O câncer colorretal, é o segundo mais incidente no brasil, após o câncer de mama nas mulheres e de próstata nos homens. Após a pandemia do novo coronavírus, organizações médicas constaram o aumento do número de casos avançados do câncer de colorretal: “Não há estatísticas fechadas ainda, mas percebemos nitidamente que, como as pessoas deixaram ou adiaram suas consultas, aumentaram os casos avançados”, afirma o cirurgião oncológico do Austa Hospital, Oswaldo Passos Filho. Como muitas doenças, o câncer colorretal pode ser evitado ou descoberto em estágio inicial, se as pessoas adotarem ações preventivas. “Há fatores que predispõe à doença para os quais devemos ficar atentos, como idade e ter casos na família”, destaca o médico. Qual o tratamento do câncer colorretal? Se diagnosticado o câncer, o cirurgião oncológico ressalta que existe uma gama enorme de tratamentos, dentre os quais, o médico irá definir o mais indicado de acordo com as características do paciente e seu estilo de vida. “É uma decisão tomada em conjunto pelo médico e equipe multiprofissional, que depende da localização do tumor no cólon ou reto e do estadiamento da doença. Envolve, claro, o paciente, familiares, cuidadores e as condições clínicas do paciente, suas vontades, valores e crenças”, afirma o cirurgião oncológico. O tratamento do câncer colorretal pode envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapia alvo. Há vários tipos de procedimentos possíveis, contudo, os avanços da medicina resultaram em cirurgias minimamente invasivas e, portanto, muito menos agressivas para o paciente como a colectomia ou retossigmoidectomia (retirada de uma parte do colón ou do reto) por laparoscopia ou cirurgia feita com o auxílio de um robô, além de ressecções mais amplas para garantir as margens de segurança. A técnica cirúrgica, mais uma vez, deve ser definida com bastante critério. “Entre muitos aspectos, deve-se escolher o procedimento que permita ao paciente ficar o menor tempo possível em jejum e ter a melhor e menos traumática recuperação pós-cirúrgica”, explica o cirurgião oncológico do Austa Hospital. O médico faz questão de frisar que toda a elaboração do plano de tratamento envolve uma grande equipe multiprofissional: oncologista clínico, cirurgião oncológico, anestesista, enfermeira estomaterapeuta, nutricionista, psicóloga, fisioterapeuta, entre outros. Caso haja necessidade de internação e cirurgia, Oswaldo Passos Filho ressalta ser muito importante também a infraestrutura hospitalar. “O hospital deve contar com equipe multiprofissional especializada em procedimentos oncológicos com centro cirúrgico adequado para aqueles que são mais complexos e para pacientes, muitas vezes, desnutridos e inumossuprimidos pela doença.” Prevenção do câncer colorretal Como em todas as doenças, atitudes simples são importantes para a prevenção desta doença, dentre elas: Evitar ou parar de fumar; Evitar o sobrepeso; Reduzir o consumo de álcool; Exercitar-se regularmente; Ter uma alimentação saudável; Visitar o médico periodicamente, de acordo com a necessidade. Outra atitude importante é fazer exames para detectar e prevenir a doença em seus estágios iniciais, ainda em sua fase assintomática. A maioria dos casos de câncer colorretal e suas complicações podem ser prevenidos pelo rastreamento, que são ações para identificar lesões pré-cancerosas e neoplasias de forma precoce e em indivíduos com risco de câncer ainda assintomáticos, principalmente, para pacientes com este tipo de doença na família, diagnosticado entre 30 e 50 anos. Entre os exames preventivos estão a pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF), a colonoscopia e a retossigmoidoscopia. Você sabia que estamos no mês de conscientização do câncer colorretal. Saiba mais sobre o Março Azul Marinho. Sintomas do câncer colorretal Os sintomas são relacionados ao funcionamento e hábitos do intestino e que não significam, necessariamente, estar com câncer de intestino. Pacientes com hábito evacuatório diário ou a cada dois dias (cíclico), por exemplo, podem passar a ter obstipação intestinal e/ou diarreia. Outros sintomas são: Desejo de ir várias vezes ao banheiro, com a sensação de evacuação incompleta; Presença de sangue nas fezes; Dor abdominal tipo cólica, sensação de inchaço abdominal; Cansaço e fadiga podem ser em decorrência de anemia, geralmente provocada por pequenos sangramentos não visíveis nas evacuações; Perda de apetite; Perda de peso sem um motivo específico. Fonte: www.incariopreto.com.br
