Arquivos Prevenção - Blog Austa

A importância da prevenção de doenças oculares

A pandemia agravou o descuido das pessoas com a saúde dos olhos, segundo o médico oftalmologista, Dr. Aparecido João Faloppa. Por isso, ele ressalta a importância de falar da prevenção de doenças que podem levar à cegueira. Segundo o médico, com a pandemia, este descuido infelizmente se ampliou.  Um levantamento do Datasus mostra que, de 2019 para 2020 o número de cirurgias de catarata no Brasil caiu 38%, passando respectivamente de 576 mil para 357,8 mil operações no ano.   Tipos de doenças oculares A catarata é uma das principais doenças oculares que incidem sobre os brasileiros, ao lado do glaucoma, da degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e da retinopatia diabética, segundo o Ministério da Saúde. Já, entre as crianças, as principais causas de problema, ou até perda da visão, são as infecções congênitas, catarata congênita, retinopatia da prematuridade e glaucoma congênito. Cerca de 50 milhões de brasileiros sofrem algum tipo de distúrbio da visão, informa a Organização Mundial de Saúde (OMS). Destes, 30 milhões convivem com deficiência visual ou são cegos. Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), por ano surgem cerca de 550 mil novos casos no Brasil. Ela é a causa mais comum de cegueira; 769 mil brasileiros já perderam a visão por conta dela. Já, o glaucoma acomete perto de 1 milhão de brasileiros e é a principal causa de perda de visão irreversível. A DMRI atinge cerca de 3 milhões de brasileiros, sendo a terceira principal razão de cegueira no país.   Descuido com as doenças oculares Na opinião do médico oftalmologista, Dr. Aparecido João Faloppa, os números acima dimensionam o quanto é grave a incidência dos problemas oculares entre os brasileiros. Mesmo assim, as estatísticas dos órgãos públicos e das entidades médicas mostram que o descuido é grande com a saúde ocular. Por exemplo, das pessoas com 55 anos nas quais foi diagnosticada a degeneração macular relacionada à idade, 65% não sabiam e nunca sequer ouviram falar sobre a doença. “Desde os primeiros anos de vida, a pessoa precisar passar por consultas periódicas com o oftalmologista. Quanto mais cedo a doença ou outro problema com a visão for diagnosticado, maiores as chances de sucesso do tratamento e de cura, afastando o risco de perda de visão”, afirma o profissional referência na oftalmologia de São José do Rio Preto e região, com mais de 40 anos de experiência.   Prevenção durante a pandemia Se esta rotina preventiva já era difícil de ser adotada, com a pandemia, segundo o médico, a situação se agravou. Os pacientes adiaram consultas ou acompanhamento de tratamento por meses e muitos não regressaram. Outra grande parcela da população sequer iniciou o acompanhamento com o oftalmologista. O médico oftalmologista lembra que a maioria das doenças oculares demandam tratamento continuado, mesmo em momentos tão delicados como uma pandemia, a fim de evitar problemas que venham a ser irreparáveis. “Há pacientes que passaram quase dois anos sem uma consulta e que podem ser portadores de glaucoma, doença que lesa o nervo óptico, principalmente através do seu principal fator de risco, que é o aumento da pressão ocular. Se não controlada, pode causar déficit na visão”, alerta o médico. Crianças, adultos e idosos, portanto, devem iniciar, continuar ou retomar o hábito de consultar-se com um oftalmologista anualmente.   Dicas de proteção para os olhos: Evitar coçar os olhos. Cuidados com a maquiagem: remover os produtos de beleza dos olhos antes de dormir. Não usar produtos fora do prazo de validade. Não usar produtos de outra pessoa. Usar produtos antialérgicos e sem conservantes. Verificar regularmente o nível de glicose no sangue para evitar problemas oculares provocados pela diabetes. Ao menos uma vez por dia, higienizar a área em volta dos olhos, como pálpebras, cílios e cantos, para remover impurezas e secreções secas, evitando coceira, irritação ou até conjuntivite. Piscar com mais frequência e fazer pausas repetidas lubrifica as córneas, evita o ressecamento dos olhos, descansa a vista e auxilia no combate à chamada síndrome da visão de computador. Usar protetor ocular sempre que houver risco de algo atingir seus olhos. Lavar os olhos com bastante água limpa se neles cair qualquer substância. Usar óculos ou lentes de contato apenas quando prescritos por médico oftalmologista. Antes de colocar ou ao tirar as lentes de contato, lavar bem as mãos e higienizar as lentes com produtos indicados pelo fabricante. O estojo onde as lentes são guardadas também deve estar sempre limpo. Utilizar óculos escuros em ambientes com claridade excessiva. Consumir mais peixe: o alimento é rico em ômega 3 e contém vitaminas A, B, D e E, essenciais para a saúde e, particularmente, para a saúde ocular. Não fumar, praticar exercícios físicos, manter o peso adequado e uma boa alimentação são atitudes saudáveis, inclusive para os olhos. Visitar regularmente o médico oftalmologista para fazer exames preventivos: o melhor cuidado!   Fontes: Conselho Brasileiro de Oftalmologia e Ministério da Saúde. Site Datasus – Ministério da Saúde

