O projeto Redinha desenvolvido pelo AUSTA hospital tem o objetivo de levar um atendimento mais humanizado para os bebês prematuros.
As pequenas redes são colocadas dentro das incubadoras e visam acolher os bebês que são atendidos na UTI Pediátrica.
Elas são capazes de simular um ambiente mais próximo do encontrado dentro do útero materno, ajudando a fortalecer os bebês.
Os pequenos que estão em estado estável, e não dependem de respirador, são colocados nas redes duas vezes por dia.
O bebê é estimulado a se movimentar, o que melhora o funcionamento dos pulmões.
Os movimentos da rede também desenvolvem o equilíbrio e a parte cognitiva do bebê.
E mais, nas redes os bebês prematuros reduzem o gasto energético, ajudando no seu ganho de peso, estabilizando a respiração e a frequência de batimentos cardíacos.
As redes foram confeccionadas pela equipe do hospital, em tecido de algodão.
Elas são estendidas das 10 e 11 horas; e das 15 às 16 horas.
Nesses intervalos a UTI Pediátrica vive o “Momento Psiu”, em que as luzes são apagadas, propiciando um ambiente acolhedor, que remeta ao útero materno.
O projeto Redinha integra o programa AUSTA afetuoso e o modelo de trabalho da enfermagem do AUSTA Hospital, que é baseado na assistência humanizada.
As redinhas foram implantadas após a avaliação de resultados positivos do projeto em outros hospitais brasileiros.
A enfermeira da UTI Pediátrica Eliana Delbone apresentou a ideia para que fosse avaliada pela Gerência Assistencial e a Coordenação de Enfermagem da Pediatria, sendo aprovada e implantada.
Confira a reportagem da TV Record: