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Você já ouviu falar no Estatuto do Enfermo?

O Dia Mundial do Enfermo alerta instituições e profissionais da saúde para normas básicas que estabelecem os direitos e os deveres dos doentes.   Dia 11 de fevereiro é comemorado o Dia Mundial do Enfermo. A data, de origem religiosa, tem o intuito de alertar a sociedade, instituições, profissionais da saúde e comunidade mundial para a necessidade de condições melhores de tratamento e atenção às pessoas doentes. A data foi constituída pelo Papa João Paulo II, em 1992. No Brasil, o Dia do Enfermo foi instituído através de uma iniciativa do Ministério da Saúde que, em 2002, lançou o programa de humanização dos hospitais, procurando transformá-los em ambientes mais humanos e sociáveis, não só entre os profissionais e os doentes, como também com a participação de parentes e amigos. Um ano antes foi proposto ao senado a criação e instituição do Estatuto do Enfermo. No início de fevereiro deste ano, o Vaticano publicou a mensagem do Papa Francisco para o XXX Dia Mundial do Enfermo – que nesse ano tem como tema uma citação do Evangelho de Lucas: “Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso”, com o subtítulo “Colocar-se ao lado de quem sofre num caminho de caridade”. “O doente é sempre mais importante do que a sua doença, e por isso qualquer abordagem terapêutica não pode prescindir da escuta do paciente, da sua história, das suas ansiedades, dos seus medos”, apontou Francisco durante o texto.   Os direitos e deveres dos doentes O Estatuto do Enfermo busca garantir direitos como o de tomar conhecimento de informações completas sobre sua doença e de ter socorro imediato por meio de tratamento gratuito do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como o direito do enfermo à total preservação do segredo (para terceiros) dos seus diagnósticos e tratamentos, mesmo quando revelados em forma codificada. Em relação aos deveres, o documento cita, por exemplo, o dever de fornecer aos profissionais de saúde todas as informações necessárias para obtenção de um correto diagnóstico e adequado tratamento. Além do dever de zelar pelo seu estado de saúde e de respeitar as regras de funcionamento dos serviços de saúde.   SEGURANÇA DO PACIENTE: Baixe agora nosso e-book!   Estatuto do Enfermo Parlamentares apresentaram ao senado, em 2001, o projeto do Estatuto do Enfermo, que trata dos direitos básicos do doente, visando garantir o seu bem-estar durante e após o tratamento. O projeto classifica como enfermo todo indivíduo que tenha doenças físicas, mentais ou psicossociais e engloba a relação do doente com profissionais de saúde, instituições médico-hospitalares, seguradoras e planos de saúde. Segundo os senadores que criaram o projeto, o objetivo é criar uma norma que estabeleça os direitos básicos do enfermo e que, a partir daí, venha a nortear a sua defesa. O estatuto estabelece também que as atitudes médicas devem ter como objetivo a plena recuperação do enfermo e proíbe a omissão ou adiamento de socorro a quem necessitar. O doente tem garantido o direito de ser informado sobre as características, gravidade e riscos da doença e do respectivo tratamento, além de poder escolher, se for capaz mentalmente, o tipo de tratamento. O estatuto estabelece, ainda, que o doente não poderá tomar a iniciativa de abreviar ou acabar com a própria vida. Nos casos de infrações cometidas por instituições de prestação de serviço de saúde, as penalizações serão determinadas pelos dispositivos contidos no Código de Defesa do Consumidor e na Lei de Vigilância Sanitária. O projeto encontra-se na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e aguarda o recebimento de emendas.   Fonte: Agência Senado Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP Portal Vida e Família

Morte de lutadora campeã brasileira, aos 32 anos, por infarto desperta atenção sobre riscos de problemas cardíacos em jovens

A campeã brasileira de muay thai Monique Piske morreu, no último domingo, vítima de infarto, aos 32 anos, fatalidade que mais uma vez desperta a atenção para os problemas do coração que acometem cada vez mais jovens no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2010 e 2019, houve o aumento de 59% nas internações e de 9% de mortes devido infarto em pessoas de até 39 anos. Os jovens cada vez mais compõem a triste estatísticas de que, a cada dois minutos, morre uma pessoa devido a uma enfermidade cardiovascular. Não só o infarto, mas arritmias cardíacas, cardiopatias e doenças congênitas levam jovens aos consultórios e hospitais. Além disso, o uso indiscriminado de medicações e drogas ilícitas são causa cada vez mais frequente de eventos cardiovasculares. “A prevenção é a melhor maneira do paciente evitar ser surpreendido por estes eventos cardiovasculares”, recomenda o cardiologista Thiago Cury Megid, do Instituto de Moléstias Cardiovasculares – IMC, de São José do Rio Preto. A prevenção começa pela consulta com o cardiologista, sendo a periodicidade determinada pelas comorbidades e histórico do paciente. No IMC, além da história clínica e exame físico, o médico realiza exames cardiovasculares de diferentes complexidades, de acordo com a necessidade do paciente, compreendendo desde um simples eletrocardiograma até o estudo eletrofisiológico ou cateterismo cardíaco. Como medidas preventivas adicionais, Dr. Thiago Megid orienta que a pessoa adote hábitos saudáveis e atitudes diárias como a prática de atividade física, alimentação saudável, cessar o tabagismo e uso de drogas e evitar bebidas alcoólicas ou ao menos beber com moderação. “Manter controlados os índices de colesterol, glicemia e pressão arterial são fundamentais para prevenção de eventos cardiovasculares, como o Infarto Agudo do Miocárdio e o Acidente Vascular Encefálico”, afirma o cardiologista do IMC. A morte da campeã de muay thai evidencia a necessidade da prevenção também em pacientes jovens e esportistas de alto rendimento. O infarto agudo do miocárdio não é a única responsável pela morte súbita cardíaca. Existem diversas arritmias e cardiopatias, muitas delas de origem genética, responsáveis pelos eventos cardiovasculares indesejáveis. “Um exemplo é a cardiomiopatia hipertrófica, que acomete 1 em cada 500 pessoas, é a principal causa de morte súbita em pacientes com menos de 40 anos”, informa Dr. Thiago Megid. Dados na história clínica, como desmaios, familiares falecidos subitamente e alterações no eletrocardiograma, são pistas importantantes para o diagnóstico e prevenção. Além disso, é de extrema importância, a partir do diagnóstico, pesquisar se outras pessoas na família também apresentam a mesma doença. “Os pacientes que apresentam fatores de risco ou histórico familiar de doenças cardíacas devem buscar atendimento ainda mais cedo”, alerta o cardiologista do IMC. Dores e sensação de aperto no peito, falta de ar, fadiga, náusea, taquicardia e desmaios, entre outros sintomas em conjunto, são fortes indícios de que a pessoa pode estar sofrendo de infarto ou apresentando arritmia cardíaca. Caso os sintomas se manifestem, ela deve ser levada imediatamente a uma emergência, se possível, cardiológica, que conte com equipe completa e especializada para o diagnóstico rápido e tratamento das doenças do coração. O IMC possui uma emergência cardiológica 24 horas por dia, dispondo de unidade coronariana, laboratório de eletrofisiologia, hemodinâmica e um setor exclusivo para a realização de exames cardiológicos e centro cirúrgico.   ASSISTA AO VÍDEO AQUI

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