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Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais

Em 28 de julho, é o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A importância da data pode ser medida pelo número de pessoas que ela atinge: são mais de 320 milhões em todo o mundo, causando perto de 1 milhão e meio de mortes por ano. As hepatites são a segunda maior causa de morte entre as doenças infecciosas, só perdem para a tuberculose. Com relação à infecção, elas atingem nove vezes mais pessoas que o vírus do HIV, da AIDS. Por isso o Grupo AUSTA reforça esta corrente mundial de atenção para esta doença! No Brasil, os últimos dados do Ministério da Saúde mostram que, de 1999 a 2017, foram notificados quase 588 mil casos de hepatites A, B, C e D e mais de 66 mil pessoas morreram, entre 2000 e 2016. O que é a hepatite? Hepatite é a inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas. As hepatites podem ser silenciosas, nem sempre apresentando sintomas, mas, quando estes aparecem, podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites, observe se você já se expôs a algumas dessas situações: Condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E); Praticou sexo desprotegido ou compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B, C e D). A hepatite também pode ser transmitida da mãe para o filho durante a gravidez, parto e amamentação (vírus B, C e D). No caso das hepatites B e C, é preciso um intervalo de 60 dias após a exposição ao vírus para que os anticorpos sejam detectados no exame de sangue. Hepatite é evitável, tratável e curável A hepatite é evitável, tratável e, no caso da hepatite C, curável. No entanto, mais de 80% das pessoas que vivem com hepatite carecem de serviços de prevenção, testagem e tratamento. A testagem precoce pode dar início ao tratamento precoce que, além de prevenir doenças pode salvar a vida. As hepatites B e C podem ser transmitidas por sexo, portanto, são evitáveis. Basta proteger-se usando preservativos. A vacina contra hepatite B fornece proteção ao longo da vida. Se você testou positivo, o tratamento deve ser iniciado sem demora. Algumas pessoas com hepatite B precisarão de tratamento e poderão se manter saudáveis com a terapia por toda a vida. Já para a hepatite C, o tratamento dura cerca de três meses e pode curar a infecção. Fontes: Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

1º de julho, Dia da Vacina BCG contra a tuberculose

Nesta quarta-feira, 1º de julho, é comemorado o Dia da Vacina BCG. Espere aí! Uma vacina tem um dia a ser celebrado em todo o mundo? Sim, e com toda a razão. Afinal, foi a data da criação dessa vacina importantíssima, que protege as pessoas contra a tuberculose. À primeira vista, quando se fala da tuberculose, parece ser uma doença antiga, que foi muito grave e matou muita gente lá no século passado. Só que não é bem assim! No Brasil, em 2018 (último ano com dados divulgados pelo Ministério da Saúde), foram registrados 76 mil casos novos e 4.500 mortes em decorrência da doença. No mundo, a tuberculose é a doença infecciosa que mais mata jovens e adultos, mais do que HIV/AIDS. Por isso a importância da vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin) para prevenir esta doença. O que é a tuberculose? A tuberculose é transmitida pela saliva e materiais contaminados e causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também chamado de bacilo de Koch. É uma das 10 principais causas de morte no planeta, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Quando foi criada a vacina BCG? Ela foi criada pelos pesquisadores Albert Calmette e Camille Guerin a partir de uma bactéria responsável por desencadear mastite tuberculosa bovina, a Mycobacterium bovis. Foi utilizada pela primeira vez em 1921, em um recém-nascido de uma mãe que apresentava tuberculose. No Brasil, a vacina começou a ser usada em 1927, e a cepa utilizada é chamada de BCG Moreau. A eficácia da BCG é grande, principalmente na forma disseminada da tuberculose, em que a vacina garante cerca de 78% de proteção. Vale destacar que a proteção varia de acordo com o paciente e também com o país, uma vez que as cepas utilizadas para a fabricação das vacinas variam de acordo com a localidade. Vacinação da BCG é obrigatória no Brasil Desde 1976, é obrigatória pelo Ministério da Saúde a administração da BCG em crianças. Recomenda-se que ela seja aplicada em crianças entre 0 e 4 anos, de preferência no bebê recém-nascido. A vacina, no entanto, apresenta algumas contraindicações, tais como para crianças com peso inferior a 2kg, imunodeficientes, desnutridas, com erupções cutâneas generalizadas e que estão realizando tratamento com corticoides. Atualmente a OMS recomenda apenas uma dose da vacina, uma vez que a segunda dose não provoca um aumento considerável na proteção, não havendo evidências científicas de sua necessidade. Vale destacar que, em alguns países, a segunda dose ainda é administrada. Fontes: Ministério da Saúde e site Brasil Escola – UOL.

