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É cada vez mais comum que crianças, ainda bem pequenas, tenham acesso à tecnologia. Aparelhos como celulares e tablets são constantemente acessados pelos pequenos.
O excesso de tecnologia preocupa a Academia Americana de Pediatria que recomenda: crianças devem manter o contato com telas por, no máximo, duas horas diárias. Para os menores de dois anos o contato deve ser inexistente.
Um dos resultados desse uso excessivo de tecnologia é a miopia, a dificuldade para ver de longe.
A doença está associada ao esforço acomodativo, causado por ver coisas pequeninas muito de perto.
Em geral, a distância entre a tela e os olhos é menor do que 50 centímetros.
Para ter nitidez o sistema ocular se ajusta, tendo um crescimento que cria um grau de miopia.
O dano é maior entre as crianças, pois a estrutura ocular ainda está em desenvolvimento.
O problema não é causado apenas pelos jogos e desenhos, mas também pela leitura.
Na tela se lê em pixel, e esses vários pontos fazem com que o esforço acomodativo seja maior.
O uso abusivo da tecnologia pelas crianças pode afetar também seu desenvolvimento motor e social, pois ela tende a diminuir a interação com outras crianças.
Olho Seco
Outro problema oftalmológico causado pelo excesso de tecnologia é a síndrome pediátrica do olho seco.
Ela é caracterizada pela evaporação mais rápida do canal lacrimal.
Uma pesquisa feita na Coreia do Sul com 916 crianças entre 07 e 12 anos mostrou que, 97% dos que apresentaram os sintomas usam tablets e smartphones por, em média, 3,2 horas diárias.
Por passar muito tempo olhando para as telas pequenas, pisca-se menos, o que deixa o olho seco.
Dicas para o uso ideal da tecnologia pelas crianças
Para evitar, ou adiar, a necessidade de óculos, alguns cuidados são necessários:
- Invista em intervalos regulares, de ao menos 10 minutos, a cada hora de uso dos aparelhos.
- Os pais devem incentivar que as crianças brinquem em espaços com maior campo de visão.
- Cabe aos pais controlar o tempo de uso dos equipamentos e diminuição do excesso de tecnologia.
- Se a criança não apresentar qualquer sintoma, leve-a ao oftalmologista anualmente, para exames preventivos.
- Procure o oftalmologista rapidamente caso a criança se queixe de dores de cabeça frequentes, franza a testa ou aperte os olhos para ler, ou sente muito próximo a televisão, para conseguir enxergar.
Fontes – Sites: Veja (menu – Saúde); Pais & Filhos (menu – Crianças); Jornal do Brasil/Terra (menu – Ciência e Tecnologia); e R7 (menu – Tecnologia e Ciência).
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