Dia 29 de fevereiro, é lembrado o Dia Mundial das Doenças Raras. Pelo menos 13 milhões de brasileiros têm alguma doença rara, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Instituições e organizações de saúde de todo o mundo se unem, nessa data principalmente, para informar e chamar a atenção da comunidade para estas enfermidades que podem ter origem genética e não genética. Considera-se doença rara aquela que afeta até 65 pessoas em cada 100.000 indivíduos. Estima-se que existam entre 6 mil e 8 mil tipos diferentes de doenças raras em todo o mundo. Causas das doenças raras Oitenta por cento (80%) das doenças raras têm como origem fatores genéticos. Nas demais, as causas são ambientais, infecciosas, imunológicas, entre outras. Embora sejam individualmente raras, elas acometem um percentual significativo da população, o que resulta em um problema de saúde pública relevante. Entre elas, as mais comuns são a Síndrome PFAPA (febre periódica, aftas orais, faringite e adenite cervical) e a Febre Familiar do Mediterrâneo. Estas são mais comuns em crianças, mas também atingem adultos, principalmente a febre familiar. Você sabia que a Esclerose Múltipla é considerada uma doença rara? SAIBA MAIS! Diagnóstico precoce das doenças raras Devido ao desconhecimento ou características, muitas destas doenças são marcadas pela falta de informação e por preconceito. Por isso, os pacientes precisam de atenção e apoio. Além disso, é extremamente importante fazer um diagnóstico precoce, pois esta é a melhor forma de salvar vidas. O exame do pezinho, por exemplo, realizado obrigatoriamente no SUS, é capaz de triar seis doenças com a mesma gotinha que é colhida do bebê e é possível detectar até 90 doenças raras. Quais os sintomas das doenças raras? As doenças raras são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais. Os sintomas variam de acordo com cada doença e podem ser diferentes em cada pessoa. Manifestações relativamente frequentes podem simular doenças comuns, o que dificulta o diagnóstico. Isso causa elevado sofrimento clínico e psicossocial aos pacientes e suas famílias. Geralmente, as doenças raras são crônicas, progressivas e incapacitantes, podendo ser degenerativas e levar à morte. Além disso, muitas delas não possuem cura, de modo que o tratamento consiste em acompanhamento clínico, fisioterápico, fonoaudiológico, psicoterápico, entre outros, com o objetivo de aliviar os sintomas ou retardar seu aparecimento. Principais doenças raras Acromegalia; Angioedema; Artrite reativa; Biotinidase; Deficiência de hormônio do crescimento; Diabetes insípido; Distonias e espasmo hemifacial; Doença de Crohn; Doença falciforme; Doença de Gaucher; Doença de Huntington; Doença de Machado-Joseph; Doença de Paget – Osteíte deformante; Doença de Wilson; Esclerose lateral amiotrófica; Esclerose múltipla; Para conhecer mais doenças raras dessa lista, acesse o site da Biblioteca Virtual de Saúde do Ministério da Saúde. Fontes: Ministério da Saúde Agência Brasil Empresa Brasileira de Comunicação (EBC)
O que é coronavírus (COVID-19)? Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (SARS-CoV-2) foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de novo coronavírus (COVID-19). Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa. A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1. Os tipos de coronavírus conhecidos até o momento são: Alpha coronavírus 229E e NL63. Beta coronavírus OC43 e HKU1 SARS-CoV (causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave ou SARS). MERS-CoV (causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio ou MERS). SARS-CoV-2: novo tipo de vírus do agente coronavírus, chamado de novo coronavírus, que surgiu na China em 31 de dezembro de 2019. O que é o novo coronavírus? O novo agente do coronavírus, chamado de novo coronavírus (SARS-CoV-2), foi descoberto no fim de dezembro de 2019 após ter casos registrados na China. Alguns coronavírus podem causar doenças graves com impacto importante em termos de saúde pública, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002, e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012. Transmissão Pelo ar entre humanos, por meio de tosse ou espirro Contato pessoal como toque ou aperto de mão Via animal, no contato com carne contaminada Contato com objetos ou superfícies contaminadas, quando se leva a mão à boca, olhos e nariz Sintomas Período de Incubação, de 2 a 14 dias Coriza Dor de Garganta Febre Tratamento Até o momento não existe tratamento específico para este vírus. Os pacientes são tratados com medicações para alívio dos sintomas e suporte de terapia intensiva quando apresentam dificuldade em respirar. Os países, incluindo o