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Doenças renais atingem 10 milhões de brasileiros

O AUSTA se une a instituições e organizações de saúde de mais de 150 países em campanha para chamar a atenção da população sobre a como manter a saúde dos rins.  O tema deste ano é “Vivendo bem com a doença renal”, que tem como foco principal conscientizar e orientar o paciente com doença renal crônica (DRC) quanto aos próprios sintomas, para que possa participar, de forma mais efetiva, na rotina da vida cotidiana. Apoio Embora medidas eficazes de prevenção e progressão da DRC sejam importantes, os pacientes com doença renal – incluindo aqueles que dependem de diálise e os transplantados renais – devem sentir-se apoiados, junto aos seus familiares e acompanhantes, especialmente durante pandemias e outros períodos críticos. O avanço de doenças crônicas, sobretudo do diabetes e da hipertensão, tem provocado um aumento no número de pacientes com problemas nos rins. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, o número de doentes renais no Brasil dobrou na última década. Estima-se que 10 milhões de brasileiros sofram de alguma disfunção renal. Atualmente, entre 90 mil e 100 mil pessoas passam por diálise no país. Alerta Outro alerta é que mais de 70% dos pacientes que iniciam a diálise descobrem a doença quando os rins já estão gravemente comprometidos. O presidente da entidade, Daniel Rinaldi, lembrou que os profissionais de saúde da atenção básica devem estar atentos aos chamados pacientes de risco – diabéticos, hipertensos, idosos e pessoas com casos de doença renal na família. Saiba o que é a doença renal crônica A DRC se caracteriza por lesão nos rins que se mantém por três meses ou mais, com diversas consequências, pois os rins têm muitas funções, dentre elas: regular a pressão arterial, “filtrar” o sangue, eliminar as toxinas do corpo, controlar a quantidade de sal e água do organismo, produzir hormônios que evitam a anemia e as doenças ósseas, entre outras. Em geral, nos estágios iniciais, a DRC é silenciosa, ou seja, não há sintomas ou são poucos e inespecíficos. Por isto, o diagnóstico pode ocorrer tardiamente, quando o funcionamento dos rins já está bastante comprometido, muitas vezes em estágio muito avançado, quando é necessário tratamento de diálise ou transplante renal. Assim, são fundamentais a prevenção e o diagnóstico precoce da doença, com exames de baixo custo, como a creatinina no sangue e o exame de urina simples. Procure atendimento médico ao apresentar sintomas.   Fonte: Sociedade Brasileira de Nefrologia – março.2021

Março é Lilás e Azul Marinho para jogar luz sobre os cânceres de colo de útero e colorretal