Conheça quais doenças o “Teste do Pezinho” pode detectar  

O teste do pezinho é o exame obrigatório realizado em todos os recém-nascidos. A coleta para o exame deve acontecer entre o 3º e 5º dia de vida do bebê, preferencialmente, ainda na maternidade. Se não foi feito, deve sê-lo o quanto antes nos serviços de saúde de todo o país. Se o resultado do teste estiver alterado, a família deve ser convocada para o bebê fazer novos exames que podem confirmar ou excluir a doença para a qual a triagem foi alterada. O teste é totalmente gratuito desde a triagem, confirmação diagnóstica, tratamento e acompanhamento e pode detectar precocemente as seguintes doenças: Hipotireoidismo congênito A tireoide do bebê não produz ou produz menos que o normal o hormônio tireoidiano (T4), essencial para o desenvolvimento da criança. Fenilcetonúria É provocada por um erro inato do metabolismo caracterizado pelo acúmulo da fenilalanina no sangue. Os portadores de fenilcetonúria não apresentam sintomas ao nascer. Somente quando crescem é que se percebe que a velocidade com que se desenvolvem é menor do que a esperada: demoram mais para sentar-se, andar e falar, são mais irritados e algumas vezes hiperativos. Doença falciforme e outras hemoglobinopatias São doenças de herança genética em que há alteração da forma ou na quantidade de hemoglobina, componente essencial do sangue, que transporta o oxigênio para os tecidos. Fibrose cística Doença genética hereditária em que há o acúmulo de secreções nos pulmões, trato digestivo e em outras áreas do corpo. Deficiência de biotinidase Causada por erro inato do metabolismo que leva a um defeito na produção da enzima biotina. A deficiência desta enzima pode desenvolver um ou mais dos sintomas como: queda de cabelo, atraso de desenvolvimento, hipotonia, convulsões, erupções de pele, perda de audição, dentre outros. Hiperplasia adrenal congênita Engloba um conjunto de alterações genéticas que são caracterizadas por diferentes deficiências enzimáticas na produção de hormônios nas glândulas suprarrenais, localizadas logo acima dos rins. Todas as doenças investigadas, se não forem diagnosticadas e tratadas precocemente, podem levar a quadros clínicos graves, como o atraso do desenvolvimento neuropsicomotor e até a morte.   Fonte: Ministério da Saúde  

Hipertensão arterial: prevenção e cuidados

O infarto e o AVC são apenas duas das muitas complicações graves cuja principal causa é a hipertensão arterial no Brasil e no mundo. Em caso de dor forte no peito e falta de ar intensa, a pessoa pode estar sofrendo um infarto. Se sofrer de perda de movimentos ou dificuldade para falar, é sinal que pode estar sofrendo um AVC (acidente vascular cerebral). Portanto, neste Dia Mundial da Hipertensão Arterial, cuide de sua saúde e do seu coração. A prevenção se faz com ações simples: - Consultar-se com um cardiologista ao menos uma vez por ano; - Medir a pressão arterial com frequência; - Diminuir o consumo de sal; - Evitar o excesso de álcool; - Ter uma alimentação saudável; - Evitar gorduras; - Praticar atividade física, mesmo dentro de casa. Com o isolamento social e a preocupação com a pandemia, é natural o aumento da ansiedade, que também pode contribuir para o aumento da pressão arterial. Por isso, é muito importante ter atitudes que diminuam o estresse, como conversar com parentes e amigos por meios digitais, ler um bom livro, assistir filmes e até praticar técnicas de meditação e relaxamento. Para a pessoa que têm pressão alta e faz uso de medicação, é fundamental não deixar de tomar os medicamentos para controlar a pressão arterial, mesmo infectada com o novo coronavírus. Cuide-se! Há evidências em todo o mundo de que pessoas com doenças cardiovasculares estão evitando ir ao hospital ou procurar um serviço médico com receio de se infectar pelo coronavírus. É fundamental consultar o médico ou serviço de saúde com frequência, sobretudo para esclarecer as dúvidas antes de qualquer mudança. As pessoas devem ficar atentas para os sinais de alarme para estas doenças, como: dor forte no peito, falta de ar intensa, perda de movimentos ou dificuldade para falar. Isso pode significar complicações graves da hipertensão arterial. Nesta situação, o paciente deve procurar um serviço de emergência para ser tratado. A Sociedade Brasileira de Hipertensão reforça que, além de adotar todas as medidas para a prevenção do COVID-19, é indispensável continuar cuidando sempre da sua pressão arterial.        

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