O número de pessoas infectadas pelo vírus HIV, que causa a aids, diminuiu 40% no mundo, desde o pico da síndrome em 1997. Em 2018, foram cerca de 1,7 milhão de novas infecções, contra 2,9 milhões, em 1997. Por conta deste declínio acentuado, as pessoas vivem, inclusive no Brasil, a sensação de que a aids é passado. Não é. No Brasil, houve aumento de 21% no número de infecções pelo vírus desde 2010, um crescimento que destoa da tendência mundial, informa o Unaids, o programa conjunto da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre HIV/aids. O total de pessoas infectadas por ano no Brasil saltou de cerca de 40 mil, em 2010, para 53 mil, em 2018. Os adultos jovens compõem a faixa etária em que a síndrome mais avança. Segundo a ONU, em 10 anos, os casos de HIV mais do que dobraram entre os brasileiros de 20 a 24 anos. A aids também avançou de forma impressionante entre a população com mais de 60 anos. De acordo com o boletim epidemiológico HIV/Aids 2018, do Ministério da Saúde, entre a população feminina a faixa etária a partir dos 60 anos é a que teve maior variação de aumento de casos de confirmação do vírus HIV. De 2007 a 2017, os diagnósticos cresceram sete vezes, na casa de 657%. Especialistas atribuem o fenômeno ao aumento da vida sexual dos idosos, proporcionada pelo surgimento de estimulantes, e a falta de receios de gravidez. Com isso, o preservativo fica de lado. As autoridades públicas de Saúde e especialistas também apontam o desconhecimento como um dos motivos de a síndrome avançar. Portanto, nunca é demais saber. O que é Aids? A aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês). Esse vírus ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. Como ocorre a transmissão da AIDS / HIV? Das seguintes formas: sexo vaginal sem camisinha; sexo anal sem camisinha; sexo oral sem camisinha; uso de seringa por mais de uma pessoa; transfusão de sangue contaminado; da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação; instrumentos que furam ou cortam não esterilizados. Condutas que não transmitem a Aids É importante quebrar mitos e tabus, esclarecendo que a pessoa infectada com HIV ou que já tenha manifestado a AIDS não transmitem a doença das seguintes formas: sexo, desde que se use corretamente a camisinha; masturbação a dois; beijo no rosto ou na boca; suor e lágrima; picada de inseto; aperto de mão ou abraço; sabonete/toalha/lençóis; talheres/copos; assento de ônibus; piscina; banheiro; pelo ar. Fontes: Unaids/ONU e Ministério da Saúde
A fim de debater as principais diferenças, atenções e cuidados especiais da saúde do homem, o AUSTA realizou, nesta terça-feira, dia 19, ações em alusão ao Novembro Azul, mês de conscientização ao câncer de próstata, na praça atrás do AUSTA hospital. Para dar início às atividades, o educador físico da USI AUSTA, Marcelo Jamil, convidou os participantes a se alongarem e comentou sobre a importância da atividade física para prevenir doenças e ter uma melhor qualidade de vida. Na continuidade, o médico clínico geral Josenilson Campos de Oliveira, da USI AUSTA, bateu um papo com a comunidade e colaboradores do Grupo, esclarecendo dúvidas frequentes quanto ao câncer de próstata e a saúde do homem. O médico ressaltou dados alarmantes, como o alto índice de homens que morrem por doenças evitáveis e por não se precaverem. No Brasil, os homens vivem em média 7,1 anos menos do que as mulheres, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A expectativa de vida da população masculina é de 72,2 anos, enquanto a da feminina é de 79,3 anos. O aposentado Paulo Moreira, de 70 anos, foi um dos mais interessados no bate papo. Ele afirmou estar em dia com a saúde. “Tirei todas as minhas dúvidas sobre o câncer. A gente chega a essa idade e precisa se cuidar”, disse o aposentado. As ações continuam neste sábado, dia 23, quando a equipe do AUSTA estará em Potirendaba para conversar com a comunidade, a partir das 8h, na Praça da Matriz.[vc_row][vc_column][vc_gallery type="image_grid" images="14636,14637,14638,14639,14640,14641,14642,14643"][/vc_column][/vc_row]
