Pacientes com doenças graves e que podem por a vida em risco precisam de cuidados paliativos para amenizar o sofrimento. Saiba quais são estas doenças e o que pode ser feito no vídeo do AUSTA com a médica Andréia Cristina de Paula. Veja no vídeo!
No dia 17 de novembro é celebrado em todo o mundo o ‘Dia Mundial da Prematuridade’, que tem como finalidade sensibilizar a população para a problemática dos bebês que nascem prematuros. Em todo o mundo, um em cada dez bebês nasce prematuro, o que significa que cerca de 15 milhões de crianças nascem antes do tempo. No Brasil, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 11,7% do total de nascimentos acontecem antes de 37 semanas de gestação. Todos os bebês prematuros necessitam atenção médica especial em uma unidade de cuidados intensivos neonatal. Ficam internados até poderem respirar sem ajuda, chegar ao peso adequado, manter a temperatura do corpo e se alimentar por sucção. O tempo depende de cada bebê e pode demorar desde semanas a meses, tudo para que ele fique bem e tão lindo como no dia em que nasceu. Assistência humanizada Pensando justamente neste período de internação, o Grupo AUSTA desenvolveu os projetos 'Redinha' e 'Polvo' que integram o programa AUSTA Afetuoso e o modelo de trabalho baseado na assistência humanizada, priorizando um atendimento mais humanizado para os bebês prematuros. No Projeto Redinha, pequenas redes são colocadas dentro das incubadoras e visam acolher os bebês que são atendidos na UTI Pediátrica. São capazes de simular um ambiente mais próximo do encontrado dentro do útero materno, ajudando a fortalecer os bebês. Os pequenos que estão em estado estável, e não dependem de respirador, são colocados nas redes duas vezes por dia. O bebê é estimulado a se movimentar, o que melhora o funcionamento dos pulmões. Desenvolvimento Os movimentos da rede também desenvolvem o equilíbrio e a parte cognitiva do bebê. Nas redes os pequenos reduzem o gasto energético, ajudando no seu ganho de peso, estabilizando a respiração e a frequência de batimentos cardíacos. As redes foram confeccionadas pela equipe do hospital, em tecido de algodão. Elas são estendidas das 10h e 11h e das 15h às 16h. Nesses intervalos a UTI Pediátrica vive o “Momento Psiu”, em que as luzes são apagadas, propiciando um ambiente acolhedor, que remete ao útero materno. Já no Projeto Polvo, pelúcias feitas de crochê, utilizando linha de algodão, são destinadas a acompanharem os bebês prematuros que estão em incubadoras. Os bichinhos têm tentáculos em formato espiral, que não devem ultrapassar 22 centímetros, o que lembra um cordão umbilical. É uma forma de manter os bebês que nasceram antes do tempo ideal, a terem a sensação de ainda estarem no útero de suas mães. Isso lhes proporciona um sentimento de proteção. Entre os resultados observados nos prematuros estão melhoras nos sinais vitais e quedas de oxigênio, ganho de peso mais rápido e bebês mais calmos. Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em comemoração ao Dia das Crianças (12 de outubro), o AUSTA realizou uma ação em clima de festa para os pequenos que passaram por atendimento no hospital durante todo o dia. Em consonância com um dos pilares do Grupo, a humanização, o AUSTA hospital surpreendeu e alegrou o dia das crianças internadas na pediatria, emergência, laboratório e USI AUSTA de Rio Preto e Potirendaba. Doces e diversão As crianças ganharam uma sacolinha surpresa com doces diversos, pirulitos e uma bexiga personalizada. Além disso, as enfermeiras também fizeram pintura corporal para a diversão completa dos baixinhos. A enfermeira da pediatria Fernanda Calegari ressaltou a importância de ações humanizadas, principalmente, em um momento atual de pandemia. “Nessa pandemia, sabemos que a saúde mental é uma grande preocupação que abala tanto a família quanto as crianças, por isso, essa ação humanizada visa um atendimento integral, o bem-estar e um momento de alegria para essas crianças”, afirmou Fernanda. Brincar em segurança A enfermeira ressalta ainda que tomando os devidos cuidados, é possível promover ações em datas como esta e acolher ainda mais os pacientes. “Atualmente, nosso atendimento passou a ser individualizado. Nós fomos aos quartos deles, fornecemos uma dieta específica para cada um, além de pincéis individuais, tudo com intuito de brincar, mas sem aglomerações”, explicou Fernanda. Amanda Carolina de Camargo, mãe da pequena Alice, de apenas um ano, que está internada para tratar de uma infecção, conta que esse tipo de ação é sempre bem-vinda e aprovou a iniciativa. “É uma distração para as crianças que estão passando por uma fase ruim, mas em momentos assim eles podem se divertir, distraem bastante, saem da rotina e isso acaba ajudando bastante no tratamento”, disse Amanda.
O transplante de medula óssea pode beneficiar o tratamento de cerca de 80 doenças em diferentes estágios e faixas etárias. O fator que mais dificulta a realização do procedimento é a falta de doador compatível, já que as chances de o paciente encontrar um doador compatível são de 1 em cada 100 mil pessoas, segundo o Ministério da Saúde. Por isso, o Grupo AUSTA reforça esta corrente, pois quanto maior o número de doadores cadastrados, maiores as chances de pacientes conseguirem transplante com rapidez. REDOME É importante destacar também que o doador ideal (irmão compatível) só está disponível em cerca de 25% das famílias brasileiras. Para 75% dos pacientes, é necessário identificar um doador alternativo a partir do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). O Redome foi criado em 1993, em São Paulo, para reunir informações de pessoas dispostas a doar medula óssea para quem precisa de transplante. Desde 1998, é coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), no Rio de Janeiro. Com mais de 4 milhões de doadores cadastrados, é o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo. Anualmente são incluídos mais de 300 mil novos doadores no cadastro do Redome. O Que é Medula Óssea É um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecido popularmente por “tutano”. A medula óssea desempenha um papel fundamental no desenvolvimento das células sanguíneas, pois é lá que são produzidos os leucócitos (glóbulos brancos), as hemácias (glóbulos vermelhos), e as plaquetas. Os leucócitos são os agentes mais importantes do sistema de defesa do nosso organismo, nos defendem das infecções. Pelas hemácias, o oxigênio é transportado dos pulmões para as células de todo nosso organismo e o gás carbônico é levado destas para os pulmões, a fim de ser expirado. As plaquetas compõem o sistema de coagulação do sangue. Como se Tornar um Doador Procure o hemocentro do seu estado e agende uma consulta de esclarecimento ou palestra sobre doação de medula óssea. O voluntário à doação irá assinar um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), e preencher uma ficha com informações pessoais. Será retirada uma pequena quantidade de sangue (10ml) do candidato a doador. É necessário apresentar o documento de identidade. O seu sangue será analisado por exame de histocompatibilidade (HLA), um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que vão ser cruzadas com os dados de pacientes que necessitam de transplantes para determinar a compatibilidade. Os seus dados pessoais e o tipo de HLA serão incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). Quando houver um paciente com possível compatibilidade, você será consultado para decidir quanto à doação. Por este motivo, é necessário manter os dados sempre atualizados. Para seguir com o processo de doação são necessários outros exames para confirmar a compatibilidade e uma avaliação clínica de saúde. Somente após todas estas etapas concluídas o doador poderá ser considerado apto e realizar a doação Fonte: http://redome.inca.gov.br/