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A osteoporose é uma doença conhecida por grande parte da população, mas poucas pessoas sabem sobre suas graves repercussões e os riscos à saúde. A principal característica é a diminuição progressiva da densidade mineral óssea, fragilizando os ossos e tornando-os mais propensos a fraturas. A doença geralmente apresenta poucos sintomas até ocorrer a primeira fratura. O risco existe mesmo diante de traumas de baixa intensidade, principalmente em punhos, colo de fêmur e coluna vertebral.
Acredita-se que no Brasil existam aproximadamente 10 milhões de mulheres com osteoporose sob risco de fraturas. Embora a doença também atinja a população masculina, são as mulheres que apresentam o maior risco devido ao declínio hormonal que ocorre durante a menopausa.
Fatores de risco da osteoporose
Homens e mulheres podem se prevenir da osteoporose ao identificar os principais fatores de risco da doença. Isso pode ser realizado através de mudanças dos hábitos de vida e com a prevenção medicamentosa, quando necessário, a fim de minimizar as consequências da doença.
A população mais propensa a fraturas osteoporóticas é representada por:
- Mulheres da raça branca e baixas;
- Menopausa precoce (antes dos 45 anos);
- Histórico familiar de fraturas e osteoporose;
- Fratura prévia por trauma leve;
- Uso de corticoides por mais de 3 meses;
- Idade avançada para homens e mulheres.
Existem outros fatores que são considerados menos importantes, porém também influenciam na diminuição da massa óssea, como:
- Baixo peso (IMC menor que 19 kg/m2);
- Tabagismo;
- Alcoolismo;
- Sedentarismo;
- Dieta pobre em cálcio;
- Alguns medicamentos (varfarina, anticonvulsivantes, lítio, metotrexato e outros).
Prevenção da osteoporose
Aqueles que querem se prevenir da osteoporose devem adotar uma alimentação saudável com dieta rica em cálcio e vitamina D. Os alimentos ricos em cálcio são os derivados do leite, queijo, couve, brócolis, agrião, feijão, soja e outros. Para uma boa absorção da vitamina D, o banho de sol deve ser realizado por aproximadamente 10 a 15 minutos todos os dias. Deve ser evitada a exposição excessiva ao sol, principalmente no período da tarde, devido aos riscos relacionados ao câncer de pele. As principais fontes naturais de vitamina D são a gema do ovo, fígado, salmão, bacalhau, arenque e outros peixes.
A atividade física é frequentemente recomendada para uma vida saudável e em relação à osteoporose não seria diferente. Durante a contração muscular, o osso é submetido a uma tensão que estimula a formação óssea. Os exercícios com leve impacto, como as caminhadas e condicionamento físico são teoricamente melhores do que exercícios de baixo impacto, como bicicleta e natação, uma vez que o objetivo é o aumento de massa óssea.
As quedas são um ponto importante na prevenção, principalmente porque a maioria delas tem causa que poderia ser evitada seguindo algumas regras básicas. Na prática clínica, os eventos mais comuns são quedas no banho, levantar a noite para ir ao banheiro, subir em banquinhos, escorregões limpando a casa, entre outras. Uma simples queda para um idoso osteoporótico é o começo de uma cascata de eventos que pode culminar com um desfecho fatal ao longo do tempo. Por isso, mudanças simples na casa devem ser realizadas:
- Evitar subir em banquinhos;
- Remover tapetes que possam derrapar ou ocasionar tropeços;
- Instalar barras de apoio e cadeiras firmes no banheiro;
- Remover obstáculos que podem ocasionar quedas (fios de telefones);
- Corrimão e faixas antiderrapantes nas escadas;
- Iluminação adequada em toda casa.
Além dessas precauções, é importante orientar os idosos a se levantarem devagar para evitar as tonturas, suspender o tabagismo imediatamente, cuidar da saúde dos olhos e audição. Os pacientes devem prevenir a osteoporose mudando seus hábitos de vida e procurando aconselhamento médico, para receberem orientações de quando realizar a densitometria óssea ou sobre o uso de medicamentos. Existe um amplo espectro de medicações para controle e tratamento desta doença, por isso deve sempre ser realizado com acompanhamento especializado.
Densitometria óssea
A densitometria óssea é o exame ideal para o diagnóstico da osteoporose por detectar a redução da massa óssea de maneira precoce e precisa. Ele é o método mais utilizado para avaliar a densidade mineral dos ossos, examinando a coluna lombar, a região proximal do fêmur e o terço distal do rádio, áreas que estão mais sujeitas ao risco de fraturas. Trata-se de um teste rápido (com duração de cerca de 5 minutos) e indolor.
Quem deve realizar o exame?
O exame de densitometria óssea é indicado para mulheres acima de 65 anos e homens acima de 70 anos. Entretanto, pode ser indicado para aqueles pacientes que preenchem um dos critérios abaixo:
- Baixo Peso (Índice de Massa Corporal menor que 18,5 kg/m²);
- Fratura Prévia;
- Medicações que aumentam o risco de osteoporose;
- Doenças que aumentam o risco de osteoporose;
- Monitorar osteoporose já diagnosticada;
- Monitorar tratamento.
A densitometria óssea é recomendada a cada um ou dois anos, a depender do controle determinado pelo médico. Intervalos mais curtos podem ocorrer em casos de rápida perda óssea, como em pessoas que utilizam medicamentos a base de corticoides.
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