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Epilepsia: muito mais do que convulsões

Estima-se que existam atualmente no Brasil cerca de 3 milhões de pessoas com epilepsia, sendo que cerca de 600 mil só em São Paulo. Baseando-se nesta estatística, é importante refletir sobre a realidade enfrentada por quem tem epilepsia, além de suas famílias e cuidadores, a fim de desmistificar o preconceito e disseminar informações sobre uma das condições mais antigas que atingem o ser humano.   Conscientização da epilepsia A sociedade precisa saber mais sobre este distúrbio, porque, além do que acarreta ao epiléptico, ele resulta em impactos sociais e psicológicos enormes e em seus familiares. O estigma, a discriminação e os preconceitos enfrentados por pessoas com epilepsia dificultam a inserção na sociedade, principalmente no que se refere a manter-se em um emprego e em um relacionamento interpessoal, o que leva a dificuldades econômicas para a obtenção dos medicamentos antiepilépticos. Importante saber que, com o tratamento médico adequado, a maioria dos pacientes (75%) evolui favoravelmente, com controle das crises epilépticas e melhora da qualidade de vida. Portanto, vamos conhecer mais sobre este distúrbio neurológico.   O que é a epilepsia? A epilepsia é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos ao local ou espalhar-se. Se ficarem restritos, a crise será chamada de parcial; se envolver os dois hemisférios cerebrais, será chamada de generalizada. Por isso, algumas pessoas podem ter sintomas mais ou menos evidentes de epilepsia, não significando que o problema tenha menos importância se a crise for menos aparente.   Quais os sintomas da epilepsia? Em crises de ausência, a pessoa fica “desligada” por instantes, podendo retomar o que estava fazendo em seguida. Em crises parciais simples, ela experimenta sensações estranhas, como distorções de percepção ou movimentos descontrolados de uma parte do corpo. O epiléptico pode sentir medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente. Se, além disso, perder a consciência, a crise será chamada de parcial complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode se sentir confusa e ter déficits de memória. Em crises tônico-clônicas, o paciente primeiro perde a consciência e cai, ficando com o corpo rígido; depois, as extremidades do corpo tremem e se contraem. Quando as crises duram mais de 30 minutos sem que a pessoa recupere a consciência, são perigosas, podendo prejudicar as funções cerebrais.   SAIBA MAIS: 10 Dúvidas mais frequentes sobre saúde mental.   Quais as causas da epilepsia? Muitas vezes a causa é desconhecida, mas pode ser uma lesão no cérebro, decorrente de uma forte pancada na cabeça, infecção (meningite, por exemplo), neurocisticercose (“ovos de solitária” no cérebro), abuso de bebidas alcoólicas ou de drogas. Má formação congênita do cérebro também pode estar na origem do problema.   Qual o tratamento para a epilepsia? É feito com medicamentos que evitam as descargas elétricas cerebrais anormais, origem das crises epilépticas. Casos com crises frequentes e não controladas pelas drogas disponíveis são candidatos à remoção cirúrgica da área cerebral em que as crises são originadas. Em muitos casos, as crises epilépticas não são previsíveis e as pessoas precisam de ajuda, principalmente para não se machucarem durante as convulsões.   Saiba o que fazer ao presenciar uma crise de epilepsia: Mantenha a calma e tranquilize as pessoas ao seu redor; Evite que a pessoa caia bruscamente no chão; Tente colocar a pessoa deitada de costas no chão, em lugar confortável e seguro, com a cabeça protegida com algo macio; Nunca segure a pessoa nem impeça seus movimentos (deixe-a debater-se); Retire objetos próximos com que ela possa se machucar; Mantenha-a deitada de barriga para cima, mas com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela se sufoque com a própria saliva; Afrouxe as roupas, se necessário; Se for possível, levante o queixo para facilitar a passagem de ar; Não tente introduzir objetos na boca do paciente durante as convulsões; Não dê tapas; Não jogue água sobre ela nem ofereça nada para ela cheirar; Verifique se existe pulseira, medalha ou outra identificação médica de emergência que possa sugerir a causa da convulsão; Permaneça ao lado da pessoa até que ela recupere a consciência. Se a crise convulsiva durar mais que 5 minutos sem sinais de melhora, peça ajuda médica. Quando a crise passar, deixe a pessoa descansar. Crises que duram mais de cinco minutos ou crises recorrentes indicam uma emergência neurológica conhecida como “estado do mal epiléptico”. Neste caso, o paciente precisa de atendimento médico imediato para prevenir lesões neuronais. O ideal é ligar para o atendimento de urgência.   Fontes: Associação Brasileira de Epilepsia Biblioteca virtual do Ministério da Saúde.

