A campeã brasileira de muay thai Monique Piske morreu, no último domingo, vítima de infarto, aos 32 anos, fatalidade que mais uma vez desperta a atenção para os problemas do coração que acometem cada vez mais jovens no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2010 e 2019, houve o aumento de 59% nas internações e de 9% de mortes devido infarto em pessoas de até 39 anos. Os jovens cada vez mais compõem a triste estatísticas de que, a cada dois minutos, morre uma pessoa devido a uma enfermidade cardiovascular. Não só o infarto, mas arritmias cardíacas, cardiopatias e doenças congênitas levam jovens aos consultórios e hospitais. Além disso, o uso indiscriminado de medicações e drogas ilícitas são causa cada vez mais frequente de eventos cardiovasculares. “A prevenção é a melhor maneira do paciente evitar ser surpreendido por estes eventos cardiovasculares”, recomenda o cardiologista Thiago Cury Megid, do Instituto de Moléstias Cardiovasculares – IMC, de São José do Rio Preto. A prevenção começa pela consulta com o cardiologista, sendo a periodicidade determinada pelas comorbidades e histórico do paciente. No IMC, além da história clínica e exame físico, o médico realiza exames cardiovasculares de diferentes complexidades, de acordo com a necessidade do paciente, compreendendo desde um simples eletrocardiograma até o estudo eletrofisiológico ou cateterismo cardíaco. Como medidas preventivas adicionais, Dr. Thiago Megid orienta que a pessoa adote hábitos saudáveis e atitudes diárias como a prática de atividade física, alimentação saudável, cessar o tabagismo e uso de drogas e evitar bebidas alcoólicas ou ao menos beber com moderação. “Manter controlados os índices de colesterol, glicemia e pressão arterial são fundamentais para prevenção de eventos cardiovasculares, como o Infarto Agudo do Miocárdio e o Acidente Vascular Encefálico”, afirma o cardiologista do IMC. A morte da campeã de muay thai evidencia a necessidade da prevenção também em pacientes jovens e esportistas de alto rendimento. O infarto agudo do miocárdio não é a única responsável pela morte súbita cardíaca. Existem diversas arritmias e cardiopatias, muitas delas de origem genética, responsáveis pelos eventos cardiovasculares indesejáveis. “Um exemplo é a cardiomiopatia hipertrófica, que acomete 1 em cada 500 pessoas, é a principal causa de morte súbita em pacientes com menos de 40 anos”, informa Dr. Thiago Megid. Dados na história clínica, como desmaios, familiares falecidos subitamente e alterações no eletrocardiograma, são pistas importantantes para o diagnóstico e prevenção. Além disso, é de extrema importância, a partir do diagnóstico, pesquisar se outras pessoas na família também apresentam a mesma doença. “Os pacientes que apresentam fatores de risco ou histórico familiar de doenças cardíacas devem buscar atendimento ainda mais cedo”, alerta o cardiologista do IMC. Dores e sensação de aperto no peito, falta de ar, fadiga, náusea, taquicardia e desmaios, entre outros sintomas em conjunto, são fortes indícios de que a pessoa pode estar sofrendo de infarto ou apresentando arritmia cardíaca. Caso os sintomas se manifestem, ela deve ser levada imediatamente a uma emergência, se possível, cardiológica, que conte com equipe completa e especializada para o diagnóstico rápido e tratamento das doenças do coração. O IMC possui uma emergência cardiológica 24 horas por dia, dispondo de unidade coronariana, laboratório de eletrofisiologia, hemodinâmica e um setor exclusivo para a realização de exames cardiológicos e centro cirúrgico. ASSISTA AO VÍDEO AQUI
Câncer de pele é um tumor que atinge a pele, sendo o câncer mais frequente no Brasil e no mundo. É mais comum em pessoas com mais de 40 anos e é considerado raro em crianças e pessoas negras. Corresponde a 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos. Baixe nosso e-book e saiba mais sobre esta doença e como se prevenir dela. BAIXE AQUI
Janeiro é o mês dedicado a alertar a sociedade como um todo da importância de prevenir a saúde mental. Existem diversos tipos de transtornos mentais, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), eles geralmente são caracterizados por uma combinação de pensamentos, percepções, emoções e comportamento anormais, que também podem afetar as relações com outras pessoas. Entre os transtornos mentais, estão a depressão, o transtorno afetivo bipolar, a esquizofrenia e outras psicoses, demência, deficiência intelectual e transtornos de desenvolvimento, incluindo o autismo. A campanha Janeiro Branco busca a promoção de saúde mental por meio de estratégias para que o adoecimento emocional seja prevenido, conhecido e combatido em todos os campos. Saúde mental e a pandemia da Covid-19 É inevitável falar sobre a Covid-19 quando o assunto é saúde mental. Todos, de alguma forma, sentiram