O dia 9 de junho é o Dia Nacional da Imunização. A data foi criada para lembrar do papel das vacinas na prevenção de doenças. Veja na tabela abaixo se a sua vacina e a dos seus filhos estão em dia!
Oncologista e cirurgião do AUSTA hospital alerta sobre o câncer de ovário, segundo tumor que mais atinge mulheres Dr. Guilherme de Oliveira Cucolicchio O câncer de ovário é o segundo tipo de câncer ginecológico mais comum entre as mulheres no Brasil, ficando atrás apenas do de câncer de colo do útero. O tumor no ovário é a sétima maior causa de morte por câncer em mulheres e, infelizmente, oito a cada dez casos são descobertos em fase avançada, o que limita a chance de cura. Para se evitar este quadro e aumentar a chance de cura, é importante que as mulheres consultem periodicamente o médico ginecologista, ao menos, uma vez por ano. Sintomas Apesar de silencioso e provocar poucos sintomas no início, há sinais e sintomas que servem de alerta, como a dificuldade para se alimentar, dor pélvica e/ou abdominal, sangramento vaginal anormal, mudança no hábito intestinal, fadiga extrema e perda de peso. “Mesmo os sinais de alerta sendo inespecíficos, ao constatá-los, é muito importante que a mulher procure seu médico”, ressalta Dr. Guilherme de Oliveira Cucolicchio, médico oncologista e cirurgião do AUSTA hospital. Por não haver um método eficaz de rastreamento, o câncer de ovário é diagnosticado, na maioria dos casos, quando as mulheres apresentam sintomas que refletem a doença em estágio mais avançado. “Em 80% dos casos, esse tipo de câncer é diagnosticado quando não está mais restrito ao ovário, tendo se disseminado para linfonodos, outros órgãos da região pélvica e abdominal ou até mais raramente para órgãos como pulmão, ossos e sistema nervoso central”, explica Dr. Guilherme. Diagnóstico Se diagnosticado o câncer, o médico discute com a paciente as opções de tratamento. Esta decisão leva em conta o estágio em que a doença se encontra, a idade, o estado de saúde geral da paciente, dentre outros aspectos. As principais opções de tratamento para o câncer de ovário são cirurgia, quimioterapia, e imunoterapia, que podem ser realizadas isoladamente ou em combinação, dependendo do estágio da doença. O tratamento cirúrgico é o mais frequente e o procedimento pode ir desde a retirada de um ovário até a cirurgia no abdome para visualizar todos os órgãos e retirar o que já estiver comprometido pela doença, em casos mais graves. “Para as mulheres em idade fértil, com doença em estágio inicial, é possível, em alguns casos, tratar a doença preservando-se a fertilidade”, ressalta o oncologista do AUSTA hospital. Tratamento Quando o câncer ainda está em estágio inicial, Dr. Guilherme recomenda a remoção do ovário afetado e a trompa de falópio. “Desta forma, a mulher tem condições ainda de ter filhos, o que todos queremos”, salienta. Existem, portanto, vários procedimentos cirúrgicos, cada qual indicado de acordo com o estágio da doença e sua extensão. Caso o câncer comece a se espalhar, é necessário remover os ovários, o útero e os gânglios linfáticos. Após este procedimento, a mulher não pode ter filhos. Há, por fim, a cirurgia de câncer avançado, quando a doença já se espalhou pelo corpo (metástases). Além de operar o ovário, o cirurgião também irá retirar órgãos afetados ou parte deles como, por exemplo, fígado, baço, intestino etc. Causas Há diversos fatores que contribuem para o surgimento do câncer de ovário, como hereditariedade, influência direta dos hormônios, infertilidade e questões associadas com maior frequência aos ciclos menstruais mensais, como menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade (nunca ter tido filhos), entre outras, assim como obesidade e tabagismo. Dr. Guilherme faz questão de destacar que, embora alguns fatores fujam ao controle da mulher, há várias atitudes que podem ser tomadas resultando em uma rede de proteção para reduzir ao máximo a ocorrência do câncer. Os dois oncologistas do AUSTA citam entre as atitudes o controle do peso, a alimentação equilibrada, a prática de atividade física, o uso de contraceptivos orais por pelo menos cinco anos. A gestação e a amamentação colaboram para a diminuição do risco de desenvolver a doença.
