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Vamos combater a Dengue

A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. O seu principal vetor de transmissão é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. Existem quatro tipos de dengue, pois o vírus causador da dengue possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária contra os outros três. Embora pareça pouco agressiva, a doença pode evoluir para a dengue hemorrágica e a síndrome do choque da dengue, caracterizadas por sangramento e queda de pressão arterial, o que eleva o risco de morte. A melhor maneira de combater esse mal é atuando de forma preventiva, impedindo a reprodução do mosquito. Tipos O vírus da dengue possui quatro variações, inicialmente todos os tipos de dengue causam os mesmo sintomas. Quando uma pessoa é infectada com um determinado tipo de vírus, cria anticorpos no seu organismo e não irá mais contrair a doença por esse mesmo vírus, mas ainda pode ser infectada pelos outros três tipos. Isso quer dizer que só é possível pegar dengue quatro vezes. Caso ocorra um segundo ou terceiro episódio da dengue, há risco aumentado para formas mais graves da doença, como a dengue hemorrágica e síndrome do choque da dengue. Na maioria dos casos, a pessoa infectada não apresenta sintomas da dengue, combatendo o vírus sem nem saber que ele está em seu corpo. Para aqueles que apresentam sintomas, os tipos de dengue podem se manifestar clinicamente nas seguintes formas: Dengue clássica A dengue clássica é a forma mais leve da doença, sendo muitas vezes confundida com a gripe. Tem início súbito e os sintomas podem durar de cinco a sete dias, apresentando sintomas como febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, entre outros. Dengue hemorrágica A dengue hemorrágica acontece quando a pessoa infectada com dengue sofre alterações na coagulação sanguínea. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte. No geral, a dengue hemorrágica é mais comum quando a pessoa está sendo infectada pela segunda ou terceira vez. Os sintomas iniciais são parecidos com os da dengue clássica, e somente após o terceiro ou quarto dia surgem hemorragias causadas pelo sangramento de pequenos vasos da pele e outros órgãos. Na dengue hemorrágica, ocorre uma queda na pressão arterial do paciente, podendo gerar tonturas e quedas. Síndrome do choque da dengue A síndrome de choque da dengue é a complicação mais séria da dengue, se caracterizando por uma grande queda ou ausência de pressão arterial, acompanhado de inquietação, palidez e perda de consciência. Uma pessoa que sofreu choque por conta da dengue pode sofrer várias complicações neurológicas e cardiorrespiratórias, além de insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural. Além disso, a síndrome de choque da dengue não tratada pode levar a óbito. Causas O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito da dengue adulto vive em média 45 dias. Uma vez que o indivíduo é picado, demora no geral de três a 15 dias para a doença se manifestar, sendo mais comum cinco a seis dias. Sintomas Sintomas da dengue clássica Os sintomas da dengue iniciam de uma hora para outra e duram entre 5 a 7 dias. Os principais sinais são: Febre alta com início súbito (39° a 40°C) Forte dor de cabeça Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos Perda do paladar e apetite Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores Náuseas e vômitos Tontura Extremo cansaço Moleza e dor no corpo Muitas dores nos ossos e articulações Dor abdominal (principalmente em crianças). Sintomas da dengue hemorrágica Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue clássica. A diferença é que a febre diminui ou cessa após o terceiro ou quarto dia da doença e surgem hemorragias em função do sangramento de pequenos vasos na pele e nos órgãos internos. Quando acaba a febre começam a surgir os sinais de alerta: Dores abdominais fortes e contínuas Vômitos persistentes Pele pálida, fria e úmida Sangramento pelo nariz, boca e gengivas Manchas vermelhas na pele Comportamento variando de sonolência à agitação Confusão mental Sede excessiva e boca seca Dificuldade respiratória Queda da pressão arterial. Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória. A baixa circulação sanguínea pode levar a pessoa a um estado de choque. Embora a maioria dos pacientes com dengue não desenvolva choque, a presença de certos sinais alertam para esse quadro: Dor abdominal persistente e muito forte Mudança de temperatura do corpo e suor excessivo Comportamento variando de sonolência à agitação Pulso rápido e fraco Palidez Perda de consciência. A síndrome de choque da dengue, quando não tratada, pode levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem. Tratamento de Dengue Não existe tratamento específico contra o vírus da dengue, é possível tratar os sintomas decorrentes da doença, ou seja, fazer um tratamento sintomático. É importante apenas tomar muito líquido para evitar a desidratação. Caso haja dores e febre, seu médico pode receitar algum medicamento. Pacientes com dengue ou suspeita de dengue devem evitar automedicação. Como se prevenir da dengue O mosquito Aedes aegypti é o transmissor do vírus e suas larvas nascem e se criam em água parada. Por isso, evitar esses focos da reprodução desse vetor é a melhor forma de prevenir a dengue! Veja como eliminar o risco: Sempre que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água. Manter totalmente fechadas cisternas, caixas d’água e reservatórios provisórios tais como tambores e barris. Furar pneus e guardá-los em locais protegidos das chuvas. Guardar latas e garrafas emborcadas para não reter água. Limpar periodicamente, calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água. Jogar quinzenalmente desinfetante nos ralos externos das edificações e nos internos pouco utilizados. Drenar terrenos onde ocorra formação de poças. Não acumular latas, pneus e garrafas. Encher com areia ou pó de pedra poços desativados ou depressões de terreno. Manter fossas sépticas em perfeito estado de conservação e funcionamento. Colocar peixes barrigudinhos em charcos, lagoa ou água que não possa ser drenada. Não despejar lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo-os desobstruídos. Manter permanentemente secos, subsolos e garagens.

