A Páscoa chegou mais cedo para as crianças, no AUSTA hospital. Nesta quinta-feira, 29 de março, elas tiveram a alegre surpresa de receberam a visita do Coelho, ou melhor, da Coelha da Páscoa, já que, por trás das orelhas pontudas e do nariz pintado, estava a enfermeira Selma, da Pediatria. Ela distribuiu ovos de chocolate para as crianças da Pediatria, UTI Pediátrica, Quimioterapia e para as que aguardavam por atendimento na Emergência. A visita da Coelha da Páscoa já se tornou tradicional no calendário de eventos e atividades do hospital e integra o “Austa Afetuoso”, projeto que proporcionar ambiente mais humanizado a clientes, acompanhantes e profissionais do Grupo AUSTA. "É uma ação na qual nos envolvemos muito porque há o retorno de ver as crianças alegres e que se distraem durante um tempo, esquecendo inclusive que estão doentes. Fazemos questão de preparar cada detalhe com muito carinho”, afirmou enfermeira do bloco infantil do AUSTA hospital, Ariane Cicuto. É o que experimentaram Flaviani Silva e sua filha, Anna Luiza. “Toda a equipe é muito acolhedora. As enfermeiras são atenciosas, o que é muito importante para a recuperação da Anna”, comentou a mãe. Enfim, uma manhã de muito carinho, sorrisos, abraços e chocolate!
Instituição cuja essência de sua existência é o bem estar e a saúde da comunidade, Grupo AUSTA promove os mesmos benefícios para seus mais de 900 colaboradores. Uma das principais iniciativas do ano que promove a formação e o bem estar dos colaboradores é a Sipat – Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho, que o AUSTA hospital, com o apoio da AUSTAclínicas e AUSTA ocupacional, realizou neste mês de março, tendo como tema principal "Seu Maior Patrimônio é a Vida... Sua Maior Proteção é a Prevenção". Nesta edição 2018, a Semana disseminou importantes informações e aprendizado para os colaboradores do Grupo AUSTA que envolvem não só o ambiente de trabalho, mas também além dele. "Como ressalta o tema principal, o AUSTA quer que nossos colaboradores estejam bem em todos os sentidos, físico e mental", disse Márcio Albano da Silva, presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). Assim, a diversidade de temas marcou a Sipat 2018, que enfocou desde a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis até direção defensiva, passando por ergonomia, saúde mental e sustentabilidade. A Semana foi aberta com a ação intitulada "Dia Saudável", na qual os cipeiros montaram postos em locais estratégicos espalhados pelo o AUSTA hospital, AUSTAclínicas e USI AUSTA e abordaram os colaboradores sobre a prevenção das infecções sexualmente transmissíveis, nos três turnos de trabalho. Além de conversar com os colegas e esclarecer dúvidas, os membros da CIPA também lhes entregaram kits com informações mais detalhadas sobre estas infecções. O segundo dia da Sipat deu início às palestras, ministradas em diversos horários do dia para alcançar o maior número de colaboradores possível. A engenheira ambiental Larissa Siqueira, do Grupo Faria, um dos três palestrantes convidados pelo AUSTA, falou sobre "Sustentabilidade". No dia seguinte, "Saúde Mental" foi o tema da palestra do psicólogo e consultor Rafael Primo. No terceiro dia da Sipat, houve pausa para as palestras, mas com outra ação muito importante. Profissionais da UNIP circularam pelo Grupo AUSTA orientando os colaboradores sobre as posições ergonomicamente corretas durante as atividades de trabalho. Além destas valiosas informações para se evitar problemas ergonômicos, eles entregaram folders sobre o assunto. A Sipat 2018 encerrou-se com a palestra do engenheiro civil Pedro Romeiro, coordenador do Departamento de Educação para o Trânsito da Prefeitura de Rio Preto, que falou sobre "Direção Defensiva". A Diretoria do Grupo AUSTA e os membros das CIPAs agradecem os colaboradores pela participação na Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho 2018.
