Cerca de 20 mil pessoas morrem anualmente no Brasil por automedicação, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma). Esta realidade preocupante ficou ainda mais evidente com a pandemia do novo coronavírus, com a busca desenfreada por tratamentos e o uso abusivo de medicamentos na tentativa de prevenir ou intervir de alguma forma na covid-19. Risco à saúde Ao tomar um remédio ou ministrar para alguém sem a orientação médica, a pessoa põe em risco a saúde de quem recebeu a medicação. O uso inadequado pode causar reações adversas, intoxicação, dependência e iatrogenia (estado de saúde com efeitos adversos ou agravamentos resultantes do tratamento médico) e até a morte. Portanto, antes de tomar qualquer medicamento, deve-se consultar um médico. Covid-19 Em relação à covid-19, há outra razão para as pessoas não se automedicarem com objetivo de combatê-la. A ciência ainda não apresentou resultados conclusivos sobre o medicamento específico para esta doença. Assim, o uso de medicamentos que não se comprovaram efetivos é grande fator de risco para a piora da saúde do paciente. É muito importante que a pessoa busque informação segura e correta com seu médico. Como usar medicamentos corretamente Use os medicamentos na dose prescrita, nos horários corretos, pelo tempo indicado e da forma adequada; Descarte os medicamentos em coletores próprios; Antes de se medicar, confira a data de vencimento do remédio; Evite guardar os medicamentos em lugares quentes e úmidos; Não fique com dúvidas sobre como utilizar seus medicamentos, procure sempre ajuda do médico, do farmacêutico ou da equipe de saúde; Caso sinta-se mal ou suspeite de reações adversas ao medicamento, procure imediatamente auxílio de um médico, farmacêutico ou de equipe de saúde. Fontes: Ministério da Saúde, Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas e Universidade Federal de Juiz de Fora.
“Descobrindo os conceitos errôneos da Asma” é o tema 2021 da Global Initiative for Asthma (GINA). O Dia Mundial de Combate à Asma é organizado pela Global Initiative for Asthma (GINA - www.ginasthma.org), uma organização colaborativa da Organização Mundial da Saúde fundada em 1993. O objetivo da data é melhorar a prevenção da doença e o nível de conscientização da população e este ano traz o tema “Descobrindo os conceitos errôneos da Asma”. O tema propõe abordar mitos e conceitos errôneos amplamente difundidos a respeito da asma que impedem as pessoas com a patologia de desfrutarem dos benefícios referentes aos avanços dos tratamentos dessa condição. Os equívocos comuns em torno da Asma são: A asma é uma doença infantil. A asma é infecciosa. Quem sofre de asma não deve se exercitar. A asma só é controlável com corticoides em altas doses. Na verdade, a Asma não é uma doença infecciosa, ela pode ocorrer em qualquer idade, em crianças, a Asma está frequentemente associada a alergia, mas na idade adulta é menos alérgica. Quando a doença está bem controlada, os asmáticos são capazes de se exercitar e até praticar esportes de primeira linha. O controle da Asma é realizado mais frequentemente com corticoides inalados em baixas doses. O que é Asma? A Asma é uma doença que acomete os pulmões, acompanhada de uma inflamação crônica dos brônquios (tubos que levam o ar para dentro dos pulmões). A causa exata da patologia ainda não é conhecida, mas acredita-se que esteja relacionada à um conjunto de fatores: genéticos e ambientais. A Asma varia muito de uma pessoa para outra e no mesmo indivíduo também. Tem épocas que pode ser muito leve em que os sintomas até desaparecem e em outros momentos pode piorar muito, sendo necessários atendimentos de emergência e até mesmo internação. Apesar de todos os progressos e os avanços da medicina nas últimas décadas em relação à doença, a asma ainda é uma doença problemática, que não tem curo e que pode levar à morte, como explica o médico pneumologista Dr. Diego Stefani Bizinoto: “A Asma é uma doença crônica, porém tratável e controlada, as pessoas devem se conscientizar e fazer o tratamento regular, é um tratamento individualizado. A cada 3 horas morre um brasileiro decorrente da asma, ela é responsável por 350.000 internações no ano por exacerbações, sendo a 3ª/4ª causa de hospitalização. Diante da pandemia, com o aumento do número de novos casos de COVID-19, as infecções virais são causas frequentes dessas exacerbações, por isso o tratamento da Asma deve ser mantido durante a pandemia”. O que desencadeia a Asma? Alguns fatores funcionam como gatilho e quando o asmático é exposto desencadeia sintomas ou piora a inflamação dos brônquios. Os principais gatilhos da Asma são: Alergia: poeira, ácaro, mofo, pólen, fezes de barata, pelos de animais; Infecções: viroses, como gripes e resfriados, ou ainda as sinusites; Mudanças de tempo; Fumaças; Poluição; Cheiros fortes; Esforço físico; Aspectos emocionais; Exposição ao ar frio; Outras causas: alguns tipos de medicamentos, alguns alimentos, refluxo gastresofágico, causas hormonais, fatores relacionados ao trabalho ou a escola, asma provocada por outras doenças. Tratamento da Asma Por ser uma doença que varia muito de uma pessoa para outra, o tratamento deve ser individualizado e é importante o acompanhamento médico frequente para que o mesmo tratamento possa ter sua dose modificada conforme a necessidade do asmático. O tratamento desse ser baseado nas medidas de higiene do ambiente, em medicamentos e vacinas para alergia. Os medicamentos disponíveis são divididos em: drogas de alívio (para crises) e profiláticas (manutenção). A melhor forma de utilizar os medicamentos é a inalatória, pois assim são inalados diretamente para o