Arquivos Prevenção - Blog Austa

Endometriose atinge 8 milhões de mulheres no Brasil

Ao menos 8 milhões de brasileiras sofrem de endometriose, doença diretamente relacionada com a menstruação e que afeta o aparelho reprodutor feminino, segundo o Ministério da Saúde. Ela incide mais na faixa etária entre 25 e 35 anos. Somente em 2019, 11.790 brasileiras precisaram de internação por causa da doença e muitas destas passaram por cirurgia para retirada do útero, colo do útero, ovários e tubas uterinas comprometidos pela doença.  Endometriose é controlável “Os números do Brasil reforçam os cuidados que as mulheres devem ter com sua saúde, em particular, com o aparelho reprodutor. A endometriose é uma doença crônica, que não tem cura, contudo, é controlável, desde que a mulher tenha o acompanhamento médico periódico e faça o tratamento preconizado por ele”, ressalta a médica ginecologista e obstetra Cláudia Araujo, do AUSTA hospital. A endometriose é uma inflamação no endométrio, como é chamada a mucosa que reveste a parede interna do útero, sensível às alterações do ciclo menstrual, e onde o óvulo depois de fertilizado se implanta. Como está relacionada ao ciclo menstrual, a doença regride espontaneamente com a menopausa, em razão da queda na produção dos hormônios femininos. Causas Esta doença é provocada por células do endométrio que, em vez de serem expelidas, migram no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar. Há ainda a forma mais grave da doença, a endometriose profunda, cujas causas ainda não são bem conhecidas. Embora muitas vezes não apresente sintomas, a endometriose dá alguns sinais como, por exemplo, a dor. “O endométrio, mesmo fora útero, continua sendo estimulado mensalmente pela ação dos hormônios do ciclo menstrual. E isso provoca uma reação inflamatória, o que causa dor quando a mulher menstrua”, explica Dra. Cláudia. Infertilidade Esta doença é a principal causa de infertilidade feminina. Quando o endométrio começa a crescer em locais como tubas e ovário, há inflamação e um processo espontâneo de cicatrização, o que acaba gerando mudanças anatômicas que impedem o pleno funcionamento das tubas, responsáveis pelos primeiros acontecimentos da fecundação. Além disso, as células inflamatórias podem afetar a qualidade do óvulo e do espermatozoide. Além da dor e sangramento intestinais e urinários durante a menstruação, há outros sintomas que denunciam a possibilidade de a mulher ter endometriose. Dra. Cláudia cita três: Cólica menstrual (dismenorreia) que, com a evolução da doença, aumenta de intensidade e pode incapacitá-la para exercer suas atividades habituais; Dor durante as relações sexuais (chamada dispareunia); Infertilidade. Diante da suspeita, a ginecologista do AUSTA hospital recomenda que a mulher procure o quanto antes consultar-se com o médico, que fará primeiro o exame ginecológico clínico e, caso necessário, confirmar seu diagnóstico através de exames laboratoriais e de imagem. Exames e tratamento Os exames para o diagnóstico envolvem o ultrassom endovaginal realizado com preparo intestinal, ressonância magnética, e, em casos selecionados, laparoscopia diagnóstica e o tratamento. O ginecologista dispõe também do exame de sangue chamado marcador tumoral CA-125, porém não é muito específico para esta doença. Em relação ao tratamento da endometriose, Dra. Cláudia explica que as mulheres mais jovens podem valer-se de medicamentos que suspendem a menstruação, ou seja, tomando a pílula anticoncepcional sem intervalos e os análogos do GnRH. “O inconveniente é que os análogos podem provocar efeitos colaterais adversos”, adverte a ginecologista. Lesões maiores de endometriose, em geral, devem ser retiradas cirurgicamente. Quando este tratamento é indicado e a mulher já teve os filhos que desejava, a retirada do útero é uma opção. A ginecologista do AUSTA hospital faz um alerta muito importante com relação à cólica menstrual, evento comum na vida das mulheres. “Não imagine que a cólica menstrual é um sintoma natural. Procure o ginecologista e descreva o que sente. E se for diagnosticada a endometriose, inicie o tratamento logo. A endometriose está entre as causas possíveis da dificuldade para engravidar, mas a fertilidade pode ser restabelecida com tratamento adequado”, finaliza Dra. Cláudia Araujo.

