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Tumor na hipófise, que afasta atleta de Paralimpíada, tem cirurgia pouco invasiva

O Brasil não terá, no Jogos Paralímpicos de Tóquio, em agosto, uma de suas maiores atletas da história. Dona de duas medalhas nos Jogos Paralímpicos Rio-2016 (100m e 400m T38), um título mundial nos 200m T38 e diversos recordes nas pistas, a velocista Verônica Hipólito descobriu a volta de um tumor no cérebro. O câncer retorna três anos depois da atleta ter passado por cirurgia para retirada de parte da glândula hipófise. Hoje, com 24 anos, Verônica enfrenta a doença reincidente há 9 anos. Ao atingir a hipófise, o câncer impôs à atleta risco muito grande. Afinal, localizada na base do cérebro, a hipófise ou pituitária é a principal glândula do corpo humano, pois sua função é regular o funcionamento de outras glândulas, como a adrenal, a tireoide, os testículos e os ovários. Não bastasse esta importante função, a hipófise também produz a prolactina, hormônio importante para a amamentação, o GH, hormônio do crescimento, e secreta o hormônio antidiurético e ocitocina, produzidos no hipotálamo, localizado acima dela no cérebro. O hormônio antidiurético participa do controle da quantidade de água no organismo, enquanto o ocitocina auxilia no trabalho de parto. Cirurgia Transesfenoidal Para o tratamento do câncer na hipófise, algo que tem se provado eficaz é a cirurgia transesfenoidal. "Neste procedimento, é feita uma incisão dentro do nariz, através da qual retira-se pequena quantidade de mucosa e osso para acessar a hipófise. É minimamente invasivo, onde a glândula hipófise é acessada pelo nariz, oferecendo mais segurança ao paciente na manipulação desta delicada região, além de reduzir o tempo de internação hospitalar.", afirma o neurocirurgião Ricardo Caramanti, do Austa Hospital, de São José do Rio Preto. Dr. Ricardo Caramanti. Foto: Milton Flávio  O Austa Hospital é a primeira instituição de saúde da região Noroeste do Estado a formar uma equipe de médicos otorrinolaringologistas e neurocirurgiões para realizar a cirurgia transesfenoidal. "É uma técnica feita com mínima manipulação da região do nariz, muitas vezes até mesmo sem a necessidade de utilização de tampões nasais. Oferece segurança muito grande à equipe e ao paciente, que tem uma recuperação mais rápida", destaca o otorrinolaringologista Fábio Caparroz. Dr. Fábio Caparroz   Outras opções de tratamentos Outras possibilidades terapêuticas contra este tumor é a cirurgia por via transcraniana e o tratamento medicamentoso. A hipófise é a região atingida por 15% dos tumores no cérebro. Destes, 0,1% são malignos. "O tumor surge devido ao aumento excessivo de células da hipófise, que determina seu crescimento irregular. Os motivos que levam a isso ainda não são conhecidos", explica o neurocirurgião Ricardo Caramanti. Sintomas do tumor na hipófise Tumores grandes, produtores ou não de hormônios, podem causar sintomas como dores de cabeça e alterações visuais. Já os pequenos, depende de qual glândula, cuja função é regulada pela hipófise, será afetada. Se for a produtora de prolactina, por exemplo, pode causar saída de leite pelo mamilo, diminuição da libido (apetite sexual) e alterações menstruais nas mulheres. Se a responsável pelo hormônio do crescimento, pode resultar em dores articulares, crescimento dos pés e das mãos, do queixo, e ainda causar diabetes. Quando os sintomas se apresentam, o paciente deve procurar o médico neurologista para confirmar o tumor ou não com o auxílio de exames de dosagem hormonal e ressonância magnética.