local da reação e podem ser usados em doses menores que as necessárias por outras vias. A “bombinha” é a maneira que as pessoas chamam todas as medicações inalatórias usadas no tratamento da Asma. Esse nome vem dos primeiros dispositivos que surgiram e que ainda existem. Na verdade, a bombinha é um dos dispositivos utilizados para armazenar os diferentes tipos de remédios (broncodilatadores e corticoides inalatórios), hoje existem também os dispositivos com medicação na forma líquida (aerossol) e em pó. Esses dispositivos que têm broncodilatadores de curta ação não viciam, como muitas pessoas acreditam, o que acontece é que o paciente ao não realizar o tratamento correto da Asma precisa fazer o uso recorrente dessas substâncias de alívio, o que pode parecer vício. “A Asma pode ser controlada em 95% dos pacientes e, com a doença controlada, o paciente mantém a qualidade de vida. É importante manter os exames médicos em dia e praticar atividades física”, afirma o pneumologista. Como prevenir a Asma? Seguir as recomendações de higiene ambiental e utilizar corretamente os medicamentos prescritos são fundamentais para prevenir as crises de asma. O ambiente deve ser o mais higiênico possível, visando restringir o contato do asmático com elementos que desencadeiam as crises. Recomenda-se não ter fumantes no ambiente domiciliar. Os animais, quando tiver, devem ser mantidos fora de casa. Colchões e travesseiros devem ser forrados com material impermeável e este forro precisa ser lavado periodicamente. Alguns desinfetantes podem ajudar a reduzir a proliferação de ácaros em casa, baratas devem ser combatidas, pois também estão relacionadas à alergia e maior gravidade da asma. O inverno está chegando, aproveite e confira como se prevenir das doenças comuns dessa época do ano. CLIQUE AQUI.
Apesar de ser considerada uma doença sem cura, a asma pode ser controlada, desde que a pessoa tenha acompanhamento médico, seguindo suas recomendações. Infelizmente, muitas não o fazem e o Brasil registra uma média de três mortes por dia e mais de 120.000 hospitalizações por ano causadas por esta doença, segundo o Ministério da Saúde. Também conhecida como “bronquite asmática” ou como “bronquite alérgica”, ela é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que se caracteriza pela dificuldade de inspirar e, principalmente, de expirar o ar. Fatores A asma é desencadeada por fatores alergênicos, como poeira, ácaro, pelos de animais, fumaça, mofo, perfume, produtos químicos e medicamentos, mas também pode estar relacionada a mudanças climáticas, exercício físico intenso ou estresse emocional. Os pacientes devem evitar alguns alimentos como chocolates e doces, comidas condimentadas, leite, café, frituras e alimentos gordurosos, entre outros. Origem A origem da asma é hereditária e alguns dos fatores que podem agravar a doença são a insônia e a obesidade. Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), as crises de asma são mais frequentes em pacientes que têm problemas para dormir. Além disso, pessoas que sofrem de asma e insônia costumam ter mais depressão e sintomas de ansiedade. O asmático, no entanto, tem condições de ter qualidade de vida normal, se tratamento adequadamente, com acompanhamento médico para o controle dos sintomas. O paciente tem condições de realizar a imensa maioria das atividades cotidianas sem restrições ou limitações, exceto aquelas ligadas a fatores desencadeantes de crise. A prática de atividade física é importante, mesmo que haja necessidade de uso de medicamento antes dela para evitar a asma induzida por exercícios. Quais os sintomas e sinais da asma? Falta de ar, chiado e aperto no peito, tosse seca e persistente e fôlego curto são alguns dos sintomas da doença. Eles podem estar combinados ou ocorrer isoladamente. Assim, uma criança que tem tosse crônica pode ter asma. A falta de ar durante a prática exercícios físicos é outra manifestação da doença. Como se prevenir da asma ou atenuar seus efeitos e crises? O ambiente deve ser o mais higiênico possível, visando restringir o contato do paciente com elementos desencadeantes de crise, sejam alérgenos ou irritantes. Recomenda-se não ter fumantes no ambiente domiciliar. Mantenha os animais devem fora de casa, ou no mínimo, não os deixe entrar nos quartos de dormir. Colchões e travesseiros devem ser forrados com material impermeável e este forro precisa ser lavado periodicamente. Alguns desinfetantes podem reduzir a proliferação de ácaros em casa. Combata as baratas, pois elas estão relacionadas à alergia e maior gravidade da asma. Seguir as recomendações de higiene ambiental e utilizar corretamente os medicamentos prescritos são fundamentais para prevenir as crises de asma. Como é feito o diagnóstico da asma? O diagnóstico é essencialmente clínico, ou seja, pela história que o paciente conta para o médico, por alguns achados durante o exame, como a insuflação exagerada do tórax, chiado, presença de rinite alérgica e história familiar de doenças alérgicas e asma. Exames para alergia e provas de função respiratória são auxiliares no diagnóstico. Como é o tratamento da asma? O tratamento é baseado nas medidas de higiene do ambiente, medicamentos e vacinas para alergia. Os medicamentos disponíveis são divididos em: drogas de alívio (para crises) e profiláticas (manutenção). A melhor forma de utilizar os medicamentos é a inalatória, pois assim são inalados diretamente para o local da reação e podem ser usados em doses menores que as necessárias por outras vias. Fontes: Ministério da Saúde, Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade
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