Brasil é exemplo na prevenção e tratamento contra Aids

29/11/2021

Brasil é exemplo na prevenção e tratamento contra Aids

Com investimento em campanhas de prevenção e coquetel antiviral distribuído pelo SUS, país oferece mais qualidade de vida para as pessoas infectadas com vírus HIV

Há 40 anos, especialistas identificaram pela primeira vez a Aids no mundo e não levou muito tempo para que as pessoas soubessem de sua existência e de como o vírus causador, o HIV, era transmitido. Em 1982, o Brasil registrou o primeiro caso em meio à desinformação e ao preconceito e, a partir desse momento, o país iniciou uma longa jornada em busca do tratamento, da prevenção, da qualidade de vida para os infectados e, por que não, da cura.

Já em 1985, quando surgiu no país o primeiro caso de transmissão de mãe para filho, foi lançado o primeiro programa de Aids do Ministério da Saúde: Pelo Direito de Viver. Naquele momento, a sociedade também se organizou na luta contra a doença e surgiram as primeiras ONGs: o Grupo de Apoio à Prevenção da Aids (GAPA), primeira ONG da América Latina na luta contra a Aids; a Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (ABIA), a primeira a ter uma pessoa soropositiva na presidência; e o Grupo Pela Vidda, que apoia pessoas com Aids.

Desde o início, o Brasil buscou não se pautar pelas estimativas pessimistas da evolução da doença no país. Pelo contrário, trabalhou firmemente e investiu de forma assertiva em campanhas de prevenção e tratamento, levando informação sobre a doença à toda a população. Com maior conhecimento sobre a Aids, os números de novos casos começaram a cair e a experiência de como o país lidava com a Aids na década de 1990 chamou a atenção do mundo.

Atualmente, o Brasil mantém o registro de queda no número de casos de infecção por HIV. Desde 2012, observa-se uma diminuição na taxa de detecção da doença no país, uma queda de 18,7% entre 2012 e 2019. A taxa de mortalidade por Aids apresentou também diminuição de 17,1% nos últimos cinco anos. Em 2015 foram registrados 12.667 óbitos pela doença e, em 2019, foram 10.565. Ações como a testagem para a doença e o início imediato do tratamento, em caso de diagnóstico positivo, são fundamentais para a redução do número de casos e óbitos.

Assista a história ilustrada da Aids no Brasil:

O vídeo foi produzido pelo Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

 

Dados da doença no Brasil

Atualmente, cerca de 920 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Destas, 89% foram diagnosticadas, 77% fazem tratamento com antirretroviral e 94% das pessoas em tratamento não transmitem o HIV por via sexual (por terem atingido carga viral indetectável). Em 2020, cerca de 642 mil pessoas estavam em tratamento antirretroviral, um número bem maior do que em 2018, quando apenas 593.594 pessoas realizavam o tratamento.

No Brasil, em 2019, foram diagnosticados 41.919 novos casos de HIV e 37.308 casos de Aids. O Ministério da Saúde estima que cerca de 10 mil casos de Aids foram evitados no país no período de 2015 a 2019. A maior concentração de casos de Aids está entre os jovens de 25 a 39 anos, de ambos os sexos, com 492,8 mil registros. Os casos registrados nessa faixa etária correspondem a 52,4% em homens e 48,4% em mulheres.

O enfrentamento à doença não parou durante a pandemia da Covid-19. O Ministério da Saúde expandiu a estratégia de dispensação ampliada de antirretrovirais (ARV) de 30 para 60 ou até 90 dias. Hoje, 77% dos pacientes em tratamento têm dispensação para 60 e 90 dias (em 2019 eram 48%). Além disso, o uso de autotestes foi ampliado com o objetivo de reduzir o impacto na identificação de casos de HIV por conta da pandemia. A pasta também garantiu a oferta de teste anti-HIV para pacientes internados com síndrome respiratória. Neste ano, até outubro, o Ministério da Saúde distribuiu 7,3 milhões de testes rápidos de HIV, 332 milhões de preservativos masculinos e 219 milhões de preservativos femininos.

 

Você sabia que tem aumentado o diagnóstico de Aids entre jovens adultos e mulheres idosas? SAIBA MAIS.

 

O que é o HIV e a Aids?

HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Esse é o vírus que pode levar à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Ao contrário de outros vírus, o corpo humano não consegue se livrar do HIV. Isso significa que, uma vez contraído o vírus, a pessoa viverá com ele para sempre.

O HIV é um vírus que se espalha através de fluídos corporais e afeta células específicas do sistema imunológico. Sem o tratamento antirretroviral, o HIV afeta e destrói essas células e torna o organismo incapaz de lutar contra infecções e doenças. Quando isso acontece, a infecção por HIV leva à Aids.

 

Sintomas da Aids / HIV?

Após a infecção pelo vírus, o sistema imunológico começa a ser atacado e é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV. Esse período varia de três a seis semanas, e o organismo pode levar de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar, por isso a maioria dos casos passa despercebida.

A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Este período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.

Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos (glóbulos brancos do sistema imunológico). Os sintomas mais comuns nessa fase são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento. A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a Aids.

 

Tratamento

Ainda na década de 1980, foram descobertos os primeiros medicamentos antirretrovirais, que agem inibindo a multiplicação do HIV no organismo e, consequentemente, evitam o enfraquecimento do sistema imunológico. Os infectados, portanto, puderam controlar o vírus.

A partir de 1996, o Brasil passou a disponibilizar gratuitamente pelo SUS os medicamentos e, desde 2013, garante tratamento a todas as pessoas vivendo com HIV. Hoje, é possível viver normalmente com o HIV, mas a Aids ainda é uma realidade.

 

1º de dezembro – Dia Mundial de Luta contra a Aids

Todas as instituições e os profissionais de saúde têm um compromisso com o Dia Mundial de Luta contra a Aids, de reforçar e divulgar para o maior número de pessoas o conhecimento e as informações sobre essa grave doença. Portanto, é importante saber.

A transmissão do HIV e, por consequência, da Aids, acontece das seguintes formas:

  • Sexo vaginal sem camisinha.
  • Sexo anal sem camisinha.
  • Sexo oral sem camisinha.
  • Uso de seringa por mais de uma pessoa.
  • Transfusão de sangue contaminado.
  • Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação.
  • Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

 

É importante quebrar mitos e tabus sobre o assunto, esclarecendo que a pessoa infectada com HIV ou que já tenha manifestado a Aids não transmitem a doença das seguintes formas:

  • Sexo, desde que se use corretamente a camisinha.
  • Masturbação a dois.
  • Beijo no rosto ou na boca.
  • Suor e lágrima.
  • Picada de inseto.
  • Aperto de mão ou abraço.
  • Sabonete/toalha/lençóis.
  • Talheres/copos.
  • Assento de ônibus.
  • Piscina
  • Banheiro
  • Doação de sangue.
  • Pelo ar.

Campanhas e ações informativas contribuem com o conhecimento sobre a doença, que ajudam na prevenção, na diminuição do preconceito e na percepção do risco de exposição ao HIV, através de incentivos a mudanças de comportamento da pessoa infectada e da comunidade ou grupo social em que ela está inserida.

Estas ações devem ser voltadas aos fatores e às condições socioculturais que influenciam diretamente a vulnerabilidade de indivíduos infectados, envolvendo preconceito, estigma, discriminação ou qualquer outra forma de alienação dos direitos e garantias fundamentais à dignidade humana.

 

Direitos das pessoas portadoras do vírus HIV

Pela Constituição Brasileira, as pessoas vivendo com HIV, assim como todo e qualquer cidadão brasileiro, têm obrigações e direitos garantidos. Entre eles estão a dignidade humana e o acesso à saúde pública e, por isso, são amparados pela lei. O Brasil possui legislação específica quanto aos grupos mais vulneráveis ao preconceito e à discriminação, como homossexuais, mulheres, negros, crianças, idosos, portadores de doenças crônicas infecciosas e de deficiência.

 

Fontes: Ministério da Saúde e Unaids Brasil.

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12 de novembro

Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e da Morte Súbita: conhecimento dos sintomas é essencial para salvar vidas, alerta cardiologista do IMC de Rio Preto

Dr. Eduardo Palmegiani, cardiologista do IMC A pessoa caminha na rua e, de repente, sente palpitações intensas no peito, tontura, falta de ar e começa a perder a consciência. Está tendo uma arritmia cardíaca grave e, em questão de segundos, o coração, que batia normalmente, pode parar de funcionar. Cenas como essa se repetem todos os dias no Brasil. Para chamar a atenção da população sobre o tema, é celebrado nesta quarta-feira (12 de novembro) o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e da Morte Súbita, data que inspira a campanha “Coração na Batida Certa”, com a participação de profissionais do IMC – Instituto de Moléstias Cardiovasculares de Rio Preto e de diversas instituições de saúde do país. “Como centro de referência no tratamento de arritmias em nossa região e até no Estado de São Paulo, atendemos muitos pacientes que poderiam ter evitado complicações graves se realizassem exames preventivos com regularidade. Por isso, é essencial que a população conheça mais sobre as arritmias cardíacas e seus sintomas”, destaca o cardiologista e eletrofisiologista do IMC, Dr. Eduardo Palmegiani. Ele explica que, em condições normais, o coração bate de forma ritmada e regular, no chamado ritmo sinusal, gerado por estímulos elétricos naturais. Quando essa regularidade se perde, ocorre a arritmia cardíaca. “Se o ritmo for rápido e totalmente irregular, pode estar relacionado à fibrilação atrial, o tipo mais prevalente de arritmia, que atinge cerca de dois milhões de brasileiros. As arritmias representam grande risco, especialmente em quem já teve infarto ou possui outras doenças cardíacas”, completa o especialista. História real: diagnóstico precoce salvou a vida de médico O cardiologista João Daniel Bilachi Pinotti, de 38 anos, é um exemplo de como o diagnóstico precoce pode salvar vidas. Ex-atleta de futebol, sempre manteve a saúde e o condicionamento físico em dia. Mesmo assim, em 2015, durante exames realizados no IMC, descobriu uma alteração no ritmo cardíaco de origem genética, capaz de causar arritmias malignas e até parada cardíaca. Após o diagnóstico, a equipe do IMC implantou um CDI (cardiodesfibrilador implantável), dispositivo que regula o ritmo do coração. Há cerca de 20 dias, enquanto jogava futebol, o médico sofreu uma arritmia que levou o coração a um ritmo de parada. “Felizmente, o CDI deu o choque, desfibrilou o coração e me salvou. É fundamental que a população conheça as arritmias e outras doenças cardiovasculares que muitas vezes não apresentam sintomas”, relata Pinotti. Cenário nacional De acordo com a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac), cerca de 20 milhões de brasileiros convivem com algum tipo de arritmia. Dados do Ministério da Saúde mostram que, entre 2019 e 2023, mais de 283 mil pessoas foram internadas por causa do problema, número que vem crescendo ano a ano, alcançando 74,5 mil internações em 2023. A morte súbita cardíaca é o desfecho mais grave das arritmias. A Sobrac estima que entre 250 mil e 350 mil brasileiros morram todos os anos por esse motivo. “A maioria das vítimas não sabia ter uma doença cardíaca. Em cerca de 80% dos casos, a morte súbita está associada a doenças coronarianas e arritmias ventriculares malignas”, alerta o Dr. Eduardo Palmegiani. Outro dado chama a atenção: mais de 95% das mortes súbitas ocorrem fora do ambiente hospitalar. “Saber identificar os sintomas e agir rapidamente pode garantir que o paciente receba atendimento emergencial e seja levado a um centro especializado, como o IMC”, reforça o médico. Segundo ele, quando as manobras de ressuscitação são iniciadas até sete minutos após a parada cardíaca, mais da metade dos pacientes pode sobreviver. O uso correto do desfibrilador automático externo (DEA), presente em muitos locais públicos, aumenta ainda mais as chances de vida. Diagnóstico e tratamento no IMC Após o socorro inicial, é fundamental que o paciente seja encaminhado a um centro especializado. O IMC conta com uma equipe de três cardiologistas eletrofisiologistas e estrutura completa para diagnóstico e tratamento das arritmias. Entre os principais exames estão o eletrocardiograma (ECG), Holter de 24 horas, monitor de eventos, teste ergométrico e estudo eletrofisiológico, que avaliam o ritmo cardíaco em repouso e sob esforço. O Instituto também realiza procedimentos terapêuticos avançados, como ablação por radiofrequência, crioablação e a inovadora ablação por campo pulsado, que destrói de forma seletiva o tecido causador da arritmia, preservando as estruturas saudáveis do coração. “A tecnologia tem revolucionado o tratamento das arritmias. Hoje conseguimos diagnosticar com extrema precisão e tratar de forma minimamente invasiva, com mais segurança e eficácia para o paciente”, destaca o Dr. Eduardo. A importância da prevenção Assim como o infarto, as arritmias podem ser evitadas e controladas com medidas simples: manter uma alimentação equilibrada, reduzir o estresse, evitar o cigarro, bebidas alcoólicas e energéticos, e praticar atividades físicas regularmente. “Cuidar do coração é cuidar da vida. Quanto mais informação a população tiver sobre as arritmias, maiores são as chances de salvar vidas”, finaliza o cardiologista do IMC.

