O teste do pezinho é o exame obrigatório realizado em todos os recém-nascidos. A coleta para o exame deve acontecer entre o 3º e 5º dia de vida do bebê, preferencialmente, ainda na maternidade. Se não foi feito, deve sê-lo o quanto antes nos serviços de saúde de todo o país. Se o resultado do teste estiver alterado, a família deve ser convocada para o bebê fazer novos exames que podem confirmar ou excluir a doença para a qual a triagem foi alterada. O teste é totalmente gratuito desde a triagem, confirmação diagnóstica, tratamento e acompanhamento e pode detectar precocemente as seguintes doenças: Hipotireoidismo congênito A tireoide do bebê não produz ou produz menos que o normal o hormônio tireoidiano (T4), essencial para o desenvolvimento da criança. Fenilcetonúria É provocada por um erro inato do metabolismo caracterizado pelo acúmulo da fenilalanina no sangue. Os portadores de fenilcetonúria não apresentam sintomas ao nascer. Somente quando crescem é que se percebe que a velocidade com que se desenvolvem é menor do que a esperada: demoram mais para sentar-se, andar e falar, são mais irritados e algumas vezes hiperativos. Doença falciforme e outras hemoglobinopatias São doenças de herança genética em que há alteração da forma ou na quantidade de hemoglobina, componente essencial do sangue, que transporta o oxigênio para os tecidos. Fibrose cística Doença genética hereditária em que há o acúmulo de secreções nos pulmões, trato digestivo e em outras áreas do corpo. Deficiência de biotinidase Causada por erro inato do metabolismo que leva a um defeito na produção da enzima biotina. A deficiência desta enzima pode desenvolver um ou mais dos sintomas como: queda de cabelo, atraso de desenvolvimento, hipotonia, convulsões, erupções de pele, perda de audição, dentre outros. Hiperplasia adrenal congênita Engloba um conjunto de alterações genéticas que são caracterizadas por diferentes deficiências enzimáticas na produção de hormônios nas glândulas suprarrenais, localizadas logo acima dos rins. Todas as doenças investigadas, se não forem diagnosticadas e tratadas precocemente, podem levar a quadros clínicos graves, como o atraso do desenvolvimento neuropsicomotor e até a morte. Fonte: Ministério da Saúde
O número é estarrecedor: 85.000. Este é o total de notificações de agressões de diferentes tipos (física, psicológica e tortura) contra crianças e adolescentes com idade até 19 anos, por ano, no Brasil. O número veio à tona em levantamento resultado de parceria da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Ministério dos Direitos Humanos. A cada dia, portanto, são mais de 230 agressões a crianças e adolescentes - detalhe importante - que são comunicadas. O número, portanto, pode ser muito maior, já que muitas das vítimas ou pessoas próximas têm medo de denunciar os agressores. Data para protesto, luto e reflexão Para chamar a atenção para esta triste realidade, o Grupo AUSTA junta-se a várias organizações e instituições de saúde para lembrar o 4 de junho, Dia Mundial das Crianças Vítimas de Agressão. Instituído em 1982 pela ONU (Organização das Nações Unidas), este dia está longe de ser uma data comemorativa, porém, foi criado em forma de protesto, luto e reflexão à essa violência que, infelizmente, cresce todos os dias no mundo inteiro. A agressão física e psicológica deixa marcas para vida toda. Este dia relembra todas as vítimas infantis de afogamento, envenenamento, espancamento, queimadura, trabalho infantil e abuso sexual. Também é necessário chamar a atenção para a carência de proteção e de educação das crianças, que se encontram numa fase frágil, de construção de mentalidade, caráter e de valores. Garantir um ambiente seguro e são para o crescimento das crianças é um dever dos pais, famílias, comunidades locais, professores, educadores, governantes e população em geral. Violência não é só física Quando se pensa em violência, remete-se logo à física, mas não só esta. