol no sangue. Para chegar ao seu destino (glândulas, fígado) ele circula no sangue carregado por transportadores (lipoproteínas), sendo as mais importantes o LDL, conhecido como “ruim”, e o HDL, que protege o coração de doenças e, por isso, é considerado “bom”, além dos triglicerídeos, as moléculas muito importantes também na promoção de uma melhor saúde para os pacientes. Dra. Mariana ressalta que um dos motivos da alteração dos níveis de colesterol ruim é o consumo excessivo de gorduras saturadas e trans, presentes em alimentos de origem animal, como carnes, ovos, derivados do leite, além de produtos ultraprocessados, como biscoitos, margarina, salgadinhos de pacote, comidas congeladas, bolos prontos e sorvete, o que leva à obesidade. “Cerca de 70% do colesterol é produzido pelo fígado. Os demais 30% vêm da dieta, por isso, é tão importante manter uma alimentação equilibrada”, ressalta a endocrinologista do IMC. Além da alimentação rica em gorduras e ácidos graxos saturados, outros fatores que contribuem fortemente para o alto nível de colesterol no sangue são o sedentarismo, ou seja, a falta de atividade física, histórico familiar (condições genéticas associadas) e o hábito de fumar. Para as pessoas que associam o colesterol alto somente à obesidade, Dra. Mariana faz outro alerta. “Um dos mitos é de que o colesterol é problema apenas de quem sofre de obesidade. A ciência médica já comprovou ser inverdade. Pessoas magras também podem apresentar descontrole nos níveis de gordura no sangue e estar no grupo de risco de infarto e AVC”, informa a médica. É importante também, segundo ela, que as pessoas saibam que o colesterol elevado, geralmente, não dá sinais nem qualquer tipo de sintomas. Por isso, é essencial fazer os exames periódicos e acompanhamento médico, além de adotar hábitos que incluem a alimentação saudável e adequada e a prática de atividades físicas regularmente. O avanço dos exames diagnósticos é outra razão para que as pessoas se lembrem de consultar o médico periodicamente para verificar seu nível de colesterol e se há alguma obstrução em seus vasos. No IMC, ao constarem em pacientes com colesterol alto o risco de doença arterial coronariana, médicos contam com o auxílio do ultrassom intracoronário (IVUS), equipamento de alta tecnologia. Este ultrassom permite visualizar a imagem por dentro da artéria em três dimensões, semelhante à visão real e detecta lesões obstrutivas por placas de gordura, que seriam difíceis de quantificar no cateterismo cardíaco ou na angiografia com contraste. Se for necessário desobstruir a artéria do coração, a equipe médica do IMC implanta um stent, sendo auxiliada por um ultrassom que permite a visualização do interior do músculo cardíaco e o posicionamento do dispositivo na parede da artéria. “É um procedimento minimamente invasivo, com anestesia local, realizado por um cateter com um pequeno transdutor inserido na ponta, uma espécie de câmera que transmite as imagens do interior das artérias”, explica o cardiologista hemodinamicista Pedro Garzon, do IMC.

23 de julho

IMC realiza procedimento inédito em Rio Preto

IMC – Instituto de Moléstias Cardiovasculares realizou uma crioablação, procedimento inédito na cidade, para tratamento de arritmia cardíaca Saudável e praticante de atividade física, paciente foi surpreendido e teve alta hospitalar apenas dois dias após a crioablação O IMC – Instituto de Moléstias Cardiovasculares realizou um procedimento inédito na cidade, a crioablação para tratamento de fibrilação atrial, um tipo de arritmia cardíaca que se caracteriza por batimentos acelerados e irregulares do coração, que impactam na saúde do paciente, inclusive com risco de AVC e morte. Mais de 20 milhões de pessoas sofrem da doença, resultando em mais de 320 mil mortes súbitas por ano, no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas. A crioablação foi feita pela equipe do Grupo de Eletrofisiologia e Tratamento de Arritmias Cardíacas (Getac), coordenado pelo cardiologista e eletrofisiologista Prof. Dr. Adalberto Menezes Lorga Filho. O vendedor Percival Moyano de Pádua Junior, de 57 anos, morador de Tanabi, foi submetido ao procedimento com sucesso, nesta sexta-feira (19 de julho) e, dois dias depois, já teve alta do Hospital do IMC. A crioblação é o procedimento feito através de congelamento, no qual o eletrofisiologista utiliza-se da tecnologia por cateter balão, que resfria o tecido entre 50 e 70 graus negativos, eliminando os focos de arritmia. Dr. Lorga Filho destaca que a crioablação é uma alternativa terapêutica ao procedimento normalmente utilizado com energia de radiofrequência. “Na crioablação, produzimos lesões circulares mais extensas ao redor dos ostios (orifícios) das veias pulmonares, que desembocam no átrio esquerdo, enquanto na ablação com radiofrequência as lesões são puntiformes, exigindo que façamos mais aplicações para atingir o objetivo: o isolamento elétrico dessas veias. Com isso, a crioablação tende demandar menos tempo do que o procedimento com energia de radiofrequência”, explica o eletrofisiologista do IMC. A fibrilação atrial (FA) é a condição em que ocorre a desorganização dos estímulos elétricos cardíacos nos átrios, com isso, a frequência cardíaca fica em níveis superiores e irregulares. Esta arritmia é causada por gatilhos originados nas veias pulmonares, por isso o objetivo do procedimento é o isolamento elétrico das quatro veias pulmonares. Embora tenha histórico de casos de arritmia cardíaca na família, Percival foi surpreendido ao descobrir que provavelmente poderia ter a doença, ao aferir a pressão em uma farmácia. “Sempre tive saúde muito boa e pratique esportes, mas, para minha sorte, o farmacêutico sugeriu que eu procurasse um cardiologista”, conta o vendedor. A primeira crioablação realizada pelo IMC de Rio Preto foi um sucesso e, em apenas dois dias, Percival recebeu alta hospitalar. “Apesar de saber que eu ia ser o primeiro a passar por esse procedimento, sempre estive tranquilo. Estou muito feliz por saber que em breve poderei voltar às minhas atividades e a praticar esportes”, afirmou o morador de Tanabi.

Newsletter
Newsletter

Assine nossa newsletter

Assine a nossa newsletter para promoções especiais e atualizações interessantes.


    Política