11 de novembro

Austa Clínicas promove palestras sobre a saúde do homem durante o Novembro Azul na Conebel

A Austa Clínicas, operadora de saúde, realizou na última segunda-feira, 10 de novembro, três palestras voltadas à conscientização sobre o Novembro Azul e à importância do cuidado com a saúde do homem, na empresa Conebel. A iniciativa integrou a campanha “Autocuidado do homem: prevenir é um ato de força”, desenvolvida pela operadora para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata e de outras doenças que afetam o público masculino. As atividades foram conduzidas pelo psicólogo Valdir Junior, às 15h, e pela psicóloga Aline Gomes, às 20h, ambos do Instituto Conecta. Ao todo, cerca de 300 colaboradores participaram das palestras, que abordaram temas como hábitos de vida saudáveis, a importância dos exames preventivos e o acompanhamento médico regular. Os profissionais também promoveram reflexões sobre saúde emocional e autocuidado, destacando que cuidar de si é um gesto de responsabilidade e força. Além de incentivar práticas de prevenção, as palestras buscaram aproximar os colaboradores do tema da saúde integral, reforçando a importância de adotar uma postura proativa em relação ao bem-estar físico e mental. O momento foi marcado por troca de experiências, esclarecimento de dúvidas e incentivo ao diálogo sobre a importância da prevenção. Com ações como essa, a Austa Clínicas reforça seu compromisso com a promoção da saúde, informação e prevenção, ampliando seu papel para além do cuidado assistencial. Ao levar conhecimento e orientação às empresas parceiras e seus colaboradores, a operadora reafirma seu propósito de estimular o autocuidado e promover qualidade de vida, pilares fundamentais para uma sociedade mais saudável.

29 de outubro

Outubro Rosa: Austa Clínicas reforça importância da prevenção em ação com colaboradores da TV Record

O Outubro Rosa é um mês dedicado à conscientização sobre a prevenção do câncer de mama e à importância do diagnóstico precoce. A Austa Clínicas, operadora de saúde comprometida com o cuidado integral e a promoção da qualidade de vida, tem atuado de forma próxima às empresas parceiras para reforçar essa mensagem de saúde e prevenção. Como parte dessas ações, a Austa Clínicas promoveu uma palestra especial para os colaboradores da TV Record de Rio Preto. O encontro teve como objetivo ampliar o conhecimento sobre o câncer de mama, abordando fatores de risco, sinais de alerta e a importância de realizar exames preventivos com regularidade. Mais do que falar sobre o diagnóstico precoce, a iniciativa também destacou o papel do acompanhamento psicológico durante o tratamento, ressaltando como o suporte emocional é essencial para pacientes e familiares. Essa visão reforça a abordagem integral da Austa Clínicas, que entende a saúde como resultado da soma entre cuidados físicos e emocionais. Ao promover iniciativas como essa, a Austa Clínicas reafirma seu compromisso em estar próxima das empresas parceiras, levando informação, orientação e incentivo a hábitos saudáveis para dentro do ambiente corporativo. A operadora acredita que o conhecimento é um dos caminhos mais eficazes para a prevenção e o cuidado contínuo com a saúde. Com ações educativas e de conscientização, a Austa Clínicas segue fortalecendo sua missão de promover uma vida mais saudável, equilibrada e acolhedora para todos os seus beneficiários e parceiros.

