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Doença de Chagas ainda atinge milhões de pessoas

Quando se fala em Doença de Chagas, a primeira imagem que vem à mente da grande maioria das pessoas é de um mal que atingiu muitos brasileiros no início do século passado, mas que agora é restrito a poucos casos. O Dia Mundial da Doença de Chagas é lembrado neste 14 de abril para, entre outros objetivos, derrubar esta crença e lembrar que existem, no planeta, ao menos 12 milhões de pessoas infectadas pelo protozoário Trypanosoma cruzi, das quais pelo menos 1 milhão são de brasileiros.   Diagnóstico da Doença de Chagas Além da crença de que a doença é um mal já quase erradicado, o outro grave problema é que a maior parte das pessoas infectadas não sabe disso, já que nunca foram diagnosticadas. Esta realidade é tão preocupante que, após 111 anos desde o primeiro diagnóstico humano da Doença de Chagas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu oficialmente o dia 14 de abril como dia mundial para lembrar os desafios enfrentados por aqueles atingidos por essa doença negligenciada. Segundo a OMS, acontecem mais de 12 mil mortes por ano e mais de 75 milhões de pessoas correm risco de contrair a infecção por meio do inseto vetor, de forma congênita ou oral, bem como por transfusão de sangue e doação de órgãos. A doença é considerada endêmica no Brasil e no resto das Américas.   O que é a Doença de Chagas? Também chamada de tripanossomíase americana, ela apresenta uma evolução clínica lenta e, frequentemente, sem sintomas, afetando as camadas da população em maior vulnerabilidade social. A transmissão ocorre nas seguintes condições: Contato com fezes de parasitos infectados, após picada pelo inseto barbeiro; Ingestão de alimentos contaminados com parasitos; Transmissão de parasitos de mulheres infectadas para seus bebês, durante a gravidez ou o parto; Transfusão de sangue ou transplante de órgãos de doadores infectados a receptores sadios; Acidentalmente, pelo contato da pele ferida ou de mucosas com material contaminado.   Quais são os principais sintomas da Doença de Chagas? Na fase aguda, a maioria dos casos apresenta sintomas como: Febre prolongada (mais de 7 dias); Dor de cabeça; Fraqueza intensa; Inchaço no rosto e pernas; Na fase crônica, a maioria dos casos não apresenta sintomas, porém algumas pessoas podem apresentar: Problemas cardíacos, como insuficiência cardíaca Problemas digestivos, como megacolon e megaesôfago   Qual o tratamento da Doença de Chagas? Deve ser indicado e acompanhado por um médico, após a confirmação da doença. Os medicamentos são disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde, gratuitamente.   Doença de Chagas: pesquisas apontam novos caminhos para recuperar lesões no coração. CLIQUE AQUI.   Como se prevenir da Doença de Chagas? A prevenção está intimamente relacionada ao modo de transmissão. Uma das formas de controle é evitar que o inseto “barbeiro” forme colônias dentro das residências, por meio da aplicação de inseticidas residuais feita por equipe técnica habilitada. Em áreas onde os insetos possam entrar nas casas voando pelas aberturas ou frestas, pode-se usar mosquiteiros ou telas metálicas. Recomenda-se usar medidas de proteção individual (repelentes, roupas de mangas longas etc.) durante a realização de atividades noturnas em áreas de mata. Para prevenir a transmissão oral, devem ser intensificadas as ações de vigilância sanitária e inspeção em todas as etapas da cadeia de produção de alimentos suscetíveis à contaminação, com especial atenção ao local de manipulação de alimentos, devendo ser realizadas ações de capacitação para manipuladores de alimentos e de profissionais de informação, educação e comunicação. * Mantenha a saúde em dia e procure um atendimento médico caso sintomas de doenças persistirem.   Fontes: Organização Médicos Sem Fronteiras, Fundação Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde, Site Saúde de A a Z Organização Mundial da Saúde.