Engana-se quem pensa que a Tuberculose é uma doença do século passado. Em pleno século 21 ela ainda acomete cerca de 70 mil brasileiros todos os anos. Mas esta história começa muito antes do que se possa imaginar. Na verdade, o Mycobacterium tuberculosis, bacilo de Koch que transmite a Tuberculose, já acompanha o homem há muito tempo. Pesquisadores apontam relatos de evidência da doença em ossos humanos pré-históricos, encontrados na Alemanha e datados de 8.000 anos A.C, mas estima-se que a Tuberculose tenha atingido maior número de pessoas infectadas ao longo do século XIX. Foi durante a segunda metade desse século que grandes investimentos foram realizados no município de Campos do Jordão, pois na época acreditava-se que o ar frio e puro de suas montanhas era o melhor tratamento contra o Mycobacterium tuberculosis. A cidade cresceu e ganhou fama por abrigar pacientes com Tuberculose, mas anos depois a chamada “climaterapia” perdeu força pela falta de evidência de sua eficácia e pela chegada dos antibióticos que, de fato, revolucionaram o tratamento contra a doença, permitindo a cura dos pacientes. Hoje, no Brasil, 7 pessoas são infectadas a cada 1 hora. No mundo são 10 milhões de casos por ano e 1,5 milhões de óbitos, dados expressivos que colocam a Tuberculose entre as 10 doenças que mais mata no mundo (desconsiderando a Covid-19 – doença recente causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 - SARS-CoV-2). Apesar de muitos acreditarem que a Tuberculose está sob controle, nos últimos anos, pesquisas da Organização Mundial da Saúde (OMS) realizadas em várias regiões do mundo, apontaram um aumento de casos da doença. Esses números elevados têm sido atribuídos à deterioração das condições socioeconômicas e à desestruturação dos sistemas de saúde. A elevada taxa de mortalidade é resultante da falta de diagnóstico precoce, do uso inadequado dos medicamentos e de sua elevada transmissão em locais com pouca ventilação (ambulatórios, hospitais, prisões, asilos para pessoas idosas ou albergues para indigentes), por isso, mesmo munidos de vacina e tratamentos contra a Tuberculose ainda são registrados tantos casos e óbitos. Para combater a Tuberculose é preciso se prevenir. É necessário imunizar as crianças com a vacina BCG. Se não for vacinado aos cinco anos, deve fazer o teste de Mantoux, ou PPD. Caso não apresente reação, deve ser vacinado estando em qualquer faixa de idade. A desnutrição, o alcoolismo, o uso de drogas ilícitas e de medicação imunossupressora aumentam o risco de contrair a doença. Portadores do vírus HIV e de doenças como diabetes, por exemplo, podem desenvolver formas graves de tuberculose, por isso, devem manter-se sob constante observação médica. Fontes: - Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose (REDE-TB). - Conde MB, Souza GM, Kritski AL. Tuberculose sem medo. Editora Atheneu. 1ª ed. São Paulo: 2002. - Veja Saúde: “Tuberculose: A infecção mais mortal do mundo”. - Água Mineral Treze Tílias - Site Drauzio Varella
O Dia Mundial do Rim é comemorado anualmente na segunda quinta-feira do mês de março, a data foi idealizada pela International Society of Nephrology (ISN) com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a crescente presença de doenças renais em todo o mundo e a necessidade de estratégias para a prevenção e o gerenciamento dessas doenças. Existem alguns fatores de risco para o desenvolvimento das doenças renais: a diabetes, a hipertensão, a obesidade, o sedentarismo, o alcoolismo e casos na família podem tornar as pessoas mais propensas em desenvolver algum tipo de doença renal. Porém, existe também um fator que é silencioso, mas igualmente perigoso: beber pouca água. Sem dúvidas, a água é fundamental para a saúde e o bom funcionamento de todo o corpo, mas para os rins ela é ainda mais imprescindível. Os rins requerem cerca de 80% de água e dependem fortemente dela para exercer suas funções primordiais de filtrar o sangue para eliminar as impurezas do organismo, através da urina; regular a pressão arterial, controlar a quantidade de sal e água do organismo, produzir hormônios que evitam a anemia e as doenças ósseas, entre outras. Ou seja, quando os rins perdem a capacidade de executar bem suas funções o corpo todo sofre. Segundo a educadora norte americana, Mia Nacamulli, “quando o corpo se desidrata as terminações nervosas do hipotálamo do cérebro enviam sinais para a liberação de um hormônio antidiurético, que chega até os rins e estimula as aquaporinas (proteínas das membranas das células que podem transportar moléculas de água) permitindo a retenção de mais água no corpo”. Por consequência disso, a urina fica mais escura e com um cheiro mais forte, há