21 de outubro

Quem Cuida Celebra: Festa das Secretárias Austa Clínicas 2025

Para celebrar o Dia da Secretária, a Austa Clínicas promoveu o evento “Quem Cuida Celebra: Festa das Secretárias 2025”, uma noite especial em homenagem a essas profissionais que são parte essencial do dia a dia das unidades e do relacionamento com os pacientes. Realizada na quinta-feira, 16 de outubro, a festa reuniu cerca de 250 secretárias no Restaurante Coxits, em um clima de alegria, descontração e reconhecimento. Durante o evento, as convidadas puderam desfrutar de um rodízio completo, com diversas opções de comidas, fast food, bebidas e sobremesas à vontade. A noite também contou com show ao vivo, com repertório que passou pelo sertanejo, MPB e pop, além de uma máquina de fotos 360º, garantindo diversão e momentos inesquecíveis. Segundo Leandro Hernandes, gerente de Credenciamento da Austa Clínicas, o evento foi uma forma de expressar gratidão e reconhecimento a essas profissionais que desempenham papel fundamental na relação entre pacientes, médicos e a instituição. “As secretárias são peças-chave na experiência que oferecemos aos nossos pacientes e parceiros. A dedicação, o cuidado e a eficiência com que realizam seu trabalho refletem diretamente na qualidade do atendimento que prestamos todos os dias. Esta festa é uma forma de agradecer e celebrar essa parceria tão importante para a Austa Clínicas.” Mais do que uma comemoração, o “Quem Cuida Celebra: Festa das Secretárias 2025” foi uma demonstração de valorização, respeito e gratidão a todas as secretárias que contribuem diariamente para o sucesso e a qualidade do atendimento da Austa Clínicas. Links para os vídeos na Plataforma 360º: https://gallery.phtbth-upload.com/pt/public/13e8fae1-2a19-4305-bd25-582efefcbbcd?uid=8bd3f8e3881b6b430a85c4a10245ba6e Link das fotos: https://drive.google.com/drive/folders/15-vIDNSAC8ukZG_Ie9C1xekvzRhc4tID?usp=sharing

10 de outubro

Cuidados Paliativos no Austa Hospital: qualidade de vida e humanização no centro do cuidado

No mês em que se celebra o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, o Austa Hospital reforça a importância de colocar o paciente e sua família no centro do cuidado, priorizando dignidade, autonomia e qualidade de vida desde o diagnóstico de uma doença grave. Sob coordenação da Dra. Andreia de Paula, o hospital conta com a única equipe de Cuidados Paliativos entre os hospitais particulares de São José do Rio Preto, um serviço pioneiro que se consolidou como referência regional em assistência integral e humanizada. “Cuidado paliativo é um ato de humanização na saúde. Ele valoriza a autonomia e o bem-estar do indivíduo, independentemente do estágio da doença. Desde 2017, fortalecemos protocolos, realizamos educação continuada e mostramos às famílias a importância desse cuidado desde o diagnóstico”, afirma a Dra. Andreia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os cuidados paliativos são uma abordagem que busca melhorar a qualidade de vida de pacientes adultos e crianças e de suas famílias que enfrentam doenças que ameaçam a vida, prevenindo e aliviando o sofrimento por meio da avaliação cuidadosa, identificação precoce, tratamento da dor e outros sintomas físicos, psico-espirituais e socias. Para a Dra. Andreia, o acompanhamento deve começar logo no diagnóstico, sempre que o paciente apresentar sofrimento ou perda de qualidade de vida. “Ao contrário do que muitos imaginam, cuidado paliativo não é só para o final da vida. É para o início. Cuidamos de pacientes que estão vivendo e sofrendo, e quanto mais cedo estabelecemos o vínculo, mais efetivo é o cuidado”, explica. Embora frequentemente associados ao fim da vida, os cuidados paliativos ainda enfrentam resistência e desinformação. O foco do cuidado paliativo é guarantor autonomia, dignidade e qualidade de vida aos pacientes, seus familiares e cuidadores. É proporcionar vida aos dias, independente da fase da doença: desde o diagnóstico até a fase final”, reforça a Dra. Andreia. Para reduzir esse estigma, a equipe passou a adotar a denominação ‘Equipe de Suporte e Controle da Dor’, que reflete com precisão o propósito do trabalho. “Hoje, temos um índice de melhora da dor e da falta de ar superior a 90% entre nossos pacientes. Isso representa um ganho real de qualidade de vida”, enfatiza a médica. Protocolos e equipe especializada O Austa Hospital possui protocolos e diretrizes formais para identificar e acompanhar pacientes que necessitam dessa abordagem. A identificação pode ocorrer tanto na emergência quanto durante a internação. “Usamos um protocolo internacional chamado SPICT (Supportive and Palliative Care Indicators Tool — Ferramenta de Indicadores de Cuidados de Suporte e Paliativos), desenvolvido pela Universidade de Edimburgo, que auxilia na identificação de pacientes com indicação para cuidados paliativos. Associado ao SPICT, também utilizamos a chamada ‘pergunta surpresa’ que é estabelecida em literatura: “ Você acredita que o paciente pode morrer nos próximos seis meses a um ano? “. Se a resposta for SIM, ele tem indicação de cuidados paliativos. A partir daí, nossa equipe é acionada e realizamos a abordagem”, detalha a médica. Além do atendimento diário, o hospital realiza treinamentos regulares com os colaboradores para ampliar o conhecimento e reduzir o estigma em torno do tema. “Fizemos recentemente um treinamento sobre hipodermóclise, que é uma técnica de administração de medicamentos e hidratação por via subcutânea, indicada para pacientes muito frágeis ou com dificuldade de acesso venoso. Também estamos promovendo capacitações sobre quando e como acionar a equipe de cuidados paliativos. Esses treinamentos são contínuos e têm grande adesão dos profissionais”, relata. Compromisso com o acesso universal Neste ano, o tema do Dia Mundial dos Cuidados Paliativos é “Alcançar a promessa: acesso universal aos cuidados paliativos”, reforçando o compromisso global de ampliar esse tipo de assistência. O Austa Hospital, por meio de sua equipe especializada, tem trabalhado para garantir que cada vez mais pacientes tenham acesso a esse cuidado essencial. “Quando começamos, atendíamos um paciente por mês. Hoje, acompanhamos de três a cinco pacientes diariamente. Isso mostra como o entendimento e a valorização dos cuidados paliativos cresceram dentro do hospital e entre as famílias”, conclui Dra. Andreia.