Hepatites virais: o que são e como prevenir?

Médico do Austa Hospital fala sobre os vários tipos das hepatites virais No Brasil, cerca de 1 milhão de pessoas têm hepatites virais e a imensa maioria desconhece ser portadoras destas doenças silenciosas que podem levar à cirrose e ao câncer de fígado. Esta realidade preocupante sobre as hepatites A, B, C, D e E é apresentada pela Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) e o Instituto Brasileiro de Estudos do Fígado (Ibrafig). O médico gastroenterologista e cirurgião do aparelho digestivo, Dr. Pedro Cartapatti da Silva, ressalta que as hepatites B e C correspondem por 74% dos casos notificados no país e o tipo C foi responsável por mais de 76% das mortes relacionadas à hepatopatias entre 2000 e 2018. Segundo o médico, essas estatísticas estão no Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2020, o mais recente editado pelo Ministério da Saúde.   Os tipos de hepatites virais As hepatites dos tipos A e E apresentam evolução aguda e resolução espontânea, predominando casos leves e pouco sintomáticos, sendo menos comum complicações nas pessoas infectadas. As dos tipos B e C podem se tornar crônicas e permanecerem com o infectado de forma assintomática, até que sejam diagnosticadas e tratadas, aumentando anualmente o risco de cirrose e câncer. Em menor frequência, o vírus da hepatite D incide mais na região Norte. Já a variante E é encontrada com maior facilidade na África e na Ásia. As estatísticas, no entanto, podem e devem ser revertidas, sobretudo dos tipos B e C, fazendo o diagnóstico precoce e evitando o surgimento de complicações graves. Por isso, procure o seu médico! Para a hepatite B, existe vacina e tratamento com medicações que interrompem sua progressão. Já, para a hepatite C há apenas tratamento medicamentoso, mas com alto índice de cura. Ambas têm risco de cronificar e evoluir para cirrose e câncer caso não sejam tratadas.   SAIBA MAIS: Hábitos na pandemia aumentam chances de colesterol alto, alerta médica do IMC.   Medicamentos para o tratamento das hepatites virais No caso da hepatite C, não há vacina, embora medicamentos utilizados desde 2015 tornaram o tratamento mais eficaz, com chances de cura de 95% a 98%. Se a pessoa não buscar acompanhamento médico para se cuidar, no entanto, tem grandes chances de desenvolver complicações. “Por isso, é importante detectar e tratar a doença precocemente, isto é, quando os danos ao fígado e a outros órgãos ainda podem ser controlados com o tratamento adequado”, ressalta o médico cirurgião, do Austa Hospital. A do tipo D, de acordo com os especialistas, tem menor incidência pois depende diretamente da B para se desenvolver.   Complicações das hepatites virais Um dos principais problemas da hepatite é a forma crônica, que, se não diagnosticada e tratada, tem grande probabilidade de evoluir para cirrose e câncer. “Importante sempre destacar que a maior parte dos casos não apresenta sintoma, o que faz com que o diagnóstico mais preciso seja a testagem”, salienta Dr. Pedro Cartapatti da Silva. Segundo o cirurgião, os sintomas mais comuns da doença aguda são cansaço, febre, tontura, enjoo, vômitos, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Alguns grupos de pessoas apresentam maior risco de ser infectado pela hepatite B e C, como: Com 40 ou mais anos; Que receberam transfusões de sangue ou transplantes de órgãos antes de 1993; Usuárias de drogas injetáveis ou que compartilham agulhas injetáveis; Que fizeram tatuagens, piercings ou de escarificação sem o devido controle sanitário; Com infecção pelo HIV ou com parceiros sexuais com pacientes com diagnóstico de HCV; Presidiários e pessoas com antecedente de encarceramento; Desabrigadas; Com múltiplos parceiros sexuais ou com múltiplas doenças sexualmente transmissíveis; Que admitem elevado consumo de álcool.   Como prevenir as hepatites virais? O uso do preservativo nas relações sexuais e o não compartilhamento de objetos de uso pessoal, como lâminas, alicates de unhas e seringas, são as principais medidas de controle das hepatites virais B/C, DEVIDO SUA TRANSMISSÃO POR ASNGUE OU FLUIDOS. JÁ ASOUTRAS HEPATITES, DEVIDO SUA TRANSMISSÃO ORAL FECAL, SÃO PREVINIDAS POR MEDIDAS DE HIGIENE PESSOAL. A primeira etapa do tratamento é a consulta com um médico especialista, que fará a avaliação física do paciente e a solicitação de exames específicos. Fontes: Ministério da Saúde Secretaria da Saúde Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) Instituto Brasileiro de Estudos do Fígado (Ibrafig)

