Cuidado, o consumo excessivo de álcool pode causar sérios danos a sua saúde O álcool está na categoria de drogas lícitas. Muitas vezes a bebida se apresenta como algo ligado ao relaxamento, descontração e lazer. Por outro lado, pesquisa comprova que o uso desenfreado de álcool compromete o desenvolvimento cerebral dos jovens. Pesquisadores de cinco universidades americanas analisaram o cérebro de 483 voluntários, entre 12 e 21 anos, em dois momentos: quando ainda não consumiam bebida alcoólica e até dois anos depois. A conclusão foi que, os que bebiam álcool até se embriagar tiveram redução no ritmo de crescimento cerebral e perderam massa cinzenta no córtex pré-frontal. Essa parte do cérebro está associada à tomada de decisões, ao autocontrole e ao comportamento social. Consumo excessivo de álcool Mas não é apenas isso, segundo um estudo do Ministério da Saúde, 20% dos acidentados no trânsito apresentaram sinais de embriaguez ou relataram consumo de álcool. O consumo excessivo e cotidiano de álcool causa dependência. O alcoolismo é considerado uma doença pela Organização Mundial da Saúde. A pessoa dependente do álcool, além de prejudicar a sua própria vida, acaba afetando a sua família e pessoas da sua convivência. No organismo O álcool encontrado nas bebidas é o etanol, uma substância resultante da fermentação de elementos naturais. O álcool da aguardente vem da fermentação da cana-de-açúcar; o da cerveja é resultado da fermentação da cevada. Quando ingerido, o etanol é digerido no estômago e absorvido no intestino. Suas moléculas são levadas ao cérebro pela corrente sanguínea. Em longo prazo, o álcool prejudica todos os órgãos, em especial o fígado, que é responsável pela destruição das substâncias tóxicas ingeridas ou produzidas pelo corpo durante a digestão. Com isso, havendo uma grande dosagem de álcool no sangue, o fígado sofre uma sobrecarga para metabolizá-lo. O álcool no organismo causa inflamações, que podem ser: - gastrite, quando ocorre no estômago; - hepatite alcoólica, no fígado; - pancreatite, no pâncreas; e - neurite, nos nervos. Alcoolismo O alcoolismo é uma doença, e como tal precisa de tratamento. Veja alguns sinais de que o álcool está tomando conta de você. - Já sentiu que deveria diminuir a bebida? - As pessoas já o irritaram quando criticaram sua bebida? - Já se sentiu mal ou culpado a respeito de sua bebida? - Já tomou bebida alcoólica pela manhã para “aquecer” os nervos ou para se livrar de uma ressaca? Fique atento e repense sua relação com álcool, se respondeu sim para apenas uma das questões. Peça o apoio dos seus familiares e amigos para conseguir largar o vício e restabelecer sua saúde. Procure um médico ou profissional de saúde, para auxiliá-lo nesse momento. Existem tratamentos específicos e grupos de apoio que poderão lhe ajudar a vencer o vício. Fontes: Biblioteca Virtual em Saúde / Ministério da Saúde; e Época (link – Saúde).