Dia Mundial de Combate à Asma

“Descobrindo os conceitos errôneos da Asma” é o tema 2021 da Global Initiative for Asthma (GINA). O Dia Mundial de Combate à Asma é organizado pela Global Initiative for Asthma (GINA - www.ginasthma.org), uma organização colaborativa da Organização Mundial da Saúde fundada em 1993. O objetivo da data é melhorar a prevenção da doença e o nível de conscientização da população e este ano traz o tema “Descobrindo os conceitos errôneos da Asma”. O tema propõe abordar mitos e conceitos errôneos amplamente difundidos a respeito da asma que impedem as pessoas com a patologia de desfrutarem dos benefícios referentes aos avanços dos tratamentos dessa condição. Os equívocos comuns em torno da Asma são: A asma é uma doença infantil. A asma é infecciosa. Quem sofre de asma não deve se exercitar. A asma só é controlável com corticoides em altas doses. Na verdade, a Asma não é uma doença infecciosa, ela pode ocorrer em qualquer idade, em crianças, a Asma está frequentemente associada a alergia, mas na idade adulta é menos alérgica. Quando a doença está bem controlada, os asmáticos são capazes de se exercitar e até praticar esportes de primeira linha. O controle da Asma é realizado mais frequentemente com corticoides inalados em baixas doses. O que é Asma? A Asma é uma doença que acomete os pulmões, acompanhada de uma inflamação crônica dos brônquios (tubos que levam o ar para dentro dos pulmões). A causa exata da patologia ainda não é conhecida, mas acredita-se que esteja relacionada à um conjunto de fatores: genéticos e ambientais. A Asma varia muito de uma pessoa para outra e no mesmo indivíduo também. Tem épocas que pode ser muito leve em que os sintomas até desaparecem e em outros momentos pode piorar muito, sendo necessários atendimentos de emergência e até mesmo internação. Apesar de todos os progressos e os avanços da medicina nas últimas décadas em relação à doença, a asma ainda é uma doença problemática, que não tem curo e que pode levar à morte, como explica o médico pneumologista Dr. Diego Stefani Bizinoto: “A Asma é uma doença crônica, porém tratável e controlada, as pessoas devem se conscientizar e fazer o tratamento regular, é um tratamento individualizado. A cada 3 horas morre um brasileiro decorrente da asma, ela é responsável por 350.000 internações no ano por exacerbações, sendo a 3ª/4ª causa de hospitalização. Diante da pandemia, com o aumento do número de novos casos de COVID-19, as infecções virais são causas frequentes dessas exacerbações, por isso o tratamento da Asma deve ser mantido durante a pandemia”. O que desencadeia a Asma? Alguns fatores funcionam como gatilho e quando o asmático é exposto desencadeia sintomas ou piora a inflamação dos brônquios. Os principais gatilhos da Asma são: Alergia: poeira, ácaro, mofo, pólen, fezes de barata, pelos de animais; Infecções: viroses, como gripes e resfriados, ou ainda as sinusites; Mudanças de tempo; Fumaças; Poluição; Cheiros fortes; Esforço físico; Aspectos emocionais; Exposição ao ar frio; Outras causas: alguns tipos de medicamentos, alguns alimentos, refluxo gastresofágico, causas hormonais, fatores relacionados ao trabalho ou a escola, asma provocada por outras doenças. Tratamento da Asma Por ser uma doença que varia muito de uma pessoa para outra, o tratamento deve ser individualizado e é importante o acompanhamento médico frequente para que o mesmo tratamento possa ter sua dose modificada conforme a necessidade do asmático. O tratamento desse ser baseado nas medidas de higiene do ambiente, em medicamentos e vacinas para alergia. Os medicamentos disponíveis são divididos em: drogas de alívio (para crises) e profiláticas (manutenção). A melhor forma de utilizar os medicamentos é a inalatória, pois assim são inalados diretamente para o local da reação e podem ser usados em doses menores que as necessárias por outras vias. A “bombinha” é a maneira que as pessoas chamam todas as medicações inalatórias usadas no tratamento da Asma. Esse nome vem dos primeiros dispositivos que surgiram e que ainda existem. Na verdade, a bombinha é um dos dispositivos utilizados para armazenar os diferentes tipos de remédios (broncodilatadores e corticoides inalatórios), hoje existem também os dispositivos com medicação na forma líquida (aerossol) e em pó. Esses dispositivos que têm broncodilatadores de curta ação não viciam, como muitas pessoas acreditam, o que acontece é que o paciente ao não realizar o tratamento correto da Asma precisa fazer o uso recorrente dessas substâncias de alívio, o que pode parecer vício. “A Asma pode ser controlada em 95% dos pacientes e, com a doença controlada, o paciente mantém a qualidade de vida. É importante manter os exames médicos em dia e praticar atividades física”, afirma o pneumologista. Como prevenir a Asma? Seguir as recomendações de higiene ambiental e utilizar corretamente os medicamentos prescritos são fundamentais para prevenir as crises de asma. O ambiente deve ser o mais higiênico possível, visando restringir o contato do asmático com elementos que desencadeiam as crises. Recomenda-se não ter fumantes no ambiente domiciliar. Os animais, quando tiver, devem ser mantidos fora de casa. Colchões e travesseiros devem ser forrados com material impermeável e este forro precisa ser lavado periodicamente. Alguns desinfetantes podem ajudar a reduzir a proliferação de ácaros em casa, baratas devem ser combatidas, pois também estão relacionadas à alergia e maior gravidade da asma. O inverno está chegando, aproveite e confira como se prevenir das doenças comuns dessa época do ano. CLIQUE AQUI.