O IMC e HMC lançam esse mês uma nova série para as redes sociais com receitas para incentivar hábitos saudáveis de alimentação O estilo de vida das pessoas mudou e a modernidade tem dificultado as novas gerações de manter hábitos saudáveis, principalmente em relação à alimentação, o que tem influenciado diretamente no aparecimento de doenças cada vez mais cedo, a obesidade, hipertensão, diabetes entre outras. O acúmulo de tarefas no dia a dia e a praticidade das comidas industrializadas se tornaram uma combinação perigosa e tem deixado o cenário da saúde da população em geral preocupante. A maioria das pessoas tem a consciência de que para mudar essa realidade é preciso criar uma rotina de atividade física frequente e ter uma alimentação saudável, mas muitos vezes, não conseguem pôr em prática. O Ministério da Saúde assumiu o compromisso de deter o crescimento da obesidade na população adulta, por meio de políticas intersetoriais de saúde e segurança alimentar e nutricional. Por entender que a melhor forma de prevenção de doenças diversas é a prática de hábitos alimentares saudáveis, o IMC e HMC também assumiu o compromisso de ajudar a população a se conscientizar dessa necessidade e hoje lança a série ‘‘Receitas do Coração’’. Toda quinta-feira será apresentada nas redes sociais da instituição uma nova receita saudável, muito saborosa e que vai ajudar a cuidar da saúde e, principalmente, do seu coração. Afinal, você quer cuidar da sua saúde? Então, qual receita saudável você que comer hoje?
O IMC e HMC realizam nesse mês de novembro ações da campanha que trabalham a conscientização da prevenção do câncer de próstata O Instituto de Moléstias Cardiovasculares e o Hospital do Coração de São José do Rio Preto trabalharão esse ano a Campanha Novembro Azul com o tema “Todos juntos pela mesma causa. Unidos em um só coração”, para além de conscientizar os homens da prevenção e da importância do diagnóstico precoce, quebrar o tabu que cerca o assunto sobre os cuidados com a saúde do homem e mostrar que com apoio eles podem vencer essa doença. Entre as atividades que acontecerão durante o mês de campanha, está a palestra ministrada pelo oncologista, Dr. José Altino, do Centro de Oncologista de Rio Preto (CORP), sobre o câncer de próstata, a fala será aberta ao público e colaboradores da instituição. Também acontecerá uma outra palestra do Dr. Ruy Nogueira, médico urologista, que também irá falar sobre o assunto e apresentar suas vivências na área médica e suas considerações sobre o tema. O IMC e HMC apoiam essa causa e realizarão vários eventos para alertar os homens sobre a importância de se prevenir, de fazer o autoexame e de cuidar da saúde como um todo. O câncer de próstata é o tipo mais frequente no homem, representando quase 30% dos casos de câncer no sexo masculino quando se exclui os cânceres de pele não melanoma. Segundo dados do INCA, Instituto Nacional do Câncer, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata., prevenir é a melhor opção. NOVEMBRO AZUL Surgiu na Austrália, em 2003, chamado Movember, aproveitando as comemorações do Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, realizado no dia 17 de novembro. No Brasil, o Novembro Azul foi criado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, com o objetivo de quebrar o preconceito masculino de ir ao médico e, quando necessário, fazer o exame de toque. Em 2014, o Instituto realizou 2.200 ações em todo o Brasil, com a iluminação de pontos turísticos, como Cristo Redentor, Congresso Nacional, Teatro Amazonas, Monumento às Bandeiras, e contou com a adesão de celebridades, como Zico, Emerson Fittipaldi, Rubens Barrichello e outros, ativações em estádios de futebol, corridas de rua e autódromos, além de palestras informativas, intervenções em eventos populares e pedágios nas estradas.