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), existem quatro tipos de violência classificadas: abusos físicos, sexuais, psicológicos e negligências. De acordo com especialistas, traumas da violência doméstica podem fazer com que a criança se culpe pelo próprio sofrimento, consequentemente, promove a autoagressão por achar ser a causa deste problema. Outro resultado é a agressão como uma forma de defesa, pois como ela não consegue se defender dos maus-tratos, acaba descontando em outras pessoas, principalmente nos colegas. Este convívio com a violência impacta também no crescimento e desenvolvimento de sua personalidade. A agressão muitas vezes ocorre dentro de casa, em forma de maus-tratos físicos ou até mesmo em negligência. Os casos mais comuns são de espancamento, encarceramento, queimadura, afogamento, envenenamento e abuso sexual. Como denunciar violência contra a criança Se houver a suspeita de violência ou agressão, é preciso fazer uma denúncia ao Conselho Tutelar da cidade o mais rápido possível, pois a vítima é vulnerável. Para saber o telefone do Conselho Tutelar mais próximo de sua casa, ligue para o número 100, lembrando que a ligação é gratuita e é assegurado o anonimato ao denunciante. Em Rio Preto, há dois órgãos. O telefone do Conselho Tutelar Sul é o (17) 3222-1082 e o do Conselho Tutelar Norte é o (17) 3236-2862. Violência pode aumentar com isolamento social No dia 20 de maio, a Agência Brasil, do governo federal, divulgou que relatório da organização não governamental (ONG) World Vision, estima que até 85 milhões de crianças e adolescentes, entre 2 e 17 anos, poderão se somar às vítimas de violência física, emocional e sexual nos próximos três meses em todo o planeta. O número representa um aumento que pode variar de 20% a 32% da média anual das estatísticas oficiais. O confinamento em casa, essencial para conter a pandemia do novo coronavírus, acaba expondo essa população a uma maior incidência de violência doméstica. Dicas de como identificar uma criança possível vítima de violência: Perturbações no sono: a criança tem dificuldade para dormir ou fica com o sono agitado, podendo haver pesadelos repetidamente; Alimentação: o apetite pode aumentar ou diminuir; Desempenho escolar: dificuldades de concentração, recusa de participar de atividades, queda no desempenho; Mudanças de comportamento bruscas e repentinas: pode envolver desde o desinteresse por atividades que costumam lhe dar prazer ou até mesmo apresentar medos que ela não tinha antes. Fontes: site Prefeitura do Paulista, do governo do Estado de Pernambuco, Escola paulista de Direito – EPD e site Veja, da editora Abril.
É consenso da comunidade médica e científica que a única maneira de se prevenir do contágio do coronavírus é manter o máximo de isolamento social. Sim, é muito difícil manter-se em casa dias e dias, mas é a forma mais eficaz de evitar o contágio pelo vírus COVID-19. Por isso o Grupo AUSTA dá algumas dicas de como passar por esse período de isolamento social da melhor maneira possível. Busque informação confiável Quando for se informar sobre a COVID-19, escolha veículos confiáveis e respeitáveis, que tenham como fontes autoridades sanitárias e de saúde oficiais. Há os sites do Ministério da Saúde, Organização Mundial de Saúde (OMS), o aplicativo do SUS (Sistema Único de Saúde), que tem versão para o sistema Android e para o iOs. Estabeleça uma rotina Ficar sem fazer nada, no ócio, pode gerar tristeza e ansiedade. É importante estar com a mente ocupada. E estando em casa, é possível escolher sua rotina. Para quem está conseguindo trabalhar de casa, defina horários de início e fim de expediente, organize reuniões – com a ajuda de chats e videoconferências – e estabeleça metas diárias. As tarefas domésticas também precisam de um tempo específico. Inclua na sua rotina arrumações que há tempos você pensa em fazer e nunca consegue. Organize os armários, as fotos, as despensas e os ambientes que possam ser redefinidos. Mantenha contato com as pessoas, mesmo à distância Conecte-se, compartilhe seu dia e suas experiências, fale mais com as pessoas. Lembre-se que, como você, há milhões de pessoas na mesma situação. Use a tecnologia a seu favor e mantenha o contato e a interação com amigos e familiares. Nessas situações, vale