O Circuito AUSTA de Saúde, iniciativa inédita do Grupo, criada para ajudar e estimular pessoas a melhorar a qualidade de vida, teve sua primeira atividade na noite desta quinta-feira (28 de março), com absoluto sucesso. A convite do Colégio Pártenon, o AUSTA realizou talk show sobre "Transtorno do Pânico, Ansiedade e Depressão" para alunos, pais e demais familiares, reunindo na escola em torno de 350 pessoas. O objetivo do Circuito é proporcionar maior acesso a informações para prevenção de doenças e estimular a prática de atividades saudáveis. Estas informações são disseminadas em bate-papos com médicos e demais profissionais de saúde, como este no colégio, e eventos de exercícios físicos, equilíbrio mental e conscientização, como caminhadas e atividades em praças, entre outros. A diretora do Colégio Pártenon, Josiane Martins, agradeceu ao Grupo AUSTA pela parceria na promoção do talk show. "É importante dar aos pais essa oportunidade. Por outro lado, nós, do colégio, também só temos a ganhar com essa experiência." O clínico geral, nefrologista e intensivista Ronaldo Gonçalves, coordenador da USI AUSTA, Unidade de Saúde Integrada, conduziu o talk show com os psiquiatras Mayra Folgosi Ricci e Elton Alonso Pompeu e a psicóloga Mirele Gilioti Passarini. Ao iniciar, Dr. Ronaldo justificou o tema. "O índice de depressão entre jovens e adolescentes tem aumentado no Brasil de uma forma muito rápida. Por isso este bate-papo ser tão importante." Entre as muitas informações valiosas transmitidas pelos palestrantes nas duas horas de talk show, Dra. Mayra ressaltou aos pais e responsáveis ser fundamental que conheçam estas doenças psiquiátricas e seus principais sintomas e conversar com crianças e jovens sobre isso. "A simples conversa é de extrema importância, sobretudo nos dias atuais, quando a comunicação é cada vez mais escassa", afirmou a psiquiatra. A plateia aplaudiu a iniciativa e a proposta do Circuito AUSTA de Saúde. Aline Dantielli Putti Sgotti, madrinha da aluna Yasmin Maria Sgotti Rodrigues, de 13 anos, conta que decidiu participar tão logo soube do tema e do formato. "A gente se depara com cada notícia pelo mundo, e acaba se perguntando: 'Onde eu estou errando?'. Tenho dois filhos e a Yasmin como afilhada, cuja educação e saúde dependem muito de mim". Yasmin mostrou que os problemas psiquiátricos estão presentes, praticamente, na vida de todos, ao dizer: "Eu me preocupo com as dores de amigos e vejo como se fossem minha. Aprendi bastante aqui hoje". Após falarem e trocarem informações, os quatro profissionais do AUSTA abriram espaço para perguntas da plateia. Carla Elisa de Melo, mãe de uma aluna de 12 anos do colégio, foi umas das pessoas que compartilharam opinião durante o bate-papo. "Acho que os pais têm que perceber as atitudes dos filhos e a escola precisa fazer essa ponte para auxiliá-los. Um talk show desse tipo esclarece bastante." Dr. Ronaldo encerrou com uma reflexão. "Sempre digo ao meu filho: 'Ninguém gosta mais de você do que sua mãe e eu'."
