Desde o surgimento dos espaços de trabalhos, ficar sentado durante um longo período de tempo tornou-se normal. Escritórios quase em sua totalidade possuem estruturas com cadeiras e mesas, e o colaborador fica sentado cerca de 8 horas por dia. Para muitos, trabalhar sentado é uma característica positiva devido à comodidade da prática, mas não é bem assim, há diversos estudos que indicam que isso pode ser muito prejudicial à saúde. Em pesquisas frequentes realizadas por institutos da área de saúde, constatou-se que ficar sentado 8 horas por dia pode aumentar o risco de morte de doenças cardiovasculares em até 50%. Para o neurocirurgião Mauricio Mandel, o corpo humano não está estruturado para ficar muito tempo parado em uma posição. A falta de movimento faz com que os músculos entrem em estado de fadiga e comecem a doer. E os músculos estão longe de serem os únicos prejudicados. Em entrevista para o New York Times, o pesquisador da Clínica Mayo James Levine ressaltou: "Passar muito tempo sentado é uma atividade letal. Ao simples ajuste do corpo na cadeira, vários processos negativos se iniciam no corpo, a perna perde as atividades elétricas e a queima de caloria diminui em 75%, após algumas horas sentado a eficiência da insulina diminui e o corpo fica mais suscetível ao risco de diabetes". Evite a L.E.R, mexa-se: Parece uma situação sem resolução, mas não é! Confira na sequência algumas dicas que irá evitar as lesões por esforço repetitivo (L.E.R), e minimizar os riscos de doenças e mal estares para pessoas que ficam sentadas por longos períodos. Saiba quanto você anda: Hoje é possível contar os passos dados durante o dia por meio de diversos dispositivos, com contadores de passos oficiais, aplicativos para celular, entre outras opções. O ideal é dar 10.000 passos por dia, se você está longe deste número se organize para caminhar por mais tempo. Faça pausas: Quebre a rotina, se programe para levantar pelo menos uma vez por hora, se estique, pegue uma água! A água além de seus conhecidos benefícios para saúde o fará ir ao banheiro, ou seja, aumenta o tempo em movimento. Mude hábitos: Você come sempre no mesmo local? Aquele ambiente mais perto do trabalho? Se respondeu sim para as perguntas, você pode mudar. Conheça outros locais, além de experimentar novos sabores, você pode se exercitar mais. Menos tecnologia: Precisa de uma resposta rápida em outro departamento, ou de um colaborador que fica longe? Esqueça o telefone e o e-mail, visite seu colega! Ande, ande, ande: Sim, ande o máximo que você puder, se utiliza condução desça um ponto antes e vá andando. Caso utilize carro, deixe-o em um estacionamento mais longe. Não perca nenhuma oportunidade de caminhar. Fonte: Portal Carreira & Sucesso - Revista Proteção
Seja para estar na moda, ou porque os óculos atuais estão desgastados, é preciso ter um mínimo de informação para não investir em um acessório que pode ser prejudicial a sua visão, em vez de protegê-la contra os raios ultravioletas, agressiva aos olhos. De acordo com os oftalmologistas, óculos de sol sem boa procedência não oferecem garantia de proteção UV. Não passam por tratamentos anti-risco, anti-reflexo ou polarização. A irregularidade da superfície das lentes pode causar desconforto visual, dor de cabeça e astigmatismo (deformidade da córnea que torna a visão desfocada para perto e para longe). Desconfie de estabelecimentos que oferecem óculos de sol com preço muito abaixo do mercado, porque as lentes podem não ser de boa procedência. É importante que o acessório tenha o selo holográfico da Abiótica, que garante a sua procedência. O uso de óculos de sol é, antes de tudo, uma questão de prevenção, por isto a escolha correta é tão decisiva para a saúde dos olhos que é mais prejudicial usar réplicas ilegais de marcas famosas do que não usar nada. A exposição aos altos índices de UV, de acordo com os oftalmologistas, também provoca degeneração macular, doença que afeta a parte central da retina, membrana posterior dos olhos onde as imagens são transmitidas para o nervo óptico. A doença é mais comum em pessoas de olhos claros e também pode estar relacionada às alterações na circulação, que matam as células da retina. Ainda não existem tratamentos eficazes para alterações retinianas, por isso, a prevenção com lentes protetoras ainda é o melhor remédio. Dicas: Dê preferência a uma cor que favoreça suas atividades e sua visão. Cinza: são usadas para várias atividades, fazendo com que o usuário sinta-se à vontade e confortável. Âmbar e castanho: são indicadas para dirigir, já que oferecem uma boa noção de contraste e profundidade. Verde: as lentes verdes filtram pouca luz azul, mas oferecem melhor visão de contraste. É a cor mais adequada para a população acima dos 60 anos, período em que começamos a perder a visão de contraste. Púrpura: aumentam a visão de contraste em ambientes com fundo azul ou verde. Amarela: as lentes amarelas bloqueiam a luz azul e reduzem o ofuscamento de motoristas no lusco-fusco do entardecer. Entretanto, são inadequadas durante o dia, já que reduzem a visão de contraste em ambientes com muita luminosidade.