No calendário multicolorido da saúde e prevenção a doenças, março ganha duas cores. “Março Lilás”, como é batizada a campanha de conscientização sobre o câncer do colo de útero, terceiro tumor maligno mais frequente entre as brasileiras, e “Março Azul Marinho”, que dá nome ao movimento também de conscientização sobre outro tipo de câncer, o do colorretal. Também porque os dois tumores têm dias dedicados a eles no mês. O Dia Nacional de Prevenção ao Câncer do Colo de Útero é 26 de março e, no dia seguinte, é o Dia Nacional de Combate ao Câncer de Colorretal. Como em todas estas campanhas coloridas, o AUSTA participa ativamente, levando informação à comunidade. É o que você encontra a seguir, primeiro sobre o câncer de colo de útero e, rolando mais abaixo, sobre o câncer colorretal. CÂNCER DO COLO DO ÚTERO Terceiro mais incidente na população feminina (excetuando-se os casos de câncer de pele não melanoma), o câncer do colo do útero respondeu por mais de 16,6 mil novos casos, ano passado, segundo estimativas do Inca – Instituto do Câncer. Também chamado de câncer cervical, ele é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano - HPV (chamados de tipos oncogênicos). A infecção genital por esse vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Como prevenir o câncer do colo do útero? A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV). A transmissão da infecção ocorre por via sexual. Assim, o uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal. Exame Papanicolau descobre facilmente Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou ou Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica desse exame. Além do exame de Papanicolau, há outros procedimentos para diagnosticar o câncer, como: Exame pélvico e história clínica; Colposcopia; Biópsia.  O que aumenta o risco de ter câncer do colo do útero? Início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros; Tabagismo; Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais. Sinais e sintomas do câncer do colo do útero É uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas em fase inicial. Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais. Tratamento do câncer do colo do útero O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico. Entre os tratamentos para o câncer do colo do útero estão a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. CÂNCER COLORRETAL Entre 2020 e 2022, mais de 40 mil brasileiros e brasileiras devem ter este tumor, prevê o Inca. O câncer do intestino grosso, também chamado câncer de cólon e reto, ou câncer colorretal, é, portanto, um dos tumores de maior incidência na população. Ele abrange os tumores com início no intestino grosso, especificamente nas regiões chamadas de cólon, reto e ânus. Se o câncer se formar a partir de um pólipo pode se desenvolver na parede do cólon ou do reto ao longo do tempo. A parede do cólon e do reto é composta de várias camadas. O câncer colorretal começa na camada mais interna (mucosa) e pode crescer através de uma ou todas as camadas. Quando as células cancerígenas estão na parede do cólon ou do reto, podem crescer nos vasos sanguíneos ou vasos linfáticos. A partir daí, elas podem ir para os linfonodos próximos ou outros órgãos. Câncer colorretal é doença silenciosa Na maioria das vezes, ele não apresenta sintomas em seu estágio inicial. Quando se manifestam, os principais são sangramento nas fezes, alteração do ritmo intestinal, dor ou desconforto abdominal, tumoração abdominal, perda de peso sem causa aparente, entre outros. Prevenção O ideal é, a partir dos 50 anos, fazer alguma forma de rastreamento, que pode ser pesquisa nas fezes. Se der positivo, a recomendação é fazer uma colonoscopia. Quanto mais cedo é diagnosticado, maiores as chances de cura da doença (entre 90% e 95%). Algumas atitudes colaboram para afastar o risco de ter este tumor, que incluem seguir uma dieta rica em fibras, com frutas, verduras e legumes, pobre em carnes vermelhas e gordura animal e praticar atividades físicas. Álcool, tabagismo e obesidade também potencializam os riscos. Como é o tratamento do câncer do colorretal? Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discute com o paciente as opções de tratamento. Um fator a considerar para a escolha dos tratamentos a serem utilizados, inclui considerar os benefícios de cada opção de tratamento contra os possíveis riscos e possíveis efeitos colaterais. Existem várias maneiras de tratar o câncer colorretal, dependendo do tipo e do estágio da doença. Tratamentos locais - tratam o tumor sem afetar o resto do corpo, como cirurgia, radioterapia, ablação e embolização. Esses tratamentos são mais propensos a serem úteis para cânceres em estágio inicial, embora também possam ser usados em algumas outras situações. Tratamentos sistêmicos – usam medicamentos que são administrados por via oral ou diretamente na corrente sanguínea. Dependendo do tipo de câncer colorretal, diferentes tipos de terapias podem ser usadas, por exemplo, quimioterapia, terapia-alvo ou imunoterapia. Fontes: Inca – Instituto do Câncer, www.agenciabrasilia.df.gov.br, revista Isto É, Instituto Oncoguia.

Hemofilia é a doença que atinge mais os homens

A Hemofilia é uma doença genética que atinge cerca de 13 mil brasileiros, segundo o Ministério da Saúde. No mundo, estima-se que são 400 mil hemofílicos, no entanto, estudo conduzido por canadenses aponta que o total pode ser três vezes maior, ou seja, mais de 1 milhão e 200 mil pessoas. No Brasil, a data  é lembrada em homenagem ao cartunista Henfil, hemofílico, falecido nesta data, em 1988, aos 43 anos. Também tinha a doenças seus irmãos, o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, e o músico Chico Mário. Em consequência da doença, Betinho e Chico faziam transfusões de sangue constantemente, e contraíram o HIV, vírus da imunodeficiência, causador da Aids. Betinho faleceu aos 61 anos e Chico, com 39. O que é a hemofilia?  A hemofilia é uma desordem hemorrágica hereditária ou adquirida, caracterizada pela ausência de proteínas no sangue responsáveis pelo processo de coagulação. A hemofilia hereditária tem tratamento profilático, disponibilizado pelo SUS. As pessoas apresentam sangramentos que demoram muito mais tempo para serem controlados pois o organismo não tem condições de produzir adequadamente o coágulo, que é responsável por estancar o sangramento. Há dois tipos de hemofilia, a genética (B) e a adquirida (A), esta última respondendo por 80% dos casos. A doença atinge principalmente os homens (98% do total de doentes). Hemofilia genética  Seu portador já nasce com deficiência na atividade de um dos fatores (proteínas) responsáveis pela coagulação do sangue. A deficiência na atividade do fator VIII configura a hemofilia A, e a deficiência na atividade do fator IX configura a hemofilia B. Em 70% dos casos a mutação genética causadora da hemofilia já está presente na família e é transmitida pelas mães portadoras aos filhos. Nos outros 30%, a doença surge numa família sem histórico de hemofilia, sendo causada por uma mutação genética nova. Hemofilia adquirida  A doença hemorrágica é adquirida ao longo da vida. De origem autoimune, raramente há história familiar e está ligada à produção de auto-anticorpos anti-FVIII. Ou seja, o corpo da pessoa, passa a produzir, num determinado momento, anticorpos contra o fator VIII que ela mesma produz e, por isso ela passa a ter sangramentos. Este tipo de hemofilia se caracteriza por morbilidade e mortalidade significativas, causando sintomas hemorrágicos geralmente graves, o que exige diagnóstico e tratamento o mais breve possível. A hemorragia adquirida ocorre em ambos os sexos, principalmente em idosos. Mulheres jovens no período pós-parto, pessoas com câncer ou doenças autoimunes também estão entre as mais suscetíveis. Sintomas da hemofilia  São sangramentos prolongados, que podem ser externos ou podem ocorrer sob a pele (manchas roxas ou equimoses), nos músculos (hematomas musculares) ou nas articulações (hemartroses). Dores e inchaço nas articulações ou nos músculos, acompanhados de perda da mobilidade do membro acometido podem também ser sinais de sangramentos provocados pela hemofilia. As articulações mais afetadas são tornozelos, joelhos e cotovelos. Mas também podem ocorrer sangramentos no quadril, ombro e punho. Muitas vezes estes são os primeiros sintomas que uma criança com hemofilia apresenta quando tem um sangramento. Como a coagulação é muito lenta, se o sangramento não for tratado em tempo hábil, pode ocorrer grande derramamento de sangue dentro das articulações provocando inchaço e dor na região onde houve o sangramento. Diagnóstico e tratamento da hemofilia   É realizado por um hematologista, especialista em hemostasia, através de exames de sangue específicos e das informações sobre o histórico do paciente.   Fontes: Abraphem (Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia), Ministério da Saúde, UOL e site Brasil Escola.

