A Austa Clínicas lançou o seu novo site em junho deste ano, mantendo a acessibilidade em Língua Brasileira de Sinais (Libras), que oferece inclusão digital aos clientes com deficiência auditiva. A operadora de saúde facilita o uso do seu conteúdo eletrônico aos deficientes auditivos e cria empatia com o usuário através do VLibras, uma ferramenta que realiza a tradução de conteúdos digitais do português para a Libras.
Em seu antigo site, a Austa Clínicas já utilizava essa tecnologia exigida pela Resolução Normativa nº 428 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a qual ressalva: “As comunicações de que trata o caput deverão ser disponibilizadas em formato acessível, respeitando-se as especificidades dos beneficiários que se apresentem na condição de pessoa com deficiência, em especial as com deficiência visual e/ou auditiva”.
Acesse o site Austa Clínicas – CLIQUE AQUI!
A importância da linguagem de sinais na inclusão social
No Brasil, a Lei nº 10.436/2002 foi um marco para a comunidade com deficiência auditiva, ao reconhecer a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão, e determinar o apoio na sua difusão e uso pelo poder público.
Na comunicação por Libras é utilizada a datilologia, um sistema de representação simbólica das letras do alfabeto, soletradas com as mãos. Nesta linguagem existem sinais para quase todas as palavras conhecidas e, para a sua execução, usa-se o movimento das mãos, além das expressões facial e corporal, quando necessárias.
A língua de sinais não é universal, sendo diferente de um país para outro e, muitas vezes, de uma cidade para outra também, pois sofre variações de acordo com as peculiaridades regionais.
Acessibilidade em Libras do site Austa Clínicas
A Austa Clínicas utiliza em seu site o VLibra, uma tecnologia assistiva, ou seja, de característica interdisciplinar que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade relacionada à atividade e à participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida.
O VLibra é uma ferramenta gratuita e de código aberto, que traduz do português para a Libras conteúdos presentes em computadores, dispositivos móveis e plataformas na Internet. Foi desenvolvida pelo Ministério da Economia, Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), e contou com o apoio da Câmara dos Deputados.
Para as pessoas com surdez, diversas possibilidades presentes no mundo digital podem ser viabilizadas a partir do auxílio de tecnologias como o VLibras: estudar, trabalhar, consumir serviços, fazer compras, interagir, comunicar-se com o mundo, ter mais autonomia, exercitar sua participação social e cidadania.
Veja como funciona essa tecnologia no site Austa Clínicas:
10 de novembro – Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez
Surdez é o nome dado à impossibilidade ou dificuldade de ouvir. A audição é constituída por um sistema de canais que conduz o som até o ouvido interno, onde essas ondas são transformadas em estímulos elétricos e enviadas ao cérebro, órgão responsável pelo reconhecimento daquilo que se ouve. Entre as causas mais comum da surdez estão:
- A surdez de condução: provocada pelo acúmulo de cera de ouvido, infecções (otite) ou imobilização de um ou mais ossos do ouvido.
- A surdez de cóclea ou nervo auditivo: desencadeada por viroses, meningites, uso de certos medicamentos ou drogas, propensão genética, exposição ao ruído de alta intensidade, perda da audição provocada pela idade, traumas na cabeça, defeitos congênitos, alergias, problemas metabólicos e tumores.
- Casos de surdez na família;
- Nascimento prematuro;
- Baixo peso ao nascer;
- Uso de antibióticos tóxicos ao ouvido e de diuréticos no berçário;
- Infecções congênitas, principalmente sífilis, toxoplasmose e rubéola.
A data comemorativa foi instituída pela Portaria de Consolidação MS nº 1/2.017, art. 527 como símbolo de luta pela educação, conscientização e prevenção para os problemas ocorridos pela surdez, junto à população brasileira, que tem aproximadamente 5,8 milhões de pessoas com algum grau de surdez.
Fontes: Ministério da Saúde, Ministério da Economia e Instituto de Tecnologia Social do Brasil.