Hemofilia é a doença que atinge mais os homens

04/01/2021

Hemofilia é a doença que atinge mais os homens

A Hemofilia é uma doença genética que atinge cerca de 13 mil brasileiros, segundo o Ministério da Saúde. No mundo, estima-se que são 400 mil hemofílicos, no entanto, estudo conduzido por canadenses aponta que o total pode ser três vezes maior, ou seja, mais de 1 milhão e 200 mil pessoas.

No Brasil, a data  é lembrada em homenagem ao cartunista Henfil, hemofílico, falecido nesta data, em 1988, aos 43 anos. Também tinha a doenças seus irmãos, o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, e o músico Chico Mário. Em consequência da doença, Betinho e Chico faziam transfusões de sangue constantemente, e contraíram o HIV, vírus da imunodeficiência, causador da Aids. Betinho faleceu aos 61 anos e Chico, com 39.

O que é a hemofilia? 

A hemofilia é uma desordem hemorrágica hereditária ou adquirida, caracterizada pela ausência de proteínas no sangue responsáveis pelo processo de coagulação. A hemofilia hereditária tem tratamento profilático, disponibilizado pelo SUS.

As pessoas apresentam sangramentos que demoram muito mais tempo para serem controlados pois o organismo não tem condições de produzir adequadamente o coágulo, que é responsável por estancar o sangramento.

Há dois tipos de hemofilia, a genética (B) e a adquirida (A), esta última respondendo por 80% dos casos. A doença atinge principalmente os homens (98% do total de doentes).

Hemofilia genética 

Seu portador já nasce com deficiência na atividade de um dos fatores (proteínas) responsáveis pela coagulação do sangue. A deficiência na atividade do fator VIII configura a hemofilia A, e a deficiência na atividade do fator IX configura a hemofilia B.

Em 70% dos casos a mutação genética causadora da hemofilia já está presente na família e é transmitida pelas mães portadoras aos filhos. Nos outros 30%, a doença surge numa família sem histórico de hemofilia, sendo causada por uma mutação genética nova.

Hemofilia adquirida 

A doença hemorrágica é adquirida ao longo da vida. De origem autoimune, raramente há história familiar e está ligada à produção de auto-anticorpos anti-FVIII. Ou seja, o corpo da pessoa, passa a produzir, num determinado momento, anticorpos contra o fator VIII que ela mesma produz e, por isso ela passa a ter sangramentos.

Este tipo de hemofilia se caracteriza por morbilidade e mortalidade significativas, causando sintomas hemorrágicos geralmente graves, o que exige diagnóstico e tratamento o mais breve possível.

A hemorragia adquirida ocorre em ambos os sexos, principalmente em idosos. Mulheres jovens no período pós-parto, pessoas com câncer ou doenças autoimunes também estão entre as mais suscetíveis.

Sintomas da hemofilia 

São sangramentos prolongados, que podem ser externos ou podem ocorrer sob a pele (manchas roxas ou equimoses), nos músculos (hematomas musculares) ou nas articulações (hemartroses).

Dores e inchaço nas articulações ou nos músculos, acompanhados de perda da mobilidade do membro acometido podem também ser sinais de sangramentos provocados pela hemofilia. As articulações mais afetadas são tornozelos, joelhos e cotovelos. Mas também podem ocorrer sangramentos no quadril, ombro e punho.

Muitas vezes estes são os primeiros sintomas que uma criança com hemofilia apresenta quando tem um sangramento.

Como a coagulação é muito lenta, se o sangramento não for tratado em tempo hábil, pode ocorrer grande derramamento de sangue dentro das articulações provocando inchaço e dor na região onde houve o sangramento.

Diagnóstico e tratamento da hemofilia  

É realizado por um hematologista, especialista em hemostasia, através de exames de sangue específicos e das informações sobre o histórico do paciente.

 

Fontes: Abraphem (Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia), Ministério da Saúde, UOL e site Brasil Escola.

