Juliana Fanelli, Autor em Blog Austa - Página 14 de 20

Inchaço, rigidez e dores nas articulações podem ser sinais de artrite reumatoide

Existem várias doenças que causam rigidez, inchaço e dores nas articulações, como a tendinite, a epicondilite, a bursite ou infecções. Algumas são simples e podem ser facilmente tratadas, já outras, como a artrite reumatoide, podem levar a deformações e degeneração, inclusive dos ossos.A artrite é uma inflamação que causa a perda da função de uma ou várias articulações do corpo. Pode ocorrer devido ao excesso de peso, traumatismo, desgaste natural da articulação ou por mau funcionamento do sistema imunológico. Entre os diversos tipos de artrites está artrite reumatoide, uma doença inflamatória crônica e autoimune. O que é artrite reumatoide? A artrite reumatoide é uma inflamação crônica que afeta cerca de 1% da população. O sistema imunológico ataca seus próprios tecidos, incluindo as articulações, e, em casos graves, pode atacar inclusive órgãos internos.A doença afeta o revestimento das articulações, causando inchaços, rigidez e dor. As causas ainda são desconhecidas, mas já se sabe que as mulheres são mais afetadas pela doença do que os homens, principalmente entre os 50 e os 70 anos. Com o passar do tempo, a inflamação causada pela artrite reumatoide pode levar à erosão do osso e à deformidade das articulações. Existe também uma forma juvenil da doença, com início antes dos 16 anos. O que é a artrite reumatoide juvenil? Na artrite idiopática juvenil, também denominada artrite reumatoide juvenil, os sintomas surgem como resultado de uma inflamação da fina membrana que reveste a parte interna das articulações, que engrossa e gera líquidos dentro da cavidade articular. Alguns pacientes podem ter rigidez matinal, mesmo após longos períodos com o corpo em repouso. O diagnóstico é complexo e deve ser feito de maneira muito cuidadosa pelo médico reumatologista. Devem ser observados alguns sintomas como: as dores, a dificuldade de movimentação ao acordar (rigidez matinal), febre alta diária (> 39º C) por mais de 2 semanas e artrite nas articulações por mais de 6 semanas. Cabe ressaltar que em algumas crianças a dor é mínima ou até mesmo inexistente. Tratamento da artrite reumatoide A artrite reumatoide ainda não tem cura, por isso o diagnóstico precoce é tão importante, pois dessa forma é possível iniciar o tratamento e obter a remissão dos sintomas, preservar a capacidade funcional do paciente e evitar a progressão da doença. O tratamento é indicado a partir da avaliação médica do quadro individual do paciente. Nos casos em que as dores são muito intensas, o repouso pode fazer parte do tratamento. Fisioterapia, atividade física e medicamentos, como analgésicos, anti-inflamatórios, corticoides e imunossupressores também são possibilidades terapêuticas para aliviar os sintomas da doença.Nos estágios mais avançados da artrite reumatoide, a cirurgia e a colocação de próteses articulares também podem ser uma opção de tratamento. Como se prevenir? A origem da artrite reumatoide é completamente desconhecida, por isso só é possível falar em prevenção de uma forma generalista, por exemplo, os cuidados com a saúde como um todo. Ter uma alimentação saudável, praticar exercícios, não fumar, realizar consultas e exames de rotina e ficar atento aos primeiros sintomas são algumas maneiras de prevenir doenças em geral e se encaixam também para a artrite reumatoide. Com hábitos saudáveis é possível prevenir complicações e limitações impostas pela doença, além de possibilitar um diagnóstico e, consequentemente, um tratamento precoce. Fonte: Sociedade Brasileira de Reumatologia

Câncer de mama: saiba como a prevenção pode mudar as estatísticas

Estamos no mês de incentivo à prevenção do câncer de mama, ele é o mais comum entre as mulheres, correspondendo a 22% dos casos novos a cada ano no Brasil e as taxas de mortalidade também são bastante elevadas porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. A estratégia de diagnóstico precoce realizado a partir da prevenção contribui para a redução do estágio de apresentação do câncer. Nessa estratégia, destaca-se a importância da educação da mulher e dos profissionais de saúde para o reconhecimento dos sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama, bem como do acesso rápido e facilitado aos serviços de saúde tanto na atenção primária quanto nos serviços de referência para investigação diagnóstica. Estatísticas do câncer de mama Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), 45,3% dos casos de câncer de mama são descobertos quando a doença já está muito avançada o que dificulta o tratamento e a sobrevida das pacientes. O Brasil deve registrar, para cada ano do próximo triênio, 535.059 novos casos de câncer de todos os tipos, dos quais 273.079 entre mulheres. O tipo mais incidente será o de pele não melanoma: 93.160 no total. Depois desse, as maiores incidências entre mulheres serão os cânceres de: mama (66.280), cólon e reto (20.470), colo do útero (16.710), pulmão (12.440), glândula tireoide (11.950), estômago (7.870), ovário (6.650), corpo do útero (6.540) e sistema nervoso central (5.230). Existem também variações importantes entre regiões do país. O Norte, por exemplo, é a única região onde o câncer de mama não será mais incidente, a doença que mais afeta o sexo feminino nessa área é o câncer de colo do útero. Já na região Sul, colo do útero é o quarto tipo mais comum, precedido dos cânceres de cólon e reto e de pulmão, em segundo e terceiro lugares. Prevenção do câncer de mama A prevenção primária do câncer de mama está relacionada ao controle dos fatores de risco e à promoção de práticas e comportamentos considerados protetores. O diagnóstico precoce depende da mulher em primeiro lugar, do cuidado com a saúde em geral e de conhecer seu próprio corpo. Um grande aliado nessa prevenção é o ginecologista. É necessário que a mulher seja estimulada a procurar esclarecimento médico, em qualquer idade, mesmo antes de perceber alguma alteração suspeita em suas mamas. Realizar consultas de rotina e exames preventivos pode contribuir, e muito, para o diagnóstico precoce. Rastreamento O rastreamento do câncer de mama é uma estratégia que deve ser dirigida às mulheres na faixa etária e periodicidade em que há evidência conclusiva sobre redução da mortalidade pelo câncer. Mas isso não significa que as mulheres em geral não devam estar atentas aos sintomas e se prevenirem. Aproximadamente 5% dos casos de câncer de mama ocorrem em mulheres com alto risco para desenvolvimento dessa neoplasia. Ainda não existem ensaios clínicos que tenham identificado estratégias de rastreamento diferenciadas e eficazes para redução de mortalidade nesse subgrupo. Portanto, recomenda-se acompanhamento clínico individualizado para cada mulher. O alto risco de câncer de mama relaciona-se à forte predisposição hereditária decorrente de mutações genéticas. E-book: Outubro Rosa É muito importante o estímulo e incentivo ao autoexame, ele deve ser realizado sete dias após o início da menstruação. Após a menopausa, deve-se escolher um dia fixo para fazê-lo todo mês. A partir dos 40 anos de idade, as mulheres devem realizar anualmente o exame de mamografia, que permite a identificação das lesões não palpáveis. Durante o toque, é importante procurar: deformações ou alterações no formato das mamas, abaulamentos ou retrações, ferida ao redor do mamilo, caroços nas mamas ou axilas e secreções pelos mamilos. Fonte: Instituto Nacional do Câncer (INCA); Instituto Oncoguia.

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