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10 dúvidas mais frequentes sobre saúde mental

Janeiro é o mês dedicado a alertar a sociedade como um todo da importância de prevenir a saúde mental. Existem diversos tipos de transtornos mentais, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), eles geralmente são caracterizados por uma combinação de pensamentos, percepções, emoções e comportamento anormais, que também podem afetar as relações com outras pessoas. A saúde mental e o trabalho de prevenção desenvolvido na campanha Janeiro Branco ainda são relativamente pouco discutidas, por isso há muitas dúvidas sobre esse assunto. Para saná-las, o médico psiquiatra Dr. Elton Alonso Pompeu e a psicóloga Mirele Gilioti Passarini levantaram as 10 dúvidas mais frequentes sobre o tema.   Quais são as principais doenças relacionada à saúde mental? Os transtornos mentais são múltiplos e muito variados. A seguir estão as classes mais comuns de transtornos psiquiátricos: Transtornos do neurodesenvolvimento Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos Catatonia Transtornos bipolares Transtornos depressivos Transtornos de ansiedade e relacionados ao medo Transtorno obsessivo-compulsivo Transtornos relacionados ao estresse Transtornos dissociativos Transtornos do comportamento alimentar Transtornos de eliminação Transtornos de sofrimento corporal ou de experiência corporal Transtornos por consumo de substâncias Transtornos devidos a comportamentos aditivos Transtornos de controle dos impulsos Transtornos de comportamento disruptivo e dissocial Transtornos de personalidade Parafilias (transtornos de preferência e comportamento sexuais) Transtornos factícios Transtornos neurocognitivos Demências Transtornos mentais ou comportamentais relacionados à gravidez, parto e puerpério   Quando devo procurar um médico para tratar da saúde mental? Você deve procurar um médico psiquiatra quando existir a possibilidade de você estar passando por um transtorno psiquiátrico. Para que isso aconteça, duas condições devem estar presentes: Você deve apresentar um conjunto de sinais e sintomas mentais. Estes sinais e sintomas devem estar causando prejuízo em alguma área de sua vida (social, conjugal, trabalho, estudo etc.) ou representando sofrimento significativo. Se você desconfia ter sinais ou sintomas mentais, percebe prejuízos caudados por eles na sua vida, ou está sofrendo por causa deles, é o momento de procurar um médico psiquiatra.   Qual é a diferença do psicólogo e do psiquiatra? Apesar de em algumas situações psicólogos e psiquiatras estudarem e aplicarem conceitos e técnicas em comum, há diferenças fundamentais na formação e na atuação destes dois profissionais. Os psicólogos são formados em psicologia, que é a ciência que estuda a mente e o comportamento. Eles estudam e aplicam técnicas teóricas e de observação dos estados mentais para interpretar e/ou alterar padrões de pensamento, sentimento e comportamento através de técnicas de psicoterapia. Já os psiquiatras são médicos especializados nas doenças da mente. Eles são formados em medicina, como todo e qualquer médico de qualquer especialidade e, após o curso médico básico de seis anos, realizaram mais três ou quatro anos de residência médica em psiquiatria para se tornarem especialistas. Aos psiquiatras cabe o diagnóstico, prevenção e tratamento direto das doenças mentais. Por serem médicos, cabe exclusivamente aos psiquiatras, além da definição diagnóstica, a solicitação de exames para estudar as condições biológicas do indivíduo, bem como a prescrição de tratamentos que interfiram nessas condições, seja via medicações ou outras técnicas terapêuticas. Alguns psiquiatras também têm formação em psicoterapia, embora esta formação seja mais curta e pontual do que a formação geral dos psicólogos, estando também aptos a administrar psicoterapia aos pacientes.   Como diferenciar tristeza de depressão? A tristeza - assim como a felicidade, a ira, a surpresa/ansiedade, o medo e o nojo - é uma das seis emoções básicas do ser humano. É um estado de dor emocional caracterizado por sensações de desvantagem, perda, desespero, pesar e desamparo. Já a depressão é um estado constante e prolongado de humor rebaixado com aversão à atividade. Um dos sintomas chave da depressão é a anedonia, ou seja, a perda de interesse ou prazer em atividades que geralmente traziam alegria ao indivíduo. Além disso, pode haver tristeza, dificuldade no pensamento e concentração, e aumentos ou reduções significativas no apetite e no tempo e qualidade de sono. As pessoas deprimidas podem ter sensações de desânimo, desesperança e pensamentos suicidas. Por fim, o conjunto desses sintomas citados deve trazer prejuízo a algum campo fundamental da vida do indivíduo para que o diagnóstico de um transtorno depressivo seja firmado.   