O organismo humano é composto por uma grande quantidade de água e para mantê-lo em bom funcionamento é fundamental a ingestão do líquido. Estima-se que uma pessoa saudável de 70 quilos concentre, aproximadamente, 28 litros de água. Muito se diz sobre a necessidade de um adulto ingerir dois litros de água diariamente. Ou até mais se viver em um local onde a temperatura seja alta. Porém, existe quem defenda que, a ingestão de água varia de uma pessoa para outra. Neste caso ela deve ser baseada no peso corporal e estilo de vida de cada um. Água durante atividade física Durante a atividade física, especialmente se houver grande transpiração, é indicado ingerir de 500 ml a 1 litro de água por cada hora de exercício. Porém, esteja atento: água além da necessidade pode causar efeitos colaterais no organismo. Por outro lado a falta de água pode levar à desidratação que, nos casos mais severos, faz o corpo não suportar as funções vitais. Especialmente no verão, não espere sentir sede para tomar água. Para se hidratar também vale ingerir água de coco, sucos naturais e água aromatizada com rodelas de frutas ou ervas, ou o hortelã. O ideal é ingerir pequenas quantidades, durante todo o dia. Por isso, mantenha sempre uma garrafinha por perto. Dicas Ingerir água na quantidade ideal também é fundamental para: - prevenir cálculos renais, já que quanto maior a fluidez do líquido filtrado pelos rins, menor a probabilidade de a urina concentrar partículas sólidas que, agrupadas, dão origem às pedrinhas. - manter o bom hálito, pois a saliva ajuda a boca a se livrar de bactérias e manter a língua hidratada. - melhorar o sistema imunológico, inclusive combatendo gripes. - regular a temperatura corporal, fazendo a pessoa se sentir com mais energia, mantendo os músculos e articulações lubrificados, evitando cãibras e distensões. - circulação sanguínea, pois a água viajando pelos vasos garante que todo o organismo seja irrigado e bem nutrido de sangue. - melhorar o humor, já que o corpo hidratado e funcionando adequadamente envia um sinal positivo ao cérebro, o que garante o bom humor. - melhorar o sistema digestivo, aumentando a taxa metabólica e liberando as toxinas do corpo. - retardar o aparecimento de rugas. A água mantém as células da pele hidratadas, funcionando adequadamente e afastando as rugas. Link – sites: Revista Saúde (link – Alimentação, Medicina); Tua Saúde (link – Dieta e Nutrição); Melhor com Saúde (link – Bons Hábitos); Dicas de Saúde (link – Dieta e Nutrição).
Férias escolares significam que as crianças passarão maior tempo em casa. Com isso, é preciso que pais e cuidadores fiquem atentos em tempo integral, para evitar possíveis acidentes. Para ajudá-los nessa tarefa destacamos os principais acidentes envolvem crianças. Fique atento para preveni-los e saiba o que fazer caso acidentes aconteçam: Asfixia, engasgo e sufocamento são as principais causas de mortes em crianças de até 02 anos. Esse acidente acontece quando os bebês engolem pedaços muito grandes de alimentos ou objetos variados. Fique atento ao que as crianças colocam na boca. Caso ela afogue e comece a tossir espere para ver se consegue expelir sozinha o objeto. Se isso não ocorrer e a criança começar a ficar pálida, acione o resgate. As quedas são bastante comuns em crianças a partir dos 04 meses de idade. Fique atento com os bebês que começam a rolar e podem cair da cama ou trocador. Também é importante: manter as janelas travadas, telas de proteção, bloquear acessos às escadas e remover tapetes. Diante de uma queda segure a criança no colo, até que ela pare de chorar. Se ela apresentar sinais de desmaios, palidez, vômitos ou alterações no comportamento, procure ajude médica. Caso a criança esteja inconsciente acionar o socorro especializado. As crianças podem se afogar no mar, piscina, balde, banheira e até no vaso sanitário. Proteja piscinas, mantenha baldes e banheiras vazios e mantenha a porta do banheiro fechada. Em casos de acidentes, remova a criança o quanto antes do local e deixe-a deitada. Mantenha o corpo da criança aquecido, pois a hipotermia (baixa temperatura) agrava os sintomas do afogamento. Acione o socorro imediatamente. As queimaduras podem ser causadas por fogo, líquidos ou comidas quentes e eletricidade. Mantenha a criança longe da cozinha e área de serviço, bem como de tomadas e objetos que são mantidos pela eletricidade. Na queimadura com fogo, role a criança no chão para tentar apagar as chamas e, assim que estiver controlado, lavar com água e a conduza para o hospital. Se causada por água ou óleo quente, lave a área com bastante água corrente