Saiba tudo sobre a tendinite e a bursite: causas, sintomas e tratamentos

Duas inflamações atingem milhões de brasileiros todos os anos e, por terem sintomas parecidos, muitas pessoas se confundem, chamando de tendinite o que na verdade é uma bursite e vice-versa. Os sintomas são realmente semelhantes: Dor ao se movimentar; Aumento da temperatura na região afetada; Vermelhidão e inchaço, em alguns casos. Os sintomas podem surgir aos poucos. Por exemplo, ao carregar um objeto pesado ou realizar esforço repetitivo, mas, em alguns casos, podem surgir após um traumatismo ou uma pancada. O que é a tendinite e a bursite A tendinite é a inflamação de um tendão, como é chamado o conjunto de fibras que conectam um músculo a um osso. São os tendões os responsáveis pelo movimento das mãos, ombros, pernas e outras regiões do corpo. Já a bursite é a inflamação do tecido chamado bursa, que envolve as articulações e funciona como amortecedor entre ossos, tendões e tecidos musculares. A bursa está situada no ombro, joelho, quadril, tornozelo etc. As causas da tendinite e da bursite A causa mais comum da tendinite é o excesso de uso dos tendões. Já a bursite tem como principal causa o aumento do atrito entre o tendão e o osso. Algumas doenças desencadeiam processos inflamatórios que podem atingir a bursa como, por exemplo, gota, artrite reumatoide, escoliose, lúpus, esclerodermia e artrite psoriásica. Outras causas associadas a estas inflamações são a desidratação do tendão e da bursa, o excesso de peso sobre as articulações e o envelhecimento, que tem como consequências a maior rigidez e a fragilidade das estruturas. Tipos de tendinite e bursite Estas inflamações são dividias em três tipos. As agudas, quando os sintomas persistem há menos de três meses; as crônicas, quando superam os três meses; e as infecciosas, causadas por bactérias. Prevenção à tendinite e bursite A melhor prevenção é a prática de exercícios físicos para fortalecer a musculatura. Além disso, é recomendado alongamento e muito cuidado com a postura ao realizar qualquer atividade cotidiana. Tratamento da tendinite e da bursite A primeira atitude é consultar-se com o médico ortopedista, que irá avaliar e indicar o melhor tratamento de acordo com o quadro clínico. Entre os tratamentos possíveis estão o uso de medicação analgésica e anti-inflamatória, fisioterapia e, em alguns casos, repouso ou imobilização. Fisioterapia tem papel muito importante O papel do fisioterapeuta é extremamente importante tanto para a prevenção quanto no tratamento da bursite e tendinite. O profissional orienta quanto a exercícios, valendo-se de acessórios e equipamentos a serem utilizados pelo paciente. A fisioterapia tem grande importância também na recuperação após cirurgias de bursite e tendinite. Normalmente, os exercícios de fisioterapia são iniciados pouco tempo após a cirurgia. Eles objetivam melhorar a amplitude do movimento, fortalecer a área muscular afetada, aumentar a eficiência da articulação e restabelecer seu funcionamento normal. Na primeira fase, durante o pós-cirúrgico mais imediato, pode ser necessário o uso de recursos fisioterapêuticos para analgesia. Recursos terapêuticos São utilizadas técnicas com ultrassom, eletroterapia e termoterapia para a redução da dor na articulação afetada. Nesse período, também são importantes os exercícios de alongamento e mobilização, que preparam as estruturas para os procedimentos de fortalecimento que serão realizados posteriormente. A transição das terapêuticas analgésicas para os exercícios de fortalecimento deve ser gradual, respeitando o tempo do paciente. Fonte: Sociedade Catarinense de Reumatologia e Sociedade Brasileira de Reumatologia.

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