Celebrado em 17 de novembro, o Dia Mundial da Prematuridade tem como objetivo sensibilizar a sociedade sobre as causas, os riscos e a importância da prevenção do parto prematuro. A data é representada pela cor roxa, símbolo internacional da luta pela vida e pelo cuidado com os bebês que nascem antes do tempo. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 340 mil bebês nascem prematuros por ano no Brasil. Um relatório publicado em 2023 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Unicef e pela Parceria para a Saúde Materna, Neonatal e Infantil aponta que 1 em cada 10 nascimentos no mundo é prematuro, o que representa 13,4 milhões de bebês apenas em 2020. O que é um bebê prematuro? De acordo com a OMS, é considerado prematuro o bebê que nasce antes de 37 semanas de gestação. Essa condição é classificada em diferentes níveis: Prematuros tardios: entre 34 e 36 semanas e 6 dias; Prematuros moderados: entre 32 e 33 semanas e 6 dias; Muito prematuros: entre 28 e 31 semanas e 6 dias; Prematuros extremos: nascidos antes de 28 semanas. Quanto menor a idade gestacional, maior o risco de complicações e menor a taxa de sobrevivência. Estudos indicam que bebês nascidos entre 23 e 24 semanas podem sobreviver, mas com risco elevado de lesões neurológicas. Já os nascidos a partir de 27 semanas apresentam melhor prognóstico e maior chance de desenvolvimento saudável. Principais causas da prematuridade As causas do parto prematuro são multifatoriais e podem envolver condições clínicas, genéticas e ambientais. Entre as mais frequentes estão: Rotura prematura de membranas; Pré-eclâmpsia e hipertensão crônica; Insuficiência istmo-cervical; Placenta prévia e descolamento prematuro da placenta; Infecções uterinas; Síndrome de Hellp; Má formação uterina ou fetal; Diabetes; Gestação múltipla; Fertilização in vitro; Fatores genéticos e hábitos de risco, como tabagismo e consumo de álcool. A prevenção começa antes da gestação Embora nem todos os casos de parto prematuro possam ser evitados, o acompanhamento médico e os cuidados preventivos reduzem consideravelmente os riscos. As principais medidas incluem: Planejamento familiar e cuidados pré-concepcionais; Pré-natal de qualidade, com início antes da 12a semana; Realização de todos os exames indicados, para identificar e tratar precocemente intercorrências clínicas ou infecciosas; Não fumar, não consumir álcool e não utilizar drogas ilícitas durante a gravidez; Acompanhamento nutricional e orientações educativas; Redução de partos induzidos, exceto quando há indicação médica. Essas ações fortalecem a saúde materna e contribuem para uma gestação mais segura, reduzindo a incidência de complicações que levam à prematuridade. Método Canguru e o contato pele a pele O Método Canguru é uma política nacional de saúde que reúne um conjunto de ações voltadas à qualificação do cuidado ao recém-nascido e à sua família. Ele é indicado especialmente para bebês prematuros de baixo peso (menos de 2.500 g) e baseia-se no contato pele a pele entre pais ou cuidadores e o bebê. Essa prática comprovada melhora o ganho de peso, promove a amamentação e reduz os riscos de infecção e mortalidade neonatal. Além disso, o contato direto ajuda a manter a temperatura corporal do bebê, fortalece o vínculo afetivo entre pais e filhos, estimula a produção de leite materno e aumenta a confiança dos cuidadores. O método é reconhecido e aplicado em todo o mundo como uma forma eficaz de promover o desenvolvimento saudável e o bem-estar emocional dos bebês prematuros. O cuidado integral da Austa Clínicas A Austa Clínicas reconhece a importância da prevenção e do cuidado integral como pilares para a saúde materno-infantil. A instituição atua com atenção humanizada, tecnologia em saúde e equipe multiprofissional, garantindo assistência contínua e acolhedora para mães e bebês, especialmente em gestações de alto risco e casos de prematuridade. Mais do que oferecer planos de saúde e estrutura de excelência, a Austa Clínicas reforça seu compromisso com a vida, a informação e o cuidado em todas as etapas. A prematuridade é um evento muitas vezes inesperado, mas a prevenção e o acompanhamento adequado fazem toda a diferença para garantir uma gestação saudável e o desenvolvimento pleno do bebê. Em cada consulta, exame e orientação, há uma oportunidade de prevenir, acolher e cuidar.
