Através de várias atividades nesta semana, o Grupo AUSTA engaja-se no Janeiro Branco, campanha desenvolvida em todo o país que tem por objetivo alertar a sociedade sobre a importância das pessoas cuidarem de sua saúde mental, de suas emoções e sentimentos, e repensarem a qualidade de vida e como se relacionar consigo mesmo e com os que estão ao seu redor. O Grupo vai disseminar esta mensagem da campanha aos seus colaboradores convidando-os a participar de sessões de relaxamento e alongamento em vários setores do AUSTA hospital e do AUSTAclínicas. As sessões, sob a orientação do fisioterapeuta Valter Martins, acontecerão nos dias 27, das 8h às 10h, nos setores da AUSTAclínicas e 28 e 30, das 13h às 15h, nos setores do Hospital. Para a comunidade, o AUSTA realiza, na quinta-feira (30 de janeiro), a palestra "Autocuidado em saúde mental", proferida pelo psicólogo Valdir Junior, do Ambulatório de Psiquiatria da Funfarme/Hospital de Base. A palestra, gratuita, acontece, às 14 horas, no auditório do AUSTA, situado à rua Dr. Antônio Bahia Monteiro, 465, prédio do Medical Center "Participar da campanha Janeiro Branco é muito importante para nosso Grupo, pois os problemas emocionais atingem grande parte da nossa população. Precisamos chamar a atenção da sociedade para isso", afirma Mirele Gilioti Passarini, psicóloga do AUSTA. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 18,6 milhões de brasileiros sofrem de ansiedade e 12 milhões têm depressão. Outros milhões lidam diariamente com outros transtornos mentais. Um dos pilares do Grupo AUSTA é promover a saúde e bem estar da população. Com base nisso, suas lideranças e colaboradores entendem que campanhas como o Janeiro Branco, com a divulgação de informações corretas, são importantes para ajudar as pessoas a terem vidas mais harmônicas, mais felizes, mais saudáveis, com mais sentido e com mais propósitos que façam bem a todos. "Precisamos falar sobre saúde mental e conscientizar as pessoas para que pensem sobre suas condições de vida, envolvendo os aspectos sociais, materiais, culturais, e como se relacionam uns com os outros", destaca Mirele.
As aulas voltaram, e a merenda escolar passa a integrar a alimentação diária das crianças. Importante, portanto, pensar com carinho no cardápio oferecido ao filho, ao neto. Afinal, a alimentação saudável na infância é fundamental para o desenvolvimento físico e cognitivo, ajudando na aprendizagem, concentração e disposição para as atividades diárias. A longo prazo, ela previne doenças crônicas na fase adulta, ou seja, hábitos saudáveis desde cedo garantem um futuro com mais qualidade de vida! A seguir, a nutricionista Ana Luiza Godinho Aranjues, do Serviço de Nutrição e Dietética do AUSTA hospital, oferece abaixo importantes orientações sobre a criança ter uma merenda escolar saudável. Quais alimentos fazem bem e quais fazem mal à criança? A grande maioria dos alimentos pode ser consumida, desde que com moderação. Alimentos industrializados e açúcar devem ser evitados antes dos dois anos de idade. Deve-se dar preferência a alimentos in natura e, quanto mais variada a alimentação, melhor. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o ideal é consumirmos 5 porções de hortaliças, legumes e frutas por dia, sendo o tamanho da porção variável, de acordo com a idade da criança. Quanto menos fast food, salgadinhos, frituras e doces, melhor. Quais alimentos são apropriados para merenda escolar? Depende do horário que a criança está na escola. Geralmente, para o intervalo entre as principais refeições (meio da manhã e da tarde), as crianças devem comer frutas, de preferência in natura, leite ou derivados, pães ou biscoitos, de preferência integrais. Evitar salgadinhos de pacotes, salgados fritos, sucos de caixinha industrializados com açúcar, bolachas recheadas e doces. Quais legumes e verduras são imprescindíveis para o bom desenvolvimento da criança? Todos. O importante é variar diariamente os tipos de legumes e verduras, e sempre frescos. Ter um prato colorido significa ingerir mais variedade de nutrientes. Se a criança resiste a estes alimentos, use a imaginação para montar o prato, variar a maneira de preparo. Com que frequência crianças devem ingerir líquidos, água sobretudo? A quantidade varia de acordo com a estação do ano, idade, atividade física e alimentação da criança. Variando de 800 mililitros para bebês até mais de 3 litros para adolescentes, por dia. Sempre dar preferência para água, mas sucos naturais e água de coco também são bem-vindos. Crianças menores de 2 anos não devem ingerir sucos de frutas, mas sim água e ingerir frutas in natura. Como fazer para estimular a criança a comer alimentos saudáveis? Ensinar à criança desde cedo o quanto os alimentos saudáveis lhe fazem bem, e os pais ou responsáveis devem dar o exemplo também comendo diariamente. Fazer pratos coloridos, utilizando a imaginação. Variar as preparações dos alimentos, pois, às vezes, a criança não aceita o alimento de uma forma, mas aceita de outra. Sempre oferecer novos alimentos. Uma boa dica também é deixar a criança participar do preparo da refeição. Leve-a ao supermercado, apresente as características dos grupos de alimentos, ensine onde e como escolher os melhores e, quando possível. Nutricionista Ana Luiza Godinho Aranjues
Nas férias escolares, as crianças e adolescentes da geração digital naturalmente permanecem horas e horas na frente de tablets, smartphones e computadores. E olha que não são poucos. No Brasil, já são 22 milhões dos chamados nativos digitais, nascidos e criados a partir da década 1980, na era dos games e da internet. A rotina para a imensa maioria deles são os olhos pregados na tela do dispositivo digital. Esta inatividade diária resulta em problemas de saúde em breve e que se agravam a médio e longo prazo, na fase adulta, sobretudo. O uso excessivo de aparelhos eletrônicos só treina o intelecto. A agilidade mental passa a não corresponder à corporal. A criança se torna lenta e indisposta, além de ter desenvolvimento ruim de articulações e músculos, alertam os especialistas. “A prática de esportes e brincadeiras desenvolve tanto a parte mental quanto a física da criança e do adolescente”, destaca o pediatra Christian Müller, do Departamento de Comportamento e Desenvolvimento da Sociedade Brasileira de Pediatria. “A criança só desenvolve a inteligência através do ato motor. A tecnologia traz conhecimento, mas não sabedoria”, ressalta a psicóloga e pedagoga Elizabeth Monteiro, autora do livro “Criando filhos em tempos difíceis” (Summus Editorial). Os especialistas salientam que não se trata de afastar as crianças e adolescentes dos celulares e outros dispositivos, mas dosar o uso, ao mesmo tempo em que os estimulam a fazer outras atividades. Além da prática de esportes e brincadeiras ao ar livre, os jogos de tabuleiro são outra opção bem divertida. Muitas versões de jogos de tabuleiro dos anos 1980 foram “repaginadas”, tornando-se mais atrativas à nova geração. Jogos que, às vezes, as crianças e adolescentes nem conheciam mas que, ao ter contato, se encantam. As férias são ótima oportunidade para os pais ou responsáveis convidarem os jovens para divertirem-se juntos, em torno de um jogo de tabuleiro, num parque ou praticando algum esporte. Que tal resgatar brincadeiras que marcaram suas gerações, como soltar bolinhas de sabão no parque, brincar de “polícia e ladrão”, “esconde-esconde”, “pega-pega” e até carrinho de rolimã? Dicas para a criança se divertir nas férias longe do celular e computador AO AR LIVRE - em geral, as crianças preferem correr, brincar de pique-pega, andar de bicicleta e ficar no parquinho; - as maiores gostam de queimada, futebol, vôlei e outros esportes coletivos; - se tiver um quintal em casa, a dica é reservar um espaço com madeira, farinha, argila, sucatas e tintas para que a criança possa criar brinquedos, ter atividades lúdicas e – por que não? – se sujar; - convide a criança a criar seu brinquedo, como um caminhão ou casa com caixas de papelão ou uma perna de pau. DENTRO DE CASA - jogos de tabuleiro, quebra-cabeças, blocos de montar, dominó, massinha e pintura em livros de colorir ajudam a desenvolver a coordenação, atenção e visão; - contação de histórias e lendas e trava-línguas ampliam a capacidade de articulação e a facilidade de comunicação; - brincar de casinha, de médico ou de polícia, por exemplo, desenvolve a inteligência e o ato motor por meio da simulação de papéis que as crianças vão desempenhar quando adultas; - mímicas, jogos de adivinhação e a brincadeira do “telefone sem fio” estimulam a parte corporal e a cognição, principalmente a criatividade. Fontes: Jornal O Estado de Minas, site tribunapr, pediatra Christian Müller, do Departamento de Comportamento e Desenvolvimento da Sociedade Brasileira de Pediatria, e psicóloga e pedagoga Elizabeth Monteiro, autora do livro “Criando filhos em tempos difíceis” (Summus Editorial).