Conheça os fatores de risco da osteoporose e como se prevenir

A osteoporose é uma doença conhecida por grande parte da população, mas poucas pessoas sabem sobre suas graves repercussões e os riscos à saúde. A principal característica é a diminuição progressiva da densidade mineral óssea, fragilizando os ossos e tornando-os mais propensos a fraturas. A doença geralmente apresenta poucos sintomas até ocorrer a primeira fratura. O risco existe mesmo diante de traumas de baixa intensidade, principalmente em punhos, colo de fêmur e coluna vertebral. Acredita-se que no Brasil existam aproximadamente 10 milhões de mulheres com osteoporose sob risco de fraturas. Embora a doença também atinja a população masculina, são as mulheres que apresentam o maior risco devido ao declínio hormonal que ocorre durante a menopausa.   Fatores de risco da osteoporose Homens e mulheres podem se prevenir da osteoporose ao identificar os principais fatores de risco da doença. Isso pode ser realizado através de mudanças dos hábitos de vida e com a prevenção medicamentosa, quando necessário, a fim de minimizar as consequências da doença. A população mais propensa a fraturas osteoporóticas é representada por: Mulheres da raça branca e baixas; Menopausa precoce (antes dos 45 anos); Histórico familiar de fraturas e osteoporose; Fratura prévia por trauma leve; Uso de corticoides por mais de 3 meses; Idade avançada para homens e mulheres. Existem outros fatores que são considerados menos importantes, porém também influenciam na diminuição da massa óssea, como: Baixo peso (IMC menor que 19 kg/m2); Tabagismo; Alcoolismo; Sedentarismo; Dieta pobre em cálcio; Alguns medicamentos (varfarina, anticonvulsivantes, lítio, metotrexato e outros).   Prevenção da osteoporose Aqueles que querem se prevenir da osteoporose devem adotar uma alimentação saudável com dieta rica em cálcio e vitamina D. Os alimentos ricos em cálcio são os derivados do leite, queijo, couve, brócolis, agrião, feijão, soja e outros. Para uma boa absorção da vitamina D, o banho de sol deve ser realizado por aproximadamente 10 a 15 minutos todos os dias. Deve ser evitada a exposição excessiva ao sol, principalmente no período da tarde, devido aos riscos relacionados ao câncer de pele. As principais fontes naturais de vitamina D são a gema do ovo, fígado, salmão, bacalhau, arenque e outros peixes. A atividade física é frequentemente recomendada para uma vida saudável e em relação à osteoporose não seria diferente. Durante a contração muscular, o osso é submetido a uma tensão que estimula a formação óssea. Os exercícios com leve impacto, como as caminhadas e condicionamento físico são teoricamente melhores do que exercícios de baixo impacto, como bicicleta e natação, uma vez que o objetivo é o aumento de massa óssea. As quedas são um ponto importante na prevenção, principalmente porque a maioria delas tem causa que poderia ser evitada seguindo algumas regras básicas. Na prática clínica, os eventos mais comuns são quedas no banho, levantar a noite para ir ao banheiro, subir em banquinhos, escorregões limpando a casa, entre outras. Uma simples queda para um idoso osteoporótico é o começo de uma cascata de eventos que pode culminar com um desfecho fatal ao longo do tempo. Por isso, mudanças simples na casa devem ser realizadas: Evitar subir em banquinhos; Remover tapetes que possam derrapar ou ocasionar tropeços; Instalar barras de apoio e cadeiras firmes no banheiro; Remover obstáculos que podem ocasionar quedas (fios de telefones); Corrimão e faixas antiderrapantes nas escadas; Iluminação adequada em toda casa. Além dessas precauções, é importante orientar os idosos a se levantarem devagar para evitar as tonturas, suspender o tabagismo imediatamente, cuidar da saúde dos olhos e audição. Os pacientes devem prevenir a osteoporose mudando seus hábitos de vida e procurando aconselhamento médico, para receberem orientações de quando realizar a densitometria óssea ou sobre o uso de medicamentos. Existe um amplo espectro de medicações para controle e tratamento desta doença, por isso deve sempre ser realizado com acompanhamento especializado.   Densitometria óssea A densitometria óssea é o exame ideal para o diagnóstico da osteoporose por detectar a redução da massa óssea de maneira precoce e precisa. Ele é o método mais utilizado para avaliar a densidade mineral dos ossos, examinando a coluna lombar, a região proximal do fêmur e o terço distal do rádio, áreas que estão mais sujeitas ao risco de fraturas. Trata-se de um teste rápido (com duração de cerca de 5 minutos) e indolor.   Quem deve realizar o exame? O exame de densitometria óssea é indicado para mulheres acima de 65 anos e homens acima de 70 anos. Entretanto, pode ser indicado para aqueles pacientes que preenchem um dos critérios abaixo: Baixo Peso (Índice de Massa Corporal menor que 18,5 kg/m²); Fratura Prévia; Medicações que aumentam o risco de osteoporose; Doenças que aumentam o risco de osteoporose; Monitorar osteoporose já diagnosticada; Monitorar tratamento. A densitometria óssea é recomendada a cada um ou dois anos, a depender do controle determinado pelo médico. Intervalos mais curtos podem ocorrer em casos de rápida perda óssea, como em pessoas que utilizam medicamentos a base de corticoides.

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