Setembro é o mês lembrado pela importância da divulgação e conscientização da fibrose cística, uma doença rara e que aos poucos vem sendo conhecida no Brasil. A fibrose cística ainda não tem cura e atinge um a cada 10 mil nascidos vivos no país. Neste ano, por conta da pandemia do novo coronavírus, a campanha Setembro Roxo traz como tema “A gente te entende”, em relação aos cuidados obrigatórios para a prevenção do vírus com os costumes de quem tem a fibrose cística, uma vez que o uso de álcool em gel, máscaras e o isolamento social é indicação comum para quem tem a doença. Diagnóstico O AUSTA e as instituições de saúde de todo o mundo chamam a atenção, pois se trata de doença grave, que atinge mais as crianças. O diagnóstico é feito pelo teste do pezinho, logo que a criança nasce, entre o 3º e 7º dia de vida. Para confirmar ou descartar o diagnóstico, o teste do suor deve ser realizado. Esse teste é simples, indolor, não invasivo e fundamental para o diagnóstico precoce e seguro da doença. Ele é feito por meio do estímulo do suor da pessoa examinada e uma análise de condutividade. De maneira geral, quando a dosagem de cloreto no suor é igual ou maior que 60 mmol/l em duas amostras, o diagnóstico positivo para Fibrose Cística é confirmado. Sintomas mais comuns da fibrose cística Pneumonia de repetição Tosse crônica Dificuldade para ganhar peso e estatura Diarreia Suor mais salgado que o normal Pólipos nasais Baqueteamento digital. Isso não significa que todas as pessoas terão os mesmos sintomas. Tratamento De modo geral, é composto por fisioterapia respiratória diária, exercícios para ajudar na expectoração e limpeza do pulmão, evitando infecções, atividade física para fortalecimento e aumento da capacidade respiratória, ingestão de medicamentos, entre outros. Iniciativa positiva na divulgação de sobre a fibrose cística: O Instituto “Unidos pela Vida”, fundado em 2011, pela psicóloga Verônica Stasiak Bednarczuk diagnosticada com fibrose cística aos 23 anos, tem como missão fortalecer e desenvolver o ecossistema da doença por meio de ações que impactem na melhora da qualidade de vida dos pacientes, familiares e demais envolvidos. No ano passado, pelo segundo ano consecutivo, foi eleito pelo Instituto Doar, da Rede Filantropia, e do “O Mundo que Queremos”, como a melhor ONG de Pequeno Porte do Brasil, dentre as 100 melhores do País. E mais: o instituto também foi reconhecido por ter a melhor prática do Terceiro Setor do Paraná pelo Instituto GRPCOM, além de já ter recebido mais de 25 prêmios que destacam sua transparência e profissionalismo ao longo dos 9 anos de existência. Fonte: https://unidospelavida.org.br/
Quatro em cada dez brasileiros adultos têm níveis de colesterol elevado, segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). São 60 milhões de brasileiros (40% da população) que apresentam colesterol acima do normal, correndo vários riscos. O colesterol elevado no sangue é uma das principais causas de doenças cardiovasculares, entre elas infarto e acidente vascular cerebral, um importante fator de risco de morte. Estes números são suficientes para termos a noção do quanto é importante este 8 de agosto, o Dia Nacional de Combate ao Colesterol. Prevenção é fundamental para evitar colesterol alto Mas, infelizmente, não é o que o brasileiro faz. O estudo da SBC revela que 11% dos adultos nunca realizou o exame de colesterol e quase 70% só o fez após os 45 anos de idade. Males causados pelo colesterol alto Além das doenças cardiovasculares, entre as complicações causadas pelo colesterol alto está a aterosclerose, um acúmulo de placas de gorduras nas artérias que impede a passagem do sangue e pode causar problemas cardíacos, como infarto, e acidente vascular cerebral. Em adultos, o excesso de colesterol no sangue está associado normalmente à obesidade, alimentação inadequada e falta de exercícios físicos. Um dos motivos da alteração dos níveis de colesterol é o consumo excessivo de gordura saturadas e gordura trans, presentes em alimentos de origem animal, como carnes, ovos, derivados do leite, além de produtos ultraprocessados como biscoitos, margarina, salgadinhos de pacote, comidas congeladas, bolos prontos e sorvete. Mesmo quem não costuma comer muitos alimentos industrializados e gordurosos pode ter problemas com o colesterol. Além desses fatores, a hereditariedade pode determinar um colesterol alto mesmo em pessoas de hábitos saudáveis. Como se prevenir do colesterol alto Para manter o colesterol controlado e a saúde em dia, consulte-se regularmente com o médico, tenha uma alimentação adequada e saudável e pratique exercícios físicos. O que é o colesterol? O colesterol pode ser considerado um tipo de gordura (lipídio) produzido pelo organismo, que desempenha funções essenciais como a produção de hormônio. Nosso sangue é composto por dois tipos de colesterol: o LDL, que é conhecido como ruim por entrar nas artérias, provocando seu entupimento; e o HDL, conhecido como bom, por retirar o excesso de colesterol das artérias, impedindo seu depósito e diminuindo a formação da placa de gordura. Saiba mais sobre cada um destes tipos LDL colesterol Lipoproteínas de Baixa Densidade (LDL-c) – responsáveis pelo transporte de colesterol (produzido pelo fígado) para as células, onde serão utilizadas. Se existir excesso de LDL-c na circulação, sem aproveitamento pelas células, aumenta o risco de aterosclerose (entupimento das artérias pela gordura). Por isso o LDL-c é chamada de "mau" colesterol. HDL colesterol Lipoproteínas de Alta Densidade (HDL-c) – responsáveis por retirar o excesso de colesterol da circulação, levando-o de volta para o fígado. Por tal eficiência ele é considerado como "bom" colesterol. A função do HDL-c é carregar o colesterol de outras partes do corpo de volta para o fígado. O fígado, então, remove essa gordura do organismo. O fígado pode excretar ou reutilizar estas HDL-c. Fontes: Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Em 28 de julho, é o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A importância da data pode ser medida pelo número de pessoas que ela atinge: são mais de 320 milhões em todo o mundo, causando perto de 1 milhão e meio de mortes por ano. As hepatites são a segunda maior causa de morte entre as doenças infecciosas, só perdem para a tuberculose. Com relação à infecção, elas atingem nove vezes mais pessoas que o vírus do HIV, da AIDS. Por isso o Grupo AUSTA reforça esta corrente mundial de atenção para esta doença! No Brasil, os últimos dados do Ministério da Saúde mostram que, de 1999 a 2017, foram notificados quase 588 mil casos de hepatites A, B, C e D e mais de 66 mil pessoas morreram, entre 2000 e 2016. O que é a hepatite? Hepatite é a inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas. As hepatites podem ser silenciosas, nem sempre apresentando sintomas, mas, quando estes aparecem, podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites, observe se você já se expôs a algumas dessas situações: Condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E); Praticou sexo desprotegido ou compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B, C e D). A hepatite também pode ser transmitida da mãe para o filho durante a gravidez, parto e amamentação (vírus B, C e D). No caso das hepatites B e C, é preciso um intervalo de 60 dias após a exposição ao vírus para que os anticorpos sejam detectados no exame de sangue. Hepatite é evitável, tratável e curável A hepatite é evitável, tratável e, no caso da hepatite C, curável. No entanto, mais de 80% das pessoas que vivem com hepatite carecem de serviços de prevenção, testagem e tratamento. A testagem precoce pode dar início ao tratamento precoce que, além de prevenir doenças pode salvar a vida. As hepatites B e C podem ser transmitidas por sexo, portanto, são evitáveis. Basta proteger-se usando preservativos. A vacina contra hepatite B fornece proteção ao longo da vida. Se você testou positivo, o tratamento deve ser iniciado sem demora. Algumas pessoas com hepatite B precisarão de tratamento e poderão se manter saudáveis com a terapia por toda a vida. Já para a hepatite C, o tratamento dura cerca de três meses e pode curar a infecção. Fontes: Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
Nesta quarta-feira, 1º de julho, é comemorado o Dia da Vacina BCG. Espere aí! Uma vacina tem um dia a ser celebrado em todo o mundo? Sim, e com toda a razão. Afinal, foi a data da criação dessa vacina importantíssima, que protege as pessoas contra a tuberculose. À primeira vista, quando se fala da tuberculose, parece ser uma doença antiga, que foi muito grave e matou muita gente lá no século passado. Só que não é bem assim! No Brasil, em 2018 (último ano com dados divulgados pelo Ministério da Saúde), foram registrados 76 mil casos novos e 4.500 mortes em decorrência da doença. No mundo, a tuberculose é a doença infecciosa que mais mata jovens e adultos, mais do que HIV/AIDS. Por isso a importância da vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin) para prevenir esta doença. O que é a tuberculose? A tuberculose é transmitida pela saliva e materiais contaminados e causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também chamado de bacilo de Koch. É uma das 10 principais causas de morte no planeta, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Quando foi criada a vacina BCG? Ela foi criada pelos pesquisadores Albert Calmette e Camille Guerin a partir de uma bactéria responsável por desencadear mastite tuberculosa bovina, a Mycobacterium bovis. Foi utilizada pela primeira vez em 1921, em um recém-nascido de uma mãe que apresentava tuberculose. No Brasil, a vacina começou a ser usada em 1927, e a cepa utilizada é chamada de BCG Moreau. A eficácia da BCG é grande, principalmente na forma disseminada da tuberculose, em que a vacina garante cerca de 78% de proteção. Vale destacar que a proteção varia de acordo com o paciente e também com o país, uma vez que as cepas utilizadas para a fabricação das vacinas variam de acordo com a localidade. Vacinação da BCG é obrigatória no Brasil Desde 1976, é obrigatória pelo Ministério da Saúde a administração da BCG em crianças. Recomenda-se que ela seja aplicada em crianças entre 0 e 4 anos, de preferência no bebê recém-nascido. A vacina, no entanto, apresenta algumas contraindicações, tais como para crianças com peso inferior a 2kg, imunodeficientes, desnutridas, com erupções cutâneas generalizadas e que estão realizando tratamento com corticoides. Atualmente a OMS recomenda apenas uma dose da vacina, uma vez que a segunda dose não provoca um aumento considerável na proteção, não havendo evidências científicas de sua necessidade. Vale destacar que, em alguns países, a segunda dose ainda é administrada. Fontes: Ministério da Saúde e site Brasil Escola – UOL.