Apesar de não ter cura, asma pode ser controlada

Apesar de ser considerada uma doença sem cura, a asma pode ser controlada, desde que a pessoa tenha acompanhamento médico, seguindo suas recomendações. Infelizmente, muitas não o fazem e o Brasil registra uma média de três mortes por dia e mais de 120.000 hospitalizações por ano causadas por esta doença, segundo o Ministério da Saúde. Também conhecida como “bronquite asmática” ou como “bronquite alérgica”, ela é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que se caracteriza pela dificuldade de inspirar e, principalmente, de expirar o ar. Fatores A asma é desencadeada por fatores alergênicos, como poeira, ácaro, pelos de animais, fumaça, mofo, perfume, produtos químicos e medicamentos, mas também pode estar relacionada a mudanças climáticas, exercício físico intenso ou estresse emocional. Os pacientes devem evitar alguns alimentos  como chocolates e doces, comidas condimentadas, leite, café, frituras e alimentos gordurosos, entre outros. Origem A origem da asma é hereditária e alguns dos fatores que podem agravar a doença são a insônia e a obesidade. Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), as crises de asma são mais frequentes em pacientes que têm problemas para dormir. Além disso, pessoas que sofrem de asma e insônia costumam ter mais depressão e sintomas de ansiedade. O asmático, no entanto, tem condições de ter qualidade de vida normal, se tratamento adequadamente, com acompanhamento médico para o controle dos sintomas. O paciente tem condições de realizar a imensa maioria das atividades cotidianas sem restrições ou limitações, exceto aquelas ligadas a fatores desencadeantes de crise. A prática de atividade física é importante, mesmo que haja necessidade de uso de medicamento antes dela para evitar a asma induzida por exercícios. Quais os sintomas e sinais da asma? Falta de ar, chiado e aperto no peito, tosse seca e persistente e fôlego curto são alguns dos sintomas da doença. Eles podem estar combinados ou ocorrer isoladamente. Assim, uma criança que tem tosse crônica pode ter asma. A falta de ar durante a prática exercícios físicos é outra manifestação da doença. Como se prevenir da asma ou atenuar seus efeitos e crises? O ambiente deve ser o mais higiênico possível, visando restringir o contato do paciente com elementos desencadeantes de crise, sejam alérgenos ou irritantes. Recomenda-se não ter fumantes no ambiente domiciliar. Mantenha os animais devem fora de casa, ou no mínimo, não os deixe entrar nos quartos de dormir. Colchões e travesseiros devem ser forrados com material impermeável e este forro precisa ser lavado periodicamente. Alguns desinfetantes podem reduzir a proliferação de ácaros em casa. Combata as baratas, pois elas estão relacionadas à alergia e maior gravidade da asma. Seguir as recomendações de higiene ambiental e utilizar corretamente os medicamentos prescritos são fundamentais para prevenir as crises de asma. Como é feito o diagnóstico da asma? O diagnóstico é essencialmente clínico, ou seja, pela história que o paciente conta para o médico, por alguns achados durante o exame, como a insuflação exagerada do tórax, chiado, presença de rinite alérgica e história familiar de doenças alérgicas e asma. Exames para alergia e provas de função respiratória são auxiliares no diagnóstico. Como é o tratamento da asma? O tratamento é baseado nas medidas de higiene do ambiente, medicamentos e vacinas para alergia. Os medicamentos disponíveis são divididos em: drogas de alívio (para crises) e profiláticas (manutenção). A melhor forma de utilizar os medicamentos é a inalatória, pois assim são inalados diretamente para o local da reação e podem ser usados em doses menores que as necessárias por outras vias.   Fontes: Ministério da Saúde, Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade  