09 de outubro

Outubro Rosa na Usina Cerradão: quando a informação se transforma em cuidado

Em mais uma iniciativa voltada à promoção da saúde e ao bem-estar das mulheres, a Austa Clínicas, em parceria com a corretora HTK, realizou nesta quinta-feira, 09 de outubro, uma ação especial do Outubro Rosa na Usina Cerradão. O encontro teve como foco reforçar a importância da prevenção e do autocuidado, especialmente no combate ao câncer de mama. A atividade teve como objetivo reforçar a relevância dos exames preventivos, especialmente o rastreamento do câncer de mama, e estimular hábitos de cuidado contínuo com a saúde. Durante a ação, colaboradoras da usina puderam esclarecer dúvidas, receber orientações e participar de momentos de interação sobre bem-estar e prevenção. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que o Brasil registre 73,6 mil novos casos de câncer de mama em 2025, mantendo a doença como o tipo de câncer mais incidente entre mulheres no país. Em 2023, mais de 20 mil brasileiras morreram em decorrência do tumor, segundo dados do Ministério da Saúde. A taxa de incidência é mais elevada na região Sudeste, com cerca de 84 casos a cada 100 mil mulheres, enquanto o Norte apresenta índices menores, próximos de 25 por 100 mil. Ações como a realizada na Usina Cerradão ganham relevância ao levar informação e conscientização diretamente ao ambiente de trabalho, aproximando o tema da rotina das mulheres e incentivando o cuidado preventivo. O Outubro Rosa é um movimento mundial de mobilização pela saúde feminina e lembra que a informação segue sendo uma das ferramentas mais eficazes na luta contra o câncer de mama. A Austa Clínicas reforça, com iniciativas como essa, a importância de falar sobre saúde de forma acessível e contínua, fortalecendo a cultura da prevenção.   