O Jornal Vascular Brasileiro (JVB), revista referência nessa especialidade médica no Brasil, publicou na edição de fevereiro artigo de dois médicos do AUSTA hospital mostrando a importância das ações realizadas para profilaxia do tromboembolismo venoso (TEV) para evitar sua ocorrência em pacientes hospitalizados. Essa doença anualmente atinge milhares de pacientes em instituições de saúde e tem alta morbimortalidade. Pode resultar em sequelas crônicas ou até em morte. O TEV é considerado a maior causa evitável de mortalidade nesses pacientes. O estudo foi iniciado em 1999, no AUSTA hospital. Nesses 20 anos, foram cadastrados em torno de 70 mil pacientes e registrados seus dados demográficos e fatores de risco do TEV, para avaliação e realização da profilaxia, caso seja indicada, com métodos mecânicos e/ou farmacológicos. O artigo de revisão sobre a profilaxia do TEV foi descrito pela médica-cirurgiã vascular Selma Regina de Oliveira Raymundo e pelo cirurgião geral Kassim Mohamede Kassim Hussain, ambos do AUSTA hospital. Teve participação, também, da doutora Suzana Margareth Ajeje Lobo e dos alunos Kassim Guzzon Hussein e Isabela Tobal Secches. Em 20 anos, o estudo foi coordenado pela doutora Selma, com participação ativa de médicos, profissionais de enfermagem e de outras áreas assistenciais do AUSTA. Ele proporcionou ao hospital aprimoramento do protocolo de profilaxia do TEV, ainda incipiente no final de 1990, e a disseminação e institucionalização de seu uso no centro médico. O AUSTA hospital e grandes instituições de saúde atualmente têm comissões de profilaxia do TEV, considerada fundamental. A doença causa grandes malefícios aos pacientes. Seu tratamento resulta em custos significativos ao sistema de saúde público e privado. “A trombose venosa profunda (TVP) e a embolia pulmonar (EP) são graves problemas de saúde pública nacional e internacional, devido aos altos custos associados a episódios agudos de TEV e a complicações a longo prazo”, afirma doutora Selma. Com total apoio das diretorias clínicas e administrativas, no AUSTA hospital desde o início dos anos 2000, o protocolo de prevenção da doença é realizado no momento da internação de pacientes. “Durante a consulta inicial, nossos médicos verificam se o paciente apresenta fatores de risco de tromboembolismo durante sua permanência no hospital”, explica a cirurgiã vascular. Para isso, há alguns anos, o AUSTA desenvolve programas de computação e informatizou o protocolo, tornando o diagnóstico de possíveis fatores de risco mais rápido e preciso. A tecnologia contribuiu muito no auxílio dos profissionais de saúde do AUSTA na prevenção da doença. Ao serem digitadas informações com fatores de risco, um sinal de alerta é disparado ao médico no computador para que ele e equipes multidisciplinares adotem medidas preventivas durante a internação. A profilaxia é realizada em pacientes potencialmente de risco para tromboembolismo, como, por exemplo: 1. pós-operatório de cirurgias ortopédicas e cirurgias abdominais; 2. pós-infarto agudo do miocárdio; 3. pacientes com imobilidade reduzida e/ou repouso prolongado, entre outros. A proporção é quase igual em pacientes cirúrgicos e clínicos (22% e 24%, respectivamente). “A imobilização devido à paralisia de membros inferiores ou repouso por mais de três dias, assim como trauma grave e trauma raquimedular, aumenta o risco de trombose em até 10 vezes, com efeito cumulativo com o tempo”, ressalta doutor Kassim. Pacientes hospitalizados com doenças clínicas agudas também apresentam risco significativo: aproximadamente 10% a 30% dos pacientes clínicos podem evoluir para TEV. A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) e insuficiência respiratória também elevam o risco trombótico em até 10 vezes. As ações preventivas consistem na administração de medicamentos anticoagulantes (em pacientes de médio e alto risco) e também na utilização de meias elásticas e botas pneumáticas, além de orientações na deambulação o mais precocemente possível depois de cirurgias e movimentação ativa dos membros inferiores. O estudo demonstra o compromisso dos profissionais do AUSTA em atuar para garantir a saúde e o bem-estar das pessoas, com qualidade de vida. Nestas duas décadas, a profilaxia do tromboembolismo venoso evitou que muitos pacientes fossem vítimas desta doença e de suas graves consequências. Clique Aqui para baixar o artigo