Programa AUSTA Afetuoso oferece assistência humanizada aos bebês prematuros

No dia 17 de novembro é celebrado em todo o mundo o ‘Dia Mundial da Prematuridade’, que tem como finalidade sensibilizar a população para a problemática dos bebês que nascem prematuros. Em todo o mundo, um em cada dez bebês nasce prematuro, o que significa que cerca de 15 milhões de crianças nascem antes do tempo. No Brasil, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 11,7% do total de nascimentos acontecem antes de 37 semanas de gestação. Todos os bebês prematuros necessitam atenção médica especial em uma unidade de cuidados intensivos neonatal. Ficam internados até poderem respirar sem ajuda, chegar ao peso adequado, manter a temperatura do corpo e se alimentar por sucção. O tempo depende de cada bebê e pode demorar desde semanas a meses, tudo para que ele fique bem e tão lindo como no dia em que nasceu. Assistência humanizada Pensando justamente neste período de internação,  o Grupo AUSTA desenvolveu os projetos 'Redinha' e 'Polvo' que integram o programa AUSTA Afetuoso e o modelo de trabalho baseado na assistência humanizada, priorizando um atendimento mais humanizado para os bebês prematuros. No Projeto Redinha, pequenas redes são colocadas dentro das incubadoras e visam acolher os bebês que são atendidos na UTI Pediátrica. São capazes de simular um ambiente mais próximo do encontrado dentro do útero materno, ajudando a fortalecer os bebês. Os pequenos que estão em estado estável, e não dependem de respirador, são colocados nas redes duas vezes por dia. O bebê é estimulado a se movimentar, o que melhora o funcionamento dos pulmões. Desenvolvimento Os movimentos da rede também desenvolvem o equilíbrio e a parte cognitiva do bebê. Nas redes os pequenos reduzem o gasto energético, ajudando no seu ganho de peso, estabilizando a respiração e a frequência de batimentos cardíacos. As redes foram confeccionadas pela equipe do hospital, em tecido de algodão. Elas são estendidas das 10h e 11h  e das 15h às 16h. Nesses intervalos a UTI Pediátrica vive o “Momento Psiu”, em que as luzes são apagadas, propiciando um ambiente acolhedor, que remete ao útero materno. Já no Projeto Polvo, pelúcias feitas de crochê, utilizando linha de algodão, são destinadas a acompanharem os bebês prematuros que estão em incubadoras. Os bichinhos têm tentáculos em formato espiral, que não devem ultrapassar 22 centímetros, o que lembra um cordão umbilical. É uma forma de manter os bebês que nasceram antes do tempo ideal, a terem a sensação de ainda estarem no útero de suas mães. Isso lhes proporciona um sentimento de proteção. Entre os resultados observados nos prematuros estão melhoras nos sinais vitais e quedas de oxigênio, ganho de peso mais rápido e bebês mais calmos.   Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS).

AUSTA realiza ação de Dia das Crianças

Em comemoração ao Dia das Crianças (12 de outubro), o AUSTA realizou uma ação em clima de festa para os pequenos que passaram por atendimento no hospital durante todo o dia. Em consonância com um dos pilares do Grupo, a humanização, o AUSTA hospital surpreendeu e alegrou o dia das crianças internadas na pediatria, emergência, laboratório e USI AUSTA de Rio Preto e Potirendaba. Doces e diversão As crianças ganharam uma sacolinha surpresa com doces diversos, pirulitos e uma bexiga personalizada. Além disso, as enfermeiras também fizeram pintura corporal para a diversão completa dos baixinhos. A enfermeira da pediatria Fernanda Calegari ressaltou a importância de ações humanizadas, principalmente, em um momento atual de pandemia. “Nessa pandemia, sabemos que a saúde mental é uma grande preocupação que abala tanto a família quanto as crianças, por isso, essa ação humanizada visa um atendimento integral, o bem-estar e um momento de alegria para essas crianças”, afirmou Fernanda. Brincar em segurança A enfermeira ressalta ainda que tomando os devidos cuidados, é possível promover ações em datas como esta e acolher ainda mais os pacientes. “Atualmente, nosso atendimento passou a ser individualizado. Nós fomos aos quartos deles, fornecemos uma dieta específica para cada um, além de pincéis individuais, tudo com intuito de brincar, mas sem aglomerações”, explicou Fernanda.  Amanda Carolina de Camargo, mãe da pequena Alice, de apenas um ano, que está internada para tratar de uma infecção, conta que esse tipo de ação é sempre bem-vinda e aprovou a iniciativa. “É uma distração para as crianças que estão passando por uma fase ruim, mas em momentos assim eles podem se divertir, distraem bastante, saem da rotina e isso acaba ajudando bastante no tratamento”, disse Amanda.

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