O nascimento prematuro de um bebê é um momento desafiador para a crianças e seus pais e familiares. Oferecer, portanto, a estes frágeis bebês cuidados especializados, humanos e contínuos e acolher os familiares é o que preconiza este ano o Novembro Roxo, que tem nesta segunda-feira, 17 de novembro, o seu ápice com a comemoração do Dia Nacional e Dia Mundial da Prematuridade. No Austa Hospital, a mensagem deste ano já norteia há anos o dia a dia da UTI Neonatal e sua equipe multiprofissional especializada. Bebês que nascem antes de completar 37 semanas de gestação requerem cuidados intensos de uma equipe altamente especializada, pois estão bastante vulneráveis e sujeitos a terem problemas de saúde para o resto da vida como, por exemplo, sequelas motoras e cognitivas. O sucesso do desenvolvimento do prematuro na UTI neonatal é resultado de soma de vários fatores, que envolvem uma equipe multidisciplinar especializada, munida de equipamentos e tecnologias e que realize protocolos clínicos com rigor e eficácia, além oferece um ambiente acolhedor e humanizado para o bebê e seus pais e familiares. A UTI neonatal do Austa Hospital reúne estas condições. Nela atuam profissionais essenciais, como neonatologistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem neonatais, fisioterapeutas respiratórios, nutricionistas, fonoaudiólogos e psicólogos, entre outros. A unidade possui equipamentos indispensáveis para a segurança e o cuidado dos prematuros, como incubadoras aquecidas, monitores multiparamétricos, respiradores e ventiladores mecânicos, bombas de infusão, oxímetros, fototerapia e sistemas de controle de temperatura e umidade. A equipe da UTI neonatal ainda conta com o suporte das outras áreas do hospital, como diagnósticos por imagem para avaliação e acompanhamento da evolução clínica do bebê. Para que criança evolua bem enquanto está na incubadora, os profissionais adotam alguns protocolos reconhecidos internacionalmente. “Por exemplo, manipulamos o mínimo possível a criança, sobretudo aquelas que nasceram com menos de 32 semanas de gestação”, pontua Dra. Cláudia Atanes, médica intensivista pediátrica, responsável pela UTI neonatal do Austa Hospital. Bebês são considerados prematuros quando nascem antes de completar 37 semanas de gestação. A classificação da prematuridade pode ser ainda mais específica, como prematuro extremo (antes de 28 semanas), muito prematuro (entre 28 e 32 semanas) e prematuro tardio (entre 34 e 37 semanas). Outro protocolo para garantir a segurança destes bebês adotado no Austa Hospital é o chamado Coala, que orienta a equipe a fornecer na medida certa oxigênio aos recém-nascidos — especialmente prematuros — a fim de evitar a retinopatia da prematuridade (ROP). “Ajustamos o oxigênio ao menor nível possível, mantendo o bebê dentro de uma faixa segura de saturação”, explica a intensivista pediátrica. O cuidado vai muito além da tecnologia e dos protocolos clínicos. No Austa Hospital, cada gesto, cada toque e cada decisão são guiados pelo compromisso com a humanização da assistência, promovendo um ambiente acolhedor e seguro para o bebê e sua família. Para proporcionar este ambiente, os profissionais adotam diversas ações humanizadoras preconizadas em todo o mundo, entre as quais destaca-se o Método Canguru, no qual os profissionais estimulam o contato pele a pele entre o recém-nascido e os pais. “Este momento fortalece o vínculo afetivo, regula a temperatura corporal do bebê, estabiliza os sinais vitais e contribui para o desenvolvimento emocional e físico da criança”, pontua Dra. Cláudia. A presença dos pais 24 horas por dia é um dos pilares da humanização na UTI Neonatal por seus profissionais entenderem que família é parte essencial do tratamento e sua presença constante oferecer segurança, reduzir o estresse e promover a recuperação do bebê. O cuidado do recém-nascido prematuro depende também de estar num local tranquilo. Para proporcioná-lo, os profissionais buscam criar um ambiente semelhante ao útero materno, fundamental para o desenvolvimento neurológico dos prematuros. “Procuramos reduzir ao máximo estímulos e intervenções desnecessárias com o bebê e controlamos com bastante rigor o ambiente, monitorando temperatura e minimizando ruídos e luminosidade”, explica a intensivista pediátrica. Pequenos gestos, como o aconchego com o uso de ninhos, proporcionam também conforto postural e sensação de proteção aos recém-nascidos. Manter o ambiente silencioso e tranquilo não impede, contudo, que os profissionais promovam momentos de alegria e comemoração envolvendo os pais. A equipe organiza comemorações como batismos e “mesversários”, tornando a jornada na UTI mais leve e significativa para as famílias. “No Austa Hospital, cada bebê é único e cada família é acolhida para que este período de recuperação pós um nascimento prematuro seja vivido da melhor forma possível. Esta é a missão de nossa equipe”, afirma Dra. Cláudia. A experiência de uma mãe na UTI Neonatal Entre as famílias acolhidas pela unidade está a de Ana Paula Brique, de 35 anos, mãe do pequeno Anthony. O bebê nasceu em 12 de novembro de 2025, com 35 semanas e 3 dias, após a necessidade de um parto de emergência no Austa Hospital devido ao quadro de saúde do recém-nascido. Ana Paula conta que está vivenciando o Método Canguru, projeto realizado pela equipe do Austa Hospital que estimula o contato pele a pele entre pais e bebê. Ela descreve esse momento como um alívio em meio aos dias de preocupação. “É doloroso ficar longe porque ele ainda está na incubadora da UTI Neonatal, mas saber que a equipe do Austa cuida dele com tanto carinho e atenção me deixa tranquila. Eles acolhem a gente em cada detalhe, e isso me dá força para seguir firme. Sinto que Deus age também através desse cuidado, dando força para o meu pequeno”. Ela explica que esse contato era algo que esperava com ansiedade. “Esse momento de ter ele no meu peito é tudo que eu queria. Eu vinha visitar ele, mas ainda não podia pegar. Agora, com o contato pele a pele, sinto que ele sabe que eu tô aqui, torcendo para que fique bem logo e possa ir embora para casa”.