Quais os principais tratamentos para recuperar a saúde mental? As principais modalidades de tratamento em saúde mental, escolhidas e determinadas pelo diagnóstico do transtorno psiquiátrico do indivíduo adoentado são: Psicoterapia: o uso de métodos psicológicos, baseados em interação pessoal regular com o terapeuta (seja ele psicólogo ou psiquiatra com formação extra em psicoterapia), com as finalidades gerais de ajudar a pessoa a entender e conhecer a si mesma, mudar seu comportamento, superar problemas e aumentar sua felicidade. Medicações psiquiátricas: de prescrição exclusiva por médicos, são remédios que exercem efeito na composição química e no funcionamento do cérebro e do sistema nervoso. Elas podem pertencer a um de cinco grupos básicos, não estando restritas, porém, ao uso dentro de seu determinado grupo, são eles: Antidepressivos: além de seu uso na depressão unipolar, eles podem ser usados em transtornos alimentares, ansiosos, e em transtornos de personalidade com características ansiosas. Antipsicóticos: além de seu uso na esquizofrenia, eles podem ser usados para sintomas psicóticos decorrentes de outros transtornos, para manejo comportamental em autismo e outras condições do neurodesenvolvimento, e como complemento ou até linhas principais de tratamento do transtorno bipolar, bem como em transtornos de personalidade de característica paranóide ou esquizóide. Ansiolíticos: além de seu uso nos transtornos ansiosos, eles podem incluir medicações hipnóticas e sedativas. Estabilizadores de humor: além de serem as principais medicações para o transtorno bipolar, eles tem utilidade clínica nos transtornos de personalidade com instabilidade emocional e no manejo de comportamentos impulsivos importantes. Psicoestimulantes: além de tratarem os transtornos de déficit de atenção e hiperatividade, bem como a narcolepsia, eles são importantes auxiliares em quadros depressivos refratários aos antidepressivos padrão. Além destas classes, medicações com origem em outras especialidades médicas, como anticonvulsivantes (transtorno bipolar e compulsões), anti-hipertensivos (transtornos ansiosos e hiperatividade) e hormônios (depressões e ansiedade refratárias) podem ser usados. Saiba mais sobre a Campanha Janeiro Branco. CLIQUE AQUI! Intervenções não-medicamentosas A estimulação magnética transcraniana é uma técnica não invasiva que visa melhorar o funcionamento cerebral de determinadas áreas através de indução eletromagnética. Suas aplicações estão ainda sob constante pesquisa, mas já há resultados que justificam seu uso em depressões refratárias, junto aos antidepressivos padrões, bem como na enxaqueca. Sua vantagem é a ausência de efeitos colaterais severos. A eletroconvulsoterapia, método infelizmente alvo de imenso preconceito, feita sob protocolos rígidos de sedação e segurança, é medida terapêutica extremamente eficaz e segura na depressão maior, mania, catatonia, estupor, psicose refratária, ideação suicida e bipolaridade, principalmente em gestantes por ser bem mais segura ao feto do que os estabilizadores de humor medicamentosos. Seus efeitos colaterais são comparáveis aos das anestesias gerais e por vezes há perda transitória de memória, que se recupera com o tempo. Hospitalização psiquiátrica: outra medida extremamente atacada e alvo de enorme preconceito, a internação psiquiátrica tem indicações e objetivos claros, que são: Indicações: Ideação suicida ou homicida, risco a si mesmo ou a terceiros, psicose, perda da capacidade de gerenciar o próprio cuidado ou falha absoluta de todos os tratamentos extra-hospitalares. Objetivos: manejo dos sintomas agudos, recuperação da capacidade de auto-gerenciamento do indivíduo, controle de sintomas psicóticos, investigação completa de causas orgânicas de adoecimento mental, resolução de pensamentos suicidas ou homicidas, introdução de tratamentos cuja administração inicial não seria segura fora de hospitais. Por fim, a internação psiquiátrica deve durar apenas o suficiente para que o indivíduo se recupere a ponto de retomar sua vida fora do hospital e de poder manter seu tratamento ambulatorialmente. Internações prolongadas com a mera finalidade de isolar indivíduos do meio social não são, e nunca foram, condutas aceitáveis em psiquiatria.   Quais atividades eu posso fazer para melhorar a minha saúde mental? Praticar atividade física. A nossa mente precisa descarregar energia, por isso fazer no mínimo 30 minutos de exercício físico diario ajuda a manter a oxigenação no cérebro e favorece a produção de endorfina, contribuindo para a saúde mental.   Em quais casos a terapia é indicada como tratamento? A psicoterapia é indicada para todos que apresentam dificuldades de gerenciamento das emoções e, consequentemente, dos comportamentos em função de acontecimentos da vida, que podem variar de situações consideradas mais leves, até casos em que o paciente apresenta transtornos instalados de fato.   