Inverno aumenta o risco de infarto em 30%

Diferente do que muitas pessoas pensam, não são apenas as doenças respiratórias, como gripes e resfriados, que são comuns e devem ser prevenidas durante o inverno, os cardiologistas alertam para os cuidados com o aumento do risco de infarto nessa estação. No inverno, o risco de sofrer um infarto aumenta 30%, segundo dados do Instituto Nacional de Cardiologia, nesta época do ano, a chance de desenvolver outras doenças vasculares, como o caso do acidente vascular cerebral (AVC), também é elevada. Segundo os especialistas, as baixas temperaturas contribuem para a vasoconstrição, ou seja, a contração dos vasos sanguíneos, isso provoca uma sobrecarga no sistema circulatório que pode levar a um infarto. “O risco é maior porque, em resposta à queda da temperatura, os vasos sanguíneos se contraem para manter o calor do corpo,  aumentando a pressão arterial e, com isso, gera a possibilidade de infarto ou AVC”, explica o cardiologista Luciano Miola, do Instituto de Moléstias Cardiovasculares – IMC. Cuidados Idosos, hipertensos, diabéticos, tabagistas e pessoas que sofrem com o colesterol elevado devem redobrar seus  cuidados nesta época do ano. No entanto, o risco do infarto não é exclusivo para essas pessoas, é importante que todos se cuidem. Além do aumento da pressão sanguínea, as complicações cardíacas e vasculares são mais fáceis de acontecer nesta época do ano também por conta da falta de hidratação e sedentarismo. Por causa do frio, as pessoas tendem a reduzir a atividade física ou até mesmo não a praticar e diminuir a ingestão de líquido, nesse caso o ar seco do inverno pode promover a desidratação do organismo, que também tem relação com o infarto. Como acontece o infarto e o AVC O cardiologista Luciano Miola explica que, para manter a temperatura do corpo (36º C), as terminações nervosas da pele incentivam a produção de uma substância que acelera o metabolismo para proteger os órgãos internos e evitar a perda de calor. “Este processo exige mais força do coração para conseguir bombear o sangue, pois as paredes dos vasos sanguíneos se contraem. Isso gera um aumento da pressão sanguínea, o que pode levar a pessoa a ter um AVC ou infarto”, descreve o cardiologista do IMC. O acidente vascular cerebral (AVC) acontece quando os vasos responsáveis por levar o sangue até o cérebro entopem ou se rompem, causando assim morte dos neurônios da área cerebral que ficou sem a circulação sanguínea. Por esse motivo, quanto antes identificado e iniciado o tratamento, menores são as chances de danos mais graves ao paciente. Prevenção Segundo ele, as pessoas podem se prevenir de sofrer estes problemas cardiovasculares adotando algumas atitudes como, por exemplo, se agasalhar melhor, manter a hidratação, não deixar de praticar exercícios, não tomar vento ou chuva, descansar sempre que possível, reduzir o álcool e o cigarro e manter uma alimentação saudável e balanceada. “É importante prestar atenção em qualquer sinal de mudanças no organismo e, ocorrendo, procurar imediatamente o médico. Realizar consultas periódicas, com exames preventivos é fundamental também. A maioria das doenças pode ser curada quando descoberta e tratada com antecedência”, afirma Dr. Luciano Miola. De acordo com o cardiologista, os sintomas do AVC podem aparecer dias antes, por isso deve-se estar atento e buscar ajuda médica o quanto antes. Sinais de infarto Mesmo sendo um tema amplamente discutido e noticiado, o infarto mata aproximadamente 70 mil brasileiros por ano, segundo o Ministério da Saúde. Existe uma parcela dessas mortes que ocorre porque muitas vezes a pessoa desconhece ou ignora os primeiros sinais. O infarto também pode ser silencioso, por isso, realizar exames periodicamente é imprescindível. Quando dá sinal, ele pode vir acompanhado de alguns sintomas comuns ou incomuns, aprenda a identificar. Os sintomas mais comuns são: dor ou desconforto na região peitoral em forma de aperto, podendo irradiar para o braço esquerdo, as costas e o rosto. Suor frio, palidez, falta de ar e sensação de desmaio. Os sintomas incomuns são: dor no abdome, semelhante a dor de uma gastrite ou esofagite de refluxo, enjoo, mal-estar e cansaço excessivo, sem causa aparente. Sinais de AVC Para identificar os sinais do AVC, pode-se usar a técnica conhecida como “SAMU”: sorriso, abraço, mensagem, urgente. Sorriso: durante o AVC a boca fica torta. Peça para que a pessoa tente dar um sorriso. Abraço: nesse momento fica difícil para a pessoa levantar os dois braços ao mesmo tempo. Peça para que ela tente te abraçar. Mensagem: quem está tento um AVC começa apresentar dificuldades de fala, peça para a pessoa cantar. Você vai perceber a fala embolada. Se perceber um desses sinais, o SAMU (Ligue 192) deve ser acionado urgentemente De acordo com o médico do IMC, outros sintomas são a dificuldade de caminhar ou ficar em pé, formigamento e falta de força em um lado do corpo, problema de memória recente e passada e dor de cabeça intensa com vertigem. “O tratamento precoce com medicamentos, como TPA (fibrinolítico), pode minimizar danos cerebrais. Quanto antes a pessoa for socorrida e iniciar o tratamento, melhores serão os resultados e menores as sequelas”, finaliza Dr. Luciano Miola.