Ao menos 8 milhões de brasileiras sofrem de endometriose, doença diretamente relacionada com a menstruação e que afeta o aparelho reprodutor feminino, segundo o Ministério da Saúde. Ela incide mais na faixa etária entre 25 e 35 anos. Somente em 2019, 11.790 brasileiras precisaram de internação por causa da doença e muitas destas passaram por cirurgia para retirada do útero, colo do útero, ovários e tubas uterinas comprometidos pela doença. Endometriose é controlável “Os números do Brasil reforçam os cuidados que as mulheres devem ter com sua saúde, em particular, com o aparelho reprodutor. A endometriose é uma doença crônica, que não tem cura, contudo, é controlável, desde que a mulher tenha o acompanhamento médico periódico e faça o tratamento preconizado por ele”, ressalta a médica ginecologista e obstetra Cláudia Araujo, do AUSTA hospital. A endometriose é uma inflamação no endométrio, como é chamada a mucosa que reveste a parede interna do útero, sensível às alterações do ciclo menstrual, e onde o óvulo depois de fertilizado se implanta. Como está relacionada ao ciclo menstrual, a doença regride espontaneamente com a menopausa, em razão da queda na produção dos hormônios femininos. Causas Esta doença é provocada por células do endométrio que, em vez de serem expelidas, migram no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar. Há ainda a forma mais grave da doença, a endometriose profunda, cujas causas ainda não são bem conhecidas. Embora muitas vezes não apresente sintomas, a endometriose dá alguns sinais como, por exemplo, a dor. “O endométrio, mesmo fora útero, continua sendo estimulado mensalmente pela ação dos hormônios do ciclo menstrual. E isso provoca uma reação inflamatória, o que causa dor quando a mulher menstrua”, explica Dra. Cláudia. Infertilidade Esta doença é a principal causa de infertilidade feminina. Quando o endométrio começa a crescer em locais como tubas e ovário, há inflamação e um processo espontâneo de cicatrização, o que acaba gerando mudanças anatômicas que impedem o pleno funcionamento das tubas, responsáveis pelos primeiros acontecimentos da fecundação. Além disso, as células inflamatórias podem afetar a qualidade do óvulo e do espermatozoide. Além da dor e sangramento intestinais e urinários durante a menstruação, há outros sintomas que denunciam a possibilidade de a mulher ter endometriose. Dra. Cláudia cita três: Cólica menstrual (dismenorreia) que, com a evolução da doença, aumenta de intensidade e pode incapacitá-la para exercer suas atividades habituais; Dor durante as relações sexuais (chamada dispareunia); Infertilidade. Diante da suspeita, a ginecologista do AUSTA hospital recomenda que a mulher procure o quanto antes consultar-se com o médico, que fará primeiro o exame ginecológico clínico e, caso necessário, confirmar seu diagnóstico através de exames laboratoriais e de imagem. Exames e tratamento Os exames para o diagnóstico envolvem o ultrassom endovaginal realizado com preparo intestinal, ressonância magnética, e, em casos selecionados, laparoscopia diagnóstica e o tratamento. O ginecologista dispõe também do exame de sangue chamado marcador tumoral CA-125, porém não é muito específico para esta doença. Em relação ao tratamento da endometriose, Dra. Cláudia explica que as mulheres mais jovens podem valer-se de medicamentos que suspendem a menstruação, ou seja, tomando a pílula anticoncepcional sem intervalos e os análogos do GnRH. “O inconveniente é que os análogos podem provocar efeitos colaterais adversos”, adverte a ginecologista. Lesões maiores de endometriose, em geral, devem ser retiradas cirurgicamente. Quando este tratamento é indicado e a mulher já teve os filhos que desejava, a retirada do útero é uma opção. A ginecologista do AUSTA hospital faz um alerta muito importante com relação à cólica menstrual, evento comum na vida das mulheres. “Não imagine que a cólica menstrual é um sintoma natural. Procure o ginecologista e descreva o que sente. E se for diagnosticada a endometriose, inicie o tratamento logo. A endometriose está entre as causas possíveis da dificuldade para engravidar, mas a fertilidade pode ser restabelecida com tratamento adequado”, finaliza Dra. Cláudia Araujo.