Endocrinologista fala sobre a Diabetes, suas complicações e tratamento

Dra. Isabela C. Godoy Santos (CRM 116.553) Diabetes mellitus (DM) é um importante e crescente problema de saúde para todos os países, independentemente do seu grau de desenvolvimento. Em 2017, a Federação Internacional de Diabetes (International Diabetes Federation, IDF) estimou que 8,8% da população mundial com 20 a 79 anos de idade (424,9 milhões de pessoas) vivia com diabetes. Se as tendências atuais persistirem, o número de pessoas com diabetes foi projetado para ser superior a 628,6 milhões em 2045. O aumento da prevalência do diabetes está associado a diversos fatores, como: rápida urbanização, transição nutricional, estilo de vida sedentário, maior frequência de excesso de peso, crescimento e envelhecimento populacional e, também, à maior sobrevida dos indivíduos com diabetes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a glicemia elevada é o terceiro fator, em importância, da causa de mortalidade prematura, superada apenas por pressão arterial aumentada e uso de tabaco. Mortalidade Diabetes e suas complicações constituem as principais causas de mortalidade precoce na maioria dos países; aproximadamente 4 milhões de pessoas com idade entre 20 e 79 anos morreram por diabetes em 2015, o equivalente a um óbito a cada 8 segundos. Doença cardiovascular é a principal causa de óbito entre as pessoas com diabetes, sendo responsável por aproximadamente metade dos óbitos por diabetes na maioria dos países. O diabetes é responsável por 10,7% da mortalidade mundial por todas as causas, e isso é maior do que a soma dos óbitos causados por doenças infecciosas (HIV/ AIDS e Tuberculose). Complicações e doenças associadas ao diabetes Tradicionalmente, as complicações do diabetes são categorizadas como distúrbios microvasculares e macrovasculares, que resultam em retinopatia, nefropatia, neuropatia, doença coronariana, doença cerebrovascular e doença arterial periférica. O diabetes tem sido responsabilizado, entretanto, por contribuir para agravos, direta ou indiretamente, no sistema musculoesquelético, no sistema digestório, na função cognitiva e na saúde mental. Tipos de Diabetes Critérios Diagnósticos Complicações da doença NEFROPATIA: 1/3 dos diabéticos evoluem com Insuficiência Renal, chegando a hemodiálise. NEUROPATIA: 25% dos diabéticos evoluem com lesões nos membros inferiores, o que aumenta 15 a 40 X o risco de amputação. RETINOPATIA: 60% dos diabéticos com mais de 20 anos de doença têm algum grau de retinopatia. É a principal causa de cegueira entre 20-74 anos de idade. Rastreamento O rastreamento consiste em um conjunto de procedimentos cujo objetivo é diagnosticar o diabetes mellitus tipo 2  ou a condição de pré-diabetes em indivíduos assintomáticos. Essa atividade tem grande importância para a saúde pública, pois está diretamente ligada à possibilidade de diagnóstico e tratamento precoces, minimizando os riscos de desenvolvimento de complicações principalmente microvasculares. Qualquer um dos testes aplicados no diagnóstico de DM2 pode ser usado no rastreamento (glicemia de jejum, glicemia de 2 horas pós-sobrecarga ou hemoglobina glicada). Os mais utilizados são: a glicemia de jejum e a hemoglobina glicada. Parece razoável recomendar um intervalo de 2 anos para o reteste daqueles pacientes com baixo risco de desenvolver diabetes e que tiveram resultado prévio indubitavelmente normal, assim como recomendar o reteste anual para os pacientes com pré-diabetes ou com fatores de risco para desenvolvimento de DM2. Pacientes que tiverem resultados no limite superior do normal devem ser reavaliados em 3 a 6 meses. Medidas de prevenção As medidas de prevenção do DM2 são considerada de excelência na medicina hoje, em se tratando de saúde coletiva e, principalmente, evitando as complicações da doença. Envolvem intervenções farmacológicas e não farmacológicas Medidas não farmacológicas: As medidas não farmacológicas incluem modificações da dieta alimentar e atividade física, constituindo, portanto, mudanças do estilo de vida. Intervenções farmacológicas: O uso de metformina demonstrou boa relação custo-efetividade. Ela é recomendada para pacientes muito obesos (IMC > 35 kg/m2 ) ou com passado de diabetes gestacional, associado a hiperglicemia (HbA1c > 6%) ou para aqueles nos quais a HbA1c aumenta mesmo com as mudanças do estilo de vida. Conclusão A Diabetes é, portanto, uma doença com grande impacto na saúde mundial e, por ser assintomática ( na maioria das vezes) , requer muito cuidado tanto da parte medica quanto da propria população. Deve ser diagnosticada o quanto antes e tratada o mais intensamente possível. É de extrema importância que o pacientes tenham aceitação da doença e adesão ao tratamento e à dieta propostos.

