Outubro já é um mês conhecido mundialmente pela campanha de prevenção ao câncer de mama, o Outubro Rosa. O movimento é celebrado anualmente, desde a década de 90 e tem como objetivo compartilhar informações sobre o câncer de mama, promover a conscientização, incentivar o autoexame e as vantagens do diagnóstico precoce da doença. O que é o câncer de mama? É o tipo mais comum de câncer que acomete a população feminina no país. Ocorre quando há um desenvolvimento anormal das células da mama, que se multiplicam em excesso até formarem um tumor maligno que pode invadir outros órgãos. Quando diagnosticado e tratado no início, tem boas chances de cura. A importância do autoexame A própria mulher pode notar sinais da doença por meio da presença de um caroço no seio, acompanhado ou não de dor, pele com textura de casca de laranja, pequenos caroços embaixo do braço, alterações ou secreções nos mamilos. Uma informação importante a se reforçar é que o autoexame não substitui o exame clínico e a mamografia. Como fazer o autoexame? Você pode realizar o autoexame em frente ao espelho, no banho ou deitada. Basta levantar um braço e apalpar a mama com a outra mão, em círculos, procurando por alterações nos seios. Exame clínico e mamografia Toda mulher com mais de 40 anos deve fazer o exame clínico anualmente, que é realizado por um médico ou enfermeiro treinado. Caso sejam notadas alterações, é possível encaminhar para um exame mais específico, como a mamografia. Além disso, toda mulher entre 50 e 69 anos deve fazer pelo menos uma mamografia a cada dois anos. Esses exames são essenciais, mesmo que não haja sintomas. Fatores de risco Comportamentais/ambientais Obesidade e sobrepeso após a menopausa; Sedentarismo; Consumo de bebida alcoólica; Exposição frequente a radiações ionizantes (raios-X, mamografia e tomografia). História reprodutiva/hormonais Primeira menstruação antes dos 12 anos; Não ter filhos; Primeira gravidez após os 30 anos; Menopausa após os 55 anos; Uso de contraceptivos orais por tempo prolongado; Reposição hormonal pós-menopausa (principalmente se for por mais de cinco anos). Hereditários/genéticos Histórico familiar de câncer de ovário, câncer de mama em homens, câncer de mama em mãe, irmã ou filha, principalmente antes dos 50 anos; Alterações genéticas herdadas na família, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2. Benefícios do diagnóstico precoce Durante suas fases iniciais, o câncer de mama já apresenta sinais e sintomas. Por isso, detectá-los traz melhores resultados e aumenta as chances de tratamento Hábitos que contribuem com a sua saúde Ter uma alimentação saudável, praticar exercícios e evitar o fumo são hábitos que contribuem com a prevenção de diversas doenças, dentre elas o câncer. A amamentação também é considerada um fator de proteção. Lembre-se que cuidar da sua saúde é um gesto valioso. Previna-se! Fontes Instituto Nacional de Câncer (INCA) – Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer (INCA) | Outubro Rosa – Campanha 2022 Biblioteca Virtual em Saúde – Ministério da Saúde Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA)
Demência é o nome coletivo que categoriza diversas síndromes cerebrais degenerativas progressivas que afetam a memória, pensamento, comportamento e emoção, dentre elas, a doença de Alzheimer. Em 21 de setembro, celebramos o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer, uma campanha realizada para disseminar mais informações sobre a condição e reduzir o estigma relacionado ao tema. O que é o Alzheimer? De maneira simplificada, é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta a memória, a orientação e o raciocínio. O Alzheimer acontece quando as células cerebrais morrem, causando a deterioração cognitiva e da memória de curto prazo. Dentre os fatores de risco para o seu desenvolvimento, estão o histórico familiar e a idade avançada. Primeiros sintomas A doença de Alzheimer pode começar com uma mesma pergunta, repetida várias vezes. Ou pela dificuldade de se comunicar, lembrar o dia da semana ou até pelo leite fervendo e transbordando no fogão, diversas vezes. Fique atento aos sinais que podem ajudar na identificação da doença, como: Repetição de perguntas; Dificuldade de acompanhar conversas; Dificuldade para dirigir ou andar por lugares já conhecidos; Confusão mental com relação a lugares e datas; Dificuldade em resolver problemas simples; Incapacidade de realizar atividades diárias; Mudanças no comportamento, tendência ao isolamento ou irritabilidade. É importante lembrar que os sintomas acima são apenas alguns dos sinais a que devemos nos atentar, porém, nem todo esquecimento é sinônimo de Alzheimer. Diagnóstico e tratamento Ao observar os sintomas, o ideal é procurar ajuda profissional, pois quanto mais cedo inicia-se o tratamento, melhores os resultados obtidos. Apesar de ser uma doença sem cura, existem medicamentos que podem frear sua evolução, amenizar os sintomas e preservar as funções intelectuais do indivíduo por mais tempo. Importância do cuidado No início, o paciente com Alzheimer pode manter certa independência, sem precisar de tantos cuidados. Porém, com a progressão da doença, muitas vezes se torna necessária a assistência em tempo integral para garantir o seu bem-estar. Cuidadores, enfermeiros, familiares e amigos devem estar presentes, ter paciência e cuidar da alimentação, higiene, além de proporcionar um ambiente acolhedor para o paciente. Como prevenir? Não há uma forma específica para prevenir a Doença de Alzheimer. Porém, estar com a mente e o corpo sempre ativos, uma boa alimentação e evitar o consumo de álcool e tabaco podem contribuir com mais qualidade de vida. Manter hábitos como leitura, atividades em grupo, exercícios de lógica também são muito benéficos para a mente. Fontes: Biblioteca Virtual em Saúde – Ministério da Saúde Ministério da Saúde Associação Brasileira de Alzheimer Alzheimer’s Association
O dia 10 de setembro é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, porém as iniciativas de conscientização, cuidado e prevenção precisam ser promovidas durante o ano todo, não só para Setembro Amarelo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% dos casos de suicídio podem ser prevenidos, desde que haja condições mínimas para oferta de ajuda voluntária ou profissional. Abrir as portas para um diálogo empático e sem julgamentos é um dos caminhos para ajudar as pessoas que estão passando por um momento difícil, assim como reconhecer a necessidade de procurar ajuda profissional. Dados sobre o suicídio A OMS aponta que são registrados 14 mil casos de suicídio por ano, no Brasil. E quase 100% dos casos estão relacionados a doenças mentais não tratadas. A faixa etária mais afetada é de 15 a 29 anos, majoritariamente composta por homens. Apenas 38 países contam com estratégias de prevenção ao suicídio, por isso, ações como o Setembro Amarelo se mostram extremamente relevantes para nós. No mundo, as taxas globais vêm diminuindo gradualmente, enquanto na região das Américas, elas aumentaram 17%. Transtornos relacionados A maioria das pessoas que cometeram suicídio apresentam quadros clínicos de transtornos psiquiátricos. Por isso, a identificação e tratamento são essenciais para a prevenção. Os principais transtornos relacionados que podemos encontrar são: Depressão; Transtorno bipolar; Transtornos relacionados ao uso de drogas lícitas ou ilícitas; Esquizofrenia; Transtorno de personalidade. Saiba identificar Você pode observar o sentimento de desamparo e falta de esperança são indícios de que a pessoa precisa de ajuda. Mudanças nos hábitos também são indicativos, bem como o afastamento, instabilidade ou uma súbita necessidade de concluir afazeres pessoais, organizar documentos ou escrever cartas de despedida. O que fazer? O estigma ainda é um dos maiores empecilhos para a detecção e prevenção. A vergonha dificulta que as pessoas conversem abertamente e peçam ajuda. Por isso, oferecer acolhimento e escutar ativamente, sem julgamentos, ainda é uma das melhores formas de ajudar. Pequenos atos de cuidado não só transformam o dia de alguém, como podem salvar uma vida. Procure apoiar, informar amigos e familiares para que haja uma rede de apoio emocional é outra opção. Ofereça ajuda para procurar tratamento psicológico e respeite os sentimentos da pessoa. O que não fazer? Os comportamentos e sentimentos do indivíduo nunca podem ser ignorados. Fique atendo aos sinais e tente não julgá-lo, nem diminuir sua dor. Lembre-se de que o diálogo pode iniciar a conversa mais importante na vida de alguém. Centro de Valorização da Vida (CVV) Por fim, existe uma plataforma que realiza apoio emocional voluntário para todas as pessoas que precisam conversar. É totalmente gratuito e anônimo, basta ligar para 188. Funciona 24 horas, todos os dias. www.cvv.org.br
O mês de setembro é marcado por uma campanha anual de conscientização em relação à saúde. É o Setembro Roxo - Mês Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística. Embora sejam promovidas ações durante todo o mês, dois dias justificam e enaltecem a campanha. O dia 5 é instituído por lei o Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da doença. Já dia 8 caracteriza o Dia Mundial da Fibrose Cística, data em que foi publicada na revista Science a descoberta do gene causador, em 1989. Realizado pela instituição Unidos pela Vida, segundo o site da organização, o Setembro Roxo tem como objetivo: “divulgar a fibrose cística [...], contribuindo para a ampliação do diagnóstico precoce, o acesso ao tratamento no Brasil e a melhoria da qualidade de vida de pacientes e familiares.” Afinal, o que é? A Fibrose Cística (FC) ou Mucoviscidose — popularmente conhecida como Doença do Beijo Salgado — é uma doença hereditária que atinge ambos os sexos ainda na infância. Considerada grave, a doença afeta pulmões, pâncreas e sistema digestivo, principalmente. O gene anômalo, recebido dos pais, faz com que o organismo do portador produza muco de 30 a 60 vezes mais espesso que o normal, além de comprometer o funcionamento das glândulas exócrinas. Nos pulmões, a obstrução das vias aéreas pelo muco propicia a proliferação de germes e bactérias, ocasionando inflamações e infecções, como pneumonia e bronquite. Quando ocorre no pâncreas, o bloqueio impede que enzimas digestivas cheguem até o intestino, levando à má nutrição. Sintomas: Os sintomas da FC e sua gravidade variam de indivíduo para indivíduo. No entanto, é possível elencar alguns sintomas comuns relacionados à doença. São eles: Tosse crônica; Pneumonia de repetição; Diarreia; Pólipos nasais; Suor mais salgado que o normal; Dificuldade em ganhar peso e estatura; Baqueteamento digital (alongamento e arredondamento da ponta dos dedos). Diagnóstico: Existem três formas de se diagnosticar a Fibrose Cística. A primeira é através do Teste do Pezinho, que oferece um diagnóstico presuntivo, ou seja, não definitivo. Já o teste genético e o Teste do Suor são métodos que apresentam resultados conclusivos. Tratamento: De acordo com site do Ministério da Saúde, o tratamento da doença consiste em acompanhamento médico, suporte dietético, utilização de enzimas pancreáticas, suplementação vitamínica e fisioterapia respiratória. IMPORTANTE: Somente médicos devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis neste portal possuem apenas caráter educativo. Procure sempre um médico. Fontes: Biblioteca Virtual em Saúde MS: Fibrose Cística Drauzio: Fibrose Cística (Mucoviscidose) Ministério da Saúde: Fibrose Cística (FC) Unidos pela Vida - Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística