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Obesidade Infantil: uma em cada três crianças está acima do peso

Uma em cada três crianças, com idade entre cinco e nove anos, está acima do peso, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesta quinta-feira, 3 de junho, Dia da Conscientização Contra a Obesidade Mórbida Infantil, o alerta sobre este cenário ganha ainda mais importância porque, segundo as entidades médicas, a tendência é ter se agravado com a pandemia. Com as medidas para evitar a proliferação do coronavírus, crianças estão mais sedentárias e ociosas. Saiba como ter uma alimentação saudável Crianças e jovens, inclusive, compõem cada vez mais o grupo de pessoas com obesidade mórbida, um problema de saúde pública, demonstrado por números impressionantes. Uma em cada quatro pessoas de 18 anos ou mais de idade no Brasil estava obesa, o equivalente a 41 milhões de pessoas, em 2019, ano dos últimos dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Prevenção da obesidade infantil A obesidade pode ser prevenida e evitada, segundo o cirurgião do aparelho digestivo Thiago Sivieri, do Austa Hospital, sobretudo a ponto de se evitar, quando adulto, a necessidade da cirurgia bariátrica. “O futuro metabólico de uma pessoa pode ser definido na infância, portanto é muito importante iniciar o tratamento e acompanhamento da obesidade nesta fase inicial da vida. Tratar a obesidade como doença e não a aceitar passivamente. Uma criança obesa tem grandes chances de se tornar um adulto obeso”, alerta Dr. Thiago Sivieri. O dia a dia da família, hábitos alimentares e de exercício físico influenciam muito nas características da criança. Tratamentos da obesidade em crianças Há diversos tratamentos para a obesidade, que envolvem profissionais de várias especialidades da saúde, principalmente para as crianças, visto que é consenso entre os especialistas e as entidades médicas que a bariátrica não é aconselhada para menores de 16 anos, exceto em caso de síndrome genética. “Nesta faixa etária, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica orienta que o paciente seja avaliado por dois cirurgiões bariátricos e pela equipe multidisciplinar”, explica Dr. Thiago Sivieri. Cirurgias bariátricas aumentam entre adultos Entre os adultos, o aumento expressivo de obesos mórbidos no Brasil resultou na grande procura pela cirurgia bariátrica. Em 2019, foram realizados 68.530 procedimentos, 7% a mais do que em 2018 (63.969 cirurgias), último levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. O total de cirurgias em 2019 atendeu apenas 0,5% dos 13,6 milhões de obesos com indicação para este tratamento cirúrgico, aponta a entidade. Dr. Thiago Sivieri ressalta que o maior benefício da cirurgia bariátrica e metabólica, além da perda de peso, é a remissão das doenças associadas à obesidade, como diabetes e hipertensão (entre outras), diminuição do risco de mortalidade, aumento da longevidade e melhoria da qualidade de vida. Segundo ele, com o desenvolvimento das novas tecnologias, da videolaparoscopia e da associação de novas drogas anestésicas, embora seja procedimento complexo, esta cirurgia oferece grande segurança aos pacientes. “Fundamental que a cirurgia seja feita por equipe multiprofissional habilitada e em hospital com estrutura adequada”, pontua Dr. Thiago Sivieri. Critérios para cirurgias bariátricas Nem todos os obesos são candidatos a realizar o procedimento. Segundo o médico do Austa Hospital, a indicação cirúrgica deve ser baseada na análise de quatro critérios: o índice de massa corporal (IMC), a idade, as doenças associadas e o tempo da obesidade mórbida. A Agência Nacional de Saúde (ANS) estabelece que a obesidade deve estar estabelecida ao menos cinco anos, dos quais, dois em tratamento clínico. “É uma análise extremamente criteriosa, na qual analisamos diversos parâmetros para decidir se o paciente fará a cirurgia bariátrica ou não”, destaca Dr. Thiago Sivieri. No Austa Hospital, esta análise envolve vários profissionais. Por exemplo, se a pessoa tem o IMC entre 30 e 35 quilos por metros quadrado, a cirurgia é indicada somente em comorbidades graves. Já entre 35 e 40 kg/m², a presença de comorbidades basta. Acima de 40 kg/m², o procedimento já é o tratamento preconizado, independentemente da presença de comorbidades. Obesidade: o que é? A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal e pode acarretar graves problemas de saúde e levar até à morte. Ela é fator de risco para uma série de doenças. O obeso tem mais propensão a desenvolver problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, além de problemas físicos como artrose, pedra na vesícula, artrite, cansaço, refluxo esofágico, tumores de intestino e de vesícula. A doença tem também impacto psicológico, acarretando diminuição da autoestima e depressão.   Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica Agência Nacional de Saúde (ANS)  

Como melhorar a qualidade de vida do paciente reumático?

Segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Reumatologia, as doenças reumáticas podem acometer cerca de 15 milhões de brasileiros e são uma das principais causas de auxílio-doença, afastamento do trabalho ou aposentadoria precoce. As doenças reumáticas não afetam apenas idosos, como a maioria das pessoas imagina. Na verdade, boa parte dessas doenças pode surgir por volta dos 35 e 40 anos de idade, mas a dificuldade de diagnóstico pode levar à sua progressão e à incapacidade física. As doenças reumáticas afetam todo o aparelho locomotor (ligamentos, articulações, tendões, cartilagens, ossos e músculos), não somente as juntas, não têm cura, mas têm tratamento. O diagnóstico precoce é imprescindível para o início do tratamento adequado, e esta combinação pode ser a chave para uma vida mais produtiva e com mais qualidade. Casa do paciente reumático Existem diversas práticas comuns no tratamento do paciente reumático, entre elas o acompanhamento médico, medicamentos para as dores e inflamações, fisioterapia, alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos. A Sociedade Brasileira de Reumatologia também desenvolveu um infográfico e um vídeo que oferecem dicas simples, mas que podem melhorar a qualidade de vida do paciente reumático. O projeto Casa do Paciente Reumático apresenta soluções úteis para adaptar a casa para pessoas com doenças reumáticas. Acesse clicando AQUI. Tipos de doenças reumáticas Existem mais de 120 doenças reumáticas que podem acometer crianças, jovens, adultos, entre homens e mulheres. A maioria pode ter um início semelhante – dor, inchaço e rigidez das articulações. Sem diagnóstico precoce e tratamento adequado, as doenças reumáticas podem levar à incapacidade física.  Entre as principais doenças reumáticas estão: Artrite Reumatoide: doença inflamatória crônica que afeta várias articulações;Artrite Idiopática Juvenil: doença inflamatória crônica que acomete as articulações e outros órgãos, como, pele, olhos, coração;Arterite de Takayasu: tipo de inflamação dos vasos sanguíneos que afeta de forma crônica a aorta (maior artéria do corpo humano) e seus ramos primários;Artrite Psoriática: tipo de artrite que afeta pessoas com psoríase;Artrose ou Osteoartrite: doença que se caracteriza pelo desgaste da cartilagem articular e por alterações ósseas, conhecidas vulgarmente como “bicos de papagaio”;Osteoporose: doença que pode atingir todos os ossos do corpo, fazendo com que fiquem fracos e com possibilidade de se quebrarem ao mínimo esforço;Fibromialgia: síndrome caracterizada por dor muscular generalizada e crônica, alterações do sono, cansaço e problemas com o humor, a concentração e a memória;Gota: doença inflamatória que acomete sobretudo as articulações e ocorre quando a taxa de ácido úrico no sangue está em níveis acima do normal;LER/DORT: “Lesões por Esforços Repetitivos” e “Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho”;Lúpus Eritematoso Sistêmico: doença inflamatória crônica, de origem autoimune, cujos sintomas podem surgir em diversos órgãos;Lombalgia: dor na região lombar inferior que afeta mais pessoas do que qualquer outra afecção;Síndrome de Sjögren: doença autoimune que se caracteriza pela secura dos olhos e da boca;Vasculites: doença caracterizada pela inflamação de vasos sanguíneos, em que suas paredes são invadidas por células do sistema imunológico;Febre Reumática: doença inflamatória que pode comprometer as articulações, o coração, o cérebro e a pele de crianças de 5 a 15 anos;Doença de Behçet: doença que provoca aftas recorrentes, associadas ou não a dores articulares, alterações neurológicas, inflamação e trombose em veias;Esclerodermia: doença do sistema imunológico que provoca o endurecimento da pele, que se torna espessa, lisa e sem elasticidade;Espondiloartrites: grupo de doenças como Espondilite Anquilosante, Artrite Reativa, Artrite Psoriásica, entre outras;Polimialgia Reumática e Arterite de Células Gigantes: doença que acomete pessoas acima de 50 anos, causando rigidez e dor no pescoço, ombros e quadris;Síndrome Anti-Fosfolípide: distúrbio autoimune na coagulação do sangue que causa trombose em artérias e veias, além de complicações na gravidez. Fatores de risco, prevenção e diagnóstico Dores frequentes nas articulações, por mais de três meses, que melhoram com o movimento e pioram com o repouso, podem ser sinal de uma das doenças reumáticas, que têm início bastante semelhante, mas podem ter evoluções distintas. As causas principais para o surgimento ou agravamento das doenças reumáticas são os fatores genéticos, imunológicos e infecciosos. Porém, existem outros fatores relacionados ao desenvolvimento dessas doenças: obesidade; sedentarismo; traumatismos; estresse, ansiedade e depressão; alterações climáticas bruscas. Movimentos repetitivos ou esforço em excesso podem desenvolver doenças reumatológicas do tipo degenerativas, por isso é preciso dar atenção ao corpo e aos movimentos executados. Além disso, estresse e ansiedade contribuem para o reumatismo. Um acompanhamento e aconselhamento médico é indicado sempre que o paciente notar essas alterações. Os sintomas das doenças reumáticas tendem a piorar com a evolução da doença, principalmente quando não há diagnóstico e tratamento. Além da dor, o paciente reumático pode ter dificuldade para realizar tarefas simples do dia a dia, como agachar e escovar os cabelos. Fonte: Sociedade Brasileira de Reumatologia