Comemorado em toda segunda quinta-feira do mês de novembro, o Dia Mundial da Qualidade é uma data que convida instituições e profissionais a refletirem sobre a importância da melhoria contínua em seus processos. No contexto hospitalar, essa busca ganha um papel essencial: garantir a segurança, a confiança e a excelência no cuidado com o paciente. No Grupo Austa, a qualidade é um compromisso diário e está presente em cada etapa do atendimento, do acolhimento inicial ao acompanhamento pós-alta. Essa cultura se traduz em processos bem estruturados, equipes capacitadas e indicadores constantemente monitorados para assegurar o melhor resultado assistencial possível. Para o diretor médico do Austa Hospital, Dr. Ronaldo Gonçalves, a qualidade na saúde vai muito além do cumprimento de protocolos. “Qualidade, para nós, significa fazer o melhor pelo paciente em todas as situações. É garantir que cada profissional, cada procedimento e cada decisão estejam alinhados com o nosso propósito de oferecer um cuidado seguro, eficiente e humanizado. No Austa, isso se concretiza por meio de um trabalho integrado entre todas as áreas, sempre com foco na melhoria contínua”, destaca. Essa busca pela excelência é sustentada por um conjunto de práticas e ferramentas que asseguram a padronização, a prevenção de falhas e a melhoria dos resultados assistenciais. O Departamento de Qualidade do Austa é o responsável por conduzir esse processo, atuando de forma transversal com todas as equipes para garantir que as metas institucionais sejam alcançadas com segurança e eficiência. De acordo com Patrícia Levandovski, coordenadora do Setor de Qualidade, o trabalho desenvolvido envolve acompanhamento constante de indicadores, auditorias internas e incentivo à cultura de segurança. “Nosso papel é garantir que cada processo dentro do hospital siga padrões de excelência e gere valor real para o paciente. Trabalhamos com dados, mas, acima de tudo, com pessoas, estimulando o envolvimento de todas as áreas e a consciência de que qualidade se constrói no dia a dia, em cada detalhe do cuidado”, explica. O Austa tem investido continuamente em tecnologia, capacitação de equipes e revisão de fluxos assistenciais, fortalecendo a integração entre setores e o aprimoramento constante dos processos. Essa atuação tem garantido resultados expressivos, refletidos na satisfação dos pacientes e na segurança assistencial. Neste Dia Mundial da Qualidade, o Grupo Austa celebra o compromisso de todos os seus profissionais com a excelência no cuidado. Cada avanço, cada melhoria e cada conquista reforçam a essência da instituição: cuidar com responsabilidade, técnica e humanidade.