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26 de setembro

Sipat 2025 do Austa destaca o autocuidado de profissionais

Cuidar de pessoas em todas as fases da vida é a missão diária de quem atua na saúde. Muitas vezes, porém, quem dedica o dia a dia ao próximo esquece de olhar para si. Com esse ponto de partida, o Grupo Austa realizou a Sipat 2025, de 22 a 26 de setembro, em suas unidades Austa Hospital, Austa Clínicas, Austa Medicina Diagnóstica e IMC – Instituto de Moléstias Cardiovasculares.Com o tema Quem cuida de si cuida melhor dos outros, a programação envolveu mais de 1.200 colaboradores e ampliou o debate para além da prevenção de acidentes do trabalho, contemplando também bem-estar físico, mental e emocional. Engajamento e propósito Para o diretor executivo do Grupo Austa, Rafael Chanes, a resposta foi exemplar: “Todos os eventos tiveram grande adesão, o que mostra que acertamos na escolha do tema central desta edição da Sipat. É gratificante ver nossos profissionais do Sesmt e das CIPAs conduzindo uma iniciativa que realmente fez sentido para os colaboradores”. Conteúdo que inspira e orienta A semana reuniu palestras e vivências com especialistas convidados, entre eles: Roberto Tostes (escritor e especialista em comportamento humano): “É agora! A mudança começa neste instante”. Valquíria Amorim (psicóloga): “Cuidando de quem cuida”. Rose Ray (coach): “Gestão de emoções”. Antônio Agostinho (professor): “Comunicação interpessoal no ambiente de trabalho”. Janaísa Debiagi (terapeuta, Senac): “Autocuidado”. Profissionais do próprio Grupo Austa também compartilharam conhecimento com os colegas: Renata Alves (psicóloga): importância da saúde mental. Marcelo Villaça (cardiologista): impacto do autocuidado para a saúde. Ricy Ayoub (nutricionista): “Como estou cuidando de mim?”. Além das palestras, houve oficinas e práticas voltadas ao equilíbrio entre corpo e mente, como workshops de maquiagem, aromaterapia e sessões de ioga. Vozes da Semana A mensagem central esteve presente em todos os momentos. Em suas palestras, Roberto Tostes reforçou: “É preciso se amar, olhar para dentro de si e tomar decisões que tornem a vida melhor. Isso impacta nos relacionamentos, na carreira e na saúde, refletindo diretamente no ambiente de trabalho e no cuidado com os pacientes” . Para Aldeci Rodrigues, engenheiro de segurança e coordenador do Sesmt, o aprendizado foi concreto: “Trouxemos temas inovadores, com foco nas questões psicossociais que afetam os profissionais de saúde, levando-os a refletirem sobre si e sobre sua convivência no trabalho”. Já Stefan Lopes dos Reis, presidente da CIPA do IMC, destacou o efeito multiplicador: “Estando bem física e mentalmente, nossos profissionais cuidarão melhor dos clientes e de todas as pessoas que passam por nossas instituições”.Os relatos dos participantes evidenciam o impacto imediato. Adriana Cardoso, biomédica da Medicina Nuclear do IMC, comentou: “Precisamos estar bem mentalmente e fisicamente. Vou levar muitas lições positivas desta semana para o meu trabalho e para a vida pessoal”. Para Tarcísio Simões, enfermeiro e coordenador da Emergência do Austa Hospital, a Sipat ampliou perspectivas: “Ao cuidarmos da gente, conseguimos ter mais empatia, energia e generosidade para cuidar dos outros e contribuir com colegas e pacientes”.A psicóloga Valquíria Amorim reforçou orientações práticas que repercutiram entre os colaboradores: sono adequado, alimentação equilibrada, tempo de qualidade com família e amigos, cultivo de hobbies e atividade física regular. Bianca Candea, líder da agência transfusional do Austa Hospital, resumiu a percepção do grupo: “É a primeira vez que participo da Sipat e fiquei surpresa com os temas. São indispensáveis, pois precisamos cuidar de nós para oferecer o melhor a quem precisa de nós”. Um compromisso que continua A Sipat 2025 do Grupo Austa reforçou um princípio essencial: o cuidado começa dentro de casa, com cada profissional. Valorizar o autocuidado fortalece quem dedica a vida a cuidar da saúde e do bem-estar da comunidade. O aprendizado desta semana permanece como guia para práticas mais saudáveis, relações de trabalho mais humanas e um atendimento cada vez melhor.