Hoje em dia, a Fonoaudiologia tem se preparado muito com os hábitos bucais nocivos ou hábitos orais viciosos. Muitos estudos têm demostrando uma relação entre eles e os distúrbios fonoaudiológicos. Os hábitos mais frequentemente encontrados são: Respiração bucal A criança que permanece de boca aberta, assume uma postura inadequada de lábios e língua causando um desequilíbrio no sistema em geral. Isto prova uma alteração na tonicidade dos lábios (podem ficar flácidos), na arcada dentária, no palato (pode ficar em formato ogival), na qualidade de voz e na produção dos sons da fala. Chupeta e sucção de dedo Uso da chupeta ou sucção de dedo após os 2 anos de idade pode ver a comprometer o desenvolvimento do sistema sensório-motor-oral, alterando a disposição dos dentes e o posicionamento correto da língua, consequentemente, o padrão mastigação, deglutição, respiração e articulação também podem ser prejudicados. Roer unhas O hábito de roer unhas também pode ser responsável por alterações bucais importantes e até alterações na articulação têmporo-mandibular. Mamadeira por tempo prolongado A mamadeira utilizada por tempo prolongado também é forte candidata a alterar o sistema oral. Esta, por sua vez, poderá acarretar o posicionamento incorreto dos dentes, lábios, língua, padrão mastigatório, deglutição e respiração. Por essas razões, quanto mais cedo procurar o médico especialista melhor o prognóstico, recomenda os fonoaudiólogos. Algumas dicas importantes Amamente seu bebê no seio pelo menos até os 6 meses de vida; Caso necessite o uso de mamadeira, o ideal seria usar com o bico ortodôntico; O bico da mamadeira não deve ser aumentado. Coloque seu bebê na posição vertical durante a amamentação para evitar problemas de ouvido com as otites; Procure dar alimentos mais sólidos quando os primeiros dentes do bebê começarem a erupcionarem; Caso necessite o uso de chupeta, tente retirá-la até os 2 anos de idade.
A Hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa que atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo, podendo variar de 2 a até mais de 10 anos. A hanseníase pode causar deformidades físicas, que podem ser evitadas com o diagnóstico no início da doença e o tratamento imediato. O período de incubação tem em média de 2 a 5 anos e a doença pode ser transmitida enquanto a pessoa não receber tratamento. Qual a causa da hanseníase? A hanseníase é causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae e atinge, de forma majoritária, a pele e alguns nervos periféricos, fazendo com que o paciente perca, por exemplo, a força muscular e a sensibilidade tátil e à dor. Sinais e sintomas da doença Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com perda ou alteração de sensibilidade. Área de pele seca e com falta de suor. Área da pele com queda de pelos, especialmente nas sobrancelhas. Área da pele com perda ou ausência de sensibilidade. Sensação de formigamento (Parestesias) ou diminuição da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato. A pessoa se queima ou se machuca sem perceber. Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas, inchaço de mãos e pés. Diminuição da força dos músculos das mãos, pés e face devido à inflamação dos nervos, que nestes casos podem estar engrossados e doloridos. Úlceras de pernas e pés. Nódulo (caroços) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos. Febre, edemas e dor nas juntas. Entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz. Ressecamento nos olhos. Mal-estar geral e emagrecimento. Locais com maior predisposição para o surgimento das manchas: mãos, pés, face, costas, nádegas e pernas. Importante: em alguns casos, a hanseníase pode ocorrer sem manchas. Transmissão da hanseníase A transmissão se dá por meio de uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença (multibacilar – MB) e que, estando sem tratamento, elimina o bacilo por meio das vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim infectar outras pessoas suscetíveis. O bacilo de Hansen tem capacidade de infectar grande número de pessoas, mas poucas pessoas adoecem, porque a maioria apresenta capacidade de defesa do organismo contra o bacilo. A hanseníase não é transmitida por: Meio de copos, pratos, talheres, portanto não há necessidade de separar utensílios domésticos da pessoa com hanseníase. Assentos, como cadeiras e bancos. Apertos de mão, abraço, beijo e contatos rápidos em transportes coletivos ou serviços de saúde. Picada de inseto. Relação sexual. Aleitamento materno. Doação de sangue. Herança genética ou congênita (gravidez). Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico da hanseníase é basicamente clínico, baseado nos sinais e sintomas detectados no exame de toda a pele, olhos, palpação dos nervos, avaliação da sensibilidade superficial e da força muscular dos membros superiores e inferiores. Em raros casos será necessário solicitar exames complementares para confirmação diagnóstica. Tratamento da hanseníase O tratamento é ambulatorial, com doses mensais administradas na unidade de saúde e doses autoadministradas no domicílio. Como se prevenir? Apesar de não haver uma forma de prevenção específica, existem medidas que podem evitar as incapacidades e as formas multibacilares, tais como: Diagnóstico precoce. Exame dos contatos intradomiciliares (pessoas que residem ou residiram nos últimos cinco anos com o paciente). Aplicação da BCG (ver item vacinação). Uso de técnicas de prevenção de incapacidades.