Prevenção e tratamento do câncer colorretal

O câncer colorretal, é o segundo mais incidente no brasil, após o câncer de mama nas mulheres e de próstata nos homens. Após a pandemia do novo coronavírus, organizações médicas constaram o aumento do número de casos avançados do câncer de colorretal: “Não há estatísticas fechadas ainda, mas percebemos nitidamente que, como as pessoas deixaram ou adiaram suas consultas, aumentaram os casos avançados”, afirma o cirurgião oncológico do Austa Hospital, Oswaldo Passos Filho. Como muitas doenças, o câncer colorretal pode ser evitado ou descoberto em estágio inicial, se as pessoas adotarem ações preventivas. “Há fatores que predispõe à doença para os quais devemos ficar atentos, como idade e ter casos na família”, destaca o médico.   Qual o tratamento do câncer colorretal? Se diagnosticado o câncer, o cirurgião oncológico ressalta que existe uma gama enorme de tratamentos, dentre os quais, o médico irá definir o mais indicado de acordo com as características do paciente e seu estilo de vida. “É uma decisão tomada em conjunto pelo médico e equipe multiprofissional, que depende da localização do tumor no cólon ou reto e do estadiamento da doença. Envolve, claro, o paciente, familiares, cuidadores e as condições clínicas do paciente, suas vontades, valores e crenças”, afirma o cirurgião oncológico. O tratamento do câncer colorretal pode envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapia alvo. Há vários tipos de procedimentos possíveis, contudo, os avanços da medicina resultaram em cirurgias minimamente invasivas e, portanto, muito menos agressivas para o paciente como a colectomia ou retossigmoidectomia (retirada de uma parte do colón ou do reto) por laparoscopia ou cirurgia feita com o auxílio de um robô, além de ressecções mais amplas para garantir as margens de segurança. A técnica cirúrgica, mais uma vez, deve ser definida com bastante critério. “Entre muitos aspectos, deve-se escolher o procedimento que permita ao paciente ficar o menor tempo possível em jejum e ter a melhor e menos traumática recuperação pós-cirúrgica”, explica o cirurgião oncológico do Austa Hospital. O médico faz questão de frisar que toda a elaboração do plano de tratamento envolve uma grande equipe multiprofissional: oncologista clínico, cirurgião oncológico, anestesista, enfermeira estomaterapeuta, nutricionista, psicóloga, fisioterapeuta, entre outros. Caso haja necessidade de internação e cirurgia, Oswaldo Passos Filho ressalta ser muito importante também a infraestrutura hospitalar. “O hospital deve contar com equipe multiprofissional especializada em procedimentos oncológicos com centro cirúrgico adequado para aqueles que são mais complexos e para pacientes, muitas vezes, desnutridos e inumossuprimidos pela doença.”   Prevenção do câncer colorretal Como em todas as doenças, atitudes simples são importantes para a prevenção desta doença, dentre elas: Evitar ou parar de fumar; Evitar o sobrepeso; Reduzir o consumo de álcool; Exercitar-se regularmente; Ter uma alimentação saudável; Visitar o médico periodicamente, de acordo com a necessidade.   Outra atitude importante é fazer exames para detectar e prevenir a doença em seus estágios iniciais, ainda em sua fase assintomática. A maioria dos casos de câncer colorretal e suas complicações podem ser prevenidos pelo rastreamento, que são ações para identificar lesões pré-cancerosas e neoplasias de forma precoce e em indivíduos com risco de câncer ainda assintomáticos, principalmente, para pacientes com este tipo de doença na família, diagnosticado entre 30 e 50 anos. Entre os exames preventivos estão a pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF), a colonoscopia e a retossigmoidoscopia.   Você sabia que estamos no mês de conscientização do câncer colorretal. Saiba mais sobre o Março Azul Marinho.   Sintomas do câncer colorretal Os sintomas são relacionados ao funcionamento e hábitos do intestino e que não significam, necessariamente, estar com câncer de intestino. Pacientes com hábito evacuatório diário ou a cada dois dias (cíclico), por exemplo, podem passar a ter obstipação intestinal e/ou diarreia. Outros sintomas são: Desejo de ir várias vezes ao banheiro, com a sensação de evacuação incompleta; Presença de sangue nas fezes; Dor abdominal tipo cólica, sensação de inchaço abdominal; Cansaço e fadiga podem ser em decorrência de anemia, geralmente provocada por pequenos sangramentos não visíveis nas evacuações; Perda de apetite; Perda de peso sem um motivo específico.   Fonte: www.incariopreto.com.br