Dr. Eduardo Palmegiani, cardiologista do IMC A pessoa caminha na rua e, de repente, sente palpitações intensas no peito, tontura, falta de ar e começa a perder a consciência. Está tendo uma arritmia cardíaca grave e, em questão de segundos, o coração, que batia normalmente, pode parar de funcionar. Cenas como essa se repetem todos os dias no Brasil. Para chamar a atenção da população sobre o tema, é celebrado nesta quarta-feira (12 de novembro) o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e da Morte Súbita, data que inspira a campanha “Coração na Batida Certa”, com a participação de profissionais do IMC – Instituto de Moléstias Cardiovasculares de Rio Preto e de diversas instituições de saúde do país. “Como centro de referência no tratamento de arritmias em nossa região e até no Estado de São Paulo, atendemos muitos pacientes que poderiam ter evitado complicações graves se realizassem exames preventivos com regularidade. Por isso, é essencial que a população conheça mais sobre as arritmias cardíacas e seus sintomas”, destaca o cardiologista e eletrofisiologista do IMC, Dr. Eduardo Palmegiani. Ele explica que, em condições normais, o coração bate de forma ritmada e regular, no chamado ritmo sinusal, gerado por estímulos elétricos naturais. Quando essa regularidade se perde, ocorre a arritmia cardíaca. “Se o ritmo for rápido e totalmente irregular, pode estar relacionado à fibrilação atrial, o tipo mais prevalente de arritmia, que atinge cerca de dois milhões de brasileiros. As arritmias representam grande risco, especialmente em quem já teve infarto ou possui outras doenças cardíacas”, completa o especialista. História real: diagnóstico precoce salvou a vida de médico O cardiologista João Daniel Bilachi Pinotti, de 38 anos, é um exemplo de como o diagnóstico precoce pode salvar vidas. Ex-atleta de futebol, sempre manteve a saúde e o condicionamento físico em dia. Mesmo assim, em 2015, durante exames realizados no IMC, descobriu uma alteração no ritmo cardíaco de origem genética, capaz de causar arritmias malignas e até parada cardíaca. Após o diagnóstico, a equipe do IMC implantou um CDI (cardiodesfibrilador implantável), dispositivo que regula o ritmo do coração. Há cerca de 20 dias, enquanto jogava futebol, o médico sofreu uma arritmia que levou o coração a um ritmo de parada. “Felizmente, o CDI deu o choque, desfibrilou o coração e me salvou. É fundamental que a população conheça as arritmias e outras doenças cardiovasculares que muitas vezes não apresentam sintomas”, relata Pinotti. Cenário nacional De acordo com a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac), cerca de 20 milhões de brasileiros convivem com algum tipo de arritmia. Dados do Ministério da Saúde mostram que, entre 2019 e 2023, mais de 283 mil pessoas foram internadas por causa do problema, número que vem crescendo ano a ano, alcançando 74,5 mil internações em 2023. A morte súbita cardíaca é o desfecho mais grave das arritmias. A Sobrac estima que entre 250 mil e 350 mil brasileiros morram todos os anos por esse motivo. “A maioria das vítimas não sabia ter uma doença cardíaca. Em cerca de 80% dos casos, a morte súbita está associada a doenças coronarianas e arritmias ventriculares malignas”, alerta o Dr. Eduardo Palmegiani. Outro dado chama a atenção: mais de 95% das mortes súbitas ocorrem fora do ambiente hospitalar. “Saber identificar os sintomas e agir rapidamente pode garantir que o paciente receba atendimento emergencial e seja levado a um centro especializado, como o IMC”, reforça o médico. Segundo ele, quando as manobras de ressuscitação são iniciadas até sete minutos após a parada cardíaca, mais da metade dos pacientes pode sobreviver. O uso correto do desfibrilador automático externo (DEA), presente em muitos locais públicos, aumenta ainda mais as chances de vida. Diagnóstico e tratamento no IMC Após o socorro inicial, é fundamental que o paciente seja encaminhado a um centro especializado. O IMC conta com uma equipe de três cardiologistas eletrofisiologistas e estrutura completa para diagnóstico e tratamento das arritmias. Entre os principais exames estão o eletrocardiograma (ECG), Holter de 24 horas, monitor de eventos, teste ergométrico e estudo eletrofisiológico, que avaliam o ritmo cardíaco em repouso e sob esforço. O Instituto também realiza procedimentos terapêuticos avançados, como ablação por radiofrequência, crioablação e a inovadora ablação por campo pulsado, que destrói de forma seletiva o tecido causador da arritmia, preservando as estruturas saudáveis do coração. “A tecnologia tem revolucionado o tratamento das arritmias. Hoje conseguimos diagnosticar com extrema precisão e tratar de forma minimamente invasiva, com mais segurança e eficácia para o paciente”, destaca o Dr. Eduardo. A importância da prevenção Assim como o infarto, as arritmias podem ser evitadas e controladas com medidas simples: manter uma alimentação equilibrada, reduzir o estresse, evitar o cigarro, bebidas alcoólicas e energéticos, e praticar atividades físicas regularmente. “Cuidar do coração é cuidar da vida. Quanto mais informação a população tiver sobre as arritmias, maiores são as chances de salvar vidas”, finaliza o cardiologista do IMC.