“Descobrindo os conceitos errôneos da Asma” é o tema 2021 da Global Initiative for Asthma (GINA). O Dia Mundial de Combate à Asma é organizado pela Global Initiative for Asthma (GINA - www.ginasthma.org), uma organização colaborativa da Organização Mundial da Saúde fundada em 1993. O objetivo da data é melhorar a prevenção da doença e o nível de conscientização da população e este ano traz o tema “Descobrindo os conceitos errôneos da Asma”. O tema propõe abordar mitos e conceitos errôneos amplamente difundidos a respeito da asma que impedem as pessoas com a patologia de desfrutarem dos benefícios referentes aos avanços dos tratamentos dessa condição. Os equívocos comuns em torno da Asma são: A asma é uma doença infantil. A asma é infecciosa. Quem sofre de asma não deve se exercitar. A asma só é controlável com corticoides em altas doses. Na verdade, a Asma não é uma doença infecciosa, ela pode ocorrer em qualquer idade, em crianças, a Asma está frequentemente associada a alergia, mas na idade adulta é menos alérgica. Quando a doença está bem controlada, os asmáticos são capazes de se exercitar e até praticar esportes de primeira linha. O controle da Asma é realizado mais frequentemente com corticoides inalados em baixas doses. O que é Asma? A Asma é uma doença que acomete os pulmões, acompanhada de uma inflamação crônica dos brônquios (tubos que levam o ar para dentro dos pulmões). A causa exata da patologia ainda não é conhecida, mas acredita-se que esteja relacionada à um conjunto de fatores: genéticos e ambientais. A Asma varia muito de uma pessoa para outra e no mesmo indivíduo também. Tem épocas que pode ser muito leve em que os sintomas até desaparecem e em outros momentos pode piorar muito, sendo necessários atendimentos de emergência e até mesmo internação. Apesar de todos os progressos e os avanços da medicina nas últimas décadas em relação à doença, a asma ainda é uma doença problemática, que não tem curo e que pode levar à morte, como explica o médico pneumologista Dr. Diego Stefani Bizinoto: “A Asma é uma doença crônica, porém tratável e controlada, as pessoas devem se conscientizar e fazer o tratamento regular, é um tratamento individualizado. A cada 3 horas morre um brasileiro decorrente da asma, ela é responsável por 350.000 internações no ano por exacerbações, sendo a 3ª/4ª causa de hospitalização. Diante da pandemia, com o aumento do número de novos casos de COVID-19, as infecções virais são causas frequentes dessas exacerbações, por isso o tratamento da Asma deve ser mantido durante a pandemia”. O que desencadeia a Asma? Alguns fatores funcionam como gatilho e quando o asmático é exposto desencadeia sintomas ou piora a inflamação dos brônquios. Os principais gatilhos da Asma são: Alergia: poeira, ácaro, mofo, pólen, fezes de barata, pelos de animais; Infecções: viroses, como gripes e resfriados, ou ainda as sinusites; Mudanças de tempo; Fumaças; Poluição; Cheiros fortes; Esforço físico; Aspectos emocionais; Exposição ao ar frio; Outras causas: alguns tipos de medicamentos, alguns alimentos, refluxo gastresofágico, causas hormonais, fatores relacionados ao trabalho ou a escola, asma provocada por outras doenças. Tratamento da Asma Por ser uma doença que varia muito de uma pessoa para outra, o tratamento deve ser individualizado e é importante o acompanhamento médico frequente para que o mesmo tratamento possa ter sua dose modificada conforme a necessidade do asmático. O tratamento desse ser baseado nas medidas de higiene do ambiente, em medicamentos e vacinas para alergia. Os medicamentos disponíveis são divididos em: drogas de alívio (para crises) e profiláticas (manutenção). A melhor forma de utilizar os medicamentos é a inalatória, pois assim são inalados diretamente para o local da reação e podem ser usados em doses menores que as necessárias por outras vias. A “bombinha” é a maneira que as pessoas chamam todas as medicações inalatórias usadas no tratamento da Asma. Esse nome vem dos primeiros dispositivos que surgiram e que ainda existem. Na verdade, a bombinha é um dos dispositivos utilizados para armazenar os diferentes tipos de remédios (broncodilatadores e corticoides inalatórios), hoje existem também os dispositivos com medicação na forma líquida (aerossol) e em pó. Esses dispositivos que têm broncodilatadores de curta ação não viciam, como muitas pessoas acreditam, o que acontece é que o paciente ao não realizar o tratamento correto da Asma precisa fazer o uso recorrente dessas substâncias de alívio, o que pode parecer vício. “A Asma pode ser controlada em 95% dos pacientes e, com a doença controlada, o paciente mantém a qualidade de vida. É importante manter os exames médicos em dia e praticar atividades física”, afirma o pneumologista. Como prevenir a Asma? Seguir as recomendações de higiene ambiental e utilizar corretamente os medicamentos prescritos são fundamentais para prevenir as crises de asma. O ambiente deve ser o mais higiênico possível, visando restringir o contato do asmático com elementos que desencadeiam as crises. Recomenda-se não ter fumantes no ambiente domiciliar. Os animais, quando tiver, devem ser mantidos fora de casa. Colchões e travesseiros devem ser forrados com material impermeável e este forro precisa ser lavado periodicamente. Alguns desinfetantes podem ajudar a reduzir a proliferação de ácaros em casa, baratas devem ser combatidas, pois também estão relacionadas à alergia e maior gravidade da asma. O inverno está chegando, aproveite e confira como se prevenir das doenças comuns dessa época do ano. CLIQUE AQUI.