Doenças renais atingem 10 milhões de brasileiros

O AUSTA se une a instituições e organizações de saúde de mais de 150 países em campanha para chamar a atenção da população sobre a como manter a saúde dos rins.  O tema deste ano é “Vivendo bem com a doença renal”, que tem como foco principal conscientizar e orientar o paciente com doença renal crônica (DRC) quanto aos próprios sintomas, para que possa participar, de forma mais efetiva, na rotina da vida cotidiana. Apoio Embora medidas eficazes de prevenção e progressão da DRC sejam importantes, os pacientes com doença renal – incluindo aqueles que dependem de diálise e os transplantados renais – devem sentir-se apoiados, junto aos seus familiares e acompanhantes, especialmente durante pandemias e outros períodos críticos. O avanço de doenças crônicas, sobretudo do diabetes e da hipertensão, tem provocado um aumento no número de pacientes com problemas nos rins. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, o número de doentes renais no Brasil dobrou na última década. Estima-se que 10 milhões de brasileiros sofram de alguma disfunção renal. Atualmente, entre 90 mil e 100 mil pessoas passam por diálise no país. Alerta Outro alerta é que mais de 70% dos pacientes que iniciam a diálise descobrem a doença quando os rins já estão gravemente comprometidos. O presidente da entidade, Daniel Rinaldi, lembrou que os profissionais de saúde da atenção básica devem estar atentos aos chamados pacientes de risco – diabéticos, hipertensos, idosos e pessoas com casos de doença renal na família. Saiba o que é a doença renal crônica A DRC se caracteriza por lesão nos rins que se mantém por três meses ou mais, com diversas consequências, pois os rins têm muitas funções, dentre elas: regular a pressão arterial, “filtrar” o sangue, eliminar as toxinas do corpo, controlar a quantidade de sal e água do organismo, produzir hormônios que evitam a anemia e as doenças ósseas, entre outras. Em geral, nos estágios iniciais, a DRC é silenciosa, ou seja, não há sintomas ou são poucos e inespecíficos. Por isto, o diagnóstico pode ocorrer tardiamente, quando o funcionamento dos rins já está bastante comprometido, muitas vezes em estágio muito avançado, quando é necessário tratamento de diálise ou transplante renal. Assim, são fundamentais a prevenção e o diagnóstico precoce da doença, com exames de baixo custo, como a creatinina no sangue e o exame de urina simples. Procure atendimento médico ao apresentar sintomas.   Fonte: Sociedade Brasileira de Nefrologia – março.2021

Março é Lilás e Azul Marinho para jogar luz sobre os cânceres de colo de útero e colorretal