A importância da prevenção de doenças oculares

A pandemia agravou o descuido das pessoas com a saúde dos olhos, segundo o médico oftalmologista, Dr. Aparecido João Faloppa. Por isso, ele ressalta a importância de falar da prevenção de doenças que podem levar à cegueira. Segundo o médico, com a pandemia, este descuido infelizmente se ampliou.  Um levantamento do Datasus mostra que, de 2019 para 2020 o número de cirurgias de catarata no Brasil caiu 38%, passando respectivamente de 576 mil para 357,8 mil operações no ano.   Tipos de doenças oculares A catarata é uma das principais doenças oculares que incidem sobre os brasileiros, ao lado do glaucoma, da degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e da retinopatia diabética, segundo o Ministério da Saúde. Já, entre as crianças, as principais causas de problema, ou até perda da visão, são as infecções congênitas, catarata congênita, retinopatia da prematuridade e glaucoma congênito. Cerca de 50 milhões de brasileiros sofrem algum tipo de distúrbio da visão, informa a Organização Mundial de Saúde (OMS). Destes, 30 milhões convivem com deficiência visual ou são cegos. Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), por ano surgem cerca de 550 mil novos casos no Brasil. Ela é a causa mais comum de cegueira; 769 mil brasileiros já perderam a visão por conta dela. Já, o glaucoma acomete perto de 1 milhão de brasileiros e é a principal causa de perda de visão irreversível. A DMRI atinge cerca de 3 milhões de brasileiros, sendo a terceira principal razão de cegueira no país.   Descuido com as doenças oculares Na opinião do médico oftalmologista, Dr. Aparecido João Faloppa, os números acima dimensionam o quanto é grave a incidência dos problemas oculares entre os brasileiros. Mesmo assim, as estatísticas dos órgãos públicos e das entidades médicas mostram que o descuido é grande com a saúde ocular. Por exemplo, das pessoas com 55 anos nas quais foi diagnosticada a degeneração macular relacionada à idade, 65% não sabiam e nunca sequer ouviram falar sobre a doença. “Desde os primeiros anos de vida, a pessoa precisar passar por consultas periódicas com o oftalmologista. Quanto mais cedo a doença ou outro problema com a visão for diagnosticado, maiores as chances de sucesso do tratamento e de cura, afastando o risco de perda de visão”, afirma o profissional referência na oftalmologia de São José do Rio Preto e região, com mais de 40 anos de experiência.   Prevenção durante a pandemia Se esta rotina preventiva já era difícil de ser adotada, com a pandemia, segundo o médico, a situação se agravou. Os pacientes adiaram consultas ou acompanhamento de tratamento por meses e muitos não regressaram. Outra grande parcela da população sequer iniciou o acompanhamento com o oftalmologista. O médico oftalmologista lembra que a maioria das doenças oculares demandam tratamento continuado, mesmo em momentos tão delicados como uma pandemia, a fim de evitar problemas que venham a ser irreparáveis. “Há pacientes que passaram quase dois anos sem uma consulta e que podem ser portadores de glaucoma, doença que lesa o nervo óptico, principalmente através do seu principal fator de risco, que é o aumento da pressão ocular. Se não controlada, pode causar déficit na visão”, alerta o médico. Crianças, adultos e idosos, portanto, devem iniciar, continuar ou retomar o hábito de consultar-se com um oftalmologista anualmente.   Dicas de proteção para os olhos: Evitar coçar os olhos. Cuidados com a maquiagem: remover os produtos de beleza dos olhos antes de dormir. Não usar produtos fora do prazo de validade. Não usar produtos de outra pessoa. Usar produtos antialérgicos e sem conservantes. Verificar regularmente o nível de glicose no sangue para evitar problemas oculares provocados pela diabetes. Ao menos uma vez por dia, higienizar a área em volta dos olhos, como pálpebras, cílios e cantos, para remover impurezas e secreções secas, evitando coceira, irritação ou até conjuntivite. Piscar com mais frequência e fazer pausas repetidas lubrifica as córneas, evita o ressecamento dos olhos, descansa a vista e auxilia no combate à chamada síndrome da visão de computador. Usar protetor ocular sempre que houver risco de algo atingir seus olhos. Lavar os olhos com bastante água limpa se neles cair qualquer substância. Usar óculos ou lentes de contato apenas quando prescritos por médico oftalmologista. Antes de colocar ou ao tirar as lentes de contato, lavar bem as mãos e higienizar as lentes com produtos indicados pelo fabricante. O estojo onde as lentes são guardadas também deve estar sempre limpo. Utilizar óculos escuros em ambientes com claridade excessiva. Consumir mais peixe: o alimento é rico em ômega 3 e contém vitaminas A, B, D e E, essenciais para a saúde e, particularmente, para a saúde ocular. Não fumar, praticar exercícios físicos, manter o peso adequado e uma boa alimentação são atitudes saudáveis, inclusive para os olhos. Visitar regularmente o médico oftalmologista para fazer exames preventivos: o melhor cuidado!   Fontes: Conselho Brasileiro de Oftalmologia e Ministério da Saúde. Site Datasus – Ministério da Saúde

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