desde uma ligação ou uma mensagem até marcar um happy hour virtual. O importante é socializar e não se esquecer do bem-estar das pessoas que você ama. Existem canais de comunicação, como aplicativos e redes sociais para se conectar a todos e ter momentos sociais. Marque encontros virtuais com os amigos, monte um clube do livro, um grupo de estudos etc. Aproveite o ócio para fazer mais o que gosta Preste atenção em você e nos seus sentimentos. Use o ócio a seu favor. Cuide de si mesmo e da sua sanidade! Inclua atividades que te ajudem a relaxar como ler livros, assistir um filme, resgatar um hobby antigo (ou encontre um novo), procure cursos online...), mantenha uma rotina de sono e se alimente de forma saudável! Pratique atividade física É muito importante manter os hábitos saudáveis, mesmo estando em casa. Isso é possível com exercícios que usam o próprio peso corporal. Também é possível manter o condicionamento físico, a flexibilidade, as medidas e se beneficiar de todas as respostas hormonais que o exercício proporciona. Veja aqui o vídeo que o AUSTA preparou para você fazer exercício em casa! Se possível, busque informações com amigos confiáveis, professores ou educadores físicos de seu relacionamento. Há a alternativa de usar um aplicativo de celular dedicado à tarefa. Existem milhares disponíveis, todos com extensas listas de exercícios criativos e de fácil execução. Tenha uma alimentação saudável Para se alimentar de forma saudável e correta, a primeira medida é estabelecer uma rotina, com definição dos horários para as refeições. Isso ajuda a organizar o preparo da comida e a garantir a ingestão adequada de nutrientes, inclusive para quem tem de conciliar tarefas profissionais com afazeres domésticos. Procure ter na dieta produtos de hortifrúti, como frutas, legumes e verduras, fundamentais para a manutenção do sistema imunológico. Como não há como ir ao supermercado sempre, prefira alimentos que duram mais tempo, como legumes "mais compactos" (cenoura e beterraba, por exemplo). No caso do tomate, deve ser comprado menos maduro. Para as verduras, a sugestão é de que se opte pelas mais rígidas, como repolho e acelga, que têm conservação um pouco maior. A dica é que se armazene as verduras higienizadas e secas. Escolha também alimentos que contém antioxidantes e melhoram o sistema de defesa do corpo: laranja, limão, mexerica, abacaxi, goiaba, maçã, repolho, acelga, espinafre, berinjela, cebola, alho, gengibre, cúrcuma e azeite de oliva extravirgem. Se precisar, busque ajuda profissional Fique atento para sua saúde mental e, se achar que precisa de ajuda, não tenha dúvida. Procure um psicólogo ou profissional da área. É muito pessoal o nível de estresse que acomete cada indivíduo. O importante é tentar fazer coisas diferentes todos os dias e encontrar o que faz bem a você e alivia sua mente. Fontes: Ministério da Saúde, Natura e Agência Brasil do Governo Federal
Uma forma de se manter ativo e saudável durante o isolamento social Com academias e clubes fechados e a indicação para não frequentar parques e pistas de cooper durante a pandemia do novo coronavírus, a população está isolada dentro de casa com poucas opções para manter a atividade física, tão importante para nossa saúde, principalmente nesse momento de quarentena. A Organização Mundial da Saúde lançou um Manual de Exercícios em Casa, para que as pessoas não deixem de se exercitar durante o período de pandemia. Praticar atividade física é essencial para a saúde física e mental, ou seja, nos ajuda de uma forma geral a vencer esse período tão difícil que estamos enfrentando. Além de combater o estresse com o aumento da produção de endorfina, que é considerado o neurotransmissor do “bem-estar”, tem grande influência no sistema imunológico, aumentando a produção dos anticorpos de uma das primeiras linhas de defesa contra invasores como os vírus, por exemplo. Baixe o Manual de Exercícios em Casa da OMS e utilize-o no seu dia a dia como mais uma das medidas protetivas contra a Covid-19. Vamos cuidar da saúde! Todos contra o novo coronavírus. DOWNLOAD DO MANUAL DE EXERCÍCIOS EM CASA DA OMS