De acordo com a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, o índice de doenças respiratórias aumenta em 40% durante o outono e inverno. Com a chegada da nova estação cresce o registro de doenças infecciosas, inflamatórias e alérgicas transmitidas pelo ar. Um dos motivos é que, com temperaturas mais baixas, as pessoas optam por ambientes fechados, facilitando a contaminação. Outras razões para aumentar o problema são: diminuição da umidade relativa do ar e quedas bruscas de temperatura. Entre as principais enfermidades estão a gripe (que é mais grave e altamente contagiosa) e o resfriado. Também são mais comuns os quadros de otite, bronquite, asma, sinusite, rinite, conjuntivite, faringite e até pneumonias. As crianças estão entre os que mais sofrem, assim como os idosos. Mas os chamados adultos jovens também podem ser infectados. Um estudo da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, feito com 161 crianças da educação infantil, revelou que 43% dos alunos apresentavam pelo menos um vírus em seu aparelho respiratório nessa época do ano. Além do maior registro de casos, as doenças também se apresentam mais graves. Basta estar atento e verá um número maior de pessoas com tosse, espirros e coriza. Além disso, quem fica doente pode apresente mal-estar, dor de cabeça e no corpo, febre e dificuldade para respirar. Diante de sintomas, idosos, adultos ou crianças devem procurar ajuda médica antes de se medicar. Cuide-se para evitar as doenças respiratórias Para evitar ficar doente, ou agravar quadros alérgicos, tome os seguintes cuidados: Mantenha as vacinas sempre em dia; Evite locais fechados e com grandes aglomerações de pessoas; Sempre que possível, deixe janelas abertas para que o ambiente fique arejado; Mesmo com temperaturas mais baixas lembre-se de beber água e se hidratar; Lave as mãos constantemente, especialmente ao frequentar locais públicos; Mantenha uma alimentação saudável e balanceada; Com a baixa umidade do ar espalhe toalhas molhadas pelo ambiente; Em dias de temperaturas baixas use agasalhos adequados; e Quem tem alergia deve se manter afastado de carpetes, cortinas e bichos de pelúcia. Fontes – sites: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (link – Pneumoblog); Terra (link – Saúde); Revista Crescer (link – Saúde); R7 (link – Saúde); Mais Equilíbrio (link – Saúde); e Mulher.com (link – bem-estar)
Aos 82 anos e com doença cardíaca, não podia fazer esforço nem cavalgar. Após passar por cirurgia inovadora, ganhou mais tempo para cuidar da terra e brincar com o bisneto Matéria publicado no Jornal Diário da Região por Millena Grigoleti - Clique aqui para ver a notícia Foto: Johnny Torres 16/3/2018 O agricultor Arlindo Alizon, de 82 anos, estava ansioso para ver o bisneto Isac, de 2 anos, e mal pode esperar dar um mês da cirurgia cardíaca pela qual passou nesta quarta-feira, 14, no Austa, em Rio Preto, para poder cavalgar. Dois dias depois da operação, na sexta, pôde ter alta e voltar para casa em Olímpia para brincar com o pequeno, de quem deve acompanhar o desenvolvimento graças à maior expectativa de vida dada pela técnica inovadora realizada pela primeira vez em Rio Preto em alguém que não tinha válvula no coração. Arlindo não tinha indicação para uma cirurgia cardíaca comum, por isso teria de deixar para sempre os cavalos de lado - a doença que possuía não permite esforços físicos. O idoso tinha estenose aórtica, ou seja, o estreitamento da válvula que impedia o sangue de circular adequadamente. O problema de calcificação aórtica atinge sobretudo idosos, provocando dor no peito, desmaio, falta de ar e morte súbita. Estima-se que 5% das pessoas com mais de 60 anos desenvolverão a doença. Em Rio Preto, isso representa uma população de 3,2 mil pessoas. Do total de doentes, cerca de 30% não terão indicativo para a cirurgia tradicional, em que o peito é aberto e é preciso interromper os batimentos cardíacos. A operação convencional requer coração aberto, sendo necessária a esternotomia (abertura do osso esterno, que fica na frente do músculo cardíaco), em que o peito é separado para o procedimento. O TAVI é a sigla em inglês para implante percutânea de válvula aórtica, indicada para quando o paciente corre risco ao fazer a cirurgia tradicional de implante de válvula. O procedimento comum é arriscado para alguns públicos devido à idade, peso ou doenças prévias, como câncer, problemas renais ou pulmonares. São duas formas de fazer o TAVI, ambas pouco invasivas. A que foi utilizada em Arlindo é fazer uma incisão de milímetros na virilha, pela qual passa um cateter que leva a nova válvula, que é feita de pericárdio bovino e importada dos Estados Unidos, para o local onde há o estreitamento e a implanta ali. A outra é através de um pequeno corte no peito, por onde entra o cateter. Embora ofereça riscos, a técnica cirúrgica minimiza os riscos de complicações, pois o paciente fica menos tempo no hospital. Enquanto com a cirurgia tradicional o tempo