Diabetes: um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares

No Brasil, há mais de 16,5 milhões de pessoas com diabetes e metade desconhece o diagnóstico, segundo a Federação Internacional de Diabetes (FID). Em 2030, serão mais de 21 milhões de doentes, projeta a entidade. E para este enorme contingente de brasileiros, é fundamental cuidar do coração. Afinal, a doença é um dos principais fatores de risco para problemas cardiovasculares, como infartos, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e entupimentos das artérias, especialmente das pernas e pés, além de formação de aneurismas – dilatação de um vaso sanguíneo.   Fator de risco para doenças cardiovasculares A mulher diabética tem 40% mais chance de sofrer infarto do que a saudável. Já, entre os diabéticos, o risco é 40% maior do que os homens que não possuem a doença. Quando se instala, a diabetes potencializa outras condições de risco, como a pressão alta e o colesterol elevado. Entre a diabetes tipo 1 e a tipo 2, esta oferece mais chances para o aparecimento de doenças cardiovasculares. Por isso, é importante lembrar o que caracteriza estes dois tipos que possuem duas características em comum: a deficiência na produção da insulina e o excesso de açúcar no sangue. Veja também: Baixe nosso e-Book sobre Diabetes e tenha mais qualidade de vida!   Diferenças da diabetes tipo 1 e tipo 2 A principal diferença entre ambas é que a tipo 1 é uma doença autoimune, que faz com o que pâncreas pare de produzir insulina definitivamente. No tipo 2, o pâncreas ainda produz insulina, no entanto, além de ser insuficiente, ela não pode ser plenamente metabolizada pelo organismo em decorrência da resistência que ocorre nos órgãos e músculos.   Complicações da diabetes As doenças cardiovasculares são as complicações decorrentes da diabetes que mais levam à morte, sendo que até 80% dos pacientes com diabetes tipo 2 morrem por causas relacionadas a problemas cardíacos. A incidência de complicações cardiovasculares é grande na diabetes devido ao aumento dos níveis de glicose no sangue, que, juntamente com o colesterol e a pressão arterial, promove a formação de placas de colesterol que entopem as artérias. Além disso, o aumento excessivo da glicose no sangue favorece a maior produção de coágulos que também podem obstruir as artérias. Quando uma artéria sofre uma obstrução, o coração entra em sofrimento por falta de oxigênio e o tecido sadio morre, sendo substituído por cicatriz. Dependendo do tamanho da área afetada, pode ser fatal ou deixar sequelas irreversíveis, como a insuficiência cardíaca.   Fatores associados à diabetes A diabetes, portanto, é fator importante para o surgimento de problemas do coração. O risco, contudo, pode ser ainda maior quando a doença se associa a outros fatores, como: hipertensão, colesterol alto, obesidade, sedentarismo, tabagismo e o histórico familiar de casos precoces de infarto agudo do miocárdio. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o diabético pode, contudo, adotar ações rotineiras que têm grande efeito preventivo, como ter uma alimentação saudável, praticar atividade física, não fumar, consultar-se periodicamente com o médico para fazer exames e usar as medicações prescritas.   Fonte: (SBD) Federação Internacional de Diabetes (FID).

1 3 4 5 6 7 53
Newsletter
Newsletter

Assine nossa newsletter

Assine a nossa newsletter para promoções especiais e atualizações interessantes.


    Política