02 de outubro

Austa Hospital e Austa Clínicas recebem Hemocentro de Rio Preto em ação de cadastro de doadores de medula óssea

Nesta quinta-feira, 02 de outubro, o Austa Hospital e a Austa Clínicas receberam o Hemocentro de Rio Preto para uma ação especial de cadastro de doadores de medula óssea. A iniciativa faz parte de uma campanha de conscientização sobre a importância da doação, reforçando o compromisso das instituições com a saúde, a solidariedade e a responsabilidade social. O transplante de medula óssea é, em muitos casos, a única opção de tratamento para pacientes com leucemias, linfomas e outras doenças que afetam a medula óssea. Segundo dados do Ministério da Saúde, milhares de brasileiros aguardam por um transplante, e a maior dificuldade é encontrar um doador compatível. Por isso, ampliar o banco de doadores é fundamental: quanto maior o número de cadastrados, maiores são as chances de pacientes em todo o país receberem o tratamento que pode salvar suas vidas. O processo de cadastro é simples e rápido. Ele começa com uma coleta de sangue, que permite incluir os dados do doador no REDOME (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea). Quando houver compatibilidade, o Hemocentro entra em contato para os próximos passos do transplante. Podem se cadastrar pessoas entre 18 e 35 anos, em bom estado de saúde, e cada novo doador representa uma oportunidade concreta de oferecer esperança a quem precisa. Entre os participantes da ação, Galileu Ricardo de Lima Filho, da equipe de internação, compartilhou sua experiência, dizendo que não conhecia muito sobre a doação de medula, mas se interessou e decidiu se cadastrar para ajudar o próximo. Ele ressaltou que, mesmo com medo de agulha, vale a pena superar isso para oferecer esperança a quem precisa. Guilherme Vila Real, coordenador da captação de doadores do Hemocentro de Rio Preto, reforçou a relevância da ação, agradecendo ao Austa Hospital e à Austa Clínicas por abrirem as portas e ajudarem a salvar vidas. Ele aproveitou para convidar todos que ainda não são doadores a comparecer ao Hemocentro, fazer o cadastro, doar sangue, doar medula óssea e contribuir para salvar vidas. Ao apoiar e promover ações como esta, o Grupo Austa reafirma seu compromisso com a saúde, a solidariedade e a responsabilidade social, demonstrando que pequenos gestos podem gerar grandes impactos e renovando a esperança de pacientes que aguardam por um transplante. Quem pode se cadastrar? Pessoas entre 18 e 35 anos Estar em bom estado de saúde Como funciona o cadastro? O processo começa com uma coleta de sangue, simples e rápida Os dados do doador são incluídos no REDOME (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea) Quando houver compatibilidade com um paciente, o Hemocentro entra em contato para os próximos passos do transplante

30 de setembro

Austa Hospital recebe prêmio “Destaque Percentual de Efetivação de Órgãos 2025” da Central Estadual de Transplantes de São Paulo

No encerramento do Setembro Verde, mês dedicado à campanha de conscientização e incentivo à doação de órgãos e tecidos no Brasil, o Austa Hospital recebeu o prêmio “Destaque Percentual de Efetivação de Órgãos 2025”, durante o 4º ECESP - Encontro das Comissões Intra-Hospitalares de Transplantes do Estado de São Paulo, realizado na noite desta segunda-feira (29 de setembro), na capital paulista. O prêmio é o reconhecimento da Central Estadual de Transplantes de São Paulo ao trabalho dos profissionais da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do Austa Hospital. Neste ano, houve quatro captações na instituição, o melhor desempenho deste que a comissão foi implantada. Dr. Ronaldo Gonçalves da Silva, diretor do Austa hospital, recebeu o prêmio junto com as enfermeiras Fernanda Scatolin Cavassan Verro, coordenadora da CIHDOTT, e Ana Kesya Souza Roque, coordenadora de Enfermagem da UTI Geral. “Os profissionais do hospital e da CIHDOTT, em particular, estão muito felizes pelo reconhecimento de um trabalho complexo que envolve desde a identificação de um possível doador, organização para os testes diagnósticos de morte encefálica, acolhimento e abordagem adequada às famílias, correta conservação do potencial do potencial doador, até a coordenação para a captação dos órgãos a serem doados, que também acontece no hospital da doação, tudo em sintonia com a OPO - Organização de Procura de Órgãos do Hospital de Base de Rio Preto”, afirmou Dr. Ronaldo. O Austa é um dos 24 hospitais da região noroeste do Estado que se destacam no Brasil ao registrar 46 doadores por milhão de pessoas (pmp), mais do que o dobro da média do país, que registra cerca de 20 doadores pmp, segundo a ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos). Um único doador falecido pode beneficiar até 8 pessoas com órgãos (coração, 2 pulmões, fígado — que pode ser bipartido em 2 receptores, pâncreas e 2 rins). Além disso, a doação de tecidos (córneas, pele, ossos, válvulas cardíacas, tendões, cartilagens, vasos sanguíneos) pode beneficiar mais de 50 pessoas. O aprimoramento e os treinamentos dos profissionais das CIHDOTTs, como a do Austa Hospital, são constantes e têm resultado na maior compreensão das famílias sobre a importância da doação para salvar vidas. No Austa Hospital, de São José do Rio Preto, este ano quatro famílias disseram "sim" e, sob a coordenação da OPO do HB, dezenas de profissionais foram mobilizados para que os órgãos fossem transplantados para várias pessoas em diferentes cidades do país. A atuação integrada dos 24 hospitais resulta numa crescente aceitação pelas famílias, o que destaca a região em nível estadual e até nacional. Das famílias consultadas sobre a doação de órgãos de seus entes falecidos pelos profissionais destas instituições da região noroeste paulista, 75% dizem "sim", enquanto no Estado de São Paulo este índice é de 60% e no Brasil, de 55%.