Brasil, instituiram ações de vigilância nos aeroportos para tentar identificar pessoas que entrem doentes. Os países, incluindo o Brasil, instituiram ações de vigilância nos aeroportos para tentar identificar pessoas que entrem doentes. Prevenção Higienização frequente das mãos, inclusive após tossir e/ou espirrar - Aprenda como aqui Cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca Não compartilhar objetos de uso pessoal Cozinhe bem carnes e ovos Manter os ambientes bem ventilados Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de infecção respiratória Como o novo coronavírus é transmitido? As investigações sobre as formas de transmissão do novo coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo. Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção. É importante observar que a disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada. Alguns vírus são altamente contagiosos (como sarampo), enquanto outros são menos. Ainda não está claro com que facilidade o novo coronavírus se espalha de pessoa para pessoa. Apesar disso, a transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como: gotículas de saliva; espirro; tosse; catarro; contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão; contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos. Os coronavírus apresentam uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe e, portanto, indicam menor de grande circulação mundial. O período médio de incubação por coronavírus é de 5 dias, com intervalos que chegam a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção. A transmissibilidade dos pacientes infectados por SARSCoV é em média de 7 dias após o início dos sintomas. No entanto, dados preliminares do Novo Coronavírus (SARS-CoV-2) sugerem que a transmissão possa ocorrer mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas. Até o momento, não há informaçõesção suficientes de quantos dias anteriores ao início dos sinais e sintomas uma pessoa infectada passa a transmitir o vírus. Como é feito o diagnóstico do novo coronavírus? O diagnóstico do novo coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus. As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica. Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do novo coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar). Os casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e instituídas medidas de precaução domiciliar. Como é feito o tratamento do novo coronavírus? Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do novo coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo: Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos). Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garanta e tosse. Se os sintomas persistirem ou agravarem, é fundamental procurar ajuda de um serviço de saúde imediato para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar). Se você viajou para a China nos últimos 14 dias e ficou doente com febre, tosse ou dificuldade de respirar, deve procurar atendimento médico imediatamente e informar detalhadamente o histórico de viagem recente e seus sintomas. Quais são os sintomas do novo coronavírus? Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. No entanto, o novo coronavírus (SARS-CoV-2) ainda precisa de mais estudos e investigações para caracterizar melhor os sinais e sintomas da doença. Os principais são sintomas conhecidos até o momento são: Febre. Tosse. Dificuldade para respirar. Como prevenir o novo coronavírus? O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus. Entre as medidas estão: Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool. Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas. Evitar contato próximo com pessoas doentes. Ficar em casa quando estiver doente. Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo. Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência. Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (mascára cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção). Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95. Fonte: AUSTA e Ministério da Saúde
