Com o início do verão chegam os dias mais longos e mais quentes, motivo para redobrar os cuidados com a hidratação. Nessa época, ocorre maior perda de líquidos e minerais devido ao aumento da temperatura corporal e à transpiração excessiva.
A região noroeste paulista já é conhecida pelas altas temperaturas durante quase o ano todo e, no verão, ultrapassa facilmente os 35 graus. Por isso é importante ficar atendo aos sinais de desidratação e os riscos à saúde.
O verão também é uma época em que muitas pessoas aproveitam as férias para visitar praias, ou aproveitar piscinas, se expondo ao sol por um período maior. Tudo isso faz com que o organismo perca bastante líquido. Para regular a temperatura corporal, recuperar o que foi perdido através do suor e evitar quadros de desidratação é necessário fazer a reposição ao longo de todo o dia.
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Como manter a hidratação?
Uma dica simples é não esperar sentir sede para beber água, isso porque a sede só se manifesta quando o organismo já sente os sinais da desidratação. Beba pequenas quantidades de água, durante todo o dia, o ideal nas altas temperaturas é ultrapassar os 2,5 litros diários.
Fique atento para os sintomas da desidratação: boca seca, saliva espessa, pele seca, cansaço e tonturas. Diante desse quadro procure um lugar fresco para descansar e vá repondo o líquido em pequenas quantidades, caso não sinta melhora procure um atendimento médico.
Dicas para se manter hidratado no verão
Além da água, que não pode ser substituída e nem dispensada, é possível ingerir outros líquidos e alimentos que ajudam a hidratar o corpo no verão.
Dicas para hidratar-se no verão:
- Sucos naturais de frutas são uma ótima opção, mas nada de adoçar ou exagerar na dose, pois as frutas já têm seu próprio açúcar e calorias.
- Chás também são uma boa opção, mas nada de usar açúcar. Outro cuidado é com a quantidade, mais de três xícaras de uma mesma erva, por dia, pode desregular o organismo.
- A água de coco é um isotônico natural, rico em sais minerais. Essa é mais uma ótima opção.
- Na hora de se alimentar, aposte em frutas frescas e vegetais, que são ricos em água e ajudam na hidratação.
- O uso de isotônicos pode ser feito, mas é sempre necessário seguir a indicação de um profissional da saúde, pois não é recomendo a ingestão exagerada desses produtos.
- Esqueça o refrigerante, sucos artificiais e bebidas alcoólicas. Eles não são boas opções na hora de hidratar, trazendo muitas químicas e calorias em suas composições.
- Não se esqueça de oferecer água para as crianças, pois elas costumam se distrair e esquecer de beber. Se houver recusa dos pequenos, a dica é aromatizar o líquido com rodelas de laranja ou limão, canela, anis ou hortelã. Cuidado para não exagerar nos produtos, é apenas para aromatizar. Copos e canudos diferenciados também ajudam a chamar a atenção dos pequenos para a ingestão de água. A água aromatizada também é opção para os adultos.
- Quem pratica exercícios físicos, especialmente ao ar livre, precisa redobrar os cuidados com a hidratação, pois perde-se mais líquido com o suor.
Como a hidratação ajuda a preservar a saúde dos seus rins?
Existem alguns fatores de risco para o desenvolvimento das doenças renais: a diabetes, a hipertensão, a obesidade, o sedentarismo, o alcoolismo e casos na família podem tornar as pessoas mais propensas em desenvolver algum tipo de doença renal. Porém, existe também um fator que é silencioso, mas igualmente perigoso: beber pouca água.
Sem dúvidas, a água é fundamental para a saúde e o bom funcionamento de todo o corpo, mas para os rins ela é imprescindível. Os rins requerem cerca de 80% de água e dependem fortemente dela para exercer suas funções primordiais de filtrar o sangue para eliminar as impurezas do organismo, através da urina; regular a pressão arterial, controlar a quantidade de sal e água do organismo, produzir hormônios que evitam a anemia e as doenças ósseas, entre outras. Ou seja, quando os rins perdem a capacidade de executar bem suas funções o corpo todo sofre.
Segundo a educadora norte americana, Mia Nacamulli, “quando o corpo se desidrata as terminações nervosas do hipotálamo do cérebro enviam sinais para a liberação de um hormônio antidiurético, que chega até os rins e estimula as aquaporinas (proteínas das membranas das células que podem transportar moléculas de água) permitindo a retenção de mais água no corpo”. Por consequência disso, a urina fica mais escura e com um cheiro mais forte, há menos vontade de urinar e, com a concentração de urina como forma de reserva, formam-se as pedras nos rins e na bexiga, conhecidas como cálculo renal. Também há menos produção de saliva, além de possíveis tonturas pela tentativa do cérebro de se adaptar à falta do líquido.
Fontes:
Sociedade Brasileira de Nefrologia
Biblioteca Virtual em Saúde
BBC Brasil
Portal Nutrição Prática e Saudável
Portal A Nutricionista