Como não adoecer com a correria do dia a dia? Evitar álcool e drogas, pois substâncias psicoativas aumentam as chances de se desenvolver transtornos mentais. Dormir bem, descansar é fundamental para o bom funcionamento do organismo em especial do cérebro. É importante pelo menos uns 30 minutos antes de dormir evitar o uso do celular, computador ou televisão. Cuidar da alimentação. Ter uma alimentação balanceada e bem distribuída ao longo do dia mantém o nosso organismo equilibrado e nutrido.   Como controlar a ansiedade em tempos de insegurança causada pela pandemia? Mantenha uma rotina organizada. Nosso cérebro gosta de rotina e se acostuma com as tarefas quando são organizadas e isso evita o estresse desnecessário. Mesmo diante do trabalho home office, é importante criar uma rotina para se manter saudável.   Como dizer para alguém próximo que ele precisa de acompanhamento para saúde mental? Fale abertamente com amigos e familiares sobre a importância de buscar ajuda profissional. Precisamos normalizar o cuidado da saúde mental, tornar mais acessível para a população geral através de campanhas e informação.   Fonte: www.janeirobranco.com.br

6 dicas para se manter saudável nas festas de fim de ano

Ao longo do ano, buscamos diversas formas para nos manter saudáveis. Entre elas estão a prática de atividade física, exames e consultas de rotina, uma alimentação saudável e balanceada, entre outros. Mas, com as festas de Natal e Ano Novo vêm as tentações: alimentos gordurosos, excesso de açucares, de bebidas alcoólicas e exposição ao sol do verão em praias e clubes. É difícil evitar alguns desses malefícios para a saúde em meio a toda diversão e comemoração, mas com algumas dicas é possível se manter saudável também nessa época do ano. Podemos deixar a ceia agradável e saborosa, sem prejudicar a saúde, com algumas pequenas adaptações, por exemplo.   Confira 6 dicas para se manter saudável no final do ano Evite carnes temperadas e embutidos As famosas aves de Natal, em sua maioria, já vêm temperadas de fábrica. Estes alimentos costumam ser ricos em sódio, além de outras substâncias sintéticas, como aditivos alimentares, corantes, aromatizantes, conservantes e produtos que realçam o sabor. Dê preferência por carnes sem temperos prontos, faça seu próprio tempero com produtos naturais. Aquela farofa deliciosa não pode faltar na ceia de Natal, mas podemos substituir os embutidos – como o bacon, que por ser rico em gordura saturada, quando em excesso, está associado à obesidade e à hipertensão arterial – pela amêndoa, que além de ser fonte de vitaminas e fibras, reduz os níveis do colesterol ruim e eleva o colesterol bom no sangue.   Cuidado com o excesso das Oleaginosas As famosas sementes de cascas duras, consumidas amplamente no Brasil e no mundo, como amêndoas, avelãs, castanha-do-brasil, castanha de caju, macadâmia e noz, são consideradas saudáveis, pois têm grande quantidade de gordura poli-insaturada e altos teores de antioxidantes, proteínas, minerais e fibras. Mas seu consumo em excesso pode gerar ganho de peso. Então, cuidado com a quantidade!   Modere o consumo de bebidas alcoólicas e refrigerantes O Natal e o Ano Novo acontecem em pleno verão no Brasil, por isso as bebidas reinam durante as festas. O alto teor calórico dos refrigerantes e o álcool dos vinhos e espumantes aumentam o risco de doenças cardiovasculares e, por isso, devem ser consumidos com moderação. Uma ótima opção para substituir essas bebidas são os drinks de frutas não alcoólicos e sucos naturais, que refrescam e são saudáveis.   Açúcar: fuja desse vilão O excesso de açúcar pode resultar em diabetes, obesidade e aumentar o nível de triglicérides, ou seja, está associado a três fatores de risco que podem desencadear doenças cardiovasculares. É inevitável, o açúcar com certeza estará presente na sua ceia, seja no famoso panetone ou na rabanada, nas tortas, em sorvetes, em bebidas e até na uva passa. Nesse caso, uma boa dica é evitar sobremesas industrializadas, dar preferência para as frutas e sempre buscar a moderação.   Faça você mesmo Mais do que substituir produtos industrializados e ultraprocessados, as confraternizações de final de ano são uma excelente oportunidade para botar a mão na massa e preparar os alimentos em casa, em família. Nada melhor do que saber exatamente quais produtos foram usados, de que forma foram preparados e poder adaptar algumas receitas para tornar sua ceia ainda mais saudável.   Cuidado com o sol É importante tomar sol com responsabilidade, principalmente nessa época em que se inicia o verão. Queimaduras e doenças de pele podem ser evitadas com o uso de protetor solar. Também é importante usar chapéu, guarda-sol, óculos escuros e evitar a exposição ao sol das 10h às 16h. Nestes horários, os raios UVB (responsáveis pelas queimaduras) são mais intensos. Cuidar da hidratação também é uma dica muito importante. A água compõe grande parte do nosso corpo e o desajuste entre a perda de água e sua reposição pode levar a quadros de desidratação.   Dezembro Laranja: mês de conscientização do câncer de pele. CLIQUE AQUI!