17 de setembro

Dia Mundial da Segurança do Paciente: um compromisso diário do Austa

Hoje, 17 de setembro, celebramos o Dia Mundial da Segurança do Paciente, instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para reforçar a importância de práticas seguras em todas as etapas do cuidado. Mais do que uma data no calendário, trata-se de um alerta global: garantir que pacientes e acompanhantes estejam em um ambiente protegido, acolhedor e comprometido com a qualidade é responsabilidade de todos os profissionais de saúde. No Grupo Austa, esse compromisso é parte da nossa essência. Nosso hospital é acreditado com excelência pela ONA – Nível 3, certificação que atesta padrões rigorosos de qualidade e segurança. Isso significa que todas as nossas rotinas, fluxos e atendimentos estão alinhados às Metas Internacionais de Segurança do Paciente, reconhecidas mundialmente. Entre essas metas, destacam-se a identificação correta dos pacientes, a comunicação eficaz entre equipes, a administração segura de medicamentos, a prevenção de quedas e infecções, além do cuidado cirúrgico seguro. São práticas que salvam vidas, evitam riscos e aumentam a confiança de quem nos procura. Realizamos de forma contínua ações educativas com pacientes e acompanhantes, fortalecendo o papel de cada um na construção de um cuidado mais seguro. A segurança do paciente é uma responsabilidade permanente e compartilhada entre médicos, equipes multiprofissionais, gestores e também a comunidade. Celebrar o Dia Mundial da Segurança do Paciente é reafirmar que, no Grupo Austa, o cuidado vai além do atendimento médico. É um compromisso diário com a vida, sustentado pela qualidade, pela ética e pela excelência que nos guiam.

04 de setembro

Austa Clínicas participa da Academia Acirp e celebra 18 anos de parceria

Na noite de 3 de setembro, a Austa Clínicas marcou presença em mais uma edição da Academia Acirp – Capacitação, evento voltado ao desenvolvimento dos negócios que reúne especialistas e empresários em torno de temas essenciais para a gestão e o crescimento sustentável das empresas da região. Na abertura do encontro, o gerente comercial da Austa Clínicas, Samuel Machado, destacou a importância da parceria com a Acirp, que neste mês de setembro celebra 18 anos de história. “Em setembro de 2007, acreditamos em um projeto que poucos enxergaram. Na época, as pequenas e médias empresas não tinham acesso a condições especiais em planos de saúde. A parceria com a Acirp possibilitou criar um produto diferenciado, que desse esse respaldo aos associados. Fomos a única operadora que acreditou na ideia. Investimos, lançamos o produto e o projeto decolou”, relembrou Samuel. Hoje, o resultado dessa iniciativa é motivo de orgulho para ambas as instituições. São quase 5.300 vidas sob cuidado da Austa Clínicas, com acesso facilitado e condições exclusivas para associados da Acirp. Mais do que números, essa parceria representa saúde, bem-estar e qualidade de vida para empresários, gestores e suas famílias. Samuel reforçou ainda a relevância da constância e do apoio mútuo ao longo da trajetória: “Todos os anos estamos presentes, oferecendo suporte e respaldo à associação. Essa é a força de uma parceria sólida, construída com confiança e resultados. São 18 anos de sucesso e, para o futuro, esperamos muitos mais”. Para o presidente da Acirp, Jean Daher, a parceria traduz-se em estratégia de competitividade para os associados: “Ao combinar qualidade de atendimento e previsibilidade, entregamos um benefício que impacta diretamente produtividade, retenção de talentos e gestão de custos nas empresas. É assim que transformamos saúde corporativa em desempenho e fortalecemos quem empreende na nossa região. Seguiremos ampliando essa entrega com escuta ativa e evolução contínua, simplificando processos e apresentando opções sob medida para cada porte de negócio. Fica o convite aos associados que ainda não compararam as condições: conheçam, na prática, como essa parceria de 18 anos pode virar vantagem real para a sua empresa”. A Austa Clínicas agradece à Acirp pela oportunidade de participar da Academia e, sobretudo, pela parceria consolidada ao longo de quase duas décadas. Esse caminho conjunto reforça o compromisso de levar saúde, segurança e confiança a quem empreende e faz a diferença na nossa região.

