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Detecção precoce do câncer de mama é fundamental para aumentar as chances de cura

O compromisso da mulher com sua própria saúde é fundamental para a detecção precoce de várias doenças, entre elas o câncer de mama. Uma dessas ações é o autoexame. “Até pouco tempo nós chamávamos autoexame, o exame que a paciente tinha que fazer logo após a menstruação, em que ela conseguisse avaliar a mama de uma forma mais adequada. Hoje chamamos de exame de autopalpação, que é o exame que a mulher tem que fazer para se conhecer, ela tem que entender como funciona a mama dela, e não tem um período correto de acordo com o ciclo menstrual, ela pode palpar quando quiser. Já foi mais que comprovado que, independente do tipo de exame que ela faz, dentro desse autoexame, como ela se conhece bem, consegue determinar alguma alteração, alguma diferença na sua mama”, esclarece o ginecologista do AUSTA, Dr. Leandro Colturado. Os exames clínicos preventivos também devem fazer parte da rotina feminina, na prevenção do câncer de mama. “Começamos com aquele mais simples, a conhecida ultrassonografia mamária, evoluindo para a mamografia. Hoje temos outros exames mais específicos como a tomossíntese e a ressonância de mama, que são excelentes para avaliação mamária. Se formos pensar em termos de idade, para iniciar essa rotina, temos que nos basear no protocolo, ou junto ao Ministério da Saúde, ou junto ao que a Sociedade Brasileira de Mastologia nos orienta, que é padrão, a mamografia, os outros exames entram como complementação. A mamografia, pelo protocolo do Ministério da Saúde, deve ser feita a cada dois anos, a partir dos 50 anos. Já para a Sociedade Brasileira de Mastologia, é de forma anual, a partir dos 40 anos”, complementa o ginecologista. É importante esclarecer que nem todo tumor é um câncer. Dr. Leandro explica que “tumor pode ser qualquer coisa. Quando usamos dentro da medicina, ele pode ser benigno ou maligno. O tumor benigno na mama é um nódulo qualquer como um fibroadenoma, ou qualquer outro nódulo. Até o próprio cistinho, que é uma bolinha d’água, é considerado um tumor. Em contrapartida, também pode ser maligno, quando falamos que é uma neoplasia maligna, um câncer propriamente dito”. Tratamento e Cura O tratamento do câncer de mama é subdividido em três etapas: cirúrgico, radioterápico e quimioterápico. “Dentro do tratamento cirúrgico existe a cirurgia conservadora, que é a mais utilizada e feita para tumores menores, menos agressivos; e o tratamento cirúrgico mais radical, onde entra a adenomastectomia, a mastectomia radical propriamente dita. A avaliação da região axilar é sempre importante, por conta dos gânglios comprometidos. A cirurgia, na maioria das vezes, é o tratamento inicial. A radioterapia sempre segue o tratamento cirúrgico conservador, que é a cirurgia de quadrantectomia (conservadora). No caso da cirurgia radical, têm alguns parâmetros que vão levar, ou não, a indicação da radioterapia. A quimioterapia tem uma necessidade muito importante junto ao tratamento do câncer de mama, pois ele tem um efeito sistêmico importante e a quimioterapia atua nessa parte. Hoje, a imensa maioria dos pacientes que faz o tratamento cirúrgico, seguidos ou não da radioterapia, acaba fazendo a quimioterapia adjuvante. E temos um paralelo, que é a quimioterapia neoadjuvante, que é feita antes do tratamento cirúrgico. Ela é feita para tumores maiores, mais agressivos, que tem um prognóstico um pouco pior”, pontua o ginecologista. Felizmente, o câncer de mama pode ser curado, especialmente se for detectado em seu estágio inicial. “Essa é a ideia principal do nosso Outubro Rosa, para que seja feita uma investigação cada vez mais precoce. Nossos exames são preventivos e não terapêuticos. Essa é a ideia da mamografia, para que seja feito o diagnóstico inicial do câncer de mama, e para que, com isso, a pessoa tenha sucesso no seu tratamento. Em quase todos os tumores, quanto mais precoce o seu diagnóstico, maiores as chances de cura ao longo do seu tratamento”, finaliza Dr. Leandro Colturato.

Deseja ser um doador de órgãos? Avise sua família, pois caberá a ela a autorização

De acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), de cada oito potenciais doadores, apenas um é notificado. No Brasil, para ser um doador de órgãos é preciso comunicar sua família do seu desejo. Em casos de morte encefálica (interrupção irreversível das funções cerebrais), caberá à família autorizar a retirada dos órgãos. Um único doador falecido é capaz de salvar mais de vinte outras vidas. De acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e Tecidos, o número de transplante de órgãos sólidos e tecidos entre janeiro e junho de 2017 (as doações foram feitas por pessoas vivas, e com morte encefálica) é de: órgãos - coração – 172; fígado – 1011; pâncreas – 63; pulmão – 43; e rim – 2.918 = 4.208. Também foram feitos 1253 transplantes de medula óssea. E 15.429 transplantes de tecidos: córnea – 7821; ossos – 7520; valva – 71; e pele – 17. Atualmente mais de 60 mil pessoas estão na lista de espera aguardando por um transplante compatível. É importante ressaltar que o doador de órgãos não terá qualquer custo, todos os gastos são de responsabilidade do Sistema Único de Saúde. Não existe limite de idade para ser um doador de órgãos. O que determina o uso de partes do corpo para transplantes é o estado de saúde do doador e a condição do órgão. Um doador de órgãos vivo pode doar: rim, medula óssea, partes do fígado e pulmão.  Morte Encefálica A morte encefálica é causada mais frequentemente por traumatismo craniano, tumor ou derrame. Quando essas atividades são interrompidas, significa a morte do indivíduo. O diagnóstico é realizado por meio de exames específicos e avaliação de dois médicos, um deles neurologista. As avaliações acontecem com um intervalo mínimo de seis horas. Quando existe a intenção de doar os órgãos, a família pode manifestá-lo. Também pode acontecer da equipe explicar a situação do paciente aos familiares, e consultá-los sobre a possibilidade da doação dos órgãos. A retirada dos órgãos e tecidos é realizada em centro cirúrgico, como qualquer outra cirurgia, e com os cuidados de reconstituição do corpo. Os órgãos doados vãos para pacientes que necessitam de transplante e estão aguardando em uma lista de espera única. A compatibilidade entre doador e receptores é determinada por exames laboratoriais. A posição em lista é determinada com base em critérios como tempo de espera e urgência do procedimento.  Fontes – Sites: Ministério da Saúde; Doe Órgãos Salve Vidas; Adote – Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos; e Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e Tecidos

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