Check-up cardiológico: Entenda sua importância na prevenção das doenças cardiovasculares

A realização periódica de uma avaliação cardiológica é extremamente importante e contribui para uma vida saudável. Jovens adultos que não apresentam sintomas devem realizar o check-up cardiológico, com um intervalo mínimo de 1 ano, antes de iniciarem as atividades físicas, ou se passarem por algum procedimento cirúrgico. Mas, com o ritmo de vida acelerado e as rotinas de trabalho exaustivas, os cuidados com a saúde são deixados em segundo plano por um simples motivo: a falta de tempo. O que é o check-up cardiológico? Consiste na realização de exames cardiológicos e laboratoriais, além da avaliação com um cardiologista, que irá analisar os resultados baseado no histórico familiar do paciente e nos fatores de risco individuais para o desenvolvimento das doenças cardíacas. Quais exames são realizados? No caso dos exames laboratoriais, são colhidas amostras de sangue para identificar os níveis de colesterol, triglicérides, glicemia e outros. Estes exames apontam para doenças secundárias, tais como: diabetes, obesidade, colesterol alto, que são fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Entre os exames cardiológicos, são realizados inicialmente o eletrocardiograma, o ecocardiograma e o teste ergométrico. O eletrocardiograma registra as variações elétricas do coração. Ele reconhece anormalidades no funcionamento dos músculos do coração, tais como: Irregularidades no ritmo cardíaco (arritmia);Aumento de cavidades cardíacas;Patologias coronarianas;Infarto do miocárdio;Distúrbios na condução elétrica do órgão;Problemas nas válvulas do coração;Pericardite (inflamação da membrana que envolve o coração);Hipertrofia das câmaras cardíacas - átrios e ventrículos;Doenças genéticas;Doenças transmissíveis (Doença de Chagas). O ecocardiograma é uma ultrassonografia do coração que fornece imagens do músculo para que o médico possa analisar os batimentos cardíacos e o fluxo sanguíneo. Também é possível diagnosticar doenças que afetam a anatomia e a fisiologia do coração, tais como: insuficiências e malformações cardíacas. O teste ergométrico, também conhecido como teste de esforço, analisa de maneira controlada a reação do coração diante de um esforço físico ou estresse. O exame eleva a frequência cardíaca do paciente para mostrar possíveis anomalias ou doenças que não se manifestam durante o repouso. Ele auxilia na avaliação cardiovascular porque permite identificar problemas cardíacos, tais como: coronariopatia, arritmias, hipertensão e insuficiência cardíaca. Conheça o Check-up Cardiológico do IMC O Check-up Cardiológico do IMC consiste na realização de exames e na avaliação com um cardiologista, tudo no mesmo lugar e no mesmo dia. O paciente reserva apenas um dia e consegue cuidar da sua saúde do seu coração através de um programa moderno, especializado e rápido. O paciente chega no primeiro horário e já realiza os exames laboratoriais, aqueles que precisam ser feitos em jejum. Logo após a coleta, ele é encaminhado para tomar um café da manhã. Na sequência, realiza os exames cardiológicos e complementares, de acordo com o sexo e a idade. Por fim, é encaminhado com os resultados dos exames em mãos para ser avaliado por um cardiologista. O Instituto de Moléstias Cardiovasculares – IMC é um centro especializado na prevenção e nos cuidados com o coração. O IMC possui estrutura completa, equipamentos de alta tecnologia para o diagnóstico e o tratamento de doenças cardiovasculares e conta com cardiologistas renomados, especializados nas mais importantes subáreas da cardiologia. O IMC conta com profissionais capacitados para atender crianças, jovens, adultos e idosos. Além de consultas e exames, o IMC possui atendimento de urgência e emergência cardiológica 24 horas para pacientes particulares e de convênios médicos. Possui estrutura moderna e base sólida de médicos cardiologistas experientes. Também conta com atendimento prioritário em casos mais graves, realizado por enfermeiros na triagem, seguindo a classificação de protocolo que se aplica conforme a gravidade do quadro clínico, e não pela ordem de chegada, promovendo mais agilidade e segurança ao paciente.

