[vc_row][vc_column][vc_column_text]Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, a redução da mortalidade materna no Brasil, foi de 43%, entre 1990 e 2013.
Isso significa que, nesse período, a taxa de mortalidade caiu de 120 mães por 100 mil nascidos vivos para 69 mães por 100 mil nascidos vivos.
O que faz a mortalidade materna diminuir é o atendimento e acompanhamento adequado.
Por isso é tão importante investir no pré-natal e conscientizar as mulheres sobre a importância de um parto normal.
Durante esse período é possível diagnosticar patologias e iniciar o tratamento.
Por anos, o óbito materno foi considerado como algo natural da condição feminina.
Mas com a evolução da medicina constatou-se que, cerca de 98% desses óbitos poderiam ser evitados.
Morte materna é a que atinge a mulher durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, devido à causa relacionada ou agravada pela gravidez, ou por medidas tomadas em relação a ela.
Dados do Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, mostram que o Brasil registrou 1.686 casos de mortalidade materna em 2013.
Dessas mortes 20% foram causadas por hipertensão, 12% por hemorragia, 7,3% por doenças cardiovasculares e 6,3% por infecção puerperal.
Mortalidade Materna
Embora os dados sejam positivos, o Brasil não alcançou a meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que era reduzir em 75% a taxa de mortalidade materna até 2015.
Condições médicas preexistentes, como diabetes, AIDS, malária e obesidade, também tem papel importante na mortalidade materna.
Por outro lado, alguns especialistas se preocupam mesmo com a alta taxa de cesáreas que são realizadas.
Também preocupa o excesso de intervenções desnecessárias, a falta de treinamento de equipes especializadas e a proibição do aborto.
A média de cesáreas recomendada pela Organização Mundial da Saúde é de 15%.
No Brasil, esses números são três vezes maior.
De acordo com o Relatório Nacional de Acompanhamento, mulheres submetidas a cesáreas correm 3,5 vezes mais risco de morrer e têm cinco vezes mais risco de contrair uma infecção puerperal.
O aborto clandestino é a quinta maior causa de mortalidade materna no Brasil.
De 1995 a 2010, ele foi responsável por cerca de 10% dos casos de morte materna.
Os dados são do Sistema de Informações sobre Mortalidade.
Continuar incentivando as consultas pré-natais e humanizando o atendimento obstétrico, é o que fará os índices de mortalidade materna chegarem ao ideal.
Fontes – Portal Brasil (menu – Saúde); Universidade Brasil (menu – Portal); BBC Brasil (menu – Notícias); e Portal Dráuzio Varella[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]