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De acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, houve um avanço no número de doadores, do segundo para o primeiro trimestre de 2016, subindo de 13,1 pmp (por milhão de pessoas) para 14, sendo que o previsto para este ano é de 16 pmp. Atingir a meta ainda é um fato preocupante, pois os três estados mais populosos do Brasil – São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro – que reúnem 40% da população nacional, estão com essa taxa em níveis inferiores a 2015.
Segundo o Ministério da Saúde, em 2015 foram feitos 23.666 transplante de órgãos, sendo 95% dos procedimentos realizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Destes, 13.793 foram de coração; seguidos pelos transplantes de rins, com 5.409.
Porém, a fila de pessoas que precisam de um novo órgão para poder viver, segue grande. O primeiro semestre de 2016 fechou com 41.236 cadastrados no Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde. Entre eles, 25.077 em busca de rim; 12.686 a espera de uma córnea; e 2.193 precisando de um fígado.
Para atender a demanda e salvar mais vidas, é necessário que se aumente o número de pessoas dispostas a doarem órgãos. E que, tendo esse desejo, a pessoa informe sua família, pois no momento de uma morte encefálica, ela será consultada pelo corpo clínico e ficará responsável pela autorização da retirada de órgãos saudáveis. Quando a família está ciente do desejo, geralmente atende ao pedido do doador.
Também existem casos de doadores vivos, onde a própria pessoa pode assumir o desejo de doar, desde que, rigorosos exames feitos no doador e receptor, comprovem a compatibilidade. Pacientes vivos podem doar o rim, e partes do fígado, pulmão e medula óssea. Legalmente, os órgãos de pessoas vivas podem ser doados para parentes de até quarto grau e cônjuges, ou se houver autorização judicial.
Morte encefálica
Muitas pessoas ainda temem se declarar potenciais doadores de órgãos, devido à falta de informação sobre como é diagnosticada a morte encefálica, e dizem ter medo de que retirem seus órgãos, quando ainda estiver vivo, mas esse risco não existe.
Morte encefálica é irreversível, e significa a parada total das funções cerebrais. Os exames são extremamente rigorosos e envolvem eletroencefalograma e angiografia. Mesmo com a falência do cérebro, outros órgãos continuam funcionado, sendo o momento de fazer a retirada para a doação. É importante destacar que, caso a família deseje acionar o seu médico de confiança para ter certeza do diagnóstico da morte encefálica, basta solicitar à equipe que estiver cuidando do paciente.
A retirada dos órgãos acontece depois que a família assinar os documentos autorizando a doação. De um único doador é possível fazer a retirada de vários órgãos, e assim salvar a vida de diferentes pessoas. As retiradas mais recorrentes são de: coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, vasos, pele, ossos e tendões.
Seja um doador, avise a sua família.
Fontes – Sites: Associação Brasileira de Transplante de Órgãos; Portal da Saúde; Portal Brasil (link Saúde); e Agência Brasil (link Notícias).
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