29 de setembro

Dia Mundial do Coração: quando procurar a emergência hospitalar?

O infarto agudo do miocárdio continua sendo a principal causa de morte no mundo. No Dia Mundial do Coração (29 de setembro), a campanha Setembro Vermelho reforça a importância de identificar os sintomas e buscar atendimento médico imediato. Segundo o Dr. Thiago Guaiumi, diretor clínico do Austa Hospital e médico da Austa Clínicas, os sintomas de um ataque cardíaco nem sempre são claros, mas existem sinais que não devem ser ignorados. “Os sintomas de um infarto são bastante variáveis, mas, via de regra, o paciente apresenta dor no peito, que pode ser descrita como aperto, queimação ou peso. Essa dor pode estar localizada em uma parte do peito ou se espalhar para ele todo”, explica. Além da dor no peito, a pessoa pode apresentar falta de ar, náuseas, vômitos, palpitações e formigamento nos ombros e braços. Em alguns casos, os sintomas surgem no abdome superior, principalmente na boca do estômago, o que pode levar à confusão com gastrite ou refluxo. “Nem sempre os eventos de infarto vêm acompanhados dos sintomas mais típicos. Muitas vezes, a pessoa sente apenas uma queimação na boca do estômago, palpitações ou uma falta de ar súbita, o que pode ser confundido com problemas digestivos ou até ansiedade”, alerta o especialista. O infarto é mais frequente após os 40 anos e em pacientes com fatores de risco, como obesidade, sedentarismo, tabagismo, hipertensão, diabetes e colesterol elevado. No entanto, casos em jovens também têm se tornado cada vez mais comuns. “Hoje observamos uma ampliação da ocorrência em indivíduos mais jovens e sem doenças prévias. O uso de cigarros eletrônicos e vapes, o estresse do dia a dia e o abuso de anabolizantes estão entre os fatores que aumentam o risco cardiovascular”, afirma Dr. Thiago Guaiumi. Na suspeita de um infarto, a orientação é clara: procurar imediatamente atendimento em pronto-socorro. Sempre que possível, deve-se acionar serviços de emergência como o SAMU (192), ou transportes de convênios, como CeneMed e MedSalva. “Até a chegada do socorro, mantenha o paciente deitado, em ambiente arejado, sem roupas apertadas e sem oferecer alimentos, líquidos ou medicamentos. É fundamental também observar sinais de inconsciência e ausência de batimentos, iniciando manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP), se necessário”, orienta. Apesar dos avanços no tratamento, o infarto agudo do miocárdio ainda é a principal causa de morte no mundo, e no Brasil não é diferente. “É absolutamente necessário que a população saiba reconhecer os sinais precoces e busque ajuda sem demora. Além disso, hábitos de vida saudáveis, como prática regular de atividade física, alimentação equilibrada e controle de fatores de risco, são fundamentais para a prevenção”, finaliza o especialista. No Dia Mundial do Coração, o Austa Hospital e a Austa Clínicas reforçam seu compromisso em orientar e cuidar da saúde da comunidade. Informação, prevenção e atendimento ágil são os melhores aliados para proteger o coração.

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