de recuperação é de sete a dez dias internado, com o TAVI passa para três a cinco dias - Arlindo ficou ainda menos. Como é feita apenas uma incisão, e não um corte no peito, diminui o risco de quadro infeccioso. O tempo sob anestesia também é menor: de no mínimo três horas para uma hora e quinze minutos. Mais tempo de vida A cirurgia possibilitou maior tempo de vida para Arlindo. A partir do início dos sintomas, o tempo médio de vida é de dois a três anos sem a operação. Para quem, como ele, não podia passar pela cirurgia tradicional devido à idade avançada, não há tratamentos que resolvam o problema, pois a estenose é um algo mecânico que não pode ser efetivamente tratado com remédio. O agricultor gostou da cirurgia. "Não senti nada, um procedimento muito legal, muito bom mesmo. Tomei anestesia geral, quando falou que acabou eu até assustei." Apaixonado pelo campo, trabalha desde os 7 anos. "O finado meu pai gostava de duas coisas, era café e gado." Conta que parou de trabalhar não faz muito tempo, mas mesmo assim não abandona a propriedade onde cultiva cana. "Eu ainda vou para lá, mexo. Os caras plantam alguma coisa estou de cima olhando, ajudando a fazer alguma coisinha. Monto em um trator, roço. Não sou desses caras entregues, faço minhas coisas", orgulha-se. A mulher, dona Vicentina, de 75 anos, tem que frear a vontade de Arlindo trabalhar, junto com o médico, que o alertou que sem a cirurgia e fazendo esforço físico o idoso podia ter problemas. "Eu sou meio abusado, italiano com espanhol. Uma coisa está desorganizada a gente corre para organizar", brinca. Arlindo é pai de quatro filhos e avô de nove netos. Após dois dias no hospital, estava muito ansioso para voltar para casa. Deseja também visitar o sítio, coisa que não faz há três meses. "A vida inteira trabalhei com sítio. Eu gosto, é meu prazer, fui criado lá." O agricultor lembra que tem que fazer repouso. "Foi um procedimento muito especial, não estou sentindo nada. Gostei demais porque é uma coisa muito boa que veio." Entenda O que é a estenose? A estenose é um problema que causa o estreitamento da válvula aórtica. Pode ter causas reumática e congênita, mas a principal é a degenerativa, causada pela idade. Estima-se que 5% das pessoas acima de 60 anos tenham uma calcificação da válvula, o que dificulta a circulação sanguínea. Os sintomas são dor no peito, desmaio e falta de ar. O paciente pode ter um mal súbito e falecer. O tratamento mais eficaz é a cirurgia, pois como o problema é mecânico não pode ser efetivamente tratado com remédios. Como é a cirurgia realizada? O TAVI é a sigla em inglês para implante percutâneo de válvula aórtica. O procedimento pode ser feito de duas maneiras. A primeira, que foi realizada em Rio Preto, é por meio de uma incisão na virilha, pela qual é introduzido o cateter que vai até o coração e implanta a válvula, feita de pericárdio bovino e importada dos Estados Unidos. Na segunda, os médicos fazem uma pequena incisão no peito e introduzem o cateter por ela. Qual o diferencial do TAVI? Alguns pacientes não têm indicação para cirurgia tradicional, como os muito idosos, com problemas renais ou pulmonares, muito magros, ou que já tenham tido câncer ou acidente vascular cerebral. A nova técnica permite fazer um corte menor no paciente e deixá-lo sob anestesia por menos tempo. Com isso, o tempo de recuperação é menor e a pessoa fica menos tempo no hospital, diminuindo o risco de infecções. Diferente da cirurgia tradicional, não é preciso paralisar o coração (por meio de circulação extra corpórea) para colocar a válvula. No TAVI isso é feito com o órgão em funcionamento. Custo é maior, mas compensa Segundo os hemodinamicistas Márcio Santos e Antônio Hélio Pozetti, a cirurgia TAVI custa mais, mas se for observado o valor global - levando-se em conta o tempo de internação e as complicações decorrentes de um procedimento convencional - o valor compensa. "Os dispositivos têm se tornado cada vez mais seguros, os resultados cada vez melhores e encorajadores, então antes o procedimento que era feito para os pacientes de alto risco começou a ser feito para os de risco moderado e a tendência é que evolua e se torne no futuro a escolha para o tratamento da estenose", acredita Pozetti. Também fazem parte da equipe os médicos Luiz Antonio Gubolino e Luciano Trindade. Mesmo sendo menos invasiva, é preciso o mesmo acompanhamento de uma cirurgia tradicional, segundo Santos. É preciso também uma retaguarda hospitalar. Para o caso de algo dar errado e ser necessário abrir o paciente, por exemplo, um centro cirúrgico deve estar disponível. "No dia existia uma mobilização. Centro cirúrgico, anestesista, quatro hemodinamicistas, cardiologia com o ecocardiograma", diz Pozetti. Em Rio Preto, uma cirurgia similar já havia sido feita no Hospital de Base, mas em um paciente que já tinha uma válvula e foi preciso trocar. Pela primeira vez a técnica foi em um paciente que iria implantar a prótese pela primeira vez. (MG)