08 de agosto

Colesterol alto atinge milhares de brasileiros e exige atenção

Silencioso e perigoso, o colesterol elevado está entre os principais fatores de risco para infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC) — duas das doenças que mais matam no mundo. Neste 8 de agosto, Dia Nacional de Combate ao Colesterol, o Austa Hospital, a Austa Clínicas e o Instituto de Moléstias Cardiovasculares (IMC), em São José do Rio Preto, reforçam a necessidade de diagnóstico precoce, mudança de hábitos e acompanhamento médico regular. O IMC atende, em média, de 450 a 500 pacientes por mês com colesterol fora dos níveis ideais. No Austa Hospital e Austa Clínicas, a dislipidemia, condição caracterizada pelo desequilíbrio nos níveis de colesterol e triglicérides, também está entre os motivos mais comuns nas consultas de cardiologia e clínica médica. “Cerca de 30% dos adultos brasileiros têm alterações no colesterol. E, muitas vezes, sem saber, porque os sintomas quase nunca aparecem. O problema só se revela quando surgem complicações como dor no peito, falta de ar ou até mesmo um AVC”, alerta o Dr. Thiago José Guaiumi, diretor clínico do Austa Hospital e médico da Austa Clínicas. Dr. Thiago José Guaiumi, cardiologista diretor clínico do Austa Hospital e médico da Austa Clínicas Ele explica que o colesterol é uma substância gordurosa necessária para o funcionamento do corpo, mas que pode se tornar prejudicial em excesso. “O LDL, chamado colesterol ruim, em níveis elevados, aumenta o risco de entupimento das artérias e pode levar a eventos graves. O primeiro passo para a prevenção é o acompanhamento médico e a realização de exames regulares desde a infância, especialmente em pessoas com histórico familiar”, reforça. O cardiologista e diretor técnico do IMC, Dr. Luciano Miola, também ressalta que o controle do colesterol precisa ser personalizado. “Os níveis de referência variam de acordo com o risco de cada pessoa. Pacientes que já tiveram infarto, AVC ou têm diabetes, por exemplo, precisam manter níveis de LDL mais baixos. Por isso, não basta consultar os valores de referência: é preciso orientação médica”, explica. Segundo o Dr. Luciano, o tratamento começa com mudanças no estilo de vida, mas nem sempre isso é suficiente. “Alimentação equilibrada, prática regular de atividade física e abandono do tabagismo são fundamentais. Mas muitos pacientes precisam de medicamentos para alcançar as metas de controle. Hoje, temos tratamentos eficazes para reduzir os riscos e evitar a progressão da aterosclerose”, diz. Dr. Luciano Miola, cardiologista e diretor técnico do IMC Em alguns casos, o colesterol elevado pode causar obstruções arteriais que exigem intervenção cirúrgica. O chefe da cirurgia vascular do IMC, Dr. José Dalmo de Araújo Filho, explica que esse acúmulo de gordura nos vasos pode afetar o coração, o cérebro e até os membros inferiores. “Pode acometer as coronárias, levando ao infarto, as carótidas, causando derrame cerebral, ou as artérias das pernas, provocando claudicação, que é a dor ao caminhar”, afirma. Segundo ele, muitas dessas obstruções podem ser tratadas com técnicas minimamente invasivas, como a cirurgia endovascular. “Usamos cateteres, stents e endopróteses para desobstruir as artérias sem a necessidade de grandes cortes. Isso reduz riscos, acelera a recuperação e devolve a qualidade de vida ao paciente. No IMC, realizamos entre 40 e 50 intervenções cardiovasculares por mês, muitas delas com esse tipo de abordagem”, completa. Dr. José Dalmo de Araújo Filho, Chefe da cirurgia vascular do IMC O exame que detecta o colesterol é simples, feito por análise de sangue, e a frequência da testagem varia conforme o perfil de cada pessoa. “Alguns precisam repetir os exames a cada três meses, outros a cada seis, e alguns apenas uma vez ao ano. O importante é não deixar para depois”, conclui o Dr. Luciano. Para o Dr. Thiago, a data é uma oportunidade de chamar atenção para algo que, embora comum, pode ser letal. “O colesterol alto pode ser controlado, mas é preciso agir antes que ele cause danos. Informação, prevenção e cuidado contínuo são nossas maiores armas”, finaliza.

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