O mundo tão agitado, conectado e repleto de estímulos por todos os lados impõe grande stress às crianças. Assim como os adultos, elas também precisam desacelerar e buscar momentos de tranquilidade e paz. Sem dúvida, um grande desafio. Uma das maneiras de propiciar estes momentos à criança é a meditação. Prática milenar que surgiu na Ásia, a meditação tem por objetivo repousar o corpo e aquietar a mente para alcançar o relaxamento. Parece impossível ver crianças tão conectadas e envoltas em tantos estímulos pararem para meditar. Mas não é. Até porque elas lidam diariamente com graves questões como o bullying, os problemas familiares, o estresse causado pelo excesso de atividades, o uso excessivo de eletrônicos e a cobrança por resultados na escola, entre outras. O resultado são crianças tristes e ansiosas, com problemas de atenção, concentração, foco e comportamento. Os benefícios da meditação A meditação, se praticada regularmente, oferece vários benefícios: - aumenta a autoestima e o controle emocional; - combate o estresse; - alivia a ansiedade; - melhora a qualidade do sono; - reduz a agressividade; - relaxa física e mentalmente; - melhora a concentração e memória; - aumenta o controle emocional; - minimiza os sintomas do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH); - e ajuda a lidar com sentimentos como frustração, medo e raiva. Como introduzir a meditação à criança No início, o melhor é deixar primeiro que elas o vejam meditar. Se ela conseguir ficar quieta, deixe que fique sentada com você durante a sua meditação. Mas simplesmente ver você diariamente meditar já será um começo. Se ela já for maior, pode sentar na posição de lótus, mas de preferência com a coluna ereta. Se ainda é pequena, pode fazer deitada no chão. Importante explicar a ela prestar atenção na sua própria respiração. Exercitá-la é um dos principais para levar ao estado meditativo, pois contribui para manter o foco e acalmar. A dica é convidar a criança a observar como o seu peito e sua barriga se movimentam durante esse exercício, levando-a a se concentrar no momento presente. Antes da meditação, pode-se colocar uma música mais calma. O importante é que esse momento seja do adulto e da criança e que estejam o mais presente possível. Simples ações podem ser os meios para levar a criança a dar uma pausa e, ainda que não perceba, exercite a meditação. Por volta dos 3 anos já é possível guiá-la por esse caminho com atitudes bem simples. Ler uma história é uma maneira de introduzir a meditação de forma lúdica na infância, pois estimula a concentração e a criatividade da criança. Nada mais reconfortante do que escutar uma história e tentar imaginar que é parte dela, visualizando ser personagem dela. Um passeio no parque para contemplar a natureza, suas cores, sons e perfumes. Isso irá contribuir para a ideia de sentir-se presente no momento, além de liberar endorfina em nosso corpo, aumentando a sensação de felicidade e relaxamento. Fontes: Organização Meditação Brasil, revista Crescer (Editora Globo), site Leiturinha, site eusemfronteiras.com.br