No calendário multicolorido da saúde e prevenção a doenças, março ganha duas cores. “Março Lilás”, como é batizada a campanha de conscientização sobre o câncer do colo de útero, terceiro tumor maligno mais frequente entre as brasileiras, e “Março Azul Marinho”, que dá nome ao movimento também de conscientização sobre outro tipo de câncer, o do colorretal. Também porque os dois tumores têm dias dedicados a eles no mês. O Dia Nacional de Prevenção ao Câncer do Colo de Útero é 26 de março e, no dia seguinte, é o Dia Nacional de Combate ao Câncer de Colorretal. Como em todas estas campanhas coloridas, o AUSTA participa ativamente, levando informação à comunidade. É o que você encontra a seguir, primeiro sobre o câncer de colo de útero e, rolando mais abaixo, sobre o câncer colorretal. CÂNCER DO COLO DO ÚTERO Terceiro mais incidente na população feminina (excetuando-se os casos de câncer de pele não melanoma), o câncer do colo do útero respondeu por mais de 16,6 mil novos casos, ano passado, segundo estimativas do Inca – Instituto do Câncer. Também chamado de câncer cervical, ele é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano - HPV (chamados de tipos oncogênicos). A infecção genital por esse vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Como prevenir o câncer do colo do útero? A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV). A transmissão da infecção ocorre por via sexual. Assim, o uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal. Exame Papanicolau descobre facilmente Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou ou Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica desse exame. Além do exame de Papanicolau, há outros procedimentos para diagnosticar o câncer, como: Exame pélvico e história clínica; Colposcopia; Biópsia.  O que aumenta o risco de ter câncer do colo do útero? Início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros; Tabagismo; Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais. Sinais e sintomas do câncer do colo do útero É uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas em fase inicial. Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais. Tratamento do câncer do colo do útero O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico. Entre os tratamentos para o câncer do colo do útero estão a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. CÂNCER COLORRETAL Entre 2020 e 2022, mais de 40 mil brasileiros e brasileiras devem ter este tumor, prevê o Inca. O câncer do intestino grosso, também chamado câncer de cólon e reto, ou câncer colorretal, é, portanto, um dos tumores de maior incidência na população. Ele abrange os tumores com início no intestino grosso, especificamente nas regiões chamadas de cólon, reto e ânus. Se o câncer se formar a partir de um pólipo pode se desenvolver na parede do cólon ou do reto ao longo do tempo. A parede do cólon e do reto é composta de várias camadas. O câncer colorretal começa na camada mais interna (mucosa) e pode crescer através de uma ou todas as camadas. Quando as células cancerígenas estão na parede do cólon ou do reto, podem crescer nos vasos sanguíneos ou vasos linfáticos. A partir daí, elas podem ir para os linfonodos próximos ou outros órgãos. Câncer colorretal é doença silenciosa Na maioria das vezes, ele não apresenta sintomas em seu estágio inicial. Quando se manifestam, os principais são sangramento nas fezes, alteração do ritmo intestinal, dor ou desconforto abdominal, tumoração abdominal, perda de peso sem causa aparente, entre outros. Prevenção O ideal é, a partir dos 50 anos, fazer alguma forma de rastreamento, que pode ser pesquisa nas fezes. Se der positivo, a recomendação é fazer uma colonoscopia. Quanto mais cedo é diagnosticado, maiores as chances de cura da doença (entre 90% e 95%). Algumas atitudes colaboram para afastar o risco de ter este tumor, que incluem seguir uma dieta rica em fibras, com frutas, verduras e legumes, pobre em carnes vermelhas e gordura animal e praticar atividades físicas. Álcool, tabagismo e obesidade também potencializam os riscos. Como é o tratamento do câncer do colorretal? Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discute com o paciente as opções de tratamento. Um fator a considerar para a escolha dos tratamentos a serem utilizados, inclui considerar os benefícios de cada opção de tratamento contra os possíveis riscos e possíveis efeitos colaterais. Existem várias maneiras de tratar o câncer colorretal, dependendo do tipo e do estágio da doença. Tratamentos locais - tratam o tumor sem afetar o resto do corpo, como cirurgia, radioterapia, ablação e embolização. Esses tratamentos são mais propensos a serem úteis para cânceres em estágio inicial, embora também possam ser usados em algumas outras situações. Tratamentos sistêmicos – usam medicamentos que são administrados por via oral ou diretamente na corrente sanguínea. Dependendo do tipo de câncer colorretal, diferentes tipos de terapias podem ser usadas, por exemplo, quimioterapia, terapia-alvo ou imunoterapia. Fontes: Inca – Instituto do Câncer, www.agenciabrasilia.df.gov.br, revista Isto É, Instituto Oncoguia.

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