O AUSTA tem como uma de suas missões promover saúde e bem-estar das pessoas. Neste mês de março, o grupo lança o Circuito AUSTA de Saúde, mais uma iniciativa para ajudar e estimular as pessoas a terem qualidade de vida, com acesso a informações para prevenir doenças e estímulo a prática de atividades saudáveis. O Circuito AUSTA de Saúde vai abranger, ao longo do ano, eventos no formato "talk show", no qual médicos e demais profissionais do AUSTA e de outras instituições convidadas tratam de temas relacionados à saúde. A proposta é reunir no "talk show" quatro profissionais que, depois de abordarem o tema em foco e trocarem experiências entre si, fazem bate-papo com a plateia, e tiram dúvidas. "O AUSTA tem plena consciência de sua responsabilidade de disseminar informações para proporcionar qualidade de vida às pessoas. Acreditamos que o Circuito será uma ação bastante eficaz para isso", afirma Luciana Rocha, gerente de Marketing do Grupo. O "talk show", cujo tema é "Transtorno do Pânico, Ansiedade e Depressão", será nesta quinta-feira (28 de março), a partir das 18h30, no Colégio Pártenon, para alunos, pais e demais familiares. No dia 8 de abril, o Circuito AUSTA de Saúde promove "talk show" aberto à comunidade, no qual profissionais convidados falarão sobre câncer. Já estão definidos para 2019 bate-papos também sobre saúde mental e cuidados com o coração. Além de palestras, o programa inclui atividades físicas, de equilíbrio mental e de conscientização, como caminhadas, e ações em praças, entre outros.
26 de março é o Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia, conhecido também como “purple day” (dia do roxo, lembrando os hematomas que as quedas causam). Com esta data, profissionais e instituições de saúde buscam desmistificar este transtorno neurológico e disseminar informações sobre ele. O Grupo AUSTA junta-se a instituições e profissionais de todo o mundo que, neste dia, realizam ações, palestras e eventos para conscientizar a população sobre o caráter médico e estigmatizante do problema. A epilepsia se caracteriza por crises recorrentes, de duração e intensidade variável, desde episódios de curta duração e praticamente imperceptíveis até longos períodos de agitação vigorosa. “Crises epilépticas também podem ocorrer em condições que não a epilepsia, como no caso de acidentes vasculares encefálicos, uso de substâncias como álcool e drogas e tumores e infecções”, salienta a médica neurologista Marina Mamede, do AUSTA hospital. A epilepsia pode ter origem genética ou mesmo indefinida e acomete cerca de 50 milhões de pessoas no mundo. Não é infeciosa, tampouco transmissível por contato e, na maioria dos casos, permite uma vida normal ao portador, quando tratado. Sem tratamento, no entanto, a pessoa corre riscos de quedas, traumas e acidentes automobilísticos e apresenta transtornos de memória e atenção, que prejudicam muito a vida, os relacionamentos e as atividades profissionais. Mesmo com o tratamento, crises podem ocorrer, levando a movimentos repetitivos e perda de consciência. Caso presencie uma crise epiléptica, proteja a cabeça da pessoa, se possível, com almofada ou travesseiro, mantendo-a deitada de lado para que não aspire secreções que porventura possa liberar. Ela deve ficar afastada de móveis e objetos que possam machucar Um mito comum é que, na crise, a pessoa pode enrolar ou engolir a língua, o que não é real. A crise pode durar de 3 a 5 minutos e deve ser tratada em hospital caso se prolongue além deste tempo. O tratamento é feito por meio de medicações, as drogas antiepilépticas, muitas de baixo custo e acessíveis pelo SUS. Em alguns casos, quando não respondem ao tratamento clínico, pode haver a necessidade de tratamento cirúrgico. Fontes: Organização Mundial de Saúde. «Epilepsy». Fact Sheets. In: www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/epilepsy. Acesso em 20/03/2019. A Epilepsia. Contextualização Histórica. Vítor António Leal Dias da Costa. Março de 2014. In: https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/73035/2/29370.pdf Acesso em 19/03/2019.