Bebês que nascem de forma prematura e são levados para a UTI Pediátrica do AUSTA hospital, têm companhia diferenciada: polvos feitos de crochê.
Proporcionar aconchego para esses pequenos é um dos objetivos dos polvos.
A ação integra o programa AUSTA Afetuoso e tem acompanhamento dos profissionais de enfermagem.
Os polvos feitos de crochê, utilizando linha de algodão, são destinados a acompanharem os bebês prematuros que estão em incubadoras.
Os bichinhos têm tentáculos em formato espiral, que não devem ultrapassar 22 centímetros, o que lembra um cordão umbilical.
É uma forma de manter os bebês que nasceram antes do tempo ideal, a terem a sensação de ainda estarem no útero de suas mães.
Isso lhes proporciona um sentimento de proteção.
Entre os resultados observados nos prematuros estão melhoras nos sinais vitais e quedas de oxigênio, ganho de peso mais rápido e bebês mais calmos.
Os polvos ganharam espaço na UTI Pediátrica em abril de 2017 e seguem desempenhando seu papel.
O projeto Polvo de Crochê integra o modelo de trabalho da enfermagem do AUSTA hospital, baseado na assistência segura e humanizada, envolvendo sempre o carinho e cuidados também dos pais.
Polvos feitos de crochê
A iniciativa de colocar polvos de crochê em incubadoras, juntos com bebês prematuros, nasceu na Dinamarca, onde os bichinhos são doados por voluntários do projeto Octo.
A iniciativa de colocar polvo de tricô nas incubadoras de bebês prematuros foi executada pela primeira vez em 2013, no Hospital Universitário de Aarhus, daquele país.
No local, a equipe médica registrou melhoras nos sistemas cardíacos e respiratórios dos bebês, além de um aumento no nível de oxigênio no sangue.