menos vontade de urinar e, com a concentração de urina como forma de reserva, formam-se as pedras nos rins e na bexiga, conhecidas como cálculo renal. Também há menos produção de saliva, além de possíveis tonturas pela tentativa do cérebro de se adaptar à falta do líquido. Por isso beber pelo menos 2 litros de água durante o dia é essencial e faz toda a diferença quando o assunto é saúde dos rins. É importante também lembrar que não se deve esperar ter sede para tomar água. Especialista afirmam que a sede é um sinal de que o corpo já está desidratado, precisando de água há muito tempo, e muitas pessoas ignoram esse sinal. Para aqueles que não têm o hábito de tomar água em abundância é possível calcular a quantidade ideal por dia e saber se está conseguindo atingir o mínimo necessário. É preciso multiplicar seu peso em kg por 35 ml para obter o resultado, por exemplo: uma pessoa com peso de 70 kg X 35 = 2.450 ml ou 2 litros e 450 ml de água por dia. Tema do Dia Mundial do Rim em 2021: “Vivendo bem com a doença renal” O objetivo este ano é o de conscientizar e orientar o paciente com doença renal crônica (DRC) quanto aos próprios sintomas, para que possa participar, de forma mais efetiva, na rotina da vida cotidiana. Embora medidas eficazes de prevenção e progressão da DRC sejam importantes, os pacientes com doença renal – incluindo aqueles que dependem de diálise, e os transplantados renais – devem sentir-se apoiados, junto aos seus familiares e acompanhantes, especialmente durante pandemias e outros períodos críticos. A inclusão dos pacientes com DRC na vida cotidiana é o foco principal desta campanha, tendo como objetivo final, o de viver bem com a doença renal. Consideramos que o Dia Mundial do Rim 2021 repetirá o grande sucesso dos anos anteriores, sucesso este que se reflete no número progressivamente maior de atividades, sendo o Brasil se destacado em ações em todo o mundo. Para isto, há o engajamento de diversos profissionais de saúde, assim como de grande parte dos associados da Sociedade. Sobre a Doença Renal Crônica A doença renal crônica (DRC) se caracteriza por lesão nos rins que se mantém por três meses ou mais, com diversas consequências. Em geral, nos estágios iniciais, a DRC é silenciosa, ou seja, não há sintomas ou são poucos e inespecíficos. Por isto, o diagnóstico pode ocorrer tardiamente, quando o funcionamento dos rins já está bastante comprometido, muitas vezes em estágio muito avançado, quando é necessário tratamento de diálise ou transplante renal. Assim, são fundamentais a prevenção e o diagnóstico precoce da doença, com exames de baixo custo, como a creatinina no sangue e o exame de urina simples. Fontes: - Sociedade Brasileira de Nefrologia - Biblioteca Virtual em Saúde - BBC Brasil - Água Mineral Treze Tílias
Diante das dificuldades cada vez mais crescentes para o sistema de saúde público e privado de Rio Preto e região atender pacientes com covid-19, sobretudo os que necessitam de internação em UTI, o AUSTA hospital lança nesta quinta-feira, 11 de março, campanha nas redes sociais e em veículos de comunicação com objetivo pedir à população que siga as recomendações dos órgãos de saúde e colaborem para a redução de infectados pelo novo coronavírus. “Não só nosso Grupo, composto pelo AUSTA hospital, AUSTAclínicas, IMC e HMC, mas todas as instituições da cidade e região, públicas e privadas, chegaram ao limite. Os profissionais de saúde estão exaustos. São cada vez mais escassos os leitos, equipamentos e recursos para atender mais pacientes", afirma Luciana Rocha, gerente de Marketing e Comunicação do AUSTA. "Precisamos que todos entendam a importância de cumprir as recomendações dos órgãos competentes", completa. Atendimentos Nestes 12 meses de pandemia, o AUSTA hospital atendeu quase 6 mil pessoas e internou mais de 1.100 pacientes em leitos clínicos e de UTI. Somente no dia de hoje, 86 pessoas estão internados com covid-19 no hospital. Luciana explica que a mensagem que abraça a campanha é de que cada pessoa pode se sentir como se estivesse ao lado dos profissionais da linha de frente de combate à covid-19, se cumprir as recomendações das autoridades de saúde, muitas vezes duras, porém necessárias neste momento. Algumas medidas são: Não aglomerar. Manter distanciamento social Usar máscara em ambiente externo e interno Sair de casa apenas se for realmente necessário Lavar as mãos várias vezes ao dia e usar com frequência álcool gel “Está na hora de cada um de nós pensar nos nossos pais, filhos, avós, amigos, em todos os que conhecemos, e também nos que não conhecemos", finaliza a gerente do AUSTA.