Quando se fala em cateterismo é comum surgirem receios. Eles se justificam pela falta de informação.
Em mais de 80% dos casos, sua indicação é para o diagnóstico da doença arterial coronária (angina e infarto). O cateterismo também é indicado para o diagnosticar doenças das válvulas (como estenoses e insuficiências mitral e aórtica), músculo cardíaco (miocardiopatias) e doenças congênitas (defeitos no desenvolvimento do coração).
Cateterismo
Com as novas tecnologias, o exame se tornou muito seguro e rápido.
Realizado em ambiente hospitalar dura, em média, de 30 a 60 minutos. E até recém-nascidos podem ser submetidos a ele.
É utilizada anestesia local, podendo ser indicada também uma sedação leve.
Um cateter (tubo fino e flexível) é inserido, no vaso sanguíneo pela virilha, punho ou antebraço, até chegar ao coração.
Durante o cateterismo são feitas injeções de contraste de iodo, para a visualização das artérias coronárias e das câmaras cardíacas.
Ao final do exame, o cateter é removido e é feito o curativo.
As imagens são obtidas por emissão raio-X, digitalizadas, gravadas em CD e entregues ao paciente.
Antes e Depois
A preparação para o cateterismo inclui a suspensão do uso de alguns medicamentos, como anticoagulantes e hipoglicemiantes.
O paciente deve ir acompanhado e chegar com uma hora de antecedência. É necessário jejum de quatro e seis horas.
Cada caso tem suas particularidades, por isso siga as orientações passadas por seu médico.
Após o cateterismo, o paciente permanece em observação no hospital entre duas e seis horas.
Também é recomendado evitar esforços nos próximos dois dias, especialmente com o membro por onde foi realizado o exame.
Mesmo sendo um exame seguro, o cateterismo pode causar efeitos adversos como: arritmia cardíaca, reações alérgicas devido ao uso do contraste iodado, insuficiência renal, sangramento no local de inserção do cateter.
Outras Técnicas
O cateterismo cardíaco pode ser realizado combinado com outras técnicas como:
- Angioplastia coronariana (utilizada para desobstruir vasos coronarianos): pode ser realizada com o implante de um stent (prótese metálica) ou o uso de um balão, que com elevadas pressões empurram as placas, abrindo o vaso.
- Valvuloplastia percutânea com balão: usada para tratamento de doenças como estenose pulmonar, aórtica e mitral.
Fontes: Site da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista; e Site Tua Saúde (Link – Exames e Diagnósticos).