Medula óssea: Entenda a importância da doação

O transplante de medula óssea pode beneficiar o tratamento de cerca de 80 doenças em diferentes estágios e faixas etárias. O fator que mais dificulta a realização do procedimento é a falta de doador compatível, já que as chances de o paciente encontrar um doador compatível são de 1 em cada 100 mil pessoas, segundo o Ministério da Saúde. É importante destacar também que o doador ideal (irmão compatível) só está disponível em cerca de 25% das famílias brasileiras. Para 75% dos pacientes, é necessário identificar um doador alternativo no Brasil ou até mesmo no mundo. Por isso, é importante reforçar esta corrente, pois quanto maior o número de doadores cadastrados, maiores são as chances de pacientes conseguirem transplante com rapidez.   O que é o Redome? O Redome – Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea – foi criado em 1993, em São Paulo, para reunir informações de pessoas dispostas a doar medula óssea para quem precisa de transplante. Desde 1998, é coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), no Rio de Janeiro. Com mais de 4 milhões de doadores cadastrados, é o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo. Anualmente são incluídos mais de 300 mil novos doadores no cadastro do Redome. Para saber mais sobre o Redome acesse o site. CLIQUE AQUI!   O que é medula óssea? É um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecido popularmente por “tutano”. A medula óssea desempenha um papel fundamental no desenvolvimento das células sanguíneas, pois é lá que são produzidos os leucócitos (glóbulos brancos), as hemácias (glóbulos vermelhos) e as plaquetas. Os leucócitos são os agentes mais importantes do sistema de defesa do nosso organismo, nos defendem das infecções. Pelas hemácias, o oxigênio é transportado dos pulmões para as células de todo nosso organismo e o gás carbônico é levado destas para os pulmões, a fim de ser expirado. As plaquetas compõem o sistema de coagulação do sangue.   Para quais indicações se utiliza o transplante de medula óssea O transplante de medula óssea é uma modalidade de tratamento indicada para doenças relacionadas com a fabricação de células do sangue e com deficiências no sistema imunológico. Os principais beneficiados com o transplante são pacientes com leucemias originárias das células da medula óssea, linfomas, doenças originadas do sistema imune em geral, dos gânglios e do baço, e anemias graves (adquiridas ou congênitas). Outras doenças, não tão frequentes, também podem ser tratadas com transplante de medula, como as mielodisplasias, doenças do metabolismo, autoimunes e vários tipos de tumores.   Fevereiro é o mês dedicado ao diagnóstico precoce da Leucemia. SAIBA MAIS!   Como é realizado o transplante de medula óssea? Existem dois tipos de transplante de medula óssea: alogênico e autólogo. Transplante alogênico é aquele no qual as células precursoras da medula provêm de outro indivíduo (doador), de acordo com o nível de compatibilidade do material sanguíneo. A primeira opção é sempre pela medula de um irmão. Se o indivíduo não tem irmão ou este não é compatível, também se verifica a compatibilidade com a mãe e o pai. Se não há um doador aparentado com boa compatibilidade, procura-se um não aparentado compatível. Este tipo de transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea obtidas do sangue de um cordão umbilical. Transplante autólogo é aquele no qual as células precursoras da medula óssea provêm do próprio indivíduo transplantado (receptor). As células da medula ou do sangue periférico do próprio paciente são coletadas e congeladas para uso posterior. Esse tipo de transplante é usado basicamente para doenças que não afetam a qualidade da medula óssea, ou seja, aquelas que não têm origem diretamente na medula ou quando a doença já diminuiu a ponto de não ser mais detectada na medula (estado de remissão).   