os impactos da pandemia e tiveram que se acostumar com as drásticas mudanças, as inúmeras restrições e, em meio a tudo isso, buscar um equilíbrio entre a adaptação da nova rotina de vida e a insegurança dos números da pandemia, que ainda crescem exponencialmente a cada dia ao longo desses dois anos. No mundo, quase 1 bilhão de pessoas vivem atualmente com transtorno mental. Entre elas, 3 milhões morrem todos os anos devido ao uso nocivo do álcool e uma a cada 40 segundos por suicídio. Essas mortes ocorrem, muitas vezes, por algum transtorno que a pessoa nem sabe que tem e a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que, com os reflexos da pandemia, esses números devem piorar. Efeitos colaterais Estudos e pesquisas sobre os efeitos colaterais da pandemia da Covid-19 multiplicam-se em toda parte do mundo e suas conclusões revelam um dos mais importantes desafios para a atual humanidade: cidadãos comuns, autoridades e instituições sociais devem desenvolver estratégias públicas e privadas para proteger, fortalecer e promover a saúde mental das pessoas. Segundo a OMS, a pandemia interrompeu serviços essenciais de saúde mental em 93% dos países do mundo e, ao mesmo tempo, intensificou a procura por esses mesmos serviços. No Brasil, de acordo com uma pesquisa do Instituto FSB Pesquisa, 62% das brasileiras e 43% dos brasileiros afirmaram que a saúde emocional ‘piorou’ ou ‘piorou muito’ durante a pandemia. Outro estudo, desenvolvido pelo Instituto Ipsos e encomendado pelo Fórum Econômico Mundial, concluiu que 53% dos brasileiros achavam que sua saúde mental “tinha piorado bastante no último ano”. Em um recente estudo realizado pela FIOCRUZ e outras seis universidades nacionais, enquanto 40% da população brasileira apresentava sentimentos frequentes de tristeza e de depressão, outros 50% da mesma população apresentava frequentes sentimentos de ansiedade e de nervosismo. Em relação às faixas etárias iniciais da vida, uma pesquisa conduzida pelo UNICEF/Gallup mostrou que 22% dos adolescentes e jovens brasileiros de 15 a 24 anos se sentem deprimidos ou têm pouco interesse em ‘fazer coisas’. Outras doenças Os impactos do estresse causado pela pandemia também podem se desdobrar em outras doenças. Segundo uma pesquisa feita na Faculdade de Medicina da Universidade Harvard, Estados Unidos, situações estressantes provocam uma produção excessiva de glóbulos brancos no organismo. Essas células, que fazem parte do sistema imunológico, quando produzidas em excesso, podem se acumular nas paredes das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo e favorecendo a formação de coágulos – elevando, assim, o risco de doenças cardiovasculares. De forma resumida, o estresse também pode levar a um infarto ou a um acidente vascular cerebral (AVC). LEIA TAMBÉM: O mal que o estresse causa ao coração. A importância da campanha pela saúde mental A campanha Janeiro Branco é dedicada a mostrar que a vida humana está estruturada com base em questões mentais, sentimentais, emocionais e comportamentais. Sendo assim, é preciso se dedicar aos cuidados com a mente assim como com o corpo, para não se tornar vítima de si mesmo. Os transtornos mentais representam hoje um dos principais desafios para os órgãos de saúde. Estima-se que 30% dos adultos em todo o mundo atendam aos critérios de diagnóstico para algum transtorno mental. Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Medicina Social, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro mostra que, no Brasil, os transtornos depressivos e ansiosos correspondem, respectivamente, pela quinta e sexta causa de anos vividos com incapacidade. Janeiro Branco 2022 Em 2022, a campanha Janeiro Branco chega à sua 9ª edição e faz um alerta à humanidade: em tempos de prolongada pandemia, de crises sanitárias, sociais, políticas, ecológicas e econômicas em escala global: “O Mundo Pede Saúde Mental”. Estudos recentes - e produzidos por diferentes tipos de instituições sociais em vários países do mundo - chamam a atenção para o importante desafio que a humanidade não pode mais desprezar: é urgente a criação de uma cultura da saúde mental em meio a todas as relações das quais os seres humanos participam. Fontes: Organização Mundial da Saúde (OMS) Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) Site Janeiro Branco – www.janeirobranco.com.br
A três dias do Natal, pacientes e acompanhantes já vivenciaram nesta quarta-feira o clima e espírito natalinos, no Austa Hospital. Todos foram surpreendidos com a visita de Papai Noel e Mickey Noel, que levaram carinho e esperança a vários setores, presenteando com biscoitos temáticos. Como em todos os anos, os profissionais do Austa Hospital empenharam-se para proporcionar alegria aos pacientes e compartilhar com eles momentos de pura felicidade e harmonia. Veja as fotos!