O AUSTA hospital realizou, na última sexta-feira, 14 de fevereiro, procedimento cardíaco que reforça a condição de centro médico de referência no interior do Estado de São Paulo. A equipe do AUSTAcor, Serviço Especializado de Hemodinâmica, implantou uma válvula percutânea no coração de uma paciente de 80 anos que tinha estenose aórtica, ou seja, o estreitamento da válvula aórtica que impedia o sangue de circular adequadamente. Sendo a aorta a maior e mais importante artéria de todo o sistema circulatório do corpo humano, o fluxo de sangue no idoso estava comprometido, causando-lhe cansaço aos esforços e episódios de tontura. Esta técnica realizada pela equipe do AUSTA hospital é a mais moderna adotada no mundo. Nela, o Hemodinamicista introduz, pela artéria femoral, localizada na virilha do paciente, o cateter que leva a válvula até o coração. O procedimento é minimamente invasivo, o que permitiu que o paciente, morador de Três Lagoas (MS), recebesse apenas sedação, em vez de anestesia geral. A cirurgia durou apenas 1h30, após a qual o paciente acordou e foi encaminhado à UTI, na qual permaneceu por apenas 24 horas, tendo no 3° dia alta após o procedimento. Este implante percutâneo de válvula aórtica (TAVI na sigla em inglês para transcatheter aortic valve implantation) é a alternativa à cirurgia convencional, na qual os médicos teriam que abrir o peito do paciente para substituir a válvula aórtica do coração. “É um procedimento que demonstrou ser a melhor indicação médica, sobretudo, para pacientes idosos que têm redução no orifício de saída da válvula aórtica, devido à calcificação de seus folhetos”, ressalta o cardiologista intervencionista Luiz Antônio Gubolino, da equipe do AUSTAcor. Ele explica que a cirurgia em que o peito do paciente é aberto, por ser mais invasiva, oferece riscos ao paciente, principalmente, o idoso, havendo a possibilidade de sangramento e AVC (acidente vascular cerebral), além da maior permanência hospitalar. A boa notícia é que o implante percutâneo de válvula aórtica, até indicado apenas para pacientes de alto risco cirúrgico, provou ser um procedimento seguro e eficaz, com isso, sendo estendido também para pacientes de médio e baixo risco. “Podemos agora beneficiar um número muito maior de pessoas com este problema no coração”, comemora Dr. Márcio Santos, também médico da equipe. Estima-se que 5% das pessoas com mais de 60 anos desenvolverão esta doença. Em Rio Preto, isso representaria uma população de 3,2 mil pessoas. Do total destes doentes, um número considerável poderão se beneficiar por esta técnica menos invasiva. Ressalta o Dr. Antônio Hélio Pozetti, médico do AUSTAcor. Para realizar este procedimento é necessário a participação da equipe de cirurgia cardíaca, Dr. Hélio Gama, Dr. Reginaldo Pereira de Castro e Dr. Franz Andrei Patriarcha que ficam sempre na retaguarda para qualquer intercorrência. [vc_row][vc_column][vc_gallery type="image_grid" images="14800,14806"][/vc_column][/vc_row]
Em 20 de fevereiro, lembra-se o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo. É uma oportunidade que a sociedade tem de discutir a dependência de drogas lícitas ou ilícitas como uma doença, como preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS). Doença crônica A estimativa do Ministério da Saúde é que 12% dos brasileiros sofrem com a dependência do álcool. Abandonar o vício é extremante difícil, mas não impossível. Especialistas em saúde que atuam no tratamento das vítimas desta doença, concordam que a dependência é uma doença crônica, progressiva e potencialmente fatal. São enormes os prejuízos à saúde física, emocional e social. E o que fazer? Família e amigos precisam se envolver, diariamente, no tratamento do vício, pois há vários estágios a vencer. O dependente passa pelo estágio da negação, ou seja, resiste ao fato de sê-lo. Cabe aos familiares e amigos ajudarem-no a aceitar a dependência e convencê-lo da necessidade de ajuda. Vencido este estágio, o paciente e a família podem procurar grupos virtuais ou presenciais como os Alcoólicos Anônimos (A.A.) e o Narcóticos Anônimos (N.A.). Para os familiares, há os grupos AL-ANOM e NAR-ANOM. Como combater? Se afastar de pessoas que consomem drogas; Aprender a dizer “não” quando elas lhe são oferecidas; Procurar ajuda ou a companhia de amigos ou da família quando a vontade de consumir álcool ou drogas está muito forte; Buscar novos interesses e atividades de lazer; Praticar atividades físicas; Fazer novas amizades; Mudar de cidade, escola ou local de trabalho. Informação Outro aliado do dependente e de seus familiares e amigos é a informação. Estudar e conhecer o comportamento do dependente e de quem o acompanha é muito importante. Isso ajuda na busca de atitudes eficazes para o dia a dia, colaborando para a recuperação. Prevenir é melhor do que remediar Para que crianças e adolescentes não corram o risco de tornarem-se dependentes, os responsáveis devem orientá-los sobre os malefícios da dependência. Mas atenção! É preciso ter o cuidado de não colocar a questão de forma preconceituosa. Uma boa sugestão é introduzir o assunto no contexto de perguntas sobre hábitos alimentares. A conversa franca entre os responsáveis e suas crianças e jovens é ainda a melhor solução. Fontes: Ministério da Saúde e Organização Pastoral da Criança