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No dia 8 de agosto comemora-se o Dia Nacional do Controle do Colesterol, que tem por objetivo, conscientizar a população sobre as doenças decorrentes da elevada taxa de colesterol sanguíneo, sobre a importância do controle da doença e como é feito o tratamento.
Atualmente, cerca de 40% dos brasileiros tem colesterol alto e aproximadamente, 17 milhões de pessoas morrem em todo o mundo devido às doenças do coração, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Colesterol
O colesterol pode ser considerado um tipo de gordura (lipídio) produzido pelo organismo, que desempenha funções essenciais como a produção de hormônio e de vitamina D, por exemplo. Porém, o excesso de colesterol é prejudicial à saúde, pois, aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Ele está presente em alimentos de origem animal, como a carne, o leite integral e os ovos.
Nosso sangue é composto por dois tipos de colesterol: o LDL, que é conhecido como ruim por entrar nas artérias, provocando seu entupimento; e o HDL, conhecido como bom, por retirar o excesso de colesterol das artérias, impedindo seu depósito e diminuindo a formação da placa de gordura.
O colesterol alto na infância e adolescência pode ser provocado por uma doença genética ou histórico familiar, como pais e avós que tenham tido infarto ou derrame. Também está relacionado, na maioria dos casos, à má alimentação e ao sedentarismo.
Segundo o estudo mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a dieta alimentar do brasileiro, os adolescentes de 14 a 18 anos de idade são os que mais ingerem alimentos com colesterol.
O colesterol alto não traz problemas imediatos para as crianças e adolescentes, mas aumenta o risco de doenças cardíacas e até de infarto na fase adulta, aos 25 ou 30 anos de idade.
Como não apresenta sintomas claros, os pais devem ficar atentos se a criança ou adolescente começar a engordar muito e, principalmente, se houver histórico na família de morte por infarto, de obesidade, de sedentarismo e alimentação com exagero de gorduras saturadas. Outra indicação é observar e controlar o nível de colesterol a partir dos dez anos de idade. A taxa elevada é identificada somente por meio de um exame de sangue.
A alimentação
Os alimentos ricos em colesterol ruim são: bacon, chantilly, miúdos em geral, biscoitos amanteigados e recheados, doces cremosos, peles de aves, camarão, caranguejo, lagosta, manteiga, queijos amarelos, carnes vermelhas gordas, gema de ovos, sorvetes cremosos, creme de leite, salsichas, lingüiças, presunto, mortadela.
Já alguns dos alimentos que ajudam a reduzir o colesterol são: ameixa preta, morango, cereja, figo, jabuticaba, uva, azeita de oliva, ervilha, feijão, vegetais folhosos, berinjela, abacate, atum, soja, aveia, cereais integrais e grãos de bico.
Prevenção
Para evitar o distúrbio, os médicos recomendam ter uma dieta saudável, rica em verduras, legumes, frutas e carnes magras. Pode ajudar também a substituição do leite e derivados integrais por produtos desnatados; o consumo de alimentos que não contenham gordura saturada ou hidrogenada; o controle da pressão arterial; o abandono do cigarro; a manutenção do peso; e a periodicidade dos exames clínicos.
A prática regular de exercícios físicos é uma das grandes aliadas de uma vida saudável. Segundo dados do Ministério da Saúde, a inatividade física é responsável por 54% dos riscos de morte por distúrbios cardiovasculares, 50% dos de derrames fatais e 37% dos riscos de casos de câncer.
O tipo de exercício não importa desde que seja praticado moderadamente e com orientação de um profissional habilitado que respeite, acima de tudo, o limite físico de cada pessoa. Os benefícios são a redução da pressão arterial e dos níveis de colesterol, a queima de calorias, o controle da diabetes, o fortalecimento muscular e ósseo, a melhora na capacidade pulmonar e na flexibilidade das articulações.
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