Hemofilia: entenda o que é, sua causa e tratamento

A hemofilia é uma doença genético-hereditária, ou seja, é transmitida de pai para filho. Ela atinge cerca de 350 mil pessoas no mundo, quase que exclusivamente indivíduos do sexo masculino. Mulheres raramente apresentam manifestações da doença. Dos pacientes com hemofilia, 70% têm histórico familiar da doença e os outros 30% são causados por uma nova mutação. A hemofilia causa um défice ou ausência de um dos fatores de coagulação necessários para o organismo interromper uma hemorragia, chamado “cascata de coagulação”. A diferença entre uma pessoa saudável e quem tem hemofilia é que quem possui a doença sangra por mais tempo.   Tipos de hemofilia A hemofilia é classificada em 2 tipo: Tipo A e Tipo B. Hemofilia Tipo A: quando o fator de coagulação afetado (em défice ou ausente) é o fator VIII (fator 8). É a mais frequente e atinge entre 80 e 85% dos doentes. Hemofilia Tipo B: quando o fator de coagulação afetado (em défice ou ausente) é o fator IX (fator 9). Atinge entre 15 e 20% dos casos de hemofilia.   Medula óssea: Entenda a importância da doação. CLIQUE AQUI.   Gravidade da hemofilia Existem também 3 níveis de gravidade da doença, quanto menor for a quantidade de fator de coagulação disponível, maior é a gravidade da hemofilia.   Hemofilia Ligeira – Quando o paciente possui de 5% e 40% do valor normal do fator de coagulação. Os sangramentos espontâneos são muito raros nesses casos e as hemorragias graves só ocorrem em consequência de um ferimento grave ou de uma complicação durante uma cirurgia. Hemofilia Moderada – Quando o paciente possui de 1% a 5% do valor normal do fator de coagulação. Os sangramentos espontâneos são pouco frequentes, porém algumas hemorragias graves podem ocorrer por consequência de algum ferimento. Hemofilia Grave – Quando o paciente tem valor de fator de coagulação inferior a 1% do valor normal. Esses casos exigem mais cuidados e maior controle. Os sangramentos espontâneos nos músculos e articulações ocorrem com mais frequência e a partir de ferimentos leves podem originar hemorragias graves.   Sintomas da doença Os sinais e sintomas da hemofilia estão ligados diretamente à gravidade da doença. Os primeiros sinais surgem na infância nos casos de hemofilia grave, com a presença frequente de machas escuras na pele e sangramentos do nariz. No caso da hemofilia ligeira ou moderada, os sintomas podem tardar a aparecer como, por exemplo, quando a criança começa a caminhar, correr ou apenas quando acontecer um ferimento mais grave.   Tratamento do paciente com hemofilia A enfermeira do Hemocentro de São José do Rio Preto, Carla Carolina Martinelli, conta que o tratamento não é feito com transfusão de sangue, como muitas pessoas acreditam. “Na verdade, é realizada a terapia de reposição do fator de coagulação nos pacientes". O Ministério da Saúde fornece as medicações para o tratamento da hemofilia, que são distribuídas gratuitamente pelos Hemocentros. O Hemocentro de São José do Rio Preto atende atualmente 95 pacientes portadores de hemofilia, 77 pacientes com hemofilia do Tipo A e 18 pacientes com hemofilia do Tipo B. Durante o tratamento da hemofilia, o paciente e sua família também recebem um conjunto de vários serviços, informações e apoio multiprofissional. Em caso de dúvidas ou para receber mais informações acesse o site do HEMOCENTRO RIO PRETO.   Fontes: Unidos pela hemofilia; Hemocentro São José do Rio Preto; Site Drauzio Varella.

1 4 5 6 7 8 52
Newsletter
Newsletter

Assine nossa newsletter

Assine a nossa newsletter para promoções especiais e atualizações interessantes.


    Política