Inchaço, rigidez e dores nas articulações podem ser sinais de artrite reumatoide

Existem várias doenças que causam rigidez, inchaço e dores nas articulações, como a tendinite, a epicondilite, a bursite ou infecções. Algumas são simples e podem ser facilmente tratadas, já outras, como a artrite reumatoide, podem levar a deformações e degeneração, inclusive dos ossos.A artrite é uma inflamação que causa a perda da função de uma ou várias articulações do corpo. Pode ocorrer devido ao excesso de peso, traumatismo, desgaste natural da articulação ou por mau funcionamento do sistema imunológico. Entre os diversos tipos de artrites está artrite reumatoide, uma doença inflamatória crônica e autoimune. O que é artrite reumatoide? A artrite reumatoide é uma inflamação crônica que afeta cerca de 1% da população. O sistema imunológico ataca seus próprios tecidos, incluindo as articulações, e, em casos graves, pode atacar inclusive órgãos internos.A doença afeta o revestimento das articulações, causando inchaços, rigidez e dor. As causas ainda são desconhecidas, mas já se sabe que as mulheres são mais afetadas pela doença do que os homens, principalmente entre os 50 e os 70 anos. Com o passar do tempo, a inflamação causada pela artrite reumatoide pode levar à erosão do osso e à deformidade das articulações. Existe também uma forma juvenil da doença, com início antes dos 16 anos. O que é a artrite reumatoide juvenil? Na artrite idiopática juvenil, também denominada artrite reumatoide juvenil, os sintomas surgem como resultado de uma inflamação da fina membrana que reveste a parte interna das articulações, que engrossa e gera líquidos dentro da cavidade articular. Alguns pacientes podem ter rigidez matinal, mesmo após longos períodos com o corpo em repouso. O diagnóstico é complexo e deve ser feito de maneira muito cuidadosa pelo médico reumatologista. Devem ser observados alguns sintomas como: as dores, a dificuldade de movimentação ao acordar (rigidez matinal), febre alta diária (> 39º C) por mais de 2 semanas e artrite nas articulações por mais de 6 semanas. Cabe ressaltar que em algumas crianças a dor é mínima ou até mesmo inexistente. Tratamento da artrite reumatoide A artrite reumatoide ainda não tem cura, por isso o diagnóstico precoce é tão importante, pois dessa forma é possível iniciar o tratamento e obter a remissão dos sintomas, preservar a capacidade funcional do paciente e evitar a progressão da doença. O tratamento é indicado a partir da avaliação médica do quadro individual do paciente. Nos casos em que as dores são muito intensas, o repouso pode fazer parte do tratamento. Fisioterapia, atividade física e medicamentos, como analgésicos, anti-inflamatórios, corticoides e imunossupressores também são possibilidades terapêuticas para aliviar os sintomas da doença.Nos estágios mais avançados da artrite reumatoide, a cirurgia e a colocação de próteses articulares também podem ser uma opção de tratamento. Como se prevenir? A origem da artrite reumatoide é completamente desconhecida, por isso só é possível falar em prevenção de uma forma generalista, por exemplo, os cuidados com a saúde como um todo. Ter uma alimentação saudável, praticar exercícios, não fumar, realizar consultas e exames de rotina e ficar atento aos primeiros sintomas são algumas maneiras de prevenir doenças em geral e se encaixam também para a artrite reumatoide. Com hábitos saudáveis é possível prevenir complicações e limitações impostas pela doença, além de possibilitar um diagnóstico e, consequentemente, um tratamento precoce. Fonte: Sociedade Brasileira de Reumatologia

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