Como se tornar um doador? Procure o hemocentro do seu estado e agende uma consulta de esclarecimento ou palestra sobre a doação de medula óssea. É necessário apresentar o documento de identidade. O voluntário à doação irá assinar um termo de consentimento livre e esclarecido e preencher uma ficha com informações pessoais. Será retirada uma pequena quantidade de sangue (10ml) do candidato a doador. O seu sangue será analisado por exame de histocompatibilidade (HLA), um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que vão ser cruzadas com os dados de pacientes que necessitam de transplantes para determinar a compatibilidade. Os seus dados pessoais e o tipo de HLA serão incluídos no Redome. Quando houver um paciente com possível compatibilidade, você será consultado para decidir quanto à doação. Por este motivo, é necessário manter os dados sempre atualizados. Para seguir com o processo de doação são necessários outros exames para confirmar a compatibilidade e uma avaliação clínica de saúde. Somente após todas estas etapas concluídas o doador poderá ser considerado apto e realizar a doação   Fonte:  Redome - Inca

Dezembro Laranja: mês de conscientização do câncer de pele

Estamos no mês de campanha pela conscientização do câncer de pele. Esse tipo de câncer é responsável por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos. O tipo mais comum, o câncer da pele não melanoma, tem baixa letalidade, porém seus números são muito altos. A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Na maioria das vezes, isso ocorre devido à exposição excessiva ao sol e a falta de proteção da pele contra os efeitos da radiação UV. O Brasil é o país que mais recebe irradiação solar em todo o mundo e este fato contribui muito para as estatísticas dessa doença. Por estar localizado próximo à linha do Equador, o país recebe alta incidência de sol durante todo o dia, com pouca variação ao longo das estações. Além disso, a incidência dos raios ultravioletas estão cada vez mais agressiva em todo o planeta, por isso as pessoas devem estar mais atentas e se protegerem quando expostas ao sol. Em entrevista, a médica dermatologista Dra. Marcia Akashi Hernandes Dib tira dúvidas sobre o assunto e explica o que é, como tratar e se prevenir do câncer de pele.   O que é o câncer de pele? Câncer de pele é uma transformação maligna das células da pele, com aumento descontrolado e formação de tumores e ulcerações (feridas que não saram e sangram).   Quais os tipos de câncer de pele? Os tipos de câncer de pele mais comuns são o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. O basocelular surge como uma bolinha ou parecendo uma espinha; o espinocelular como uma casquinha "ardida" na face, nos braços ou nas costas; e o melanoma, este é uma lesão acastanhada ou escura que geralmente muda de cor, de formato ou de tamanho e pode sangrar. Pode surgir a partir de uma “pinta” já existente (nevo) ou até mesmo em locais sem “pintas”.   Quais os fatores de risco para este tipo de câncer? Os principais fatores de risco são: pele clara, exposição crônica ao sol, ter 60 anos de idade ou mais, tabagismo, imunossupressão (por doenças ou por tratamentos), cicatrizes e queimaduras.   Como detectar precocemente o câncer de pele? Para detectar precocemente, fique atento a lesões novas que aparecem na sua pele, a nevos (pintas) que estão aumentando de tamanho, que coçam ou sangram. Procure e mostre para um médico treinado, ele pode reconhecer as lesões suspeitas facilmente, ou então pedir uma biópsia de pele para estabelecer o diagnóstico.   O câncer de pele não-melanoma é o tipo mais comum entre os brasileiros. Por quê? No Brasil, a incidência é alta devido à exposição ao sol e a cultura de se expor.   Como é feito o tratamento do câncer de pele? O tratamento é eminentemente cirúrgico, após diagnóstico histológico confirmado.   Como prevenir o câncer de pele? A prevenção está ligada a proteção solar. Esta pode ser feita com protetores solares, roupas, chapéus e, principalmente, a atitude de evitar se expor ao sol sem necessidade.   Qual a importância do filtro solar na prevenção dessa doença? Evita danos à pele protegendo-a contra os raios solares.   Fontes: Sociedade Brasileira de Dermatologia Ministério da Saúde Instituto Nacional do Câncer (INCA)

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