A relação entre as emoções e o coração tem se tornado cada vez mais evidente nos últimos anos. Você com certeza já deve ter ouvido que “o estresse é o mal do século” e, acredite, ele também pode fazer muito mal ao coração.
Segundo uma pesquisa feita na Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, Estados Unidos da América, situações estressantes provocam uma produção excessiva de glóbulos brancos no nosso organismo. Estas células, que fazem parte do sistema imunológico, quando produzidas em excesso podem se acumular nas paredes das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo e favorecendo a formação de coágulos, elevando, assim, o risco de doenças cardiovasculares. De forma resumida, o estresse também pode levar a um infarto ou a um acidente vascular cerebral (AVC).
A relação entre o estresse e o coração é um assunto que tem sido muito debatido pelos profissionais da saúde. A ISMA-BR, unidade brasileira da ISMA – International Stress Management Association, a mais antiga e respeitada associação sem fins lucrativos e a única com caráter internacional voltada à pesquisa e ao desenvolvimento da prevenção e do tratamento de estresse no mundo, realizou um estudo que apontou cerca de 70% dos brasileiros como vítimas do estresse, ou seja, que já apresentaram algum desequilíbrio do funcionamento, tanto mental como físico.
Neste mês, nossa Campanha Janeiro Branco vem alertar sobre os impactos do estresse na saúde, inclusive como podem se desdobrar em outras doenças, por exemplo, as cardiovasculares. Todos sabemos que fortes emoções podem gerar palpitações, falta de ar e algum outro mal-estar. Mas quando esses sinais se tornam frequentes, eles podem atrapalhar o bom funcionamento do coração. A síndrome do pânico, por exemplo, que é um tipo de transtorno de ansiedade, tem como uma de suas causas o estresse e durante uma crise a pessoa pode ter a sensação de perigo iminente, além de ritmo cardíaco acelerado, taquicardia, dificuldade para respirar, dor no peito, tontura, entre outros sintomas. Nosso coração sofre e muito quando nossa saúde mental está alterada.
Atualmente os cardiologistas precisam estar atentos aos sinais emocionais do paciente, porque ele pode sofrer um infarto ou um AVC sem que a origem do problema esteja no coração, mas sim na cabeça. No IMC e HMC temos profissionais experientes e qualificados para o diagnóstico precoce e tratamento de doenças cardiovasculares.