e busque ajuda de um profissional da saúde. Se o motivo é a eletricidade, comece desligando o interruptor, depois afaste a criança da corrente elétrica, com a ajuda de um cabo de madeira, ou você corre o risco de levar um choque também. Em seguida chame socorro. A intoxicação pode acontecer quando a criança ingere remédios, produtos de limpeza e higiene pessoal, ou algumas plantas. Mantenha tudo fora do alcance delas. Caso haja a ingestão, ligue imediatamente para o Centro de Controle de Intoxicação e descreva o que foi ingerido, e em qual quantidade. Enquanto a ajuda não chega, evite que a criança pule ou fique muito agitada. Ø Mantenha facas, tesouras, canivetes e outros materiais cortantes, fora do alcance das crianças. Cortes de pequena proporção devem ser lavados com água e sabão, para desintoxicar a ferida e remover bactérias. Se houver sangramento, pressione a área o máximo que puder e procure atendimento médico o mais rápido possível. Animais domésticos devem estar vacinados. E evite o contato muito próximo deles com criança menor de três meses. Diante de uma mordida, lave o local com água e sabão e procure atendimento médico. Se possível, observe o animal por 10 dias para ver se ele apresenta alguma doença ou mudança de comportamento. Atenção: ao se deparar com os mais variados acidentes, jamais faça manobras de ressuscitação se não estiver apto; também está proibido o uso de qualquer receita caseira para ingestão ou aplicação no local afetado. Diante de acidentes domésticos, sempre acione o socorro especializado. Fontes – sites: Sociedade Brasileira de Pediatria; G1 (link – notícias); Folha de São Paulo (link – cotidiano); revista Inova Saúde; Associação Brasileira de Defesa do Consumidor; e Repositório Comum.
Em geral, o número absoluto de novos casos de AIDS tem crescido no Brasil nos últimos anos, e esse aumento foi sentido em várias faixas etárias. É preciso conscientização para prevenir. AIDS tem crescido tem todas as faixas etárias A população com mais de 60 anos tem crescido nos últimos anos. Com isso, a chamada terceira idade está cada vez mais ativa, inclusive sexualmente. O preocupante é que, as infecções por AIDS também estão crescendo entre os maiores de 60 anos. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2005, foram notificados 1.131 novos casos de AIDS, nessa faixa etária. Já em 2015, essa taxa subiu para 2.100 casos. As mortes em decorrência da doença passaram de 567 para 1.251, no mesmo período. Ou seja, tanto os novos casos de AIDS, quanto o número de óbitos, tem avançado. Especialistas acreditam que, a falta de campanhas de conscientização direcionadas a este público específico, bem como a resistência que os mais velhos têm em usar os preservativos, além da maior oferta de medicamentos que facilitem a vida sexualmente ativa dos idosos, são os fatores que contribuem para os números da AIDS subirem. No outro extremo estão os jovens, de 15 a 24 anos, onde a AIDS também cresceu. De 2006 a 2015, a taxa de detecção da AIDS entre jovens do sexo masculino, com idade entre 15 a 19 anos quase que triplicou, indo de 2,4 para 6,9 casos por 100 mil habitantes. Na faixa etária que vai dos 20 aos 24 anos, a taxa mais do que dobrou, passando de 15,9 para 33,1 casos por 100 mil habitantes. Enquanto aqui houve um aumento de 3% nos casos, entre 2010 e 2016, no mundo, houve uma contração de 11%. O registro de AIDS no Brasil passou de 47 mil novos casos em 2010 para 48 mil em 2016. AIDS Ter o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) não é a mesma coisa que ter AIDS. São muitos os soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e desenvolver a doença, mas que podem transmitir o vírus. Essa transmissão pode acontecer por: relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de seringas contaminadas, ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Pessoas que tiveram um comportamento de risco devem fazer o teste para saber se estão contaminados. Somente assim será possível acompanhar o quadro e evitar a contaminação de outras pessoas. O tratamento para o HIV tem registrado progressos notáveis. Segundo o relatório da UNAIDS existe um aumento significativo no acesso ao tratamento antirretroviral ao redor do mundo. Em 2000, apenas 685 mil pessoas vivendo com HIV tinham acesso ao tratamento. Em junho de 2017 esse número era de 20,9 milhões de pessoas. Procure sempre um medico de sua confiança e siga as orientações. Fontes – sites: Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